SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 26
2.  Estética medieval  2.2. Proportio- Integritas - Claritas
A Grande Teoria da Beleza Ordem, precisão e proporção Beleza: harmonia e proporção Oráculo de Delfos “O mais justo é o mais belo”  Afrodita de Milos Hermes, Praxilteles Proportio e integritas
Ordem – precisão – proporção numerus – pondus - mensura Leis na arte: lei do marco e lei do esquema geométrico Página da Cruz, Evangeliho Lindisfarne  715  Evangelho de São Marcos Idade Média: idéia de beleza clássica na sua interpretação quantitativa e transcendental
Evangelho de Lorsch, 810, Aachen, Carilingio, São Mateus e Livro de Kells, 800  Irlanda
Saint Pierre de Moissac, 1115-30, França
Bíblia de Morgan S. XIII
adequação
Novo Testamento, São Marcos, Iluminura insular S. VIII Ornamento adorno
Livro de Durrow, Novo Testamento São Marcos S. VII,  Leitura, ECO, 2005, p. 111- 1130
Villard de Honnecourt. Do livro de desenhos, S. XIII Coordenadas geométricas
Rabano Mauro, S. IX Liber de laudibus Santae Crucis “ Já que Deus só pode fazer as coisas ordenadas a si, já que a ordem pressupõe o número, o número pressupõe a medida, já que só estão ordenadas a outro as coisas numeradas e só estão numeradas as coisas limitadas, é necessário que Deus tenha feito as coisa em número, peso e medida” (Boaventura, S. XIII, Comentários às Senteças 1,43,1)
Ventos, elementos, temperamentos de manuscrito  Baviera, S. XII Correspondências numéricas são correspondências estéticas Número 4  --  tetrágono Pontos cardinais, estações do ano, fases da lua, elementos, faculdades da alma... Número da perfeição moral Número 5 --- pentágono Essencias de las cosas, as zonas elementais,os generos vivos, matriz constitutiva de Deus, as cinco pragas...
Detalhe de nicho em mesquita de Isfahan, Iran Os autores da escola de Chartres (Guilhermo de Conches, Allan de Lille, Bernardo Silvestre e Thierry de Chartres), não falam de uma ordem matemática imóvel, mas de um processo orgânico, a natureza e não o número é a que rege este mundo, a beleza nasce também dos contrastes.  Rosácea
Doumo, mesquista de Lutf Allah em Isfahan Catedral de Chartres, 1145 Integritas – estética do organismo - todo orgânico, não pode faltar parte - adequação ao fim – pulchrum utile – pulchrum bonum Tomas de Aquino: forma substancial como matéria e como essência Dialética entre ideia e realidade, entre essência e existência, entre forma e matéria
Tomás de Aquino: estética do organismo – qualidade integra - sob o aspecto da unidade  Duns Scotus: teoria da pluralidade das formas – ao contrário acentua o sentido relacional, a unidade do composto não requer a unidade da forma, mas a subordinação natural das formas parciais à forma última (leitura ECO, p. 125, 2010) que se agregam.  Esta estética acentua o sentido relacional da integritas – a forma relacional mas adequada ao Gótico e á individualidade, originalidade e a irredutibilidade crescente no final da Idade Média (a unidade tomista é mais adequada à unicidade dos séculos anteriores)  (leitura ECO, p. 125, 2010) Detalhe de cruz, Essen Cruz Madonna Matilda
O Bom Pastor, mauseleu de Galia Placidia, Ravena, Italia Século V Claritas São Apolinário, S.V.,  São Apolinário , Ravenna ,  Fachada de Catedral Orvieto e detalhe portal Catedral de Amiens com cores originais
Vitrais Catedral de Chartres, França A Idade Média joga com cores elementares, com zonas cromáticas definidas e inimigas do matiz, com a aproximação de tintes que geram luz pela concordância de conjunto [...]  Pseudo – Dioniosio Areopagita (S. VI): Deus é luz Escoto Erígena (S. IX): [...] “Deus o padre das luzes, porque Dele são todas as coisas, pelas que e em que se manifesta e no resplendor da luz da sua sabedoria as unifica e as faz.”  (ECO, p. 104, 2005)
