As escolas são hoje, cada vez mais, focos de fenómenos multiculturais, já que ali chegam ano após ano os filhos das marés de imigrantes que cruzam as fronteiras geográficas dos países. A escola vê-se confrontada com um novo paradigma: para além da responsabilidade que tem de educar e formar os alunos nacionais, tem agora também de integrar os alunos naturais de outros países, na cultura e na sociedade que os acolhe. Para alcançar a integração cultural no ensino, uma tarefa de extrema importância, é imperativo abordar a educação de uma perspectiva intercultural.
As TIC assumiram um papel fundamental nas sociedades modernas, permitindo desenvolver uma nova forma de aprender, de viver, de trabalhar, de consumir e de se divertir. Nas escolas, as TIC afiguram-se como facilitadoras e motivadoras da aprendizagem dos alunos e podem ser extremamente úteis na sua integração, tanto no contexto escolar, como na sociedade em geral.
Apresentação Tic@Algarve 2010 - As TIC e a Diversidade Cultural
1. Hugo Mártires | Marisa Mártires
hmartires@sapo.pt | marisamartires@gmail.com
2. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Agenda
• Cultura, Multiculturalidade,
Interculturalidade
• Educação Intercultural
• Integração/Inclusão em Portugal
• Ferramentas de Trabalho
• Debate
As TIC como Ferramentas de Apoio
à Diversidade Cultural no Ensino
3. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Cultura
Multiculturalidade
Interculturalidade
4. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
A Cultura
Como e porquê se produz o
encontro de culturas?
5. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
A Cultura
Ao longo de toda a história, os povos sempre
se misturaram entre si, espalhando a sua
cultura pelos lugares por onde passavam.
Esta movimentação é devida aos mais
diversos motivos e hoje em dia é denominada
de emigração.
6. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
A Cultura
Mudanças Culturais
– As pessoas emigram porque buscam uma
melhor qualidade de vida:
• Novos Territórios;
• Melhores Oportunidades;
• Outros Recursos;
– Os povos espalham a sua cultura pelos
lugares onde passam;
– As mudanças culturais surgem através do
contacto entre os povos.
7. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
A Cultura
Mudanças Culturais
Pacífica e
Voluntária:
Busca de Melhor
Vida
Pacífica e
Involuntária
Agressiva
/ Imposta
Portugueses e
Espanhóis eram
povos emigrantes
por excelência,
espalhando-se por
todo o mundo
deixando as suas
raízes em busca de
uma vida melhor.
Nativos Africanos que foram levados para
outros continentes como escravos.
Altura do reino nazi
O contacto
entre povos
trazido pela
emigração
leva com que
haja uma
alteração na
cultura dos
mesmo tanto
na dos
emigrantes
como na dos
povos
acolhedores
8. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
A Cultura
«A História da Expansão Portuguesa ensina-nos que,
mesmo no que se pode considerar um sistema de
predomínio cultural (no caso, domínio da cultura
europeia e das tradições portuguesas) o convívio
global, proporcionado pela
descompartimentação do mundo, foi feito de
influências recíprocas. Os Europeus deixaram as
suas marcas no mundo, mas ao interagirem com
os povos ultramarinos também sofreram
mudanças culturais significativas. É útil salientar
que a cultura ocidental contemporânea é ela mesmo
fruto de uma mestiçagem, e que as denominadas
culturas minoritárias a influenciaram num convívio de
troca e não apenas de conflito”
(Costa & Lacerda, 2007, p. 12)
9. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
A Cultura
Mudanças Culturais
Ao longo da História
CONTACTO
Alteração do
Fluxo
Alteração da
Direcção
10. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
A Cultura
Como é Diferente Hoje
Redução da
Distância
TIC
Globalização
Economia
Neoliberal
Permite o contacto para além
da presença física. Ex: através
da internet ou dos media
Permite que se percorra uma
grande distância em pouco
tempo através dos meios de
transporte hoje em dia
disponíveis. Ex: aviões “low cost”
que nos colocam em qualquer
parte do
mundo
rapidamente
e a custos
acessíveis .
