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Módulo I – Raízes mediterrânicas da
civilização europeia – cidade,
cidadania e império na Antiguidade
Clássica

O modelo romano
Conteúdos

• Um mundo de cidades
• O poder imperial
• A codificação do direito
• A progressiva extensão da
cidadania
• A cultura romana:
pragmatismo e influência
helénica
• A romanização da Península
Ibérica
Aprendizagens
• Localizar o espaço imperial romano
• Reconhecer o carácter urbano da
civilização romana
• Explicar a importância do imperador
como elemento de coesão política
• Salientar a riqueza e a utilidade do
direito
• Interpretar a extensão do direito de
cidadania romana como processo
de integração
• Identificar na romanização da
Península Ibérica os instrumentos de
aculturação das populações
submetidas
• Distinguir formas de organização do
Cidades
Com os objetivo de melhor administrarem o Império, os Romanos remodelaram ou fundaram
cidades. Estas atraíam as populações indígenas, que aí se adaptavam ao modo de vida
romano.
O Império revestiu a forma de uma federação de cidades que, apesar de submetidas a Roma,
dispunham de estruturas administrativas próprias que lhes conferiam autonomia.
O culto a Roma e ao imperador
Divinizaram a figura do imperador e, com ela, a autoridade do Estado.
Adorado como um deus em todas as regiões do Império, o imperador tornouse o garante da paz e da prosperidade dos povos, detentor de um poder
supremo e inconstestado.
Organização política do estado romano no período imperial
Exército e a imigração
Os legionários romanos que se estabeleciam nos territórios conquistados
eram portadores e, portanto, difusores da cultura romana. Os membros do
exército que eram recrutados entre a população indígena, uma vez
reformados, regressavam às suas terras com uma nova maneira de pensar.
No século I a. C., quando a crise política em Roma, vários dos seus habitantes
da classe alta vieram viver para a Hispânia, reforçando, pela sua presença, a
romanização da Península Ibérica.
As autoridades provinciais
Os governadores e magistrados estabeleceram um clima de paz, confiança e
tolerância entre os nativos, o que favoreceu a atracção destes pela civilização
romana. Paralelamente, fundaram escolas onde os filhos dos chefes
indígenas eram educados à maneira romana para se tornarem, mais tarde, as
elites locais.
A língua, a religião e o Direito
Todos os habitantes do Império passaram, de forma gradual, a falar o latim; os
deuses romanos eram adoptados a par das divindades locais, e todos
prestavam culto ao imperador. Todo o Império se regia pelas mesmas leis, as
quais reflectiam a mentalidade romana.
O desenvolvimento económico
Os Romanos exploraram e desenvolveram as regiões ocupadas: enquanto
nas villae (grandes propriedades rústicas) se produzia, numa agricultura
intensiva, os cereais, o vinho e o azeite e se praticava a pecuária (bovinos e
suínos), nas cidades proliferavam as forjas, olarias, tecelagens e a indústria
conserveira.
As estradas
As estradas romanas, muitas das quais pavimentadas e pontuadas por
marcos miliários, complementadas pelas pontes, foram essenciais para a
administração do território e para o desenvolvimento do comércio, criandose, pela primeira vez na História, um espaço económico livre de barreiras à
escala europeia.
A progressiva extensão da cidadania
A plena cidadania romana implicava um conjunto de direitos civis e políticos.
Em 212 a.C. o imperador Caracala concedeu plena cidadania romana a todos
os habitantes livres do Império. Participantes dos mesmos direitos e da
mesma dignidade dos seus conquistadores, os habitantes do Império
deixaram de se sentir súbditos e passaram a olhar-se como verdadeiros
romanos.
O modelo romano 1314
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  • 1. Módulo I – Raízes mediterrânicas da civilização europeia – cidade, cidadania e império na Antiguidade Clássica O modelo romano
  • 2. Conteúdos • Um mundo de cidades • O poder imperial • A codificação do direito • A progressiva extensão da cidadania • A cultura romana: pragmatismo e influência helénica • A romanização da Península Ibérica
  • 3. Aprendizagens • Localizar o espaço imperial romano • Reconhecer o carácter urbano da civilização romana • Explicar a importância do imperador como elemento de coesão política • Salientar a riqueza e a utilidade do direito • Interpretar a extensão do direito de cidadania romana como processo de integração • Identificar na romanização da Península Ibérica os instrumentos de aculturação das populações submetidas • Distinguir formas de organização do
  • 4. Cidades Com os objetivo de melhor administrarem o Império, os Romanos remodelaram ou fundaram cidades. Estas atraíam as populações indígenas, que aí se adaptavam ao modo de vida romano. O Império revestiu a forma de uma federação de cidades que, apesar de submetidas a Roma, dispunham de estruturas administrativas próprias que lhes conferiam autonomia.
  • 5. O culto a Roma e ao imperador Divinizaram a figura do imperador e, com ela, a autoridade do Estado. Adorado como um deus em todas as regiões do Império, o imperador tornouse o garante da paz e da prosperidade dos povos, detentor de um poder supremo e inconstestado.
  • 6. Organização política do estado romano no período imperial
  • 7. Exército e a imigração Os legionários romanos que se estabeleciam nos territórios conquistados eram portadores e, portanto, difusores da cultura romana. Os membros do exército que eram recrutados entre a população indígena, uma vez reformados, regressavam às suas terras com uma nova maneira de pensar. No século I a. C., quando a crise política em Roma, vários dos seus habitantes da classe alta vieram viver para a Hispânia, reforçando, pela sua presença, a romanização da Península Ibérica.
  • 8. As autoridades provinciais Os governadores e magistrados estabeleceram um clima de paz, confiança e tolerância entre os nativos, o que favoreceu a atracção destes pela civilização romana. Paralelamente, fundaram escolas onde os filhos dos chefes indígenas eram educados à maneira romana para se tornarem, mais tarde, as elites locais.
  • 9. A língua, a religião e o Direito Todos os habitantes do Império passaram, de forma gradual, a falar o latim; os deuses romanos eram adoptados a par das divindades locais, e todos prestavam culto ao imperador. Todo o Império se regia pelas mesmas leis, as quais reflectiam a mentalidade romana.
  • 10. O desenvolvimento económico Os Romanos exploraram e desenvolveram as regiões ocupadas: enquanto nas villae (grandes propriedades rústicas) se produzia, numa agricultura intensiva, os cereais, o vinho e o azeite e se praticava a pecuária (bovinos e suínos), nas cidades proliferavam as forjas, olarias, tecelagens e a indústria conserveira.
  • 11. As estradas As estradas romanas, muitas das quais pavimentadas e pontuadas por marcos miliários, complementadas pelas pontes, foram essenciais para a administração do território e para o desenvolvimento do comércio, criandose, pela primeira vez na História, um espaço económico livre de barreiras à escala europeia.
  • 12. A progressiva extensão da cidadania A plena cidadania romana implicava um conjunto de direitos civis e políticos. Em 212 a.C. o imperador Caracala concedeu plena cidadania romana a todos os habitantes livres do Império. Participantes dos mesmos direitos e da mesma dignidade dos seus conquistadores, os habitantes do Império deixaram de se sentir súbditos e passaram a olhar-se como verdadeiros romanos.