Grosseteste – Cosmologia da luz - (Comentário a Hexameron): para resolver oposição entre principio quantitativo e qualitativo (entre forma ideal e forma substancial) define a luz como a máxima proporção e adequação a si. A proporção do mundo é a ordem matemática em que a luz se materializa. Leitura ECO, 2005 p. 126 e 129 Boaventura -metafísica da luz, luz uma realidade metafísica – na linha aristotélica, luz é forma substancial dos corpos. Lux  (energia, força criadora)– lumem (ser luminoso)  Tomás de Aquino - luz realidade física, qualidade ativa do sol que encontra nos corpos diáfanos a disposição para receptá-la
..Quem quer que tu sejas, caso queiras exaltar a glória dessas portas, que não te deslumbres com o ouro nem com os gastos, mas com o trabalho da obra. Pois a obra nobre brilha, mas esta obra, que brilha com nobreza, iluminará as mentes para que, sendo luzes verdadeiras cheguem à luz verdadeira, onde Cristo é a verdadeira porta. A porta dourada define dessa maneira a luz interior: a mente estúpida se eleva em direção à verdade passando pelo material e antes, imersa no abismo, ressurge à vista dessa luz. E no lintel: Acolhe, Juiz implacável, as orações de teu filho Suger, Faz com que, por tua clemência, eu esteja entre as tuas ovelhas. Suger,  Das obras realizadas durante sua administração , XXVII, 12-22.
Irmãos Limbourg, Abril, As mais Ricas Horas do Duque de Berry,  1410-11 Hugo de São Vitor: “Respeito à cor das coisas não é necessário discutir muito porque a própria vista demonstra quanta beleza se soma à natureza quando está adornada com tantas e tão diversas cores, existe algo mais belo que a luz que mesmo sem ter uma cor em si, no entanto faz a aparecer as cores de todas as coisas iluminando-as? [...] A cor verde que supera a qualquer outra cor em beleza, como arrebata os espíritos de quem o contempla, quando na nova primavera, os brotes se abrem a uma nova vida [...] que diremos então das obras de Deus quando admiramos tanto incluso suas falsas imitações, fruto do engenho humano que engana aos olhos?” (Eruditio Didascalica, XII)
Beato de Liébana, S. VIII
E vi no mistério de Deus, como em meio de uma atmosfera austral, uma bela e maravilhosa imagem com figura humana, cujo rosto era tão formoso e de tanta luminosidade que mais facilmente poderia eu olhar o sol, um grande circulo dourado cobria sua cabeça. [...] Hildegarda de Bingen, Liver Divinorium Operum. Visão 1, 1163-1174
Cimabue, Virgem e Menino no Trono e imagens da Paixão de Cristo, S. XIII Claritas – a radioatividade do elemento formal
Luva Imperial Palermo, 1220 Coroa Imperial de Conrad II, S. X Dante: “A doce cor do oriental zafiro” Caixa, bronze pintado, 1180, Limonges, França
Giotto, “Cristo frente a Caiaphas”, Capela Arena, ou Capela degli Scrovegni Pádua, 1305
Webteca Beato de Liebana, imagens Entre a pintura e a poesia, o nascimento do amor e a elevação da condição feminina na Idade Média Os mistérios da Capela Scrovegni , vídeo Youtube de Twilder, em italiano Tour virtual Cappella Scrovegni Vida e obra de Hildegarda de Bingen  (espanhol) Bibliografia GOMBRICH, E. H. A História da Arte. Rio de Janeiro: Editora LTC, 1999. 16ª ed. JANSON, H. W. História Geral da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2001.  ECO, U.  Arte e Beleza na Estética Medieval . Editora Record, 2010. ___, _.  História da Beleza . Editora Record, 2005.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Was ist angesagt? (20)

