O documento discute as teorias do racionalismo e empirismo sobre a origem do conhecimento. Apresenta os argumentos céticos de que não podemos ter certeza sobre o conhecimento e como Descartes e Hume responderam a esses argumentos. Discute também a distinção entre conhecimento "a priori" e conhecimento baseado na experiência.
2. 1. Os argumentos cépticos:
A. Destroem a nossa crença na verdade.
B. Aumentam a certeza sobre o
conhecimento.
C. Não afectam o conhecimento.
D. Permitem a superação da dúvida.
3. O argumento da “regressão infinita”:
A. É um argumento céptico “a priori”
B. Não é argumento nenhum
C. Pretende pôr em causa a razão.
D. É um argumento céptico “a posteriori”
4. 3. Descartes em relação aos
cépticos:
A. Não utiliza os argumentos cépticos.
B. Utiliza-os na última fase da sua vida.
C. Utiliza os argumentos para os superar.
D. Desde o início demarca-se do
cepticismo.
5. 4. A forma de superar os argumentos
cépticos:
A. Mostrar que os argumentos são
falaciosos.
B. Encontrar crenças que se auto-
justifiquem.
C. Suspender o juízo sobre a verdade.
D. Confiar nos sentidos.
6. 5. Descartes não podendo analisar
todos os seus conhecimentos:
A. Opta por analisar apenas alguns mais
recorrentes.
B. Opta por analisar os fundamentos dos
nossos conhecimentos.
C. Rejeita a análise e prefere a síntese.
D. Segue a dúvida hiperbólica maligna.
7. 6. Os fundamentos de todo o
conhecimento são:
A. A mente, o vazio e a divindade.
B. A crença na experiência.
C. A razão, os sentidos e Deus.
D. A certeza do raciocínio matemático.
8. 7. Para Descartes a verdade:
A. Não existe, é uma ilusão.
B. Existe mas não pode ser conhecida.
C. É algo que se coloca como um fim mas
nunca se alcança.
D. É uma ideia evidente e “a priori”.
9. 8. A dúvida cartesiana é:
A. Sistemática mas provisória.
B. Constante e definitiva.
C. Dogmática e irracional.
D. Não há tal coisa como dúvida cartesiana.
10. 9. A hipótese de um génio maligno
serve para:
A. Pôr em causa Deus.
B. Pôr em causa as verdades matemáticas
“a priori”.
C. Iniciar-se em práticas esotéricas.
D. Duvidar da experiência do mundo.
11. 10. Deus é uma ideia:
A. Cuja causa só pode ser exterior ao
pensamento.
B. Produzida pelo pensamento.
C. Obscura e pouco clara.
D. Um artifício para consolidar o
conhecimento.
12. 11. A crítica de Hume a Descartes:
A. Centra-se na relação com o cogito.
B. Não há críticas de Hume a Descartes.
C. Evoca a falácia da petição de princípio
na prova da existência de Deus.
D. Hume concorda com a dúvida cartesiana.
13. 12. A importância da metafísica:
A. Não tem importância para ambos os
filósofos.
B. É uma ciência dos fundamentos para
Descartes e para Hume.
C. É uma ciência dos fundamentos apenas
para Descartes.
D. Significa idealismo exagerado.
14. 13. As teorias sobre a origem do
conhecimento são:
A. Empirismo e Cepticismo.
B. Idealismo e Materialismo.
C. Não há teorias sobre a origem do
conhecimento.
D. Racionalismo e Empirismo.
15. 14. Um dos argumentos do
empirismo é o de que:
A. As ideias não têm significado sem as
impressões respectivas.
B. Acerca do mundo só há impressões.
C. O conhecimento matemático não é
possível.
D. As impressões são vagas e as ideias
fortes.
16. 15. As razões para defender o
racionalismo são:
A. A necessidade de criticar a experiência.
B. A necessidade de fundamentar o
conhecimento de forma inquestionável.
C. Não há razões para se ser racionalista.
D. A aplicação da matemática todas as
áreas do saber.
17. 16. Para Hume o conhecimento dos
factos baseia-se:
A. Na relação causa-efeito.
B. Na razão e nos raciocínios.
C. Na interdependência razão/sentidos.
D. Em nenhuma destas opções.
18. 17. Se todo o conhecimento se inicia
com a experiência então:
A. Todo o conhecimento é de factos.
B. Todo o conhecimento é ilimitado e certo.
C. Não podemos conhecer verdades
metafísicas.
D. Não podemos ter conhecimento “a priori”.
19. 18. Só podemos saber que a relação
causa - efeito:
A. É um hábito psicológico produto da
experiência repetida e não uma conexão
necessária.
B. É uma relação necessária entre factos.
C. Não existe.
D. É uma relação de falível e imprevisível.
20. 19. O cepticismo moderado de
Hume:
A. Amplia a nossa confiança na ciência.
B. Reduz as possibilidades de ter ilusões.
C. Obriga-nos a uma visão crítica.
D. Hume não é um céptico.
21. 20. A conclusão a tirar:
A. Não existe conhecimento sem limites.
B. A metafísica é necessária para provar a
existência de Deus.
C. Não podemos fundamentar nada do que
sabemos.
D. Não há mais alternativas.