O documento descreve os comprimidos revestidos, incluindo conceitos, vantagens, matérias-primas, processos de fabricação e controle de qualidade. Aborda também os diferentes tipos de revestimentos e suas aplicações na modificação da liberação dos princípios ativos.
1. Comprimidos Revestidos e
Drágeas
Alessandra Madril
Daniela Schmalfuss
Guilherme Becker
Universidade Federal de Pelotas
Centro de Ciências Químicas, Farmacêuticas e de Alimentos
Curso de Farmácia
Tecnologia Farmacêutica I
2. CONTEÚDOS
Conceitos e Definições
Vias de Administração
Vantagens e Desvantagens
Matérias-primas
Processos de Fabricação
Equipamentos
Acondicionamento
Aplicabilidade
Controle de Qualidade
Formulações 2
4. Comprimidos Revestidos
4
Conceito
• Forma Farmacêutica sólida, administrada por
via oral, contendo um ou associações de
princípios ativos, dose única, obtida por
compressão, revestidos com finalidade de
modificar sua liberação ou proteger o fármaco.
• Ex.: Comprimidos de Liberação Prolongada,
Comprimidos de Liberação Retardada.
5. Introdução
5
Comprimido de Liberação ProlongadaComprimido de Liberação Prolongada
• Possui uma ou mais camadas de revestimento destinadas a
modificar a velocidade ou extensão da liberação dos PA.
• Permite redução na frequência de doses (Posologia).
• Sinônimos: Liberação estendida, sustentada, ação prolongada,
desintegração lenta, liberação gradual.
Comprimido de Liberação RetardadaComprimido de Liberação Retardada
• Possui uma ou mais camadas de revestimento destinadas a
modificar a velocidade ou extensão de liberação dos PA,
apresentando uma liberação retardada.
• Sinônimos: Gastro-resistentes, de Revestimento entérico,
Desintegração retardada.
6. Introdução
6
Comprimido de Liberação SustentadaComprimido de Liberação Sustentada
• Liberação inicial de fármaco, suficiente para disponibilizar
a dose terapêutica logo após a administração, a qual é
seguida de uma liberação gradual do fármaco, por um
período de tempo estendido;
Comprimido de Liberação RepetidaComprimido de Liberação Repetida
• Uma dose individual é liberada regularmente logo após a
sua administração, e uma segunda ou terceira doses são
subsequentemente liberadas, em intervalos
intermitentes.
7. Siglas
7
Sigla Significado Exemplos
XR Extended Release (Liberação Estendida): Liberação
Prolongada do fármaco.
Cipro XR, Alenthus
XR
SR Sustained Release (Liberação Sustentada): Rápida
liberação seguida de liberação gradual por período
prolongado.
Voltaren SR, Indapen
SR
AP /
LP
Ação Prolongada / Liberação Prolongada: Liberação
prolongada do fármaco.
Tylenol AP, Biofenac
LP
CLR Crono-Liberação Regulada Biofenac CLR
CD Controlled Diffusion (Difusão Controlada) Antipress CD
OROS Osmotic Controlled-Release Oral Delivery System
(Sistema de liberação Oral Osmoticamente Controlada)
Adalat OROS
8. Revestimento de Comprimidos
8
Objetivos Proteção Física e/ou química do fármaco.
Controlar a liberação do fármaco, simplificando esquemas posológicos.
Propiciar a administração oral de fármacos lábeis frente ao pH
estomacal.
Fins estéticos de marketing.
Mascarar características organoléticas desagradáveis do fármaco (Sabor,
cheiro, cor).
Facilitar a deglutição.
Proteger a mucosa gástrica quando o fármaco é irritante, diminuindo
irritações, náuseas e vômitos.
10. Via Oral - TGI
10
Local pH
Estômago vazio 1-3,2
Estômago cheio Até 6
Duodeno 5-7
Jejuno 6-7
Íleo 7-7,5
11. Vantagens e Desvantagens
(Comprimidos)
11
- VO Conveniente e segura;
- Precisão de Dose;
- Estabilidade Química, Física
e Microbiológica;
- Boa aceitação;
- Resistência Mecânica;
- Processos Estabelecidos;
- Inviolável.
- Problemas da BD;
- Condições Especiais de
Produção;
- Compressibilidade dos pós.
12. Vantagens e Desvantagens
(Comprimidos Revestidos)
12
- Proteção Química e física do
PA;
- Facilidade de deglutição.
- Mascarar características
organolépticas desagradáveis;
- Proteção da mucosa gástrica.
- Processo de produção mais
caro.
- Cuidados na administração.
13. Prospecção de Medicamentos
13
Descoberta de Fármacos (Química Medicinal)
Purificação;
Cristalização.
Pó não caracterizado
Redução do
Tamanho de
partícula (Moagem);
Caracterização
(Forma, Tamanho,
Densidade).