CARACTE-
RÍSTICAS
Reduz as diferenças entre os países.
Ex: uniformização da forma de vestir.
Elimina o controlo por
parte do estado, fazendo
com que os ricos se
tornem mais ricos e os
pobres mais pobres.
11. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
A Cultura
Identidade Cultural
Identidade
Cultural
Sistema
Educativo
Identidade
Nacional
Difunde
Modela
Uniformiza
Culturas
Minoritárias
Internas
Culturas
Novas
Externas
Surge da interacção
entre a cultura
oficial e a cultura
comum.
Deriva das relações
produzidas entre os
diversos povos ao
longo da história.
Nações apoiam-se na cultura oficial que
é a imposta pelo estado.
12. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
A Multiculturalidade e
Interculturalidade
Assimilação
TolerânciaIntegração /
Inclusão
Admissão de Outras Culturas
Posições Perante a Diversidade Cultural
Imposição Cultural - Quando a
cultura oficial é imposta, e as
culturas minoritárias
menosprezadas.
Conceito de
multiculturalidade
(coexistência cultural)
Quando se reconhece
a existência de várias
culturas sem que se
faça algo para que
interagem umas com
as outras. Vivem em
conjunto mas não se
misturam.
Conceito de
interculturalidade
(Interacção simétrica
entre culturas)
Quando se verifica a
interacção entre
todas as culturas de
forma a haver
harmonia. A
declaração universal
dos direitos humanos
pode ser considerada
como o limite da
interculturalidade
pois é estabelecida
por todos para todos.
14. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Educação Intercultural
Práticas Pontuais
Campanhas
Aplicação de Material
Inclusão de Temas no Currículo
Unidades Didácticas Ocasionais
Experiência Formativa e Experimental
Integração no Projecto
Educativo Curricular
Sensibilização
Integração
15. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Educação Intercultural
“O Estado promove a democratização da educação e
as demais condições para que a educação, realizada
através da escola e de outros meios formativos,
contribua para a igualdade de oportunidades, a
superação das desigualdades económicas,
sociais e culturais, o desenvolvimento da
personalidade e do espírito de tolerância, de
compreensão mútua, de solidariedade e de
responsabilidade, para o progresso social e para
a participação democrática na vida colectiva.
Todos têm direito ao ensino com garantia do direito à
igualdade de oportunidades de acesso e êxito
escolar.”
(Constituição da Republica Portuguesa, Art. 73 e 74)
16. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Integração/Inclusão
em
Portugal
17. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Integração/Inclusão
• Integração
– processo pelo qual um indivíduo, ou grupo
de indivíduos se adapta a uma sociedade
ou cultura
– derivada de fenómenos de migração e da
rapidez com que ocorrem
– responsabilidade compartida entre o
indivíduo e a sociedade
– escola como instituição organizada dispõe
dos recursos de transmissão de esquemas
linguísticos e do pensamento
18. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Integração/Inclusão
• Inclusão
– resposta à diversidade de alunos
– assenta no pressuposto de que apesar das
singularidades de cada aluno, todos os
alunos podem aprender e têm direito às
mesmas oportunidades
– estruturas escolares adaptadas aos vários
estilos e ritmos de aprendizagem:
princípios da equidade e da qualidade
– se não caminhar no sentido da
transformação de culturas, não passa da
promoção da cultura de puzzle na escola
20. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Integração/Inclusão em Portugal
• Direito ao ensino
– garantido pela constituição
– responsabilidade do estado
• “j) Assegurar aos filhos dos imigrantes apoio
adequado para efectivação do direito ao ensino”
(Constituição da Républica Portuguesa, Artº 74,
nº2)
• Medidas assimiladoras
– Grupos étnicos minoritários sem
competência para inserção na sociedade
– Até aos anos 90
21. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Integração/Inclusão em Portugal
• Projectos de educação multicultural
– Falta de formação de professores em
educação multicultural
– Início dos anos 90
– Secretariado coordenador dos programas
de educação multicultural (1991)
• dar particular atenção à realidade multicultural
que crescia nas escolas (por vezes geradoras
de confrontos étnicos e culturais)
• formação de professores
• Projecto de Educação Intercultural (1993)
22. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Integração/Inclusão em Portugal
• Projecto de Educação Intercultural
– Nasceu de:
