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SEGUNDA GERAÇÃO MODERNISTA,[object Object],1930,[object Object]
Momento 				Histórico,[object Object]
Modernismo de 30
Crise de 1929,[object Object],Grande depressão,[object Object]
Revolução de 30,[object Object],Greves operárias,[object Object],Nova Constituição brasileira,[object Object],Estado Novo,[object Object],Segunda Guerra Mundial,[object Object]
Grandes Ditadores,[object Object]
A noite dissolve os homensCarlos Drummond de Andrade,[object Object],Aurora, entretanto eu te diviso,ainda tímida, inexperiente das luzes que vais ascendere dos bens que repartirás com todos os homens. ,[object Object],Sob o úmido véu de raivas, queixas e humilhações, adivinho-te que sobes,vapor róseo, expulsando a treva noturna. ,[object Object],O triste mundo fascista se decompõe ao contato de teus dedosHavemos de amanhecer.O mundo se tinge com as tintas da antemanhãe o sangue que escorre é doce, de tão necessário para colorir tuas pálidas faces, aurora. ,[object Object],A noite desceu. Que noite!Já não enxergo meus irmãos. ,[object Object],E nem tão pouco os rumores que outrora me perturbavam. ,[object Object],A noite caiu. Tremenda, sem esperança...E o amor não abre caminho na noite.a noite dissolve os homens, diz que é inútil sofrer, ,[object Object],a noite dissolve as pátrias, apagou os almirantes cintilantes! nas suas fardas. ,[object Object],A noite anoiteceu tudo... O mundo não tem remédio...Os suicidas tinham razão. ,[object Object]
O pensamento de 30,[object Object],Universalismo,[object Object],Psicanálise,[object Object],Marxismo,[object Object]
Literatura mais construtiva, mais politizada e,[object Object],Denúncia Social ao lado de Espiritualismo e Intimismo,[object Object]
Quadrilha,[object Object],Carlos Drummond de Andrade,[object Object],IRREVERÊNCIA,[object Object],MODERNISTA,[object Object],         João amava Teresa que amava Raimundo,[object Object],         que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili,[object Object],         que não amava ninguém.,[object Object],         João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,,[object Object],         Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,,[object Object],         Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes,[object Object],         que não tinha entrado na história.,[object Object],POEMA PIADA,[object Object]
A Poesia de 30,[object Object],Cultivo tanto dos versos brancos e livres como das formas tradicionais, como o soneto.,[object Object]
[object Object]
Poesia de tensão ideológica
O humor, a ironia, a captura do cotidiano
verso livre e linguagem coloquial
obra de estréia: “Alguma Poesia” (1930)Carlos Drummond de Andrade,[object Object]
Poema de sete faces,[object Object],Quando nasci, um anjo tortodesses que vivem na sombradisse: Vai, Carlos! ser gauche na vida. As casas espiam os homensque correm atrás de mulheres.A tarde talvez fosse azul,não houvesse tantos desejos. O bonde passa cheio de pernas:pernas brancas pretas amarelas.Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.Porém meus olhosnão perguntam nada.,[object Object],GAUCHE: ESTRANHO, ESQUERDO, ,[object Object],O EU E O COTIDIANO,[object Object]
O homem atrás do bigodeé sério, simples e forte.Quase não conversa.Tem poucos , raros amigoso homem atrás dos óculos e do bigode. ,[object Object],Meu Deus, por que me abandonastese sabias que eu não era Deusse sabias que eu era fraco. Mundo mundo vasto mundose eu me chamasse Raimundo,seria uma rima, não seria uma solução.Mundo mundo vasto mundo,mais vasto é meu coração. Eu não devia te dizermas essa luamas esse conhaquebotam a gente comovido como o diabo.,[object Object],EU X MUNDO,[object Object]
Temática,[object Object],Une o Confessional ao Universal,[object Object],[object Object]