Pó Caracterizado
Mistura com
adjuvantes
Granulação/Compressão
Cápsulas;
Comprimidos;
Grânulos
Controle da Liberação
Comprimidos
Revestidos;
Drágeas
14. Estudos de Pré-formulação
14
Características
Organolépticas;
Pureza;
Tamanho de
partícula, forma,
área superficial;
Solubilidade;
Dissolução;
Constante de
dissociação,
Coeficiente de
partição;
Propriedades do
cristal e
polimorfismo;
Estabilidade
química e física;
Compatibilidade
com excipientes e
materiais de
embalagem;
Densidade; Higroscopia; Compressibilidade;
Fluidez; Molhabilidade.
15. Excipientes - Comprimidos
15
Diluentes
•Material de enchimento para
produzir volume, propriedades
de fluxo e compressibilidade
adequada.
Absorventes
•Absorção de água dos extratos
ou fixação de compostos
voláteis.
Aglutinantes
•Promove adesão das partículas
em granulados para
compressão.
Desagregantes
•Promove a desagregação e
dissolução mais rápida do
comprimido.
Lubrificantes
•Reduz a fricção durante o
processo de compressão.
Molhantes
•Reduz a tensão superficial e
interfacial. Dificulta a liberação
do pó.
Tampões
•Resistência a alteração de pH.
Corantes, Edulcorantes,
Aromatizantes
•Melhorar características
organolépticas.
16. Excipientes - Comprimidos
16
Lactose, Amidos,
Amidos hidrolisados,
Celulose
Microcristalina,
Derivados da
celulose, Fosfato de
Cálcio dibásico
dihidratado, Manitol,
Sorbitol, Sacarose em
pó, Sulfato de Cálcio
dihidratado,
Dextrose.
Diluentes
Goma arábica,
Derivados da
celulose, Gelatina,
Glicose, PVP, Amido,
Amido pré-
gelatinizado, Alginato
de Sódio e derivados,
Sorbitol, Goma
tragacanta.
Aglutinantes
Amido e derivados,
Celulose e derivados,
Magmas, Alginatos,
PVP modificado.
Desintegrantes
Ácido esteárico e sais e
derivados, Talco,
Polietilenoglicóis,
Tensoativos, Ceras.
Lubrificantes
Derivados da Sílica,
Talco, Amido de milho.
Deslizantes
Edulcorantes naturais ou
artificiais, aromas.
Corantes,
aromatizantes e
edulcorantes
17. Excipientes - Revestimento
17
Características Ideias para um filme de revestimento
• Solubilidade no Solvente selecionado para preparação.
• Solubilidade necessária para o uso pretendido.
• Capacidade de produzir um produto com bom aspecto.
• Estabilidade na presença de calor, luz, umidade, ar e do substrato a
ser revestido.
• Propriedades não devem alterar com envelhecimento.
• Não deve possuir cor, sabor ou cheiro.
• Compatibilidade com os excipientes mais frequentemente usados.
• Não ser tóxico nem possuir atividade farmacológica.
• Fácil aplicação.
• Resistência a fratura.
• Capacidade de ser Impresso.
18. Excipientes - Revestimento
18
• Revestimento metálicos
• Revestimentos com polietilenoglicóis
• Revestimentos com derivados da celulose
• Revestimentos com zeína
• Revestimentos com PVP
• Revestimentos com silicones
• Revestimentos gastro-resistentes
19. Excipientes - Revestimento
19
• Revestimentos gastro-resistentes
1. Com goma laca
2. Acetoftalato de celulose
3. Ácido abiético
4. Polímeros sintéticos
5. Estearato de butilo
20. Excipientes - Revestimento
20
Revestimentos Metálicos
• Sobre comprimidos
previamente revestidos
sem polimento
• Finalidade de melhorar
apresentação
• Metais empregados ouro e
prata em folhas de soluções
acéticas de gelatina,
muscilagem, albumina
Revestimentos com
polietilenoglicóis
• Operação muito mais
rápida
• Solução alcoolica de PEG
50ºC
• Pode-se empregar
coloração , desde que
soluvel
• Polimento realizado com
ceras
21. Excipientes - Revestimento
21
Revestimentos com
derivados da celulose
• Hidroxietilcelulose 5%, em
solução alcoolica 50ºC
• Mantem a forma do núcleo,
sem aumentar peso (+3%)
• Carboximetilcelulose sódica
+ sacarose + amido +
corantes secagem IV,
polimento PEG3550 em
clorofórmio (comp 8mm)
Revestimentos com zeína
• Zeína proteína extraída
do gluten de milho
• Dissolvida em 10% de
isopropanol a 91% com 3%
de tween 20 a 0,03% de
eritrosina
• Películas finas
• Comprimidos praticamente
com mesmo peso do núcleo
22. Excipientes - Revestimento
22
Revestimentos com
PVP
• Polivinilpirrolidona
10-20-30% em álcool
absoluto ou
isopropílico
• Associada a goma
laca ou PEG
Revestimentos com
silicones
• Protegem o núcleo
contra umidade, ar
etc
• Emulsão de silicone
em acetona (7-1-%)
23. Excipientes – Revestimento
Gastro-resistentes
23
• Resistência aos meios gástricos.
