3. • Esparta surgiu por volta do século IX (a.C.), na
fértil região da Lacônia, próximo ao litoral do
mar Egeu. Em Esparta, diferentemente das
outras cidades gregas, não houve
transformações políticas, econômicas, sociais
e culturais. Isso se deve, em parte, ao seu
isolamento.
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6. Organização Política :
• As instituições sociopolíticas espartanas foram
atribuídas a um legislador lendário, Licurgo,
que teria recebido as instruções do deus
Apolo. A organização do Estado Espartano era
assim constituída:
7. • Dois Reis (Basileus): um era o chefe militar; o
outro, religioso.
• Senado (Gerúsia): o conselho dos anciãos.
• Assembléia do Povo (Ápela): caráter
deliberativo.
• Eforado ou Éforos: cinco anciãos escolhidos
na Gerúsia para governar.
8. Organização Social:
• A população de Esparta dividia-se em três
classes principais:
• a) A camada dominante era constituída dos
esparciatas ou descendentes dos primeiros
conquistadores; somente eles tinham direitos
políticos.
9. • b) Periecos – homens livres, mas sem direitos
políticos. não podiam tornar-se espartatanos
nem casar-se com membros dessa classe.
trabalhavam na agricultura e no comércio e
pagavam impostos.
• C)Hilotas – espécie de escravos públicos,
pertencentes ao Estado. para evitar revoltas de
hilotas, os espartanos promoviam extermínios
anuais, que serviam também de treinamento
militar aos jovens.
14. • sociedade espartana era militarista, quase todos
os seus costumes e valores estavam voltados
para a preparação física e militar do indivíduo.
Desde a infância, os espartanos eram educados
nesse sentido. Essa estrutura social destinada a
aumentar o poderio militar produzindo a
organização de um forte e disciplinado exército.
Foi ele que permitiu o desenvolvimento de uma
política expansionista.A estrutura de poder em
Esparta também se distinguia do restante das
cidades-Estado gregas.
15. • segundo a lenda, o legislador Licurgo, por
determinação dos deuses, teria organizado a
Construção espartana baseando-se em uma
diarquia (dois reis). na diarquia, os dois reis eram
hereditários e cuidavam das questões militares e
religiosas; a Gerúsia era um conselho de
aristocratas (espartanos) anciãos que criava leis;
a ápela era um assembléia de cidadãos
convocada pela Gerúsia para ratificar alguma
proposta; e os éforos, cinco magistrados eleitos
pala Assembléia, exerciam o poder de fato.
16. Disciplina Militar :
• Os cidadãos espartanos eram condenados a uma
existência de privações: na maior parte de suas
vidas, estavam submetidos ao serviço militar.
A educação masculina era dedicada ao serviço
militar, que começava aos sete anos, quando os
homens eram submetidos a açoite, a fim de
enrijecê-los para os deveres da guerra. Entre os
vinte e os sessenta anos, os homens estavam a
serviço do Estado, que regulava minuciosamente
a vida de seus cidadãos: além da educação dos
jovens, preocupava-se com o casamento,
obrigatório para os celibatários (lei Atímica).
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24. • As mulheres espartanas eram preparadas
fisicamente para se tornar mães de
espartanos sadios. Praticavam ginástica e
participavam de jogos esportivos. Gozavam de
maior liberdade que as demais mulheres do
mundo grego, o que se explica pela freqüente
ausência do homem e pela necessidade de
administrar o patrimônio familiar.
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28. Organização Econômica :
• A organização econômica de Esparta visava
garantir a eficiência militar e a supremacia dos
esparciatas. As melhores terras (também os
hilotas que trabalhavam e sustentavam toda a
sociedade) eram propriedades do Estado.
29. Política Externa :
• Com relação à política externa, no fim do
século VI a.C., Esparta dominou quase todo o
Peloponeso, formando, juntamente com
Corinto, Mégara, Égina e outras, a Liga do
Peloponeso. Essa aliança militar, da qual não
participava Argos, sua arqui-rival,
transformou-se em um instrumento de
dominação espartana.