Apresentação CBD0282 - Moderno e pós moderno
Apresentação CBD0282 - Moderno e pós modernoApresentação CBD0282 - Moderno e pós moderno
Apresentação CBD0282 - Moderno e pós moderno
 
Artes visuais
Artes visuaisArtes visuais
Artes visuais
 
Pablo picasso e o cubismo
Pablo picasso e o cubismoPablo picasso e o cubismo
Pablo picasso e o cubismo
 
O que é arte. (Jorge Coli)
O que é arte. (Jorge Coli)O que é arte. (Jorge Coli)
O que é arte. (Jorge Coli)
 
Módulo 1 escultura grega regular
Módulo 1   escultura grega regularMódulo 1   escultura grega regular
Módulo 1 escultura grega regular
 
Arte medieval
Arte medievalArte medieval
Arte medieval
 
Semana de Arte Moderna de 1922
Semana de Arte Moderna de 1922Semana de Arte Moderna de 1922
Semana de Arte Moderna de 1922
 
Unidad 2 - El arte del Renacimiento en Italia
Unidad 2 - El arte del Renacimiento en ItaliaUnidad 2 - El arte del Renacimiento en Italia
Unidad 2 - El arte del Renacimiento en Italia
 
Comedia dell’arte
Comedia dell’arteComedia dell’arte
Comedia dell’arte
 
Linha do tempo história da arte
Linha do tempo história da arteLinha do tempo história da arte
Linha do tempo história da arte
 
Vocabulario tema Arte Renacimiento
Vocabulario tema Arte RenacimientoVocabulario tema Arte Renacimiento
Vocabulario tema Arte Renacimiento
 
Fundamentos da arte
Fundamentos da arteFundamentos da arte
Fundamentos da arte
 
Las Meninas_VELAZQUEZ
Las Meninas_VELAZQUEZLas Meninas_VELAZQUEZ
Las Meninas_VELAZQUEZ
 
A função da arte slide
A função da arte   slideA função da arte   slide
A função da arte slide
 
Edgar Degas
Edgar DegasEdgar Degas
Edgar Degas
 
A arte na Pré-História - aula 2
A arte na Pré-História - aula 2A arte na Pré-História - aula 2
A arte na Pré-História - aula 2
 
Circulação de espetáculo teatral
Circulação de espetáculo teatralCirculação de espetáculo teatral
Circulação de espetáculo teatral
 
Arte pré-cabralina
Arte pré-cabralinaArte pré-cabralina
Arte pré-cabralina
 
Arte Bizantina
Arte BizantinaArte Bizantina
Arte Bizantina
 
Gêneros da pintura
Gêneros da pinturaGêneros da pintura
Gêneros da pintura
 

Andere mochten auch (10)

Trabalho de filosofia
Trabalho de filosofiaTrabalho de filosofia
Trabalho de filosofia
 
Estetica Medieval_Tomas de aquino
Estetica  Medieval_Tomas de aquinoEstetica  Medieval_Tomas de aquino
Estetica Medieval_Tomas de aquino
 
Ars Nova y Ars Antiqua
Ars Nova y Ars AntiquaArs Nova y Ars Antiqua
Ars Nova y Ars Antiqua
 
Projeto pedagogico ciencias_contabeis
Projeto pedagogico ciencias_contabeisProjeto pedagogico ciencias_contabeis
Projeto pedagogico ciencias_contabeis
 
Capa do trabalho
Capa do trabalhoCapa do trabalho
Capa do trabalho
 
Estética
EstéticaEstética
Estética
 
Cap 15 Filosofia Estética
Cap 15  Filosofia EstéticaCap 15  Filosofia Estética
Cap 15 Filosofia Estética
 