• confluência de experiências nas escolas
• reflexão e acção pedagógica em torno da
multiculturalidade social e escolar
• consciência da necessidade de formação dos
agentes educativos, numa perspectiva
intercultural
• consciência de que a multiculturalidade é uma
característica geral das escolas
• apoio governamental ao longo do projecto
23. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Integração/Inclusão em Portugal
• Projecto de Educação Intercultural
– Decorreu ao longo de 4 anos lectivos
(1993-1997)
– existência de problemas de integração
sócio-pedagógica dos alunos de minorias
étnicas
– constatava-se a desadaptação do sistema
escolar às realidades da multiculturalidade
24. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Integração/Inclusão em Portugal
• Projecto de Educação Intercultural
– Matriz de intervenção em três frentes:
• Criação de equipas intra e inter-escolas e a sua
formação pedagógica
• Apoio à construção em cada escola de projectos
interculturais
• Desenvolvimento curricular intercultural
25. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Integração/Inclusão em Portugal
• Projecto de Educação Intercultural
– Conclusões:
• Adaptação da aprendizagem cooperativa a contextos
multiculturais
– “A experiência demonstrou (...) que grande parte da mudança no sistema de ensino
e no clima da escola (incluindo a disciplina) pode ser introduzida por esta via”
(Martins I. F., 1998, p. 79)
• Comprometimento dos professores
– formação de equipas de trabalho, no desenvolvimento de
actividades
– elaboração de materiais pedagógicos interculturais,
invenção e renovação das metodologias, no sentido de
introduzir aprendizagens significativas e estratégias de
aprendizagem cooperativa
– “estas exigem do professor uma grande capacidade de accionar saberes, de
justificar actos pedagógicos e de reflectir sobre os processos de ensino-
aprendidagem” (Martins I. F., 1998, p. 80)
26. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Integração/Inclusão em Portugal
• Projecto de Educação Intercultural
– Conclusões:
• Gestão escolar
– alterações profundas nas formas de estrutura e organização do
sistema educativo
– revisão das zonas escolares e a distribuição dos alunos por turmas (escolas de
excelência / escolas segregadas)
• Revisão dos programas curriculares
– Para que diversidade étnica e cultural minoritárias não sejam tratadas de
forma descriminada, mas sim evidenciadas positivamente
• Estruturas administrativas
– capacidade de apoio e acompanhamento às escolas
– fundamental para o sucesso de um projecto de
educação intercultural de excelência
27. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Integração/Inclusão em Portugal
• Dados estatísticos
– Alunos estrangeiros em Portugal
• Dados de Fevereiro de 2006:
– “informação sobre os alunos matriculados por “grupo
cultural/ nacionalidade” para os anos lectivos 2000/01,
2001/02, 2002/03 e 2003/04”
– Educação Pré-Escolar, Ensino Básico e Ensino
Secundário
Nota: Por “grupo cultural/nacionalidade” deve entender-se o conjunto dos alunos
de nacionalidade estrangeira ou de nacionalidade portuguesa cujos
ascendentes pertençam a um determinado “grupo cultural/nacionalidade”
Fonte: Gabinete de Informação e Avaliação do Sistema Educativo (GIASE) do Ministério da Educação
28. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Integração/Inclusão em Portugal
29. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Integração/Inclusão em Portugal
30. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Integração/Inclusão em Portugal
Algarve
31. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Integração/Inclusão em Portugal
Algarve
32. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Integração/Inclusão em Portugal
Algarve
• População Estrangeira
– Ano 1998: 23 105
– Ano 2005: 87 552 (aumento de 378,9%)
Fonte: Delegação Regional do Algarve do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras
Nota
Todos os cidadãos residentes com
posse dos seguintes:
• autorizações de residência
permanente e temporária;
• prorrogações de permanência;
• acordo luso-brasileiro;
• vistos sujeitos a consulta previa
33. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Integração/Inclusão em Portugal
Algarve
34. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Integração/Inclusão em Portugal
• Programa Português para Todos (PPT)
– ano de 2008
“A iniciativa, dirigida à população imigrante, visa facilitar a
aprendizagem da língua portuguesa, favorecendo uma inclusão
social e profissional mais adequadas”.
