O documento descreve o absolutismo na Inglaterra, começando com a Guerra das Rosas e a ascensão de Henrique VII, fundador da dinastia Tudor. Henrique VIII impôs sua autoridade sobre os nobres com o apoio da burguesia e rompeu com a Igreja Católica. Ele se casou seis vezes em busca de um herdeiro homem, executando duas de suas esposas. Após a morte de Eduardo VI, Mary e Elizabeth I sucederam-se no trono, consolidando o Protestantismo na Inglaterra.
3. • O Absolutismo na Inglaterra teve início após a
guerra das Duas Rosas. Essa guerra foi uma
luta entre duas famílias nobres – os Lancaster
e os York -, apoiadas por grupos rivais da
nobreza. A guerra terminou com a ascensão
de Henrique Tudor, apoiado pela burguesia.
4.
5. • O novo monarca subiu ao trono com o nome
de Henrique VII e fundou a dinastia Tudor. Seu
reinado foi de 1485 a 1509.
7. • Henrique VIII, segundo rei da dinastia,
governou até 1547 e conseguiu impor sua
autoridade aos nobres, com o auxílio da
burguesia. Fundador do anglicanismo, seu
rompimento com a Igreja católica permitiu-lhe
assumir o controle das propriedades
eclesiásticas na Inglaterra.
9. • Apesar de ter sido um rei com poderes
absolutos, ter rompido com a Igreja Católica,
criado a sua própria religião e submetido os
nobres ingleses à sua autoridade, Henrique
VIII ficou conhecido na história por ter se
casado seis vezes.
11. • Princesa espanhola, Catarina de Aragão tinha
casado com o irmão mais velho de Henrique,
que morreu subitamente.Em 1509, casou-se
com Henrique VIII, num casamento arranjado
pelo pai dele.Ficaram casados até 1533,
quando Henrique VIII decidiu acabar com a
influência da Igreja Católica na Inglaterra e
ficar com as terras e tesouros que pertenciam
à Igreja na Inglaterra.
12. • O principal motivo, para o papa não ter
permitido o divórcio do rei foi o fato de
Catarina ser tia do imperador Carlos V, que
apoiava a Igreja no combate aos luteranos.
Mesmo não obtendo a permissão do papa,
Henrique VIII tomou uma iniciativa e, em
1534, o parlamento proclamou o ato de
supremacia em que o rei inglês criou sob seu
poder a religião anglicana.
14. • Ana Bolena: Henrique VIII conseguiu o divórcio e
casou-se com Ana Bolena, com a qual esperava
ter um herdeiro homem. Porém, ela, assim como
a primeira esposa, deu-lhe uma filha que recebeu
o nome de Elizabeth. Como não havia conseguido
ainda ter um menino, Henrique VIII, na busca
pelo seu objetivo, acusou Ana de adultério e ela
acabou sendo morta por essa acusação. O
julgamento de Ana Bolena foi uma fraude
absoluta. Ela era, na verdade, inocente, mas foi
condenada, e ainda assim morreu com grande
dignidade, decapitada em 1536.
16. • Jane Seymor: casou-se com Henrique VIII seis
dias após a execução de Ana Bolena. Jane
Seymour foi a mulher favorita de Henrique,
tanto que ele foi enterrado a seu lado. Ela
morreu após o parto,mas gerou Eduard VI, o
tão esperado filho e sucessor ao trono.
18. • Princesa alemã, Henrique casou-se com ela
por motivos políticos, em 1540. Ela não era
bonita e tinha o rosto marcado por cicatrizes
de varíola. O casamento foi anulado pelo
Parlamento 6 meses depois. Ela ficou na
Inglaterra e se comportou com grande
dignidade. Ana recebeu uma generosa soma
de dinheiro e era bem-vinda na corte, onde a
chamavam de “Irmã Amada do Rei”.
20. • Catherine Howard: inglesa, casou-se em 1541
e ficou casada com Henrique por 16 meses.
Ele estava com quase 50 anos e ela tinha,
provavelmente, 19. Catherine Howard era
muito indiscreta e admitiu ter tido alguns
casos antes de se casar, um fato que
invalidaria o matrimônio. Há indícios de que
ela manteve amantes,durante o casamento e
acabou pagando por isso com a cabeça.
22. • Catherine Parr: inglesa, antes de se casar com
Henrique VIII, em 1543, ela já tinha se casado
e enviuvado duas vezes. Ainda era rainha
quando o rei faleceu, em 1547. Catherine Parr
foi, talvez, a mulher com quem Henrique
deveria ter ficado junto desde o começo. Ela
era virtuosa, esperta e leal. Enquanto foi
rainha, Catherine Parr procurou reconciliar o
rei com as suas duas filhas, as princesas Mary
e Elizabeth, que ele considerava bastardas.
25. • Quando Elizabeth completou 13 anos de
idade, Henrique VIII morreu e como era de se
esperar, o seu filho, Eduard VI, assumiu o
trono com nove anos de idade. Mas o novo rei
tinha a saúde bem frágil e, em 1553, ele
morreu de tuberculose. Nesse caso, a
sucessora por direito era Mary, a primeira filha
de Henrique com Catarina.
