5. O que
mudou?
Um conhecimento impressionista, gerado por uma
necessidade externa, do que pode ser ensinar e
aprender a distância, usando ferramentas digitais
Uma necessidade interna, espero, de aprender a
conceber, desenvolver e avaliar ambientes de ensino e
aprendizagem virtuais de qualidade
Um maior contacto, mesmo que virtual, com os alunos
e os pais e encarregados de educação
Uma maior proximidade entre colegas e um espírito de
colaboração e de partilha, de que este movimento com
mais de 27.000 membros é um exemplo
[…]
7. Espero que a ideia que o EaD tem menor qualidade e é
mais fácil de praticar que o ensino presencial
O desejo de aprender a desenvolver disciplinas que
podem ser lecionadas em regime presencial, semi-
presencial ou totalmente a distância
Espero que a interajuda e a partilha entre colegas da
mesma profissão
O que não
volta atrás?
9. Depende da experiência de cada um. Mas do que me
foi dado observar durante este período muito há a
fazer.
Vou partilhar convosco o meu percurso do ensino
totalmente presencial para o ensino a distância, em
regime de e.learning e b.learning, e que teve início em
2003, embora me tenha começado a interessar em
conhecer o que era o e.learning antes desta data
Esta aprendizagem fez-me repensar e modificar o que
fazia no ensino presencial
O que há a
melhorar?
10. Percebi que quando se pensa e concretiza o ensino a
distância o foco tem que ser: “O que quero que os
meus alunos aprendam” em vez de “O que vou ensinar
aos meus alunos”
Uma aula de 3 horas no ensino presencial transforma-
se numa semana de atividades no ensino online
O centro do ensino são as atividades ou tarefas que os
alunos devem realizar para aprenderem o que é
importante aprender
O que há a
melhorar?
11. Criar sequências de atividades, organizadas em
módulos ou unidades temáticas composta no mínimo
por seis ingredientes:
objetivos de desempenho
tarefas/atividades a realizar pelos alunos para aprender
recursos que suportam as atividades
tarefas/atividades em que os alunos mostram o que
aprenderam
feedback corretivo e cognitivo
avaliação classificativa quantitativa ou sumativa
O que há a
melhorar?
12. Entramos no âmago do que é o Design Instrucional ou
Instructional Design (ID), que deveria estar na base da
conceção de ambientes de ensino e aprendizagem
Este domínio é composto por duas abordagens
complementares:
(i) os modelos sistémicos (que nos ajudam a pensar,
conceber, realizar e avaliar cursos e disciplinas), onde o
mais conhecido é o modelo ADDIE
O que há a
melhorar?
13. Entramos no âmago do que é o Design Instrucional ou
Instructional Design (ID), que deveria estar na base da
conceção de ambientes de ensino e aprendizagem
Este domínio é composto por duas abordagens
complementares:
(i) os modelos sistémicos (que nos ajudam a pensar,
conceber, realizar e avaliar cursos e disciplinas), onde o
mais conhecido é o modelo ADDIE
O que há a
melhorar?
15. O que há a
melhorar?
(ii) Os modelos de ensino para aprendizagens complexas (como o
são a maioria das aprendizagens escolares) que nos dizem o que
uma instrução de qualidade deve ser. Qualidade significa que tem
efeitos visíveis e positivos na aprendizagem dos alunos…
Estes modelos podem ser classificados em três
categorias:
1. Instrutivistas (Ensino Programado de B. Skinner)
2. Cognitivistas (Aprendizagem cumulativa de R.
Gagné e 4C/ID de van Merriënboer)
3. Construtivistas (Aprendizagem pela Descoberta de
J. Bruner)
16. Modelo de ID de Robert Gagné
9 Eventos de Instrução 5 Categorias ou Resultados da
Aprendizagem
1. Obter atenção (receção)
2. Informar o objetivo (expectativa)
3. Estimular a lembrança da aprendizagem anterior
(recuperação)
4. Apresentar o estímulo (perceção seletiva)
5. Fornecer orientação de aprendizado (código semântico)
6. Elicitar performance (resposta)
7. Fornecer feedback (reforço)
8. Avaliar o desempenho (recuperação)
9. Aumentar a retenção e a transferência (generalização).
22. Cuidados a ter/
Conselhos
O ensino a distância não vai substituir o ensino presencial. Podem
e devem coexistir, pois respondem a necessidades diferentes.
Prefiro falar de ambientes de ensino e aprendizagem flexíveis,
quer dizer, que respondem a diferentes necessidades e a
diferentes públicos
Esta flexibilidade pode ser vista num contínuo: do totalmente
presencial ao totalmente a distância, passando pelo semi-
presencial (com diferentes percentagens de atividades presenciais
e a distância]
Um professor torna-se mais competente, livre e empoderado
quando domina diferentes maneiras de ensinar e de fazer os
alunos aprender. Quando domina diferentes e diversificadas
estratégias de ensino
23. Obrigada pela vossa atenção
E-mail: gmiranda@ie.ulisboa.pt
Grupo de investigação: http://drle.ie.ulisboa.pt/