Estética
EstéticaEstética
Estética
 
Estética - Estudo do Belo
Estética - Estudo do BeloEstética - Estudo do Belo
Estética - Estudo do Belo
 
Universo Uninorte #6
Universo Uninorte #6Universo Uninorte #6
Universo Uninorte #6
 

Ähnlich wie 5 proportio, integritas, claritas

4. conceitos arte medieval
4. conceitos arte medieval4. conceitos arte medieval
4. conceitos arte medievalhistoartetatiana
 
Quinta da Regaleira - Sintra
Quinta da Regaleira - SintraQuinta da Regaleira - Sintra
Quinta da Regaleira - SintraUmberto Pacheco
 
E idade média 2011 2
E idade média 2011 2E idade média 2011 2
E idade média 2011 2Marina Dantas
 
A anunciação
A anunciaçãoA anunciação
A anunciaçãocattonia
 
Renascimento artístico
Renascimento artísticoRenascimento artístico
Renascimento artísticomarcos ursi
 
Renascimento artístico
Renascimento artísticoRenascimento artístico
Renascimento artísticomarcos ursi
 
Estudo do livro Roteiro liçao 16
Estudo do livro Roteiro liçao 16Estudo do livro Roteiro liçao 16
Estudo do livro Roteiro liçao 16Candice Gunther
 
Renascimento - Prof. Kelly Mendes - Arte
Renascimento - Prof. Kelly Mendes - ArteRenascimento - Prof. Kelly Mendes - Arte
Renascimento - Prof. Kelly Mendes - ArteHadassa Castro
 
Os exilados de capela edgard armond
Os exilados de capela   edgard armondOs exilados de capela   edgard armond
Os exilados de capela edgard armondMargareth Rodrigues
 
Renascimento Artístico e Cultural
Renascimento Artístico e CulturalRenascimento Artístico e Cultural
Renascimento Artístico e CulturalZé Knust
 
Os exilados da capela edgard armond
Os exilados da capela   edgard armondOs exilados da capela   edgard armond
Os exilados da capela edgard armondFrancisco de Morais
 
CLEMENTE DE ALEXANDRIA - "Ciência e Religião"
CLEMENTE DE ALEXANDRIA - "Ciência e Religião"CLEMENTE DE ALEXANDRIA - "Ciência e Religião"
CLEMENTE DE ALEXANDRIA - "Ciência e Religião"Jorge Luiz dos Santos
 

Ähnlich wie 5 proportio, integritas, claritas (20)

Nº 2, 13, 15, 16 10ºH
Nº 2, 13, 15, 16  10ºHNº 2, 13, 15, 16  10ºH
Nº 2, 13, 15, 16 10ºH
 
4. conceitos arte medieval
4. conceitos arte medieval4. conceitos arte medieval
4. conceitos arte medieval
 
7 alegoria simbolo
7 alegoria simbolo7 alegoria simbolo
7 alegoria simbolo
 
Quinta da Regaleira - Sintra
Quinta da Regaleira - SintraQuinta da Regaleira - Sintra
Quinta da Regaleira - Sintra
 
E idade média 2011 2
E idade média 2011 2E idade média 2011 2
E idade média 2011 2
 
A anunciação
A anunciaçãoA anunciação
A anunciação
 
Arquitetura religiosa 1
Arquitetura religiosa 1Arquitetura religiosa 1
Arquitetura religiosa 1
 
Renascimento artístico
Renascimento artísticoRenascimento artístico
Renascimento artístico
 
Renascimento artístico
Renascimento artísticoRenascimento artístico
Renascimento artístico
 
Estudo do livro Roteiro liçao 16
Estudo do livro Roteiro liçao 16Estudo do livro Roteiro liçao 16
Estudo do livro Roteiro liçao 16
 