Medo e a perplexidade
 As incertezas
 A revolta e a náusea
A guerra
 Indignação
problemática social,[object Object]
Agente transformador,[object Object],Mãos Dadas,[object Object],Não serei o poeta de um mundo caduco.Também não cantarei o mundo futuro.Estou preso à vida e olho meus companheirosEstão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.Entre eles, considere a enorme realidade.O presente é tão grande, não nos afastemos.Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.Não serei o cantor de uma mulher, de uma história.não direi suspiros ao anoitecer, a paisagem vista na janela.não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida.não fugirei para ilhas nem serei raptado por serafins.O tempo é a minha matéria, o tempo presente, ,[object Object],	os homens presentes, a vida presente.,[object Object]
O cotidiano em Drummond,[object Object],Poema que aconteceuNenhum desejo neste domingonenhum problema nesta vidao mundo parou de repenteos homens ficaram caladosdomingo sem fim nem começo.A mão que escreve este poemanão sabe o que está escrevendomas é possível que se soubessenem ligasse.,[object Object]
José,[object Object],	E agora, José?A festa acabou,a luz apagou,o povo sumiu,a noite esfriou,e agora, José?e agora, Você?Você que é sem nome,que zomba dos outros,Você que faz versos,que ama, protesta?e agora, José?Está sem mulher,está sem discurso,está sem carinho,já não pode beber,já não pode fumar,cuspir já não pode,a noite esfriou,,[object Object],o dia não veio,o bonde não veio,o riso não veio,não veio a utopiae tudo acaboue tudo fugiue tudo mofou,e agora, José?E agora, José?sua doce palavra,seu instante de febre,sua gula e jejum,sua biblioteca,sua lavra de ouro,seu terno de vidro,sua incoerência,seu ódio, - e agora?,[object Object]
Com a chave na mão quer abrir a porta,não existe porta;quer morrer no mar,mas o mar secou;quer ir para Minas,Minas não há mais.José, e agora?Se você gritasse,se você gemesse,se você tocasse,a valsa vienense,se você dormisse,se você consasse,se você morresse....Mas você não morre,você é duro, José!,[object Object],Sozinho no escuroqual bicho-do-mato,sem teogonia,sem parede nuapara se encostar,sem cavalo pretoque fuja do galope,você marcha, José!José, para onde?,[object Object]
Morte do Leiteiro,[object Object],	Há pouco leite no país,é preciso entregá-lo cedo.Há muita sede no país,é preciso entregá-lo cedo.Há no país uma legenda,que ladrão se mata com tiro.Então o moço que é leiteirode madrugada com sua latasai correndo e distribuindoleite bom para gente ruim.Sua lata, suas garrafase seus sapatos de borrachavão dizendo aos homens no sonoque alguém acordou cedinhoe veio do último subúrbiotrazer o leite mais frio,[object Object],	e mais alvo da melhor vacapara todos criarem forçana luta brava da cidade.,[object Object],	Na mão a garrafa brancanão tem tempo de dizer,[object Object],	as coisas que lhe atribuonem o moço leiteiro ignaro,morados na Rua Namur,empregado no entreposto,com 21 anos de idade,sabe lá o que seja impulsode humana compreensão.E já que tem pressa, o corpovai deixando à beira das casasuma apenas mercadoria.,[object Object]
	E como a porta dos fundostambém escondesse genteque aspira ao pouco de leitedisponível em nosso tempo,avancemos por esse beco,peguemos o corredor,depositemos o litro...Sem fazer barulho, é claro,que barulho nada resolve.,[object Object],Meu leiteiro tão sutilde passo maneiro e leve,,[object Object],antes desliza que marcha.É certo que algum rumorsempre se faz: passo errado,vaso de flor no caminho,cão latindo por princípio,ou um gato quizilento.,[object Object],	E há sempre um senhor que acorda,resmunga e torna a dormir.,[object Object],	Mas este acordou em pânico(ladrões infestam o bairro),não quis saber de mais nada.O revólver da gavetasaltou para sua mão.Ladrão? se pega com tiro.Os tiros na madrugadaliquidaram meu leiteiro.Se era noivo, se era virgem,se era alegre, se era bom,não sei,é tarde para saber.,[object Object]