28. • Assumindo o trono em meio a polêmicas por
ser católica, Mary casou-se com Felipe II, rei
da Espanha, em 1554, e mandou perseguir e
queimar na fogueira as pessoas que eram
contra o seu governo.
29. • Vários países da Europa enfrentaram verdadeiras
crises em relação às reformas religiosas que se
espalhavam pelo velho continente, entre elas,
podemos destacar o Luteranismo, na Alemanha,
e o Calvinismo, na Suíça. Em meio a esse cenário
de luta entre católicos e reformistas, a atual
rainha inglesa suspeitava que sua irmã, Elizabeth,
estava incentivando revoltas contra seu governo
e, por isso, deu ordem para prendê-la na torre de
Londres.
31. • Porém, Mary morreu em 1558 e o direito ao
trono ficou com Elizabeth. Surpreendendo em
seu governo, a nova rainha adotou medidas
para melhorar a economia inglesa e também
de impedir possíveis invasões de países
inimigos.
33. • Elizabeth I (1533-1603), rainha da Inglaterra e
da Irlanda (1558-1603), filha de Henrique VIII
e de Ana Bolena. Ela foi a última
representante da dinastia Tudor a ocupar o
trono da Inglaterra.
34. • Dentre as importantes características de governo
de Elizabeth, destacaram-se os investimentos na
indústria inglesa, a expansão econômica através
da Companhia das Índias e o desenvolvimento no
campo das Artes e da Literatura, como as
publicações dos romances de alguns autores,
entre eles, William Shakespeare, Edmund
Spenser e Christopher Marlowe. Com essas
atitudes, a rainha inglesa inaugurou um
momento áureo para a sua nação.
37. • A rainha Elizabeth I, que reinou de 1558 a
1603, conseguiu aumentar ainda mais o poder
real. Completou a obra de Henrique VIII, seu
pai, consolidando a Igreja anglicana e
perseguindo os adeptos de outras religiões.
Foi durante seu reinado que teve início a
colonização inglesa na América do Norte.
38. • Além disso, ela tomou medidas pragmáticas
tentando assimilar características também do
calvinismo para não dividir o reino por
questões de crença, estabeleceu acordos para
evitar possíveis conflitos e deu voz aos
católicos no parlamento para que não
houvesse uma guerra civil.
39. • Mesmo assim, ocorreram confrontos
religiosos com os católicos, como o de 1569,
que foi violentamente punido. A rainha
Elizabeth, além de enfrentar uma delicada
relação com a Igreja Católica, teve um duro
confronto imposto pelo rei espanhol Felipe II,
que acabou perdendo a guerra.
40. • Além disso, o reinado da rainha Elizabeth
(1533 – 1603) destacou-se pelo apoio que
recebeu de seus súditos e por complementar
a obra reformista de seu pai, Henrique VIII,
exigindo que o Anglicanismo fosse tomado
novamente com a religião oficial da Inglaterra,
já que sua irmã Mary tinha colocado o
catolicismo novamente como religião oficial
do país.
41. • Neste período, a Inglaterra estava dividida
pelo conflito religioso, economicamente
instável e em guerra com a França. Seu
Parlamento aprovou a lei religiosa que mais
tarde se converteria na base da doutrina da
igreja anglicana da Inglaterra.
42. • Diante do declínio do comércio inglês e do
domínio marítimo espanhol, que impedia a
expansão britânica, Elizabeth tomou medidas
drásticas: patrocinou a pirataria semi-oficial
dos corsários Francis Drake e John Hawkins,
que passaram a lhe trazer o ouro capturado
dos galeões espanhóis.
45. • Assim, Elizabeth melhorou a economia
inglesa, mas aumentou a rivalidade com a
Espanha de Filipe II. Em 1588, ele lança a
Invencível Armada contra a Inglaterra, mas as
pesadas naves espanholas são derrotadas
pelas embarcações inglesas, mais leves e sob
melhor comando.
51. • Um exemplo da supremacia comercial inglesa,
nascida da política mercantilista de Elizabeth,
foi a criação, em 1600, da Companhia das
Índias Orientais, que atuaria nas mais
distantes regiões do mundo.
52. • Ao mesmo tempo, os proprietários de terras,
ameaçados pela crescente prosperidade dos
comerciantes, defendiam-se explorando ainda
mais os lavradores. A pobreza aumentou de
tal forma, que foram criadas leis para internar
os indigentes.
53. • Um dos problemas enfrentados por Elizabeth I
foi sua prima Mary Stuart da Escócia. Mary
Stuart tinha educação francesa e católica e era
considerada uma ameaça tanto para a Escócia
protestante como para a Inglaterra, cujo trono
ambicionava. Mary Stuart foi decapitada por
ordem de sua prima Elizabeth I.
56. • No final do reinado, grandes gastos e abuso do
poder contribuíram para o declínio da
popularidade de Elizabeth I. Não faltam
tentativas de rebelião e atentados à vida da
rainha, mas a ordem social é mantida pelo
terror.