SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 8
EQUILÍBRIO
DINÂMICO
Uma reação química é composta de duas partes separadas por uma flecha,
a qual indica o sentido da reação. As espécies químicas denominadas como
reagentes ficam à esquerda da flecha e, à direita, ficam os produtos, ou
resultado da reação química.
Reagentes > Produtos
A + B > C + D
Quando a reação não se completa e os reagentes e produtos mantêm-se em
equilíbrio, utilizam-se duas setas em sentidos contrários ou uma seta dupla para
separar as duas partes da reação química. O equilíbrio químico é dinâmico, o qual
indica que a reação que se processa em um sentido (dos reagentes para os
produtos, sentido direto) tem a mesma taxa de desenvolvimento que a reação que
se processa no sentido inverso (dos produtos para os reagentes).
Reagentes <> Produtos
A + B <> C + D
A existência de um equilíbrio químico dinâmico significa que a reação
química nem sempre caminha para um final; ao invés disto, alguns
reagentes e produtos coexistem no sistema.
Este equilíbrio dinâmico é um estado em que parece que nada está
ocorrendo, porém é um estado no qual reações químicas estão ocorrendo
e frequentemente em velocidades rápidas.
O conceito que descreve o equilíbrio químico em termos quantitativos foi
proposto pelos noruegueses Cato Guldberg e Peter Waage em 1864. Eles
observaram que a concentração molar dos reagentes e produtos em uma
reação química em equilíbrio sempre obedecia a uma certa relação,
característica para cada tipo de reação e dependente apenas da temperatura,
a qual eles denominaram de constante de equilíbrio.
Eles propuseram a lei da ação das massas para resumir suas
conclusões, cujo enunciado é o seguinte:
“a velocidade de uma reação química é diretamente proporcional às
concentrações dos reagentes”.
Observaram que o fator importante na determinação da velocidade
ou taxa de uma reação química não é apenas a quantidade de
reagente, mas sim a quantidade de reagente por unidade de volume.
Alunos
Cloves
Guilherme
Jean

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Processos fonológicos
Processos fonológicosProcessos fonológicos
Processos fonológicosSílvia Faim
 
Filosofia 10. ano - o que é a filosofia
Filosofia 10. ano - o que é a filosofiaFilosofia 10. ano - o que é a filosofia
Filosofia 10. ano - o que é a filosofiaClaudia Martinho
 
Tempos verbais simples e compostos
Tempos verbais simples e compostosTempos verbais simples e compostos
Tempos verbais simples e compostosLurdes Augusto
 
Formulario iave-2018-mat-a
Formulario iave-2018-mat-aFormulario iave-2018-mat-a
Formulario iave-2018-mat-aSusana Fernandes
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesvermar2010
 
Gil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereiraGil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereiraDavid Caçador
 
Filosofia 10ºano 1ºperiodo (resumos)
Filosofia 10ºano 1ºperiodo (resumos)Filosofia 10ºano 1ºperiodo (resumos)
Filosofia 10ºano 1ºperiodo (resumos)Mariana Monteiro
 
Cena do Enforcado - Auto da Barca do Inferno
Cena do Enforcado - Auto da Barca do InfernoCena do Enforcado - Auto da Barca do Inferno
Cena do Enforcado - Auto da Barca do InfernoToninho Mata
 
Iniciação à atividade filosófica
Iniciação à atividade filosóficaIniciação à atividade filosófica
Iniciação à atividade filosóficaFilazambuja
 
Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas Lurdes Augusto
 
Resumos Biologia Geologia (GEOLOGIA) 10º Ano
Resumos Biologia Geologia (GEOLOGIA) 10º AnoResumos Biologia Geologia (GEOLOGIA) 10º Ano
Resumos Biologia Geologia (GEOLOGIA) 10º AnoVitor Perfeito
 
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo BrancoAmor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo BrancoLurdes Augusto
 
Argumentação e Filosofia: O exemplo da pena de morte
Argumentação e Filosofia: O exemplo da pena de morteArgumentação e Filosofia: O exemplo da pena de morte
Argumentação e Filosofia: O exemplo da pena de morteJoaquim Melro
 

Was ist angesagt? (20)

Processos fonológicos
Processos fonológicosProcessos fonológicos
Processos fonológicos
 
O problema da moralidade da guerra
O problema da moralidade da guerraO problema da moralidade da guerra
O problema da moralidade da guerra
 
Filosofia 10. ano - o que é a filosofia
Filosofia 10. ano - o que é a filosofiaFilosofia 10. ano - o que é a filosofia
Filosofia 10. ano - o que é a filosofia
 
Tempos verbais simples e compostos
Tempos verbais simples e compostosTempos verbais simples e compostos
Tempos verbais simples e compostos
 