Renascimento 2018
Renascimento 2018Renascimento 2018
Renascimento 2018
 
6 corpo
6 corpo6 corpo
6 corpo
 
Renascimento - Prof. Kelly Mendes - Arte
Renascimento - Prof. Kelly Mendes - ArteRenascimento - Prof. Kelly Mendes - Arte
Renascimento - Prof. Kelly Mendes - Arte
 
I Espaço litúrgico – Espaço sagrado
I Espaço litúrgico – Espaço sagradoI Espaço litúrgico – Espaço sagrado
I Espaço litúrgico – Espaço sagrado
 
8 artistamedieval
8 artistamedieval8 artistamedieval
8 artistamedieval
 
Os exilados de capela edgard armond
Os exilados de capela   edgard armondOs exilados de capela   edgard armond
Os exilados de capela edgard armond
 
Um percurso pela arte cristã - A mística de São Francisco de Assis
Um percurso pela arte cristã - A mística de São Francisco de AssisUm percurso pela arte cristã - A mística de São Francisco de Assis
Um percurso pela arte cristã - A mística de São Francisco de Assis
 
Renascimento Artístico e Cultural
Renascimento Artístico e CulturalRenascimento Artístico e Cultural
Renascimento Artístico e Cultural
 
Os exilados da capela edgard armond
Os exilados da capela   edgard armondOs exilados da capela   edgard armond
Os exilados da capela edgard armond
 
CLEMENTE DE ALEXANDRIA - "Ciência e Religião"
CLEMENTE DE ALEXANDRIA - "Ciência e Religião"CLEMENTE DE ALEXANDRIA - "Ciência e Religião"
CLEMENTE DE ALEXANDRIA - "Ciência e Religião"
 

Mehr von histoartetatiana

Mehr von histoartetatiana (13)

10.cap3 inter acao_graffiti
10.cap3 inter acao_graffiti10.cap3 inter acao_graffiti
10.cap3 inter acao_graffiti
 
9.cap3 estetica relacional
9.cap3 estetica relacional9.cap3 estetica relacional
9.cap3 estetica relacional
 
8.cap3 newmedia bioart
8.cap3 newmedia bioart8.cap3 newmedia bioart
8.cap3 newmedia bioart
 
7.neoconceitual
7.neoconceitual7.neoconceitual
7.neoconceitual
 
6. novafiguracao
6. novafiguracao6. novafiguracao
6. novafiguracao
 
5. pesquisas linguagem
5. pesquisas linguagem5. pesquisas linguagem
5. pesquisas linguagem
 
4.pesquisas visualidade
4.pesquisas visualidade4.pesquisas visualidade
4.pesquisas visualidade
 
3.moder postmoder
3.moder postmoder3.moder postmoder
3.moder postmoder
 
2. vanguardas america
2. vanguardas america2. vanguardas america
2. vanguardas america
 
1.vanguardas historicas
1.vanguardas historicas1.vanguardas historicas
1.vanguardas historicas
 
3 Periodos da Idade Média
3 Periodos da Idade Média3 Periodos da Idade Média
3 Periodos da Idade Média
 
Hsitoria da Arte medieval parte 2
Hsitoria da Arte medieval parte 2Hsitoria da Arte medieval parte 2
Hsitoria da Arte medieval parte 2
 
Arte medieval, linha de tempo-religiões
Arte medieval, linha de tempo-religiõesArte medieval, linha de tempo-religiões
Arte medieval, linha de tempo-religiões
 

Kürzlich hochgeladen

VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOBiatrizGomes1
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASEdinardo Aguiar
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoSilvaDias3
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...Martin M Flynn
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundonialb
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfHABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfdio7ff
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 

Kürzlich hochgeladen (20)

VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
 
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppttreinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfHABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 

