1. Desenvolvimento de Cenários para o
Hidrogénio em Portugal
Rui Pimenta, IST-UTL
FEUP, Porto, 28 de Março de 2007
2. Projecto HI-PO - Estratégia Nacional para o
Desenvolvimento do Hidrogénio como
Vector Energético em Portugal
• Objectivo: desenvolver uma estratégia para o
hidrogénio em Portugal através da discussão e
avaliação com agentes de cenários futuros
Desenvolvimento de Cenários para o Hidrogénio em Portugal FEUP, Porto, 28 de Março de
2007
3. Resultados esperados
• Conjunto de cenários para o futuro do hidrogénio em
Portugal
• Avaliação do conjunto final de cenários
• Identificação de oportunidades e barreiras à
concretização dos cenários
• Contributos para a definição de um roadmap para o
hidrogénio em Portugal
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2007
4. Resultados preliminares
– 1.º workshop
• Evento: perto de 50 agentes com interesse na área do
hidrogénio, desde académicos a consultores, passando
pela administração pública e ONG’s, bem como uma
vasta participação de diversos ramos da indústria
• Objectivo: identificar e discutir cenários para o
hidrogénio em Portugal em 2030-2050
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2007
5. Resultados preliminares
– 1.º workshop
• Principais conclusões: o futuro do hidrogénio em
Portugal em 2030-2050 passa pelas energias
renováveis como fonte para a sua produção, sendo as
pilhas de combustível, essencialmente aplicadas ao
sector dos transportes, as principais aplicações desta
tecnologia
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6. Resultados preliminares
– 1.º workshop
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7. Conjunto final de cenários
• 5 cenários para o futuro do hidrogénio em Portugal em
2030-2050:
•1. Renováveis dominantes
•2. Não renováveis e bioenergia centralizadas
•3. Electricidade descentralizada
•4. Gás natural descentralizado
•5. Pequena escala e combustíveis líquidos
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8. Conjunto final de cenários
1. Renováveis dominantes
• Condicionantes
- rápida subida dos preços dos combustíveis fósseis,
essencialmente do gás natural pela cartelização dos seus
principais produtores
- questões ambientais, de segurança e a promoção da
eficiência regem as políticas energéticas, acentuando a aposta
nas renováveis e no hidrogénio
- experiências de produção descentralizada de hidrogénio para
aplicações domésticas e industriais, bem como nos
equipamentos portáteis e nas frotas de transportes urbanos
permitiu a disseminação da tecnologia
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9. Conjunto final de cenários
1. Renováveis dominantes
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10. Conjunto final de cenários
1. Renováveis dominantes
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11. Conjunto final de cenários
2. Não renováveis e bioenergia
centralizadas
• Condicionantes
- investimento em renováveis tarda em dar os seus frutos,
contrastando com o sucesso das tecnologias de captura e
sequestro de carbono associado ao recurso ao carvão e gás
- o baixo custo, ainda que acrescido da captura e sequestro de
carbono, e a disponibilidade destas fontes, às quais se junta o
urânio, leva a que assumam um papel preponderante na
produção em larga escala de hidrogénio
- renováveis, à excepção da biomassa e biogás, relegadas
para segundo plano na produção de hidrogénio, uma vez que
os progressos tecnológicos não possibilitaram que se
tornassem competitivas nesta área, resumindo o seu papel à
produção de electricidade para a rede
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12. Conjunto final de cenários
2. Não renováveis e bioenergia
centralizadas
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13. Conjunto final de cenários
3. Electricidade descentralizada
• Condicionantes
- electricidade domina o panorama energético, sendo as
energias renováveis as suas principais fontes primárias
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14. Conjunto final de cenários
3. Electricidade descentralizada
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15. Conjunto final de cenários
4. Gás natural descentralizado
• Condicionantes
- gás natural assume um papel cada vez mais importante no
mix energético nacional, sendo a principal fonte para a
produção de hidrogénio
- alastramento do hidrogénio aos diversos sectores contido
pelos seus preços elevados, essencialmente devido aos
custos associados à captura e sequestro de carbono, quando
produzido descentralizadamente a partir de combustíveis
fósseis
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16. Conjunto final de cenários
4. Gás natural descentralizado
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17. Conjunto final de cenários
5. Pequena escala e combustíveis líquidos
• Condicionantes
- desenvolvimento tecnológico na área das renováveis não
permitiram um significativo abatimento do preço da produção
desta energia capaz de competir em larga escala com os
preços do gás natural e carvão
- dados os elevados custos associados à criação de grandes
infra-estruturas para a economia do hidrogénio, o país opta
pela sua produção em pequena escala
- utilização directa de algumas fontes primárias de energia
ainda é mais barata e gera menos emissões do que a sua
conversão em hidrogénio para muitas das aplicações
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18. Conjunto final de cenários
5. Pequena escala e combustíveis líquidos
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19. Projecto EDEN
• Que futuro para o hidrogénio em Portugal?
• Que cenários julgam mais realistas?
• Há algum cenário claramente a rejeitar?
• Podem as renováveis assegurar o monopólio da produção de
hidrogénio?
• São os transportes o uso final mais óbvio e competitivo para
o hidrogénio?
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20. Desenvolvimento de Cenários para o
Hidrogénio em Portugal
http://www.rgesd-sustcomm.org/hi-po
Contactos
Tomás Rei Fernandes – reifernandes@ist.utl.pt
Rui Pimenta – ruipimenta@ist.utl.pt
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