Evangeliza - Diálogo com os Espíritos - Médiuns Esclarecedores
Servir a Deus ou a riqueza
1. Não se pode servir a Deus
e a Mamon
Capítulo XVI do Evangelho
Segundo Espiritismo
2.
3. Não se pode servir a Deus e a Mamon
O sentido da palavra Mamon relaciona-se as coisas
materiais, aos prazeres desequilibrados que afetam os
nossos sentimentos espirituais, que são os únicos
capazes de nos levar a felicidade.
Mamon, contudo, não era o nome de uma divindade e sim um
termo de origem hebraica que significa dinheiro, riqueza, ou
bens materiais.
Ao proclamar que não se pode servir a Deus
e às riquezas, o Mestre reporta-se ao
problema do apego. É bem próprio das
tendências humanas que o indivíduo, quanto
mais ganhe, mais deseje ganhar. E, quanto
mais se empolga pelas riquezas, menos
sensível se faz às misérias alheias.
4. Não se pode servir a Deus e a Mamon
Então, complica-se, porque, ao invés de
servir-se da riqueza para aproximar-se de
Deus, afasta-se de Deus por servir à riqueza.
6. Parábola dos Talentos
A distribuição de talentos em quantidades desiguais,
ao contrário do que possa parecer, nada tem de
arbitrária nem de injusta: baseia-se na capacidade
de cada um, adquirida antes da presente
encarnação, em outras jornadas evolutivas.
Os que recebem cinco talentos são
espíritos já mais experimentados,
mais vividos, que aqui reencarnam
para missões de repercussão social
Os que recebem dois, são destinados
a tarefas mais restritas, de âmbito
familiar;
E os que recebem um não têm outra
responsabilidade senão a de
promoverem o progresso espiritual de
si mesmos, mediante a aquisição de
virtudes que lhes faltam.
9. Salvação dos ricos
“Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que
tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no
céu. Depois, vem e segue-me.”
10. Salvação dos ricos
“É mais fácil um camelo
passar pelo fundo de uma
agulha do que um rico
entrar no Reino dos
Céus."
11. Salvação dos ricos
Não são os bens em si que se constituem na fonte de
muitos males, mas o abuso do seu emprego
12. Parábola do Avarento
...“E direi a minha alma: Minha alma, tens de
reserva muitos bens para longos anos; repousa,
come, bebe, goza.’ — Mas Deus, ao mesmo tempo,
disse ao homem: ‘Que insensato és! Esta noite
mesmo tomar-te-ão a alma; para que servirá o que
acumulaste?’
13. Utilidade providencial da riqueza. Provas da
riqueza e da miséria
A forte linguagem evangélica
se destina a chamar a
atenção dos homens para os
riscos dessa perigosa prova
que é a posse de abundantes
bens materiais, prova mais
difícil do que a miséria, pelas
tentações que oferece e a
fascinação que exerce.
É a riqueza o supremo excitante
do orgulho, do egoísmo e da
sensualidade, o laço mais
poderoso que prende o homem à
Terra. Os que passam da miséria
à fortuna, muitas vezes
esquecem-se rapidamente da sua
antiga posição, tornando-se
insensíveis, egoístas e fúteis.
19. Utilidade providencial da riqueza. Provas da
riqueza e da miséria
Irineu Evangelista
de Souza
Barão de Maua
20. Provas da riqueza e da miséria
Por que não são igualmente ricos todos os homens?
Não o são por uma razão muito simples: por não serem
igualmente inteligentes, ativos e laboriosos para adquirir,
nem sóbrios e previdentes para conservar.
Riqueza
Caridade
Abnegação
Pobreza
Paciência
Resignação
21. A verdadeira propriedade
O homem só possui em plena propriedade
aquilo que lhe é dado levar deste mundo.
Portanto, a verdadeira riqueza, é a soma dos conhecimentos
e das qualidades morais armazenadas em cada um de nós.
22. Desprendimento dos bens terrenos
Quer fortuna vos tenha
vindo da vossa família,
quer a tenhais ganho
com o vosso trabalho,
há uma coisa que não
deveis esquecer nunca:
é que tudo promana de
Deus, e tudo retorna a
Deus.
23. Emmanuel
“Lembra-te de que amanhã restituirás à vida o que
a vida te emprestou, em nome de Deus, e que os
tesouros de teu espírito serão apenas aqueles que
houveres conquistado em teu próprio benefício, no
campo de educação e das boas obras”.
Ao proclamar que não se pode servir a Deus e às riquezas, o Mestre reporta-se ao problema do apego. É bem próprio das tendências humanas que o indivíduo, quanto mais ganhe, mais deseje ganhar. E, quanto mais se empolga pelas riquezas, menos sensível se faz às misérias alheias.
O apego não nos deixa preticar a caridade e Fora da caridade não há salvação.
O desapego aos bens terrenos consiste em apreciar a riqueza em seu justo valor, sabendo usufruir dela em benefício de todos e não somente para si.
O homem, sendo o fiel depositário, o administrador dos bens que Deus lhe depositou nas mãos, terá que prestar contas rigorosas do emprego que dele fizer, por seu livre arbítrio.
Está visto que o senhor, aí, é Deus; os servos somos nós, a Humanidade; os talentos são os bens e recursos que a Providência nos outorga para serem empregados em benefício próprio e no de nossos semelhantes; o tempo concedido para a sua movimentação é a existência terrena.
Em um segundo plano podemos achar a distribuição injusta.
Nota-se, aqui, a aplicação daquele outro ensino do Mestre:
Os servos que fizeram que os talentos se multiplicassem representam os homens que sabem cumprir a vontade de Deus, empregando bem a fortuna, a cultura, o poder, a saúde ou os dons que possuem. O servo que deixou improdutivo o talento, falhando na incumbência que lhe fora cometida, simboliza os homens que perdem as oportunidades ensejadas pela Providência para o seu adiantamento espiritual, oportunidades essas que lhes chegam através de diversas formas:
Jesus não pretende estabelecer com isso que cada um se desfaça do que possui, e que a salvação só se consegue a esse preço. Ele quer mostrar que o amor possessivo aos bens materiais é um obstáculo ao progresso espiritual. E ante o apego do moço aos seus muitos bens, acrescentou a célebre frase
exemplos de maus emprego dos bens “Talentos”
Interpretando essas lições segundo a letra e não segundo o espírito, poderia se chegar a conclusão equivocada ser a riqueza um obstáculo para a salvação dos que a possuem.
Ao dizer ao jovem que se desfizesse dos seus bens para segui-lo, não quis Jesus estabelecer o princípio absoluto da necessidade do despojamento desses bens para alcançar o progresso espiritual, mas ensinar o desapego às riquezas materiais e, em última análise, aplicar o mandamento supremo da caridade.
Se a riqueza somente males houvesse de produzir, Deus não a teria posto na Terra. Compete ao homem fazê-la produzir o bem. Se não é um elemento direto de progresso moral, é, sem contestação, poderoso elemento de progresso intelectual.
Vamos a alguns exemplos:
E tudo pertence a Deus! Nem mesmo o nosso corpo nos pertence este nos é concedido a título de empréstimo.
a caridade, santa e salutar virtude que ensina o rico a dar sem ostentação, para que o pobre receba sem baixeza.