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José  de Alencar
Em sua obra indianista, o escritor se propõe a pesquisar a identidade nacional, resgatando a história daqueles que primeiro habitaram o Brasil...
O caçador  - Jaguarê sai de sua taba em busca de um inimigo para conseguir o título de guerreiro.
O guerreiro  - Tendo vencido Pojucã, Jaguarê adota o nome guerreiro de Ubirajara, senhor da lança.
A noiva  - Jandira, noiva de Ubirajara, espera por ele, mas ele não a procura. Informa ao povo sua intenção de não ficar com ela e vai em busca de Araci, filha do chefe da nação Tocantim.
A hospitalidade  - Mudando o nome para Jurandir, para não se deixar reconhecer, Ubirajara hospeda-se na taba dos Tocantins.
Servo do amor -  Ubirajara, ainda como Jurandir, revela suas intenções e é aceito na casa de Itaquê para servi-lo e adquirir o direito de combater para ganhar a mão de Araci.
O combate nupcial  - Jurandir (Ubirajara) compete com os demais e ganha o direito de casar-se com Araci.
A guerra -  O cunhado de Ubirajara, Pojucã, torna-se seu prisioneiro de guerra, por isso terá de matá-lo. Ubirajara então se identifica, desencadeando a guerra entre araguaias e tocantins.
A batalha  - Quando Ubirajara chega com o seu povo, os Tocantins são atacados pelos tapuias.Uma criança tapuia cega o chefe tocantim e ficam sem liderança.
União dos arcos  - Ubirajara consegue dobrar o arco de Itaquê e torna-se assim o novo chefe da nação de Pojucã e Araci, fazendo com isso a união das nações de guerreiros.
Ubirajara: Personagem protagonista, é o herói do livro. Aparece nos capítulos iniciais com o nome de Jaguarê, guerreiro da tribo dos araguaias, antes de se tornar "o senhor da lança", Ubirajara é chefe de sua tribo em substituição ao pai, depois de ter vencido Pojucan.Quando vai servir Itaquê para obter como esposa Araci, o nome adotado por ele entre os tocantins é Jurandir. Jandira: Virgem araguaia, era prometida de Jaguarê, mas por ele desprezada quando se torna guerreiro. Inicialmente, Jandira era da opinião de que não se deve dividir o marido, mas no final da narrativa aceita a proposta de Araci, dividindo com ela o amor de Ubirajara.
Araci: A estrela do dia, virgem filha do chefe tocantim, Itaquê, conquistada por Ubirajara, que é obrigado a lutar, e vencer todos os outros pretendentes. Araci aceita dividir o esposo com outras, conforme tradição de seu povo. Pajucã: Cujo nome significa “eu mato gente”, é guerreiro tocantim, filho de Itaquê, irmão de Araci. Guerreiro forte e invencível até conhecer Ubirajara, de quem se torna prisioneiro. Itaquê: Pai de Araci e Pojucã, velho chefe dos tocantins.
Mulher de Itaquê, mulher que não exige exclusividade no amor, conforme a tradição de seu povo. Assim, como em outros povos, é ela quem planta, como também as outras mulheres casadas, pois, segundo suas crenças, a mulher transmite à terra sua própria fertilidade, possibilitando melhores colheitas do que se as sementes fossem plantadas pelos homens ou pelas virgens. Jacamim: Camacã: Pai de Ubirajara. Canicran: Terrível chefe dos tapuias, vencido por ltaquê, que rompe sua cabeça em dois pedaços como se fosse um coco. Pahã: Cujo nome significa “a seta”, é o filho mais moço do chefe tapuia, Canicran. Importante para o relato, pois é ele quem cega com duas flechadas o velho chefe Itaquê. A sua função é deixar a nação tocantim sem o líder para que Ubirajara possa assumir o posto e unir as nações araguaia e tocantim, que é o objetivo fundamental do romance.
Rousseau “ Os homens nesse estado [de natureza], não tendo entre si nenhuma espécie de relação moral, nem deveres conhecidos, não poderiam ser bons nem maus, e não tinham vícios nem virtude. Não vamos, sobretudo, concluir com Hobbes que, por não ter a menor idéia da bondade, o homem seja naturalmente mau; de sorte que se poderia dizer que os selvagens não são maus justamente por não saberem o que é serem bons."  (Publicado por Miguel Madeira).
Nacionalismo Nesse romance, os índios viviam em harmonia com a natureza, prezando acima de tudo a liberdade. A nomeação dos personagens, além de revelar a língua indígena, reforça a ligação do índio com a natureza, ficando ambos enaltecidos.  No caso do herói Jaguarê,   Ubirajara e Jurandir, os nomes mostram a evolução do guerreiro araguaia na narrativa. Esses nomes, esclarecidos pelo autor nas notas de rodapé, significam: Jaguarê   (jaguar+ê), a onça, verdadeiramente onça, digna do nome por sua força, coragem e   ferocidade; Ubirajara (ubira = vara + jara = senhor), senhor da lança, aportuguesando o   sentido, seria o lanceiro; e Jurandir (ajur - indi - pira), contração da frase, que significa o   que veio trazido pela luz.