5 proportio, integritas, claritas

  • 1. 2. Estética medieval 2.2. Proportio- Integritas - Claritas
  • 2. A Grande Teoria da Beleza Ordem, precisão e proporção Beleza: harmonia e proporção Oráculo de Delfos “O mais justo é o mais belo” Afrodita de Milos Hermes, Praxilteles Proportio e integritas
  • 3. Ordem – precisão – proporção numerus – pondus - mensura Leis na arte: lei do marco e lei do esquema geométrico Página da Cruz, Evangeliho Lindisfarne 715 Evangelho de São Marcos Idade Média: idéia de beleza clássica na sua interpretação quantitativa e transcendental
  • 4. Evangelho de Lorsch, 810, Aachen, Carilingio, São Mateus e Livro de Kells, 800 Irlanda
  • 5. Saint Pierre de Moissac, 1115-30, França
  • 8. Novo Testamento, São Marcos, Iluminura insular S. VIII Ornamento adorno
  • 9. Livro de Durrow, Novo Testamento São Marcos S. VII, Leitura, ECO, 2005, p. 111- 1130
  • 10. Villard de Honnecourt. Do livro de desenhos, S. XIII Coordenadas geométricas
  • 11. Rabano Mauro, S. IX Liber de laudibus Santae Crucis “ Já que Deus só pode fazer as coisas ordenadas a si, já que a ordem pressupõe o número, o número pressupõe a medida, já que só estão ordenadas a outro as coisas numeradas e só estão numeradas as coisas limitadas, é necessário que Deus tenha feito as coisa em número, peso e medida” (Boaventura, S. XIII, Comentários às Senteças 1,43,1)
  • 12. Ventos, elementos, temperamentos de manuscrito Baviera, S. XII Correspondências numéricas são correspondências estéticas Número 4 -- tetrágono Pontos cardinais, estações do ano, fases da lua, elementos, faculdades da alma... Número da perfeição moral Número 5 --- pentágono Essencias de las cosas, as zonas elementais,os generos vivos, matriz constitutiva de Deus, as cinco pragas...
  • 13. Detalhe de nicho em mesquita de Isfahan, Iran Os autores da escola de Chartres (Guilhermo de Conches, Allan de Lille, Bernardo Silvestre e Thierry de Chartres), não falam de uma ordem matemática imóvel, mas de um processo orgânico, a natureza e não o número é a que rege este mundo, a beleza nasce também dos contrastes. Rosácea
  • 14. Doumo, mesquista de Lutf Allah em Isfahan Catedral de Chartres, 1145 Integritas – estética do organismo - todo orgânico, não pode faltar parte - adequação ao fim – pulchrum utile – pulchrum bonum Tomas de Aquino: forma substancial como matéria e como essência Dialética entre ideia e realidade, entre essência e existência, entre forma e matéria
  • 15. Tomás de Aquino: estética do organismo – qualidade integra - sob o aspecto da unidade Duns Scotus: teoria da pluralidade das formas – ao contrário acentua o sentido relacional, a unidade do composto não requer a unidade da forma, mas a subordinação natural das formas parciais à forma última (leitura ECO, p. 125, 2010) que se agregam. Esta estética acentua o sentido relacional da integritas – a forma relacional mas adequada ao Gótico e á individualidade, originalidade e a irredutibilidade crescente no final da Idade Média (a unidade tomista é mais adequada à unicidade dos séculos anteriores) (leitura ECO, p. 125, 2010) Detalhe de cruz, Essen Cruz Madonna Matilda
  • 16. O Bom Pastor, mauseleu de Galia Placidia, Ravena, Italia Século V Claritas São Apolinário, S.V., São Apolinário , Ravenna , Fachada de Catedral Orvieto e detalhe portal Catedral de Amiens com cores originais
  • 17. Vitrais Catedral de Chartres, França A Idade Média joga com cores elementares, com zonas cromáticas definidas e inimigas do matiz, com a aproximação de tintes que geram luz pela concordância de conjunto [...] Pseudo – Dioniosio Areopagita (S. VI): Deus é luz Escoto Erígena (S. IX): [...] “Deus o padre das luzes, porque Dele são todas as coisas, pelas que e em que se manifesta e no resplendor da luz da sua sabedoria as unifica e as faz.” (ECO, p. 104, 2005)
