Este documento discute os conceitos básicos da linguagem visual no cinema, incluindo diferentes tipos de planos (geral, médio, close, super close), enquadramentos, e movimentos de câmera como travellings e zooms. Também resume as contribuições de cineastas pioneiros como Lumière, Méliès, Griffith e Eisenstein para o desenvolvimento destes elementos da linguagem cinematográfica.
3. Nesta Aula: LINGUAGEM VISUAL Planos GERAL MÉDIO CLOSE SUPER-CLOSE Enquadramento: CAMPO & PLANOS Movimentos TRAVELLING ZOOM PAN
4. LINGUAGEM VISUAL É o conjunto semântico, dramático e expressivo das funções exercidas pelos planos, ângulos, movimentos de câmera e recursos de montagem que compõem o universo das imagens. CAMPO compreende tudo o que está presente na imagem: cenários, personagens, acessórios. EXTRA CAMPO remete ao que, embora perfeitamente presente, não se vê. É o que não se encontra na tela, mas que complementa aquilo que vemos PLANO É um recorte visual no espaço-tempo CONTRA-PLANO É uma tomada feita com a câmera orientada em direção oposta à posição da tomada anterior.
5. Enquadramentos Básicos O formato cinematográfico utilizado hoje é o 16X9 e o televisivo 4:3 . Com a entradas dos sistemas de transmissão digital, o formato televisivo migrará para o 16x9, ou widescreen . A nova televisão adotará algumas das regras do enquadramento cinematográfico
10. Planos de Enquadramento O SUPER CLOSE abrange uma pequena e peculiar parte de um ambiente, objeto ou pessoa.
11. Movimentos de Câmera Plano-Seqüência Concepção : É a filmagem de toda uma sequência de ações de forma contínua através de um único plano (sem cortes). Função: Constituem a base técnica do plano em movimento. São definidos levando-se em conta se o movimento da câmera é linear (retilíneo) ou angular, sendo este último de rotação (em torno do seu eixo) ou de translação (locomovendo-se em avanço ou recuo, subindo ou descendo).
16. MOVIMENTOS DE CÂMERA: Zoom Concepção: A câmera se mantêm fixa e é seu conjunto de lentes que se move, fazendo com que o objeto se apresente mais afastado ou mais próximo na imagem. Função: Basicamente a mesma do travelling frontal, mas de um modo menos subjetivo.
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18. Planos de Méliès: relação frontal (palco-platéia) Exemplo: Viagem à Lua (Le Voyage dans La Lune, França, 902, P&B, 14 min.)
20. Evolução dos planos cinematográficos GRIFFITH Aprimoramento dos conceitos da arte Vitoriana, da literatura e do teatro. Grandes planos gerais, zigzags de câmera, elementos de suspense, o fade-out, planos fechados na expressão dos atores. Planos individuais eram frases cinematográficas que poderiam ser editadas em sequências lógicas sem, no entanto, haver uma lógica dramática concreta. Foi precursora da "montagem por atrações" de Eisenstein e da "câmera subjetiva" de Murnau.
22. D.W.GRIFFITH: Contribuições Ao contrário de Méliès que mantinha a sua câmera estática, Griffith move-a para contar, narrar, a história, criando uma dinâmica interna na ação. Ao cortar a figura humana, ele modifica a relação do olhar do espectador; é como se o palco se aproximasse e se afastasse dele