Formulario iave-2018-mat-a
Formulario iave-2018-mat-aFormulario iave-2018-mat-a
Formulario iave-2018-mat-a
 
Recursos expressivos
Recursos expressivosRecursos expressivos
Recursos expressivos
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixes
 
Gil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereiraGil vicente, farsa de inês pereira
Gil vicente, farsa de inês pereira
 
Filosofia 10ºano 1ºperiodo (resumos)
Filosofia 10ºano 1ºperiodo (resumos)Filosofia 10ºano 1ºperiodo (resumos)
Filosofia 10ºano 1ºperiodo (resumos)
 
Cena do Enforcado - Auto da Barca do Inferno
Cena do Enforcado - Auto da Barca do InfernoCena do Enforcado - Auto da Barca do Inferno
Cena do Enforcado - Auto da Barca do Inferno
 
Tabela Periodica
Tabela PeriodicaTabela Periodica
Tabela Periodica
 
Textos de opinião
Textos de opiniãoTextos de opinião
Textos de opinião
 
O resumo de Os Maias
O resumo de Os MaiasO resumo de Os Maias
O resumo de Os Maias
 
Iniciação à atividade filosófica
Iniciação à atividade filosóficaIniciação à atividade filosófica
Iniciação à atividade filosófica
 
Oracoes subordinadas
Oracoes subordinadasOracoes subordinadas
Oracoes subordinadas
 
Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas
 
Resumos Biologia Geologia (GEOLOGIA) 10º Ano
Resumos Biologia Geologia (GEOLOGIA) 10º AnoResumos Biologia Geologia (GEOLOGIA) 10º Ano
Resumos Biologia Geologia (GEOLOGIA) 10º Ano
 
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo BrancoAmor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
 
Argumentação e Filosofia: O exemplo da pena de morte
Argumentação e Filosofia: O exemplo da pena de morteArgumentação e Filosofia: O exemplo da pena de morte
Argumentação e Filosofia: O exemplo da pena de morte
 
Ai flores, ai flores
Ai flores, ai floresAi flores, ai flores
Ai flores, ai flores
 

Ähnlich wie Equilíbrio dinâmico

Equilibrio quimicoRUDSON000
Equilibrio quimicoRUDSON000Equilibrio quimicoRUDSON000
Equilibrio quimicoRUDSON000Rudson Anchieta
 
Aula de equilíbrio quimico
Aula de equilíbrio quimicoAula de equilíbrio quimico
Aula de equilíbrio quimicoIsabele Félix
 
Equilibrio quimico
Equilibrio quimicoEquilibrio quimico
Equilibrio quimicocaetano01
 
Equilíbrio Químico
Equilíbrio QuímicoEquilíbrio Químico
Equilíbrio QuímicoFelipe Italo
 
Materi kimia ii trimestre 2014
Materi kimia ii trimestre 2014Materi kimia ii trimestre 2014
Materi kimia ii trimestre 2014Celestino Silva
 
Características do estado de equilíbrio
Características do estado de equilíbrioCaracterísticas do estado de equilíbrio
Características do estado de equilíbrioAmadeu Afonso Afonso
 
Base da química analitica – módulo 2
Base  da química analitica – módulo 2Base  da química analitica – módulo 2
Base da química analitica – módulo 2Adrianne Mendonça
 
Modulo 6 reações quimicas e equilibrio homogenoo
Modulo 6 reações quimicas e equilibrio homogenooModulo 6 reações quimicas e equilibrio homogenoo
Modulo 6 reações quimicas e equilibrio homogenooNatércia Rodrigues
 
Cinética e equilíbrio químico
Cinética e equilíbrio químicoCinética e equilíbrio químico
Cinética e equilíbrio químicoMarilena Meira
 
151417-AULA_IFRN-equil_quim_1 -1 (1).ppt
151417-AULA_IFRN-equil_quim_1 -1 (1).ppt151417-AULA_IFRN-equil_quim_1 -1 (1).ppt
151417-AULA_IFRN-equil_quim_1 -1 (1).pptAlexMoraisLins
 
EQILÍBRIO QUÍMICO.ppt
EQILÍBRIO QUÍMICO.pptEQILÍBRIO QUÍMICO.ppt
EQILÍBRIO QUÍMICO.pptjuelison
 
EQUILIBRIO QUIMICO.pdf EQUILIBRIO QUIMICO
EQUILIBRIO QUIMICO.pdf EQUILIBRIO QUIMICOEQUILIBRIO QUIMICO.pdf EQUILIBRIO QUIMICO
EQUILIBRIO QUIMICO.pdf EQUILIBRIO QUIMICOalessandraoliveira324
 

Ähnlich wie Equilíbrio dinâmico (20)

Slide - Química.pptx
Slide - Química.pptxSlide - Química.pptx
Slide - Química.pptx
 