• Ser suscetível e permeável ao meio intestinal.
• Compatibilidade com excipientes e fármaco.
• Devem formar filme contínuo.
• Custo reduzido.
• Facilidade de aplicação.
• Capacidade de serem impressos.
Características Ideais
24. Excipientes – Revestimento
Gastro-resistentes
24
Com goma laca
• Uma das mais utilizadas
• Dificuldade de uso pela falta de elasticidade e aderência (add de gorduras)
• Vantagem econômica
• Pode causar irritações intestinais
Acetoftalato de celulose
• Dissolução no intestino após hidrólise enzimática independente de pH
• Usa-se ftalato de etilo como plastificante para não aparecer fendas
Ácido abiético
• Pode ser asssociado a éstere, ácidos graxos, e ácido benzóico
• Patentes com associação com anidrido maleico
25. Excipientes – Revestimento
Gastro-resistentes
25
Polímeros sintéticos
• Resinas sintéticas vinílicas e arílicas
• Verniz insolúvel em meio ácido mas facilmente solúvel em meio
neutro
• Fornecidas em solução com álcool isopropílico
• 20-60 camadas
Estearato de butilo
• É hidrolisado no intestino a álcool butílico e ácido esteárico, em
pqnas qde atóxico
• Drageamento por imersão em solução
• Pode add plastificante na mistura
26. Excipientes – Plastificantes
26
• Plastificantes Internos: Ocorre modificação química do
polímero de revestimento inicial, proporcionando
propriedades físicas mais adequadas.
• Plastificantes externos: Mais frequente. São
adicionados à solução de revestimento de forma a
alterar a flexibilidade, força tensil ou propriedades de
adesão do filme. São líquidos não voláteis ou outros
polímeros.
• Exemplos: Óleo de Rícino, Propilenoglicol, Glicerina,
PEG de Baixo peso molecular, Tensoativos como
Tweens e Spans e ésteres de ácidos orgânicos
27. Excipientes – Opacificantes
27
• Substâncias inorgânicas, finamente divididas,
usadas para conferir um leque alargado de
cores, melhorarem o revestimento, mascarar
cor.
• Exemplos: Dióxido de Titânio, Talco,
Carbonatos, Sulfatos, Óxidos e hidróxidos
(Cálcio, Magnésio)
29. Objetivo
•Uniformizar a granulometria
Tamises;
•Uniformizar o conteúdo
Misturadores (em V, em Y,
Misturadores helicoidais)
Tamisação e Mistura
29
1 2
30. Objetivos
• Aumentar a fluidez da MP do alimentador da máquina
de comprimir para a matriz;
• Aumentar a densidade, melhorando a
compressibilidade da MP.
• Facilitar a compressão e processamento da MP.
Diferentes Processos
• Granulação Via úmida, Granulação Via seca, outras
formas de granulação.
Granulação
30
3
36. Resistência a atritos e abrasão.
Não podem lascar.
Superfície resistente ao calor e material de revestimento.
Superfície lisa.
Forma: Ideal = Esférica. Devem possuir faces arredondadas e convexas.
Composição da superfície adequada ao material de revestimento ou utilização de
tensoativos.
Propriedades dos Comprimidos
36
5
37. Processo de Revestimento
37
5
Princípio
• Aplicação de uma composição de revestimento a
comprimidos submetidos a fluidização com uso de
ar aquecido para facilitar evaporação dos
solventes.
• A distribuição do revestimento é realizada pelo
movimento dos comprimidos perpendicular (Bacia
de revestimento) ou verticalmente (Fluidização).
38. Sistema de Bacia Convencional
Sistema com Bacias Perfuradas
Sistema de Leito Fluidizado
Equipamentos
38
39. Sistema de Bacia Convencional
39
• Bacia de metal circular (D= 20 a 150cm) montada num
certo ângulo sobre uma base.
• Gira sobre seu eixo horizontal por impulsão de motor.
• Ar aquecido é direcionado e aplicado sobre a
superfície do leito.
• Exaustão é realizada com tubos na frente da bacia.
• Soluções de revestimento são aplicadas manualmente
ou por aspersão (Diminui o tempo de revestimento)
Tradicional
41. Sistema de Bacia Convencional
41
• Sistema fechado.
• Bacia com defletores e um difusor que
distribui o ar aquecido uniformemente sobre
a superfície do leito de comprimidos.
• Maior eficiência.
Bacia de Revestimento da Pellegrini
43. Sistema de Bacia Convencional
43
• Ar aquecido é introduzido através de uma lâmina
perfurada que está imersa no leito de comprimidos.