  • 18. Grosseteste – Cosmologia da luz - (Comentário a Hexameron): para resolver oposição entre principio quantitativo e qualitativo (entre forma ideal e forma substancial) define a luz como a máxima proporção e adequação a si. A proporção do mundo é a ordem matemática em que a luz se materializa. Leitura ECO, 2005 p. 126 e 129 Boaventura -metafísica da luz, luz uma realidade metafísica – na linha aristotélica, luz é forma substancial dos corpos. Lux (energia, força criadora)– lumem (ser luminoso) Tomás de Aquino - luz realidade física, qualidade ativa do sol que encontra nos corpos diáfanos a disposição para receptá-la
  • 19. ..Quem quer que tu sejas, caso queiras exaltar a glória dessas portas, que não te deslumbres com o ouro nem com os gastos, mas com o trabalho da obra. Pois a obra nobre brilha, mas esta obra, que brilha com nobreza, iluminará as mentes para que, sendo luzes verdadeiras cheguem à luz verdadeira, onde Cristo é a verdadeira porta. A porta dourada define dessa maneira a luz interior: a mente estúpida se eleva em direção à verdade passando pelo material e antes, imersa no abismo, ressurge à vista dessa luz. E no lintel: Acolhe, Juiz implacável, as orações de teu filho Suger, Faz com que, por tua clemência, eu esteja entre as tuas ovelhas. Suger, Das obras realizadas durante sua administração , XXVII, 12-22.
  • 20. Irmãos Limbourg, Abril, As mais Ricas Horas do Duque de Berry, 1410-11 Hugo de São Vitor: “Respeito à cor das coisas não é necessário discutir muito porque a própria vista demonstra quanta beleza se soma à natureza quando está adornada com tantas e tão diversas cores, existe algo mais belo que a luz que mesmo sem ter uma cor em si, no entanto faz a aparecer as cores de todas as coisas iluminando-as? [...] A cor verde que supera a qualquer outra cor em beleza, como arrebata os espíritos de quem o contempla, quando na nova primavera, os brotes se abrem a uma nova vida [...] que diremos então das obras de Deus quando admiramos tanto incluso suas falsas imitações, fruto do engenho humano que engana aos olhos?” (Eruditio Didascalica, XII)
  • 22. E vi no mistério de Deus, como em meio de uma atmosfera austral, uma bela e maravilhosa imagem com figura humana, cujo rosto era tão formoso e de tanta luminosidade que mais facilmente poderia eu olhar o sol, um grande circulo dourado cobria sua cabeça. [...] Hildegarda de Bingen, Liver Divinorium Operum. Visão 1, 1163-1174
  • 23. Cimabue, Virgem e Menino no Trono e imagens da Paixão de Cristo, S. XIII Claritas – a radioatividade do elemento formal
  • 24. Luva Imperial Palermo, 1220 Coroa Imperial de Conrad II, S. X Dante: “A doce cor do oriental zafiro” Caixa, bronze pintado, 1180, Limonges, França
  • 25. Giotto, “Cristo frente a Caiaphas”, Capela Arena, ou Capela degli Scrovegni Pádua, 1305
  • 26. Webteca Beato de Liebana, imagens Entre a pintura e a poesia, o nascimento do amor e a elevação da condição feminina na Idade Média Os mistérios da Capela Scrovegni , vídeo Youtube de Twilder, em italiano Tour virtual Cappella Scrovegni Vida e obra de Hildegarda de Bingen (espanhol) Bibliografia GOMBRICH, E. H. A História da Arte. Rio de Janeiro: Editora LTC, 1999. 16ª ed. JANSON, H. W. História Geral da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2001. ECO, U. Arte e Beleza na Estética Medieval . Editora Record, 2010. ___, _. História da Beleza . Editora Record, 2005.