Mas o homem perdeu o sonode todo, e foge pra rua.Meu Deus, matei um inocente.Bala que mata gatunotambém serve pra furtara vida de nosso irmão.Quem quiser que chame médico,polícia não bota a mãoneste filho de meu pai.Está salva a propriedade.A noite geral prossegue,a manhã custa a chegar,mas o leiteiroestatelado, ao relento,perdeu a pressa que tinha.,[object Object],Da garrafa estilhaçada,no ladrilho já serenoescorre uma coisa espessaque é leite, sangue... não sei.Por entre objetos confusos,mal redimidos da noite,,[object Object],	duas cores se procuram,suavemente se tocam,amorosamente se enlaçam,formando um terceiro toma que chamamos aurora.,[object Object]
Uma Aula ,[object Object],Sobre Poesia,[object Object]
Procura da poesia,[object Object],Não faças versos sobre acontecimentos.Não há criação nem morte perante a poesia.Diante dela, a vida é um sol estático,não aquece nem ilumina.As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam.Não faças poesia com o corpo,esse excelente, completo e confortável corpo, tão infenso à efusão lírica.,[object Object],Tua gota de bile, tua careta de gozo ou de dor no escurosão indiferentes.Nem me reveles teus sentimentos,que se prevalecem do equívoco e tentam a longa viagem.O que pensas e sentes, isso ainda não é poesia.,[object Object],Não cantes tua cidade, deixa-a em paz.O canto não é o movimento das máquinas nem o segredo das casas.Não é música ouvida de passagem, rumor do mar nas ruas junto à linha de espuma.,[object Object],O canto não é a naturezanem os homens em sociedade.Para ele, chuva e noite, fadiga e esperança nada significam.,[object Object]
A poesia (não tires poesia das coisas)elide sujeito e objeto.,[object Object],Não dramatizes, não invoques,não indagues. Não percas tempo em mentir.Não te aborreças.Teu iate de marfim, teu sapato de diamante,vossas mazurcas e abusões, vossos esqueletos de famíliadesaparecem na curva do tempo, é algo imprestável.,[object Object],Não recomponhastua sepultada e merencória infância.Não osciles entre o espelho e amemória em dissipação.Que se dissipou, não era poesia.Que se partiu, cristal não era.,[object Object],Penetra surdamente no reino das palavras.Lá estão os poemas que esperam ser escritos.Estão paralisados, mas não há desespero,há calma e frescura na superfície intata.Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam.,[object Object]
Espera que cada um se realize e consumecom seu poder de palavrae seu poder de silêncio.Não forces o poema a desprender-se do limbo.Não colhas no chão o poema que se perdeu.Não adules o poema. Aceita-ocomo ele aceitará sua forma definitiva e concentradano espaço.,[object Object],Chega mais perto e contempla as palavras.Cada umatem mil faces secretas sob a face neutrae te pergunta, sem interesse pela resposta,pobre ou terrível, que lhe deres:Trouxeste a chave?,[object Object],Repara:ermas de melodia e conceitoelas se refugiaram na noite, as palavras.Ainda úmidas e impregnadas de sono,rolam num rio difícil e se transformam em desprezo.,[object Object]
Cecília Meireles,[object Object],“A vida só é possível reinventada”,[object Object]
 “A noção ou sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade”.,[object Object]
Motivo,[object Object],	Eu canto porque o instante existee a minha vida está completa.Não sou alegre nem sou triste:sou poeta.Irmão das coisas fugidias, não sinto gozo nem tormento.Atravesso noites e diasno vento.Se desmorono ou se edifico, se permaneço ou me desfaço, — não sei, não sei. Não sei se ficoou passo.Sei que canto. E a canção é tudo.Tem sangue eterno a asa ritmada.E um dia sei que estarei mudo:— mais nada.,[object Object]