A natureza, como nos outros romances indianistas de Alencar, é descrita em Ubirajara  para mostrar a beleza das espécies e paisagens existentes no   Brasil, mas principalmente como elemento que reforça os atributos guerreiros do homem primitivo, revelando-o como o senhor da natureza.  A similitude com os seres da natureza é o recurso utilizado pelo autor para caracterizar o índio.
Promiscuidade sexual: O autor rebate tal tese, alegando que a organização familiar dos índios era apenas diferente da dos europeus. Ele explica que a poligamia não poderia ser entendida como costume imoral, pois na verdade existia um rigor muito grande na questão da virgindade.  Poligamia: O autor justifica o uso de uma liga vermelha (tapacorá) usada somente pelas virgens: “quando a menina atingia a puberdade, depois de sua purificação, a mãe colocava nas pernas, abaixo do joelho, uma liga de fio de algodão tinta de vermelho, de três dedos de largura, e tecida no próprio lugar, de modo que uma vez fechada, não era mais possível tirá-la.” O adultério era punido de morte; e também por isso permitia-se o divórcio por mútuo consentimento
Traição:  Segundo Alencar, a traição entre os indígenas só aconteceu após o processo de aculturação. Rituais da antropofagia: O autor ressalta o caráter de ritual, em que “o selvagem americano só devorava ao inimigo vencido e cativo na guerra”, de forma que os restos do inimigo tomavam-se uma espécie de hóstia sagrada que fortalecia os guerreiros”.  Aculturação  /:   Influência recíproca de elementos culturais entre povos e indivíduos; ou utilizado para se avaliar o processo de contato entre duas diferentes culturas.
Hoje, no Brasil, vivem cerca de 460 mil índios. Não dá para generalizar o modo de viver dos índios porque cada grupo vive de um jeito. Muitas pessoas se lamentam por pensarem que os indígenas estão perdendo sua cultura por ficarem cada vez mais parecidos com os homens brancos. Mas os indígenas se defendem e dizem que o modo de vida de toda sociedade se transforma com o passar do tempo e, com eles, não poderia ser diferente.
Eram jovens caçadores, usam lanças de duas pontas feita de roxa craúba (que era melhor do que ferro) e usavam flechas. Guerreiro Araguaia, usava cocar com penas vermelhas, e era valente.  Guerreiro tocantim, usava plumas de tucano e no punho do tacape uma franja das mesmas penas.

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  • 5. A noiva - Jandira, noiva de Ubirajara, espera por ele, mas ele não a procura. Informa ao povo sua intenção de não ficar com ela e vai em busca de Araci, filha do chefe da nação Tocantim.
  • 6. A hospitalidade - Mudando o nome para Jurandir, para não se deixar reconhecer, Ubirajara hospeda-se na taba dos Tocantins.
  • 7. Servo do amor - Ubirajara, ainda como Jurandir, revela suas intenções e é aceito na casa de Itaquê para servi-lo e adquirir o direito de combater para ganhar a mão de Araci.
  • 8. O combate nupcial - Jurandir (Ubirajara) compete com os demais e ganha o direito de casar-se com Araci.
  • 9. A guerra - O cunhado de Ubirajara, Pojucã, torna-se seu prisioneiro de guerra, por isso terá de matá-lo. Ubirajara então se identifica, desencadeando a guerra entre araguaias e tocantins.
  • 10. A batalha - Quando Ubirajara chega com o seu povo, os Tocantins são atacados pelos tapuias.Uma criança tapuia cega o chefe tocantim e ficam sem liderança.
  • 11. União dos arcos - Ubirajara consegue dobrar o arco de Itaquê e torna-se assim o novo chefe da nação de Pojucã e Araci, fazendo com isso a união das nações de guerreiros.
  • 12. Ubirajara: Personagem protagonista, é o herói do livro. Aparece nos capítulos iniciais com o nome de Jaguarê, guerreiro da tribo dos araguaias, antes de se tornar "o senhor da lança", Ubirajara é chefe de sua tribo em substituição ao pai, depois de ter vencido Pojucan.Quando vai servir Itaquê para obter como esposa Araci, o nome adotado por ele entre os tocantins é Jurandir. Jandira: Virgem araguaia, era prometida de Jaguarê, mas por ele desprezada quando se torna guerreiro. Inicialmente, Jandira era da opinião de que não se deve dividir o marido, mas no final da narrativa aceita a proposta de Araci, dividindo com ela o amor de Ubirajara.
  • 13. Araci: A estrela do dia, virgem filha do chefe tocantim, Itaquê, conquistada por Ubirajara, que é obrigado a lutar, e vencer todos os outros pretendentes. Araci aceita dividir o esposo com outras, conforme tradição de seu povo. Pajucã: Cujo nome significa “eu mato gente”, é guerreiro tocantim, filho de Itaquê, irmão de Araci. Guerreiro forte e invencível até conhecer Ubirajara, de quem se torna prisioneiro. Itaquê: Pai de Araci e Pojucã, velho chefe dos tocantins.