• Como o aquecimento não é somente na superfície a
secagem é mais adequada.
• Solução de revestimento é aplicada por um sistema
de aspersão com atomização na superfície do leito.
• Maior eficiência
Sistema de Lâmina Imersa
45. Sistema de Bacia Convencional
45
• Tubo é imerso no leito de comprimidos.
• O tubo distribui o ar aquecido além de possuir um
sistema de aspersão da solução de revestimento.
• Aquecimento e solução são aplicados
simultaneamente.
• Ar aquecido é extraído através de tubo
convencional.
• Tempo de Processamento relativamente curto.
Sistema do Tubo de Imersão
48. Sistema com Bacias Perfuradas
48
• Tambor perfurado ou parcialmente perfurado que gira
sobre seu eixo horizontal em um câmara fechada.
• Solução de revestimento é aplicada a superfície da bacia
através de bicos de aspersão.
Geral
• Ar de Secagem é direcionado para a bacia obrigado a
passar através do leito de comprimidos sendo eliminado
através de perfurações no tambor.
Sistema Accela-Cota / Hi-Coater
50. Sistema com Bacias Perfuradas
50
• Ar quente é introduzido através de defletores ocos e
perfurados que estão na periferia interior do tambor.
• À medida que a bacia roda as barras defletores
permitem a passagem do ar seco através do leito de
comprimidos.
Sistema Driacoater
• Diversas configurações para o movimento do ar.
• Melhora a fluidização e a secagem
Sistema Glatt
52. Variáveis do Processo
52
Da Bacia
• Concepção da
bacia e dos
defletores.
• Velocidade e
Carga da Bacia.
Ar do
Processamento
• Qualidade do ar
• Temperatura
• Débito
• Equilíbrio entre
entrada e saída
Aspersão
• Taxa de Aspersão
• Grau de
Atomização
• Padrão de
Aspersão
• Distância do bico
de aspersão do
leito dos
comprimidos.
53. Sistema de Leito Fluidizado
53
• Câmara com forma de coluna com fluxo
ascendente do ar de secagem, fluidizando o
leito de comprimidos.
• Corrente de ar controlada.
• Solução de revestimento aspergida por bicos na
parte superior ou inferior da câmara.
• Sistema de elevado impacto: Cuidado com
comprimidos friáveis.
Geral
56. Variáveis do Processo
56
Controle da Temperatura de Entrada e Saída do Ar
Forma dos comprimidos, tamanho, densidade, quantidade de carga
Controle do padrão de fluidização
Controle do ar de processamento
Concepção da Câmara
57. Aspersores para aplicação de
soluções
57
• Líquido de revestimento é bombeado a pressão elevada (250-3000 psig)
através de um orifício reduzido (0,23-0,51mm de diâmetro) formando um
spray finamente dividido.
• Dimensões do orifício = Sólidos suspensos devem ser moídos ou filtrados.
• Grau de Atomização e velocidade de aspersão depende: Pressão do fluido,
tamanho do orifício e viscosidade do líquido.
Aspersores de Pressão Elevada
• Líquido é bombeado através de um orifício mais largo (0,51-1,52 mm de
diâmetro).
• A pressão reduzida (10-100 psig) do ar atinge o líquido no bico do atomizador
formando o spray.
• Grau de Atomização e velocidade de aspersão depende: Pressão do fluido,
Orifício de saída do líquido e ar, viscosidade do líquido e pressão de saída do
ar.
Aspersores de Pressão baixa
59. Parâmetros do Processo
59
Capacidade de Ar A(T,H)
• Valor que representa a quantidade de
solvente que pode ser removida
durante o processo.
Composição do Revestimento
C(S)
• Solventes constituem maior parte na
formulação da solução de
revestimento.
• Deve ser facilmente e uniformemente
evaporável.
Área de Superfície do
Comprimido (pSA)
• Área de superfície total diminui com o
aumento do tamanho dos
comprimidos.
Eficiência do Equipamento (E)
• Divisão do aumento de massa do
comprimido revestido pela massa de
revestimento excluindo os
ingredientes voláteis.
• Peliculares = 90-95%
• Drágeas = 60%
60. Equipamentos de Apoio e
Instalações
60
De
acordo
com
as BPF
Espaço adequado para preparação de solução de revestimento.
Espaço para armazenagem do produto semi-acabado.
Ventilação adequada e instalação elétrica à prova de explosão quando
se trabalha com solventes concentrados.
Tratamento do ar.
Tanques para a preparação de soluções, filtros e misturadores.
Moinhos coloidal ou de bolas para triturar pós insolúveis.
Tanques com aquecimento para manter as soluções
62. Outras Formas de Revestimento
62
Revestimento por Compressão
•Dupla Compressão. Produto acabado é um comprimido dentro de outro.