 Seus temas e sua poética: silêncio, solidão, fuga , fluidez, melancolia, serenidade,[object Object],Representante mais característica da vertente espiritualista ou intimista do Modernismo.,[object Object]
Retrato,[object Object],Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro, nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.Eu não tinha estas mãos sem força, tão paradas e frias e mortas;eu não tinha este coraçãoque nem se mostra.Eu não dei por esta mudança, tão simples, tão certa, tão fácil:— Em que espelho ficou perdidaa minha face?,[object Object]
Marcha ,[object Object],As ordens da madrugada ,[object Object],romperam por sobre os montes: ,[object Object],nosso caminho se alarga ,[object Object],sem campos verdes nem fontes. ,[object Object],Apenas o sol redondo ,[object Object],e alguma esmola de vento ,[object Object],quebraram as formas do sono ,[object Object],com a ideia do movimento. ,[object Object], ,[object Object],Vamos a passo e de longe; ,[object Object],entre nos dois anda o mundo, ,[object Object],com alguns vivos pela tona, ,[object Object],com alguns mortos pelo fundo. ,[object Object], ,[object Object],As aves trazem mentiras ,[object Object],de países sem sofrimento. ,[object Object],Por mais que alargue as pupilas, ,[object Object],mais minha duvida aumento. ,[object Object], ,[object Object],Também não pretendo nada ,[object Object],senão ir andando a toa, ,[object Object],como um numero que se arma ,[object Object],e em seguida se esboroa, ,[object Object],-- e cair no mesmo poço ,[object Object],de inércia e de esquecimento, ,[object Object],onde o fim do tempo soma ,[object Object],pedras, aguas, pensamento. ,[object Object]
Gosto da minha palavra ,[object Object],pelo sabor que lhe deste: ,[object Object],mesmo quando e' linda, amarga ,[object Object],como qualquer fruto agreste. ,[object Object],Mesmo assim amarga, ,[object Object],e' tudo que tenho, ,[object Object],entre o sol e o vento: ,[object Object],meu vestido, minha musica, ,[object Object],meu sonho, meu alimento. ,[object Object], ,[object Object],Quando penso no teu rosto, ,[object Object],fecho os olhos de saudades; ,[object Object],tenho visto muita coisa, ,[object Object],menos a felicidade. ,[object Object],Soltam-se os meus dedos tristes, ,[object Object],dos sonhos claros que invento. ,[object Object],Nem aquilo que imagino ,[object Object],já me dá contentamento. ,[object Object], ,[object Object],Como tudo sempre acaba, ,[object Object],oxalá seja bem cedo! ,[object Object],A esperança que falava ,[object Object],tem lábios brancos de medo. ,[object Object],O horizonte corta a vida ,[object Object],isento de tudo, isento... ,[object Object],Não há lagrima nem grito: ,[object Object],apenas consentimento.,[object Object]
CanteirosFagner/Cecília Meireles,[object Object],	Quando penso em você fecho os olhos de saudadeTenho tido muita coisa, menos a felicidadeCorrem os meus dedos longos em versos tristes que inventoNem aquilo a que me entrego já me traz contentamentoPode ser até manhã, cedo claro feito diaMas nada do que me dizem me faz sentir alegriaEu só queria ter no mato um gosto de framboesaPrá correr entre os canteiros e esconder minha tristezaQue eu ainda sou bem moço prá tanta tristezaE deixemos de coisa, cuidemos da vida,Pois se não chega a morte ou coisa parecidaE nos arrasta moço sem ter visto a vida.,[object Object]