– disponibilizar à população imigrante adulta:
• cursos de formação de português técnico
• cursos de português certificados
– maior igualdade de oportunidades para
todos, facilitando, também, o exercício da
cidadania
35. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Integração/Inclusão em Portugal
• Cenário de Imigração
– sociedade portuguesa cada vez mais
pluralista
– as escolas são um reflexo da sociedade
“como resultado de migrações de vária natureza, as sociedades actuais
caracterizam-se por uma crescente diversidade, traduzida pela presença num
mesmo espaço social, de vários grupos étnicos, distintos da sociedade maioritária
quer pela sua ancestralidade, quer pela aparência física, quer pela língua, quer,
ainda, pelas normas e regras de conduta por que se regem” (Rocha-Trindade, M.
,1995)
– prioritário estabelecer politicas educativas
com vista a desenvolver um sistema de
ensino integrador, que responda a toda a
sociedade e não apenas a parte dela
36. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Integração/Inclusão em Portugal
• Cenário de Imigração
– Integração cultural da perspectiva de:
• Alunos imigrantes
• Alunos nacionais
– alvos da pressão multicultural nas escolas onde
predominam vivências sócio-culturais diferentes
• Educação promovida de forma equitativa
– reconhecendo todas as culturas e dando as mesmas
oportunidades a todos os alunos
“para se ter consciência da multiculturalidade na sala de aulas, é preciso estar-se
sensível para observar, para ouvir e para investigar os alunos com que se
trabalha” (Rocha-Trindade, M. ,1995)
37. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Integração/Inclusão em Portugal
Integração / Inclusão
Aprendizagem
da
língua Portuguesa
Dinâmicas de aula activas
Aprendizagem cooperativa
Perspectiva comunitária
Organização flexível
Avaliação formativa
Função docente reflexiva
Aptidões e
capacidades herdadas
da cultura de origem
Experiências
de
vidaIdioma
de
origem
38. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
“A globalização, tal como
definida por pessoas ricas
como nós, é uma coisa
muito agradável ... fala-se
sobre a Internet, fala-se
sobre telemóveis, fala-se de
computadores. Isto não
afeta dois terços da
população do mundo.”