•Útil quando o núcleo do comprimido não pode tolerar solventes orgânicos ou água e necessita ser
revestido.
Revestimento Eletrostático
•Aplicação de uma carga eletrostática forte.
•Material de revestimento contém íons de carga oposta a que é aspergida no substrato carregado.
•Consegue-se revestimento uniforme e completo.
Revestimento por Imersão
•Ciclos de Imersão na Solução de Revestimento e Secagem.
•Sem aplicação Industrial
Revestimento Pelicular sob vácuo
•Bacia de Revestimento em sistema fechado com aquecimento. Bombas de vácuo retiram o solvente
volatilizado que é aspergido por sistemas hidráulicos.
•Sem necessidade de ar aquecido a velocidade elevada Maior eficiência e menos energia
63. Acondicionamento
63
• Principais funções:
- proteção, assegurando a conservação até o
momento da utilização;
- funcionalidade, sendo esta direcionada para
facilitar o uso do medicamento;
- identificação e informação, por meio de
rotulagem, bula, lote entre outros
(LEHIR, 1997)
64. Acondicionamento
64
• Armazenamento em frascos fechados, em
locais de baixa umidade e protegidos de
temperaturas extremas;
• Produtos propensos a decomposição por
umidade: frascos com dessecante
• Fármacos afetados pela luz: recipiente
resistente à luz
65. Acondicionamento
65
• Embalagem unitária: blíster em alumínio ou
papel revestido com polietileno
• Embalagem múltipla: em tubos, frascos de
vidro, polietileno ou PVC
• Podem conter gel de sílica para evitar a
umidade
66. • Muito semelhante ao dos comprimidos
• Considerar revestimento características
próprias
Controle de Qualidade
66
Avaliação do Peso
Ensaios de desagregação
Determinação da umidade
67. • Igual a comprimidos
• Verificar o peso antes do revestimento
• Verificar peso final tolerância
• Camada drageificante pode ser removida
mecanicamente ou por imersão em álcool
isopropílico
Controle de Qualidade
67
Avaliação do Peso
68. • Para comprimidos revestidos vulgares
• Para comprimidos gastro-resistentes
• Processos in vivo
Controle de Qualidade
68
Ensaios de desagregação
69. • Para comprimidos revestidos vulgares
Controle de Qualidade
69
Ensaios de desagregação
Qde
• 1 comprimido
Solvente
• Água líquido
desagregação
Tempo
• 60 minutos
Qde
•6 comprimido
Solvente
•HCl 0,1N
líquido
desagregação
Tempo
•30 minutos
70. • Para comprimidos gastro resistentes
Controle de Qualidade
70
Ensaios de desagregação
Qde
•6 comprimido
Solvente
•HCl 0,1N
líquido
desagregação
Tempo
•2 horas
Qde
• 6
comprimido
Solvente
• Tampão
fosfato
pH6,8
Tempo
• 60 minutos
71. • Processos in vivo
Especialmente para comprimidos revestimento
gastro-resistente
Por controle radiográfico (sulfato de bário, ácido
iodoalfônico)
Velocidade de absorção ou eliminação
(riboflavina)
Controle de Qualidade
71
Ensaios de desagregação
72. Controle de Qualidade
72
Ensai de desagregação
• Interesse na previsão da estabilidade
• Trituração de 10 a 12 comprimidos
• Proceder com mesmos ensaios descritos para pós
Perda de massa ao aquecer
Aparelho Leymarie (arraste a vapor)
Karl-Fisher
Balaça infravermelho
73. Exemplos de Medicamentos
73
• Benegrip – Dipirona,
Maleato de clorfeniramina,
Cafeína
• Aspirina – Ácido
Acetilsalicílico
74. • Bacia Accela-Cota de 61cm de diâmetro com 2 defletores
• Sistema de Aspersão – Bico de Aspersão com ar atomizado com um bico
de aspersão de 1mm e uma tampa de revestimento plana.
• Sistema de Bombeamento – Tanques sob pressão.
• Materiais de Revestimento
• Carga da Bacia – 12Kg de Comprimidos convexos com 12.5mm de
diâmtro.
• Procedimento: Acertar a velocidade da bacia entre 12 e 15 rpm. Ajustar
a temperatura de entrada de ar para que o ar de saída apresente uma
temperatura de 30°C durante a aplicação da solução. Usar uma
temperatura de 40-50°C para os sistemas de revestimento em meio
aquoso. A pressão do ar de atomização deve ser igual a 30 a 50 psig.
1) Materiais e Equipamentos
Formulações
74
75. • Carregar a bacia com comprimidos. Montar e ajustar o bico de aspersão
para aspergir sobre a meia parte superior do leito de comprimidos e o ar
de atomização.
• Ligar o aquecimento, o ar de secagem, a exaustão e o ar para
atomização.
• Agitar a bacia intermitentemente enquanto os comprimidos estão a
aquecer.
