A Revolução Cubana derrubou o governo de Fulgêncio Batista em 1959 e estabeleceu um governo socialista liderado por Fidel Castro. A revolução ocorreu devido à insatisfação popular com as desigualdades sociais e a influência dos EUA na política e economia cubanas. Em 1961, os EUA organizaram a invasão da Baía dos Porcos para derrubar Castro, mas falharam, fortalecendo o governo cubano.
3. • A Revolução Cubana foi um movimento
popular, que derrubou o governo do
presidente Fulgêncio Batista, em janeiro de
1959. Com o processo revolucionário foi
implantado em Cuba o sistema socialista, com
o governo sendo liderado por Fidel Castro.
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5. Causas da Revolução:
• Antes de 1959, Cuba era um país que vivia sob
forte influência dos Estados Unidos. As
indústrias de açúcar e muitos hotéis eram
dominados por grandes empresários norte-
americanos. Os Estados Unidos também
influenciavam muito na política da ilha,
apoiando sempre os presidentes pró-Estados
Unidos.
6. • Do ponto de vista econômico, Cuba seguia o
capitalismo com grande dependência dos Estados
Unidos.
• Era uma ilha com grandes desigualdades sociais, pois
grande parte da população vivia na pobreza. Todo
este contexto gerava muita insatisfação nas camadas
mais pobres da sociedade cubana, que era a maioria.
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8. • Fidel Castro era o grande opositor do governo
de Fulgêncio Batista. De princípios socialistas,
planejava derrubar o governo e acabar com a
corrupção e com a influência norte-americana
na ilha. Conseguiu organizar um grupo de
guerrilheiros enquanto estava exilado no
México.
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10. • Em 1957, Fidel Castro e um grupo de cerca de
80 combatentes instalaram-se nas florestas de
Sierra Maestra. Os combates com as forças do
governo foram intensos e vários guerrilheiros
morreram ou foram presos.
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13. • Mesmo assim, Fidel Castro e Ernesto Che
Guevara não desistiram e mesmo com um
grupo pequeno continuaram a luta.
• Sob a liderança de Fidel Castro, Camilo
Cienfuegos e Ernesto “Che” Guevara, um
pequeno grupo de aproximadamente 80
homens se espalhou em diversos focos de luta
contra as forças do governo.
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15. • Começaram a usar transmissões de rádio para
divulgar as idéias revolucionárias e conseguir
o apoio da população cubana.
Entre 1956 e 1959, o grupo conseguiu vencer
e conquistar várias cidades do território
cubano. No último ano de luta, conseguiram
finalmente acabar com o governo de
Fulgêncio Batista e estabelecer um novo
regime.
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17. • Com as mensagens revolucionárias, os
guerrilheiros conseguiram o apoio de muitas
pessoas. Isto ocorreu, pois havia muitos
camponeses e operários desiludidos com o
governo de Fulgêncio Batista e com as
péssimas condições sociais (salários baixos,
desemprego, falta de terras, analfabetismo,
doenças).
18. • Muitos cubanos das cidades e do campo
começaram a entrar na guerrilha,
aumentando o número de combatentes e
conquistando vitórias em várias cidades. O
exército cubano estava registrando muitas
baixas e o governo de Batista sentia o
fortalecimento da guerrilha.
19. A chegada ao poder:
• No primeiro dia de janeiro de 1959, Fidel Castro e os
revolucionários tomaram o poder em Cuba.
Fulgêncio Batista e muitos integrantes do governo
fugiram da ilha. O governo de Fidel Castro tomou
várias medidas em Cuba, como, por exemplo,
nacionalização de bancos e empresas, reforma
agrária, expropriação de grandes propriedades e
reformas nos sistemas de educação e saúde.
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22. • O Partido Comunista dominou a vida política na ilha,
não dando espaço para qualquer partido de
oposição.
• Com estas medidas, Cuba tornou-se um país
socialista, ganhando apoio da União Soviética dentro
do contexto da Guerra Fria.
24. A invasão da Baía dos Porcos:
• No começo da manhã de 17 de abril de 1961, teve
início a invasão da baía dos Porcos (Playa Girón)
quando um nutrido grupo de mercenários,
refugiados cubanos treinados em bases da CIA e
financiados por Washington, desembarca em Cuba
para tentar derrocar o governo de Fidel Castro. O
ataque redundou em imenso fracasso.
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26. • Fidel Castro vinha sendo uma preocupação
para os Estados Unidos desde que assumiu o
poder em Cuba à frente de uma revolução
armada em 1º de janeiro de 1959. A
nacionalização das companhias norte-
americanas em Cuba, a oposição aos
interesses geográficos e estratégicos de
Washington na região
27. • e o conteúdo dos inflamados discursos
antiimperialistas de Fidel a par da movimentação de
Cuba em direção a um relacionamento mais estreito
com a União Soviética a fim de contrabalançar
eventuais dificuldades econômicas levou os
dirigentes norte-americanos a concluir que o líder
cubano era uma séria ameaça aos interesses dos
EUA no continente.
28. • Em março de 1960, o presidente Dwight D.
Eisenhower ordenou que a CIA treinasse e
armasse uma força militar de exilados
cubanos para uma invasão armada a Cuba.
John F. Kennedy herdou esse plano quando
assumiu a Casa Branca em janeiro de 1961.
29. • Embora alguns de seus conselheiros militares
apontassem que um assalto anfíbio a Cuba por um
grupo portando armamento relativamente leve teria
poucas chances de sucesso. Kennedy, não obstante,
mandou seguir em frente. Em 17 de abril, cerca de
1.200 homens, armados com armamento e usando
barcos de Guerra norte-americanos desembarcaram
na costa sul cubana caminhando até a praia Girón.
30. • A esperança era de que o desembarque
serviria como o estopim para os cidadãos
cubanos que se levantariam e derrubariam o
governo de Fidel Castro. O plano rapidamente
deu errado: as forças desembarcadas viram-se
diante de rápidos e inesperados contra-
ataques do exército cubano, a pequena força
aérea cubana
31. • conseguem afundar a maioria dos barcos de
apoio logístico aos invasores, os EUA
hesitaram em empregar sua própria força
aérea temendo a reação da União Soviética
e,o levante popular jamais aconteceu. Mais de
100 agressores foram mortos e mais de 1.100
capturados.
32. • O fracasso da operação da baía dos Porcos
custou muitíssimo aos EUA. Fidel consolidou a
unidade popular contra as investidas
imperialistas, reforçou sua liderança e
legitimou o pedido de reforço da ajuda militar
soviética à Ilha.
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34. • Diante da ameaça de invasão, a ajuda passou
a incluir mísseis. A conseqüente construção de
bases de lançamento de mísseis em Cuba
levou à Crise dos Mísseis de outubro de 1962,
quando os EUA e a União Soviética estiveram
à beira de uma hecatombe nuclear.