Jimmy Carter
eInclusão
39. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
eInclusão
• eInclusão (i2010 - sociadade da informação)
– Inclusão das TIC
– Utilização das TIC para alcançar objectivos
de inclusão
– Inclusão digital como um objectivo politico
estratégico
– População migrante na europa
• 50 milhões de estrangeiros (10% da população)
• Contribuem para o crescimento económico e
para a diversidade cultural
40. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
eInclusão
• eInclusão (i2010 - sociadade da informação)
– 3 grandes objectivos:
• atender às necessidades dos idosos, aumentando a
sua qualidade de vida, autonomia e segurança
• melhorar a literacia digital e as competências dos
grupos em risco de exclusão (desempregados,
imigrantes, pessoas com baixa escolaridade, pessoas
com deficiência, idosos e jovens marginalizados)
• promoção da diversidade cultural através da
utilização das TIC para melhorar as possibilidades de
participação económica e social, assim como a
integração, a criatividade e o empreendedorismo dos
imigrantes e das minorias, estimulando a sua
participação na sociedade da informação
41. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
eInclusão
2007 Digital Divide 2010
Fosso entre as pessoas com um acesso
efectivo às TIC e TD, e as pessoas com muito
pouco ou nenhum acesso (fisíco ou de falta de
competência)
42. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Ferramentas
de
Trabalho
43. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Ferramentas de Trabalho
44. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
• Google Maps / Google Earth
Ferramentas de Trabalho
45. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
• Google Maps / Google Earth
– Mapas interactivos na www
– Conhecer a origem dos alunos, bem como
as referencias geográficas dos seu pais
– Promover a cultura geral da turma e a
possibilidade do aluno partilhar
curiosidades geográficas do seu pais
http://maps.google.pt/
Ferramentas de Trabalho
46. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
• Google Teclado Virtual
Ferramentas de Trabalho
47. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
• Google Teclado Virtual
– Permite inserir exactamente os termos de
pesquisa, independentemente das teclas do
teclado físico, permitindo escrever em
diferentes idiomas
http://www.google.xx/
Ferramentas de Trabalho
48. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Ferramentas de Trabalho
49. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
• Google Translate
– Tradutor entre vários idiomas
– Permite estabelecer uma primeira
comunicação com o aluno no seu idioma
– Permite ao aluno um primeiro contacto com
o Português
– Tradução de páginas Web do pais de origem
para o Português
– Traduções com 1 clique a partir da barra de
ferramentas do browser (instalação)
http://translate.google.pt
Ferramentas de Trabalho
50. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Ferramentas de Trabalho
51. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
• Google Transliteration
– Tradução da escrita fonética nos símbolos do
idioma nativo
– basta escrever as palavras tal como são
pronunciadas (em Inglês) para as ver surgir de
forma “automágica" no respectivo script nativo
– transliteração automática que converte os
caracteres romanos nos caracteres utilizados
em:
• amárico, árabe, bengalês, grego, guzerate, hindi,
canada, Malayalam, Marathi, Nepali, persa, Punjabi,
Russo, Sânscrito, Sérvio, Tamil, Telugu, Tigrinya e
urdu
http://www.google.com/transliterate/
Ferramentas de Trabalho
52. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Ferramentas de Trabalho
53. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
• Google Translator Toolkit!
– Permite traduzir documentos em segmentos e
editar as traduções directamente a partir do
original
– Útil para os alunos poderem realizar trabalhos
em vários idiomas
– Guardar várias traduções na conta de
utilizador
– Partilhar traduções com vários alunos
– Trabalhar de forma colaborativa na tradução
http://translate.google.com/toolkit
Ferramentas de Trabalho
54. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
– Course Management System (CMS)
– Plataforma de eLearning
– Permite criar disciplinas online para
• Disponibilizar recursos
• Realizar testes
• Entrega de trabalhos
• Questionários
• …
Ferramentas de Trabalho
55. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
• QuestGarden
- Ferramenta de edição online, comunidade e
serviço de alojamento.
- Facilita a criação de WebQuests.
- Não requer conhecimentos de edição web, nem
o upload de documentos.
http://questgarden.com/
http://questgarden.com/103/38/0/100508111923/
Ferramentas de Trabalho
56. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Actividades
Execução Recursos
Definir com a turma; grupos/culturas
minoritárias;
Recolher informações sobre os grupos para
elaborar uma descrição detalhada;
Analisar como é que esses grupos, por
vezes, são forçados a esquecerem a sua
cultura para se integrarem numa cultura
dominante
Promover o debate sobre diferentes formas
de desenvolvimento ;
Preparação de campanhas de sensibilização
com recursos multimédia
• Criação de blogs temáticos;
• Angariação de “seguidores” nas redes sociais
(Facebok, MySpace, ...)