• Quando a temperatura de exaustão atinge 30°C, iniciar aspersão.
• Aplicar 3 a 4 litros de solução corada a um débito de 70 a 100 ml/min.
Diminui o débito se os comprimidos começarem a aderir.
• Aplicar 1,5 a 2,5 litros de solução transparente a um débito de 70 a 100
ml/min. Diminuir caso ocorra aderência.
• Permitir que os comprimidos sequem na bacia com ar e calor durante 5 a
10 minutos.
2) Processos
Formulações
75
76. Fórmula 1 Contendo HPMC em Meio orgânico
• Hidroxipropilmetilceulose 2910 US, 15cP ------------------- 4%
• Propilenoglicol, USP --------------------------------------------1.2%
• Álcool etílico ------------------------------------------------------ 45%
• Cloreto de Metileno ----------------------------------------qs 100%
Preparação
• Polímero é adicionado gradualmente ao álcool etílico sob agitação.
• Parte do Cloreto de Metileno é adicionada para dissolver o polímero.
• Adiciona-se o Propilenoglicol e o restante do Cloreto de Metileno.
• Adição de Corantes, opacificantes ou aromatizantes insolúveis devem ser
moídos previamente.
Aspersão Mecânica ou aplicação manual.
Formulações
76
77. Fórmula 2 – Fórmula Gastro-resistente
•Acetoftalato de Celulose, NF -------------------------------- 5,0%
•Polietilenoglicol 8000, NF ----------------------------------- 15,0%
•Monoleato de Sorbitano, NF -------------------------------- 0,3%
•Corante amarelo, D&C verniz #5 -------------------------- 0,05%
•Dióxido de Titânio --------------------------------------------- 0,5%
•Vanilina ----------------------------------------------------------- 0,1%
•Óleo de Rícino ------------------------------------------------- 0,25%
•Álcool Etílico --------------------------------------------------- 12,0%
•Acetona --------------------------------------------------------- qs 100%
Preparação
•Acetoftalato de Celulose é dissolvida no Álcool, Monoleato de Sorbitano e parte da Acetona.
•Dióxido de Tiânio e Vanilina previamente moídos são adicionados na acetona e após à solução.
•O PEG 8000 é fundido e adicionado juntamente com o óleo de rícino à dispersão, previamente
aquecida.
•Completa-se com Acetona
Adicionada manualmente ou diluída com solventes apropriados para aspersão
Formulações
77
78. Orientar quanto:
Partição de Comprimidos.
Administração com alimentos.
Administração com quantidade suficiente
de água.
Cuidados Farmacêuticos
78
79. Drágeas
Conceito
• Comprimidos
revestidos com
açúcar incolor ou
colorido.
Objetivos
• Proteção do
fármaco do meio;
• Melhorar a
aparência do
comprimido;
• Permite
impressão sobre
comprimido;
• Barreira contra
sabor e odor
desagradável.
Desvantagens
• Tempo requerido
e necessidade de
experiência no
processo;
• Aumento do
tamanho, peso e
custo de
transporte (Até
50% mais peso e
volume).
79
80. Drageamento
80
Impermeabilização
e selagem do núcleo
Revestimento
Primário
Alisamento e
arredondamento
final
Acabamento e
coloração
Impressão
Princípio do Drageamento
• Série de turbinas de aço inoxidável, parcialmente abertas na frente com tamanhos
e capacidades diferentes. Operam em um ângulo de 40°.
• Durante operação é mecanicamente girada em velocidade moderada enquanto a
solução de revestimento é aspergida. Fluxo de ar quente auxilia na secagem.
81. Impermeabilização e selagem do
núcleo
81
Objetivos
• Evita penetração de umidade nos núcleos.
• Necessário nos processos manuais.
• Processos por aspersão podem dispensar a camada isolante
por não ocorrer sobremolhagem localizada.
Materiais de Isolamento – Geralmente alcoólicos
• Shellac: Tempo de desintegração e dissolução aumentam
com o tempo devido a polimerização.
• Zeína: Obtida a partir do milho. Solúvel em álcool.
82. Revestimento primário
82
Objetivos
• Arredondar arestas e aumentar o tamanho do comprimido.
Princípio
• Aplicação alternada de um xarope com aglutinante (Gelatina,
Goma arábica, PVP) que adere aos comprimidos e de pós de
enchimento, seguido de secagem. (3 a 5 revestimentos)
• Prossegue-se até alcançar o arredondamento e espessura
aceitável.
• No processo de aspersão, as soluções e suspensões são
aspergidas intermitentemente. A secagem é uma etapa crítica.
83. Alisamento e arredondamento final
83
Objetivo
• Cobrir e preencher todas as imperfeições sobre a superfície do
comprimido deixada pela camada anterior e conferir à drágea a cor
desejada.