CANÇÃO,[object Object],Pus o meu sonho num navio,[object Object],e o navio em cima do mar;,[object Object],— depois, abri o mar com as mãos,,[object Object],para o meu sonho naufragar.,[object Object],Minhas mãos ainda estão molhadas,[object Object],do azul das ondas entreabertas,,[object Object],e a cor que escorre dos meus dedos,[object Object],colore as areias desertas.,[object Object],O vento vem vindo de longe,,[object Object],a noite se curva de frio;,[object Object],debaixo da água vai morrendo,[object Object],meu sonho, dentro de um navio...,[object Object],DESENCANTO E DESILUSÃO,[object Object],Chorarei quanto for preciso,,[object Object],para fazer com que o mar cresça,,[object Object],e o meu navio chegue ao fundo,[object Object],e o meu sonho desapareça.,[object Object],Depois, tudo estará perfeito:,[object Object],praia lisa, águas ordenadas,,[object Object],meus olhos secos como pedras,[object Object],e as minhas duas mãos quebradas.,[object Object]
Vinícius de Moraes,[object Object],Obra dividida em três fases:,[object Object],[object Object]
 2ª) Lírico-amorosa
 3ª) Crítica SocialFASE MÍSTICO-RELIGIOSA,[object Object],[object Object]
 Angústia diante do mundo,
 Conflito entre o sensualismo e o sentimento religioso
 O amor impede a libertação do espírito.,[object Object]
Soneto de Fidelidade,[object Object],	De tudo ao meu amor serei atentoAntes, e com tal zelo, e sempre, e tantoQue mesmo em face do maior encantoDele se encante mais meu pensamento.Quero vivê-lo em cada vão momentoE em seu louvor hei de espalhar meu cantoE rir meu riso e derramar meu prantoAo seu pesar ou seu contentamentoE assim, quando mais tarde me procureQuem sabe a morte, angústia de quem viveQuem sabe a solidão, fim de quem amaEu possa me dizer do amor (que tive):Que não seja imortal, posto que é chamaMas que seja infinito enquanto dure.,[object Object]
Soneto da Separação,[object Object],	De repente do riso fez-se o pranto Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espuma E das mãos espalmadas fez-se o espanto. De repente da calma fez-se o vento Que dos olhos desfez a última chama E da paixão fez-se o pressentimento E do momento imóvel fez-se o drama. De repente, não mais que de repente Fez-se de triste o que se fez amante E de sozinho o que se fez contente. Fez-se do amigo próximo o distante Fez-se da vida uma aventura errante De repente, não mais que de repente.,[object Object]
Boemia,[object Object],Música,[object Object],Bahia,[object Object]
A Fase Social,[object Object],Injustiça Social,[object Object],Exploração,[object Object],Dramas do homem e do mundo,[object Object]
A Rosa de Hiroxima,[object Object],Pensem nas crianças,[object Object],Mudas telepáticas,[object Object],Pensem nas meninas,[object Object],Cegas inexatas,[object Object],Pensem nas mulheres,[object Object],Rotas alteradas,[object Object],Pensem nas feridas,[object Object],Como rosas cálidas,[object Object],Mas oh não se esqueçam,[object Object],Da rosa da rosa,[object Object],Da rosa de Hiroshima,[object Object],A rosa hereditária,[object Object],A rosa radioativa,[object Object],Estúpida e inválida,[object Object],A rosa com cirrose,[object Object],A anti-rosa atômica,[object Object],Sem cor sem perfume,[object Object],Sem rosa sem nada,[object Object]
Operário em construção,[object Object],De fato, como podiaUm operário em construçãoCompreender por que um tijoloValia mais do que um pão?Tijolos ele empilhavaCom pá, cimento e esquadriaQuanto ao pão, ele o comia...Mas fosse comer tijolo!E assim o operário iaCom suor e com cimentoErguendo uma casa aquiAdiante um apartamentoAlém uma igreja, à frenteUm quartel e uma prisão:Prisão de que sofreriaNão fosse, eventualmenteUm operário em construção.,[object Object],Era ele que erguia casasOnde antes só havia chão.Como um pássaro sem asasEle subia com as casasQue lhe brotavam da mão.Mas tudo desconheciaDe sua grande missão:Não sabia, por exemploQue a casa de um homem ,[object Object],é um temploUm templo sem religiãoComo tampouco sabiaQue a casa que ele faziaSendo a sua liberdadeEra a sua escravidão.,[object Object]