• Edicação e publicação de vídeos para disponibilizar
no Youtube;
• Produção de cartazes informativos (Publisher)
• Produção de diapositivos de sensibilização
(PowerPoint)
Anunciar a
diferença
Encorajar os alunos a apreciarem diferentes caminhos para o
desenvolvimento e que os indivíduos, grupos e as sociedades tem o
direito de escolher os seus próprios caminhos e serem respeitados pelos
outros.
57. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Actividades
Execução Recursos
Encorajar os alunos a desenvolverem as
suas capacidades de produção de
conteúdos, sabendo que estes serão vistos
por toda a comunidade
Promoção de actividades da escola e da
comunidade
Divulgação de noticias do mundo,
preparadas por alunos de todo o mundo
Fonte de divulgação de cultura de diversos
países, passando pela música, a arte, o
cinema ...
Partilha de conteúdos com familiares e
amigos no pais de origem
• Conta num site de streaming de vídeo (Ex:
www.ustream.tv, www.justin.tv,
www.freedocast.com)
• Câmera de Vídeo para gravar os conteúdos
• Sala isolada para produção
Web-TV Captar a atenção da comunidade local e de vários participantes para um
canal de televisão online que disponibilizará conteúdos preparados por
vários alunos.
58. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
Actividades
Execução Recursos
Contactar com turmas de outros países.
Encorajar a comunicação com outras
culturas.
• Acesso à internet.
• E-mail, MSN, Skype, etc.
• Acesso a uma turma num país estrangeiro.
• Poemas escritos na língua desse país de contacto.
Ponte entre
Culturas
Encorajar os alunos a tentarem traduzir um poema que não está na sua
língua, com o auxílio de uma turma noutro país que fala a língua do
poema.
59. Hugo Mártires | Marisa Mártires 2010
• Bénard Costa, A.; Leitão, F.; Morgado, J. & Pinto Vaz, J. (2006) Promoção da
educação inclusiva em Portugal, fundamentos e sugestões. Lisboa
• Calleja, José; Monteiro, Ana (2004): Bordieu e sua fundamentação da função de
integração cultural da escola. Revista Iberoamericana de Educación, nº 33/6
• COSTA, J. P., & LACERDA, T. (2007). A Interculturalidade na Expansão Portuguesa.
Lisboa: Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas.
• Constituição da Republica Portuguesa, Art. 73 e 74
• Martins, I. F. (1998). Projecto de educação intercultural: relatório de execução.
Lisboa: Secretariado coordenador dos programas de educação multucultural,
Ministério da Educação
• Plano Regional de Acção para a Inclusão do Algarve 2007-2009
• Pozuelos, F. (2008). Curriculum e interculturalidad: aportaciones para una educación
transformadora. In Hernández, A.S.; Díaz M.R. (Ed.)(2008) Integración de menores
migrantes en contextos educativos plurales (pp. 75-92). Espanha: ACCEM
• POZUELOS, F. J. (2007): Curriculum e Interculturalidade: Aportaciones para una
Educación Trasformadora. Universidad de Huelva.
• Rocha-Trindade, M. (1995). Sociologia das Migrações. Lisboa: Universidade Aberta.
• http://ec.europa.eu/information_society/eeurope/i2010
Referências
As abordagens interculturais transformadoras das culturas escolares, têm em comum:
currículos relevantes (integrados, organizados e representativos),
dinâmicas de aula activas (trabalho por projectos, grupos interactivos, ...),
aprendizagem cooperativa, com interacção entre todos,
uma perspectiva comunitária, com a implicação de todos os participantes (famílias e comunidade),
uma organização flexível, na qual seja possível organizar horários, turmas e professores, de forma diferente,
uma avaliação formativa (portefólios), na qual os professores acompanham os alunos para que estes alcancem os objectivos das tarefas
uma função docente reflexiva, onde os professores não se limitam a ensinar como habitualmente, mas analisam as suas práticas e as necessidades reais e participam em intercâmbios colaborativos.