Princípio – 5 a 10 revestimentos
• 1°Xarope: Xarope de enchimento contendo pós suspensos. Podem ser
adicionados corantes diluídos para proporcionar base de cor.
Comprimidos devem estar completamente lisos.
• 2° Xarope: Soluções de açúcar contendo um corante são aplicadas até
tamanho e cor final adequada.
• 3° Xarope: Fase de acabamento, podem ser aplicadas algumas camadas
de xarope claro.
84. Acabamento e coloração final
84
Objetivo
• Obter o brilho desejado.
Princípio
• Polimento dos comprimidos em bacias de revestimento
polidas ou em bacias de polimento revestidas com telas
de lona por aplicação de cera em pó (Cera de abelha ou
carnaúba) ou de soluções aquecidas dessas ceras em
éter de petróleo ou outros solventes voláteis
adequados.
85. Impressão
85
• Máquina especial de impressão de FF Sólidas.
• Pode ser:
– Baixo-relevo: Imprimir o símbolo abaixo da
superfície.
– Alto-relevo: Símbolo fica acima da superfície.
– Impressão gravada: Símbolo é talhado na
superfície durante a produção.
87. Acondicionamento
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• Principais funções:
- proteção, assegurando a conservação até o
momento da utilização;
- funcionalidade, sendo esta direcionada para
facilitar o uso do medicamento;
- identificação e informação, por meio de
rotulagem, bula, lote entre outros
(LEHIR, 1997)
88. Acondicionamento
88
• Armazenamento em frascos fechados, em
locais de baixa umidade e protegidos de
temperaturas extremas;
• Produtos propensos a decomposição por
umidade: frascos com dessecante
• Fármacos afetados pela luz: recipiente
resistente à luz
89. Acondicionamento
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• Embalagem unitária: blíster em alumínio ou
papel revestido com polietileno
• Embalagem múltipla: em tubos, frascos de
vidro, polietileno ou PVC
• Podem conter gel de sílica para evitar a
umidade
90. Controle de Qualidade
90
• Vide Comprimidos Revestidos
• Peso médio
Pesa-se individualmente 20 drágeas e determina-se o peso médio.
Não mais que 2 unidades fora dos limites tabelados, em relação ao peso médio.
Nenhuma acima ou abaixo do dobro do % de variação indicado.
Drágeas e comprimidos
revestidos
Até 25,0 mg ± 15,0%
Entre 25,0 e 150,0 mg ± 10,0%
Entre 150,0 e 300,0 mg ± 7,5%
Acima de 300,0 mg ± 5,0%
91. Exemplos de Medicamentos
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• Neosaldina® - Dipirona
sódica, mucato de isometepteno,
cafeína
• Buscopan - Brometo de N-
butilescopolamina
92. Formulações
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• Bacias de revestimento – Aço Inoxidável, 1m
de diâmetro com controle de velocidade, 2 a
3 bicos para atomização de ar, com orifício
para líquido de 1 a 1,5 mm de diâmetro.
Pressão de ar = 30 a 40 psig.
• Núcleos dos comprimidos: 55 a 70Kg de
comprimidos com 9,5mm de diâmetro,
convexos.
1) Materiais e Equipamentos
93. Formulações
93
• Iniciar a rotação dos comprimidos a 10 rpm.
Acertar o ar de entrada a 30°C.
• Aplicar 3 vezes a solução de Zeína, 800ml por
aplicação.
• Esperar 15 a 20 minutos entre as aplicações
para assegurar a secagem.
• Caso ocorra aderência aplicar uma quantidade
mínima de talco.
2) Processos – Camada Isolante
94. Formulações
94
Soluções para Camada Isolante Variações da Fórmula (g)
Acetoftalato de Celulose 175
Zeína 480
Ácido Oleíco, USP 60
Propilenoglicol, USP 52,5
Polietilenoglicol 4000 144
Cloreto de Metileno 480 ml 840 ml
Álcool a 95° qs Qs 2,4 l Qs 1,75 l
95. Formulações
95
• Desligar o aquecimento e a entrada de ar. Usar
exclusivamente a extração de ar. Começar a rotação a 10rpm.
• Aplicar 3 a 9 revestimentos. Usar 1,5 l da solução aquecida de
gelatina/acácia para o primeiro revestimento. Reduzir as
quantidade subsequentes, observando a redução das arestas.
A espessura é avaliada pela variação de volume.
• Aguardar pelo menos 20 minutos entre revestimentos para
permitir secagem adequada. Adicionar o pó de enchimento
até que os comprimidos rolem livremente.
• Após aplicação da última camada, agitar por 2 a 4 horas na
bacia, assegurando a secagem.