Aula de equilibrio
Aula de equilibrioAula de equilibrio
Aula de equilibrio
 
Equilibrio quimicoRUDSON000
Equilibrio quimicoRUDSON000Equilibrio quimicoRUDSON000
Equilibrio quimicoRUDSON000
 
Conceito de estado de equilibrio
Conceito de estado de equilibrioConceito de estado de equilibrio
Conceito de estado de equilibrio
 
Aula de equilíbrio quimico
Aula de equilíbrio quimicoAula de equilíbrio quimico
Aula de equilíbrio quimico
 
Equilibrio quimico
Equilibrio quimicoEquilibrio quimico
Equilibrio quimico
 
Equilibrio
EquilibrioEquilibrio
Equilibrio
 
Equilíbrio Químico
Equilíbrio QuímicoEquilíbrio Químico
Equilíbrio Químico
 
Materi kimia ii trimestre 2014
Materi kimia ii trimestre 2014Materi kimia ii trimestre 2014
Materi kimia ii trimestre 2014
 
Características do estado de equilíbrio
Características do estado de equilíbrioCaracterísticas do estado de equilíbrio
Características do estado de equilíbrio
 
Base da química analitica – módulo 2
Base  da química analitica – módulo 2Base  da química analitica – módulo 2
Base da química analitica – módulo 2
 
Modulo 6 reações quimicas e equilibrio homogenoo
Modulo 6 reações quimicas e equilibrio homogenooModulo 6 reações quimicas e equilibrio homogenoo
Modulo 6 reações quimicas e equilibrio homogenoo
 
5 equilíbrio químico
5   equilíbrio químico5   equilíbrio químico
5 equilíbrio químico
 
Cinética e equilíbrio químico
Cinética e equilíbrio químicoCinética e equilíbrio químico
Cinética e equilíbrio químico
 
151417-AULA_IFRN-equil_quim_1 -1 (1).ppt
151417-AULA_IFRN-equil_quim_1 -1 (1).ppt151417-AULA_IFRN-equil_quim_1 -1 (1).ppt
151417-AULA_IFRN-equil_quim_1 -1 (1).ppt
 
EQILÍBRIO QUÍMICO.ppt
EQILÍBRIO QUÍMICO.pptEQILÍBRIO QUÍMICO.ppt
EQILÍBRIO QUÍMICO.ppt
 
_02-.ppt
_02-.ppt_02-.ppt
_02-.ppt
 
Cinética
CinéticaCinética
Cinética
 
eq quimico.pdf
eq quimico.pdfeq quimico.pdf
eq quimico.pdf
 
EQUILIBRIO QUIMICO.pdf EQUILIBRIO QUIMICO
EQUILIBRIO QUIMICO.pdf EQUILIBRIO QUIMICOEQUILIBRIO QUIMICO.pdf EQUILIBRIO QUIMICO
EQUILIBRIO QUIMICO.pdf EQUILIBRIO QUIMICO
 

Equilíbrio dinâmico

  • 2. Uma reação química é composta de duas partes separadas por uma flecha, a qual indica o sentido da reação. As espécies químicas denominadas como reagentes ficam à esquerda da flecha e, à direita, ficam os produtos, ou resultado da reação química. Reagentes > Produtos A + B > C + D
  • 3. Quando a reação não se completa e os reagentes e produtos mantêm-se em equilíbrio, utilizam-se duas setas em sentidos contrários ou uma seta dupla para separar as duas partes da reação química. O equilíbrio químico é dinâmico, o qual indica que a reação que se processa em um sentido (dos reagentes para os produtos, sentido direto) tem a mesma taxa de desenvolvimento que a reação que se processa no sentido inverso (dos produtos para os reagentes). Reagentes <> Produtos A + B <> C + D
  • 4. A existência de um equilíbrio químico dinâmico significa que a reação química nem sempre caminha para um final; ao invés disto, alguns reagentes e produtos coexistem no sistema. Este equilíbrio dinâmico é um estado em que parece que nada está ocorrendo, porém é um estado no qual reações químicas estão ocorrendo e frequentemente em velocidades rápidas.
  • 5.
  • 6. O conceito que descreve o equilíbrio químico em termos quantitativos foi proposto pelos noruegueses Cato Guldberg e Peter Waage em 1864. Eles observaram que a concentração molar dos reagentes e produtos em uma reação química em equilíbrio sempre obedecia a uma certa relação, característica para cada tipo de reação e dependente apenas da temperatura, a qual eles denominaram de constante de equilíbrio.
  • 7. Eles propuseram a lei da ação das massas para resumir suas conclusões, cujo enunciado é o seguinte: “a velocidade de uma reação química é diretamente proporcional às concentrações dos reagentes”. Observaram que o fator importante na determinação da velocidade ou taxa de uma reação química não é apenas a quantidade de reagente, mas sim a quantidade de reagente por unidade de volume.