  • 14. Mulher de Itaquê, mulher que não exige exclusividade no amor, conforme a tradição de seu povo. Assim, como em outros povos, é ela quem planta, como também as outras mulheres casadas, pois, segundo suas crenças, a mulher transmite à terra sua própria fertilidade, possibilitando melhores colheitas do que se as sementes fossem plantadas pelos homens ou pelas virgens. Jacamim: Camacã: Pai de Ubirajara. Canicran: Terrível chefe dos tapuias, vencido por ltaquê, que rompe sua cabeça em dois pedaços como se fosse um coco. Pahã: Cujo nome significa “a seta”, é o filho mais moço do chefe tapuia, Canicran. Importante para o relato, pois é ele quem cega com duas flechadas o velho chefe Itaquê. A sua função é deixar a nação tocantim sem o líder para que Ubirajara possa assumir o posto e unir as nações araguaia e tocantim, que é o objetivo fundamental do romance.
  • 15. Rousseau “ Os homens nesse estado [de natureza], não tendo entre si nenhuma espécie de relação moral, nem deveres conhecidos, não poderiam ser bons nem maus, e não tinham vícios nem virtude. Não vamos, sobretudo, concluir com Hobbes que, por não ter a menor idéia da bondade, o homem seja naturalmente mau; de sorte que se poderia dizer que os selvagens não são maus justamente por não saberem o que é serem bons." (Publicado por Miguel Madeira).
  • 16. Nacionalismo Nesse romance, os índios viviam em harmonia com a natureza, prezando acima de tudo a liberdade. A nomeação dos personagens, além de revelar a língua indígena, reforça a ligação do índio com a natureza, ficando ambos enaltecidos. No caso do herói Jaguarê, Ubirajara e Jurandir, os nomes mostram a evolução do guerreiro araguaia na narrativa. Esses nomes, esclarecidos pelo autor nas notas de rodapé, significam: Jaguarê (jaguar+ê), a onça, verdadeiramente onça, digna do nome por sua força, coragem e ferocidade; Ubirajara (ubira = vara + jara = senhor), senhor da lança, aportuguesando o sentido, seria o lanceiro; e Jurandir (ajur - indi - pira), contração da frase, que significa o que veio trazido pela luz.
  • 17. A natureza, como nos outros romances indianistas de Alencar, é descrita em Ubirajara para mostrar a beleza das espécies e paisagens existentes no Brasil, mas principalmente como elemento que reforça os atributos guerreiros do homem primitivo, revelando-o como o senhor da natureza. A similitude com os seres da natureza é o recurso utilizado pelo autor para caracterizar o índio.
  • 18. Promiscuidade sexual: O autor rebate tal tese, alegando que a organização familiar dos índios era apenas diferente da dos europeus. Ele explica que a poligamia não poderia ser entendida como costume imoral, pois na verdade existia um rigor muito grande na questão da virgindade. Poligamia: O autor justifica o uso de uma liga vermelha (tapacorá) usada somente pelas virgens: “quando a menina atingia a puberdade, depois de sua purificação, a mãe colocava nas pernas, abaixo do joelho, uma liga de fio de algodão tinta de vermelho, de três dedos de largura, e tecida no próprio lugar, de modo que uma vez fechada, não era mais possível tirá-la.” O adultério era punido de morte; e também por isso permitia-se o divórcio por mútuo consentimento
  • 19. Traição: Segundo Alencar, a traição entre os indígenas só aconteceu após o processo de aculturação. Rituais da antropofagia: O autor ressalta o caráter de ritual, em que “o selvagem americano só devorava ao inimigo vencido e cativo na guerra”, de forma que os restos do inimigo tomavam-se uma espécie de hóstia sagrada que fortalecia os guerreiros”. Aculturação /: Influência recíproca de elementos culturais entre povos e indivíduos; ou utilizado para se avaliar o processo de contato entre duas diferentes culturas.
  • 20. Hoje, no Brasil, vivem cerca de 460 mil índios. Não dá para generalizar o modo de viver dos índios porque cada grupo vive de um jeito. Muitas pessoas se lamentam por pensarem que os indígenas estão perdendo sua cultura por ficarem cada vez mais parecidos com os homens brancos. Mas os indígenas se defendem e dizem que o modo de vida de toda sociedade se transforma com o passar do tempo e, com eles, não poderia ser diferente.
  • 21. Eram jovens caçadores, usam lanças de duas pontas feita de roxa craúba (que era melhor do que ferro) e usavam flechas. Guerreiro Araguaia, usava cocar com penas vermelhas, e era valente. Guerreiro tocantim, usava plumas de tucano e no punho do tacape uma franja das mesmas penas.