Mas ele desconheciaEsse fato extraordinário:Que o operário faz a coisaE a coisa faz o operário.De forma que, certo diaÀ mesa, ao cortar o pãoO operário foi tomadoDe uma súbita emoçãoAo constatar assombradoQue tudo naquela mesa– Garrafa, prato, facão – Era ele quem os fazia Ele, um humilde operário, ,[object Object],Um operário em construção. Olhou em torno: gamela Banco, enxerga, caldeirão Vidro, parede, janela Casa, cidade, nação! Tudo, tudo o que existia Era ele quem o fazia Ele, um humilde operário Um operário que sabia Exercer a profissão,[object Object]
E um fato novo se viuQue a todos admirava:O que o operário diziaOutro operário escutava.E foi assim que o operárioDo edifício em construçãoQue sempre dizia simComeçou a dizer não.E aprendeu a notar coisasA que não dava atenção:Notou que sua marmitaEra o prato do patrãoQue sua cerveja pretaEra o uísque do patrãoQue seu macacão de zuarteEra o terno do patrão,[object Object],Que o casebre onde moravaEra a mansão do patrãoQue seus dois pés andarilhosEram as rodas do patrãoQue a dureza do seu diaEra a noite do patrãoQue sua imensa fadigaEra amiga do patrão.,[object Object],(...),[object Object],Sentindo que a violênciaNão dobraria o operárioUm dia tentou o patrãoDobrá-lo de modo vário.,[object Object],– Dar-te-ei todo esse poderE a sua satisfaçãoPorque a mim me foi entregueE dou-o a quem bem quiser.,[object Object]
Disse, e fitou o operárioQue olhava e que refletiaMas o que via o operárioO patrão nunca veria.O operário via as casasE dentro das estruturasVia coisas, objetosProdutos, manufaturas.Via tudo o que faziaO lucro do seu patrãoE em cada coisa que viaMisteriosamente haviaA marca de sua mão.E o operário disse: Não!,[object Object],– Loucura! – gritou o patrãoNão vês o que te dou eu?– Mentira! – disse o operárioNão podes dar-me o que é meu,[object Object],E um grande silêncio fez-seDentro do seu coraçãoUm silêncio de martíriosUm silêncio de prisão.Um silêncio povoadoDe pedidos de perdãoUm silêncio apavoradoCom o medo em solidão.,[object Object],Um silêncio de torturasE gritos de maldiçãoUm silêncio de fraturasA se arrastarem no chão.E o operário ouviu a vozDe todos os seus irmãosOs seus irmãos que morreramPor outros que viverão.,[object Object]
Uma esperança sinceraCresceu no seu coraçãoE dentro da tarde mansaAgigantou-se a razãoDe um homem pobre e esquecidoRazão porém que fizeraEm operário construídoO operário em construção,[object Object]
A Prosa de 30,[object Object],Afirmação do romance moderno brasileiro:,[object Object],Linguagem mais brasileira, por um enfoque direto dos fatos, por uma retomada do naturalismo, principalmente no plano da narrativa documental.,[object Object],Predomínio de um “ projeto ideológico ” sob um ,[object Object],     “ projeto estético ”.,[object Object],[object Object],[object Object]
Principais características,[object Object],Neo-realismo,[object Object],Consciência do subdesenvolvimento,[object Object],Radicalização Ideológica,[object Object],Predomínio de narrativas regionalistas,[object Object],Denúncia social,[object Object],Anticapitalismo neo-realista,[object Object]
Principais nomes,[object Object],José Américo de Almeida – A Bagaceira,[object Object],Raquel de Queiroz – O Quinze,[object Object],José Lins do Rego – Ciclo da cana-de-açúcar,[object Object],Graciliano Ramos – Vidas Secas, São Bernardo, 				Angústia, Caetés,[object Object],Jorge Amado – O social e o Lírico,[object Object],Érico Veríssimo – O único não-nordestino,[object Object]
José Lins do Rêgo,[object Object],O ciclo da ,[object Object],cana-de-açúcar,[object Object]
Menino de Engenho,[object Object],Doidinho,[object Object],Bangüê,[object Object],Fogo Morto,[object Object]

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