Anzeige

David hume2

6. Jan 2021
Anzeige

Más contenido relacionado

Anzeige

Último(20)

Anzeige

David hume2

  1. A crítica de Hume ao conhecimento. Princípio da causalidade e Princípio da regularidade da natureza
  2. Racionalismo /Empirismo Origem das ideias Ideias inatas Ideia de Deus Não há ideias inatas Deus tem origem empírica Natureza da mente A mente é uma substância pensante que suporta ideias A mente não é uma substância mas um conjunto de perceções. Conhecimento “a priori” Existe um conhecimento “a priori” como a existência da mente e de Deus Não temos conhecimento “a priori” sobre questões de facto Possibilidade do conhecimento Dogmatismo: É possível o conhecimento de verdades absolutas e inquestionáveis. Há verdades fundantes que se auto-justificam. Ceticismo moderado:O conhecimento do mundo é provável e não absoluto. As operações para obter conhecimento não são seguras.
  3. Racionalismo/Empirismo Operações racionais para obter conhecimento Intuição e dedução. Das primeiras verdades racionais deduzimos outras verdades. Indução: O conhecimento dos factos só pode ser obtido por relações entre os factos/causalidade ou por indução. Origem do conhecimento Ideias inatas da razão Impressões obtidas por experiência Realidade do mundo físico Sabemos da existência de um mundo fora da mente Não podemos ter a certeza de que o mundo fora da mente existe.
  4. Racionalismo versus empirismo Deus Fundamento de todo o conhecimento e garantia de verdade. Ideia inata Resultado de uma composição de ideias como bondade, poder, elevadas pela imaginação. Eu Ideia inata, uma substância independente do corpo. Um conjunto de perceções mutáveis consoante as vivências/experiências do corpo. Inatismo das ideias A razão tem ideias que são claras e distintas e apenas provêm da luz com que ilumina a realidade. Não existem ideias inatas todas as ideias resultam de impressões sensíveis.
  5. O que é o princípio da causalidade?  É o que nos permite associar duas ideias e estabelecer um nexo causal entre elas. Permite- nos explicar um facto com outro facto pois associamos a ideia de um com a ideia de outro. Fazemos esta associação de ideias entre dois factos como se tratasse de uma conexão necessária pois deduzimos que um facto vai ocorrer se o outro (a sua causa) também ocorrer.
  6. Qual o problema?  Não há uma conexão necessária entre factos, só há uma conexão necessária na relação de ideias, mas o princípio da causalidade aplica-se aos factos e não às ideias. Este princípio tem pois a sua origem na experiência e não na razão, logo não há na experiência nenhuma impressão de causalidade, como podemos então ter essa ideia? Não pode ter origem na razão pois ninguém sem experiência de um facto pode deduzir por cálculo o seu efeito ou causa. Se tem origem na experiência na observação da sucessão constante entre certos factos como o fogo e o fumo, não pode contudo ser justificada pela experiência porque esta só nos permite ter acesso a relações contingentes e não
  7. Conclusão  o fundamento deste princípio justifica-se ou fundamenta-se no hábito ou costume. Observar repetidas vezes uma mesma sucessão de factos leva-nos a formar a ideia que eles estão necessariamente juntos, mas essa ideia não tem uma justificação aceitável, é mais uma projeção da mente sobre a natureza do que um real conhecimento.
  8. Quais as consequências?  Se todo o conhecimento dos factos se baseia nas relações causais entre eles teremos de aceitar que esse conhecimento é apenas provável e que pode ser enganador se considerarmos que o seu fundamento é um hábito psicológico, nada na sucessão dos factos nos permite ter a certeza de que se seguirão um ao outro no futuro, dado que se seguiram até ao presente. O conhecimento está assim posto em causa, não só porque se fundamenta em crenças sem justificação, como se desenvolve a partir de uma forma de adesão que resulta de um sentimento e portante não é sólida.
  9. Princípio da regularidade da natureza:  De causas semelhantes seguem-se efeitos semelhantes.  As conjunções constantes observadas podem garantir-nos que no futuro continuarão a existir?  O futuro assemelhar-se-á ao passado. É a nossa crença.  Para Hume é impossível justificar que o futuro se vai assemelhar ao passado
  10. Exemplo:  Até agora, todas as sementes de jacarandá quando plantadas dão jacarandás.  Logo, todas as sementes de jacarandá quando plantadas dão jacarandás. (generalização)  Previsão: Se tenho uma semente de jacarandá e a plantar é muito provável que dê um jacarandá.
  11. A experiência repetida permite a generalização
  12. Semente logo Árvore não é lógica, são dois factos que se repetem (Conjunção constante)
  13. O problema:  Só podemos justificar o princípio da regularidade da natureza a partir de argumentos indutivos cuja conclusão é provável e não certa.  (Pode não nascer um jacarandá da semente)  Não podemos deduzir que irá nascer um jacarandá. Pois o curso da natureza pode mudar(embora seja pouco provável ).
  14. O raciocínio indutivo não está justificado nem pode servir como justificação.  Ora se o curso da natureza pode mudar, então  Não podemos demonstrar dedutivamente que a natureza é regular.  Só poderemos saber que provavelmente a natureza é regular.  Mas para termos uma justificação para essa conclusão baseamo-nos num argumento indutivo que por sua vez só é sólido se a natureza for regular- É uma petição de princípio.
  15. Críticas ao empirismo de Hume  A relação causal é formada pelo hábito de ver os factos sucederem-se continuamente  Mas há factos que se sucedem continuamente e que não produzem qualquer associação de causa efeito:  Exemplo o dia e a noite  Dois relógios que batem horas em sucessão um do outro (sinos da igreja)  Com estes contra exemplos podemos pôr em causa a origem da ideia de causalidade proposto por Hume.
  16. Defesa da melhor explicação  A filosofia de Hume põe em causa a existência do mundo exterior à mente alegando que não podemos demonstrar ou deduzir que a nossa representação do mundo é semelhante ao mundo que a causou.  Objeções:  É mais aceitável a explicação que pressupõe que o mundo exterior à mente existe porque é mais lógico que os objetos existam fora da mente ( vemos claramente que quando vemos um gato ele está presente e que depois se passa para outra sala e que sabemos que ele não desaparece quando o deixamos de representar).  Argumento da melhor explicação - abdução
  17. Objeção 2  A filosofia de Hume recorre à dúvida sobre as operações da mente que nos servem para prever o futuro argumentando que tanto a relação de causa efeito como a indução não podem ser justificadas e portanto não podemos chamar conhecimento ao que delas deriva mas um conjunto de crenças que são muito úteis (crença fundante na experiência) e não devem ser abandonadas.  Objeção  Uma crença pode estar justificada sem ter uma justificação infalível, uma boa justificação pode ser pragmática, utilidade e a eficácia das explicações pode ser suficiente para as justificar.
Anzeige