2) Processos – Enchimento
96. Formulações
96
Soluções de Enchimento Variações na Fórmula
Gelatina 60g 5,4kg 60g
Acácia 60g 2,7kg 450g 60g
Açúcar de Cana 1500g 53,7g
Xarope de Glicose 450g 1500g
Xarope, USP 3,785 l
Água destilada 1,0 l 44,3kg 1,0l
97. Formulações
97
• Remover o excesso de poeira numa bacia antes de iniciar o
processo. Desligar exaustão de ar. Ajustar a entrada de ar para
temperatura de exaustão entre 45-48°C. Ajustar a velocidade
para 12 rpm.
• Aplicar 5 a 15 revestimentos do xarope de enchimento em
quantidade estritamente suficiente para molhar o leito.
• Aplicar vários revestimentos com xarope espesso corado de
forma semelhante até volume de núcleo específico.
• Desligar o aquecimento e reduzir a entrada e exaustão de ar.
• Aplicar vários revestimentos de solução de xarope comum
corado até aspecto cristalizado.
2) Processos – Camada Alisante/Corante
98. Formulações
98
Pós de enchimento Variações na Fórmula
Caulino 225kg
Dextrina 112kg 185kg
Cacau em Pó 60kg
Carbonato de Cálcio Precipitado 480kg
Açúcar de cana em pó 4,1kg 112kg 240kg
Acácia em pó 0,12kg
Amido de Milho 1,35kg
Talco, USP 0,23kg
99. Formulações
99
Soluções de Xarope Xarope de
enchimento
Xaropes Espessos Xaropes Comuns
Corante qs qs qs qs qs Qs
Pó de enchimento 22,7kg
Carbonato de Cálcio
leve
7,75kg
Açúcar de cana em
pó
136kg 22,7kg 2,73kg 181kg 85g 1,2kg
Amido de Milho 1,36kg
Xarope, USP 22,7l 3,785 l 256kg
Água destilada 76kg q.s. 100
ml
1,0 l
100. Formulações
100
• Garantir que a bacia se encontre limpa.
• Usar a bacia com aquecimento desligado, não fornecer ar e a
exaustão deve estar num valor mínimo. Velocidade da bacia em
12 rpm.
• Aplicar rapidamente 3 ou 4 revestimentos de xarope comum
corado.
• Os últimos podem ser aplicados sem corante.
• Desligar o ar de exaustão antes da aplicação da última camada.
Aplicar o último revestimento, misturar uniformemente e
desligar a bacia com os núcleos úmidos. Agitar o conteúdo
frequentemente, deixando-os secar lentamente.
2) Processos – Acabamento
101. Formulações
101
• Em bacia com revestimento de tecido.
• Fornecimento de ar, exaustão e aquecimento
desligados. Velocidade de 12 rpm.
• Aplicar 3 ou 4 revestimentos com solução de
polimento aquecida, aproximadamente 300ml por
aplicação.
• Deixar o solvente evaporar completamente entre
aplicações.
2) Processos – Polimento
102. Formulações
102
Soluções de Polimento Variações da Fórmula
Cera de Carnaúba Amarela 0,09kg 10g
Cera Branca de Abelha 0,09kg 90g
Parafina Sólida 0,02kg
Éter de Petróleo 3,785l 1,0l
103. Questões
103
• 1. Cite os objetivos do revestimento e drageamento de
comprimidos.
• 2. Construa um organograma com as etapas do processo de
produção de comprimidos revestidos.
• 3. Explique as etapas de produção de drágeas.
• 4. Cite e explique as diferentes formas de liberação dos
comprimidos revestidos.
• 5. A liberação dos princípios ativos de uma forma
farmacêutica de liberação modificada está condicionada a
características físico-químicas da formulação e fisiológicas
do organismo, cite e explique essas características e sua
influência sobre a liberação do fármaco.
104. Referências
• ALLEN, L. V; et al. Formas farmacêuticas e sistemas de liberação
de fármacos. 9. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2013.
• PRISTA, L. N; et al. Tecnologia Farmacêutica. 6. ed. Vol. I. Fundação
Calouste Gulbenkian: Lisboa, 2003.
• LACHMAN, L; et al. Teoria e Prática na Indústria Farmacêutica. 1.
ed. Vol. II. Fundação Calouste Gulbenkian: Lisboa, 2001.
• HICKEY, A. J; GANDERTON, D. Pharmaceutical Process Engineering.
Vol. 112. Drugs and the Pharmaceutical Sciences. Marcel Dekker:
New York, 2001.
• FLORENCE, A. T; ATTWOOD, D. Physicochemical Principles of
Pharmacy. 1. ed. Pharmaceutical Press: London, 2006.
• STORPIRTIS, S; et al. Biofarmacotécnica. Guanabara Koogan: Rio de
Janeiro, 2011.
104
105. Comprimidos Revestidos e
Drágeas
Alessandra Madril
Daniela Schmalfuss
Guilherme Becker
Universidade Federal de Pelotas
Centro de Ciências Químicas, Farmacêuticas e de Alimentos
Curso de Farmácia
Tecnologia Farmacêutica I