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
               NOVAS METAS………………. 1                Nú mero 00 5

               
                                                          Vo l u me 001
               I NSPECÇÕES…………………. 2
               MATRÍCULAS …………………. 2
                                                                 An o — 201 1

               
                   RISCO CRÉDITO…………… 3




                                           Rental
               
               PLANOS   DE   SEGURANÇA…….. 4




PONTO DE ENCONTRO:

                                               focus
    AL U G AD O R E S D E E Q U IP AM E N T O S IN D U S T R IAIS

                    NOVAS METAS
 No seguimento do acordo estabelecido entre a ANAGREI e a
 PARTISER, a partir de 1 de Novembro de 2011 a PARTISER
                                                                 É de vital importância identificar os interlocutores correctos
                                                                 bem como prioritizar os temas que deverão ser objecto de uma
                                                                 abordagem sistemática, tendo em vista a sua resolução.
                                                                 Contamos com a disponibilidade de todos e estamos abertos a
 assegura o funcionamento administrativo da Associação,          toda e qualquer sugestão que possa conduzir à obtenção de
 proporcionando apoio à Direcção, às Divisões e mais             resultados.
 directamente a todos os Associados.                             Estamos cientes que o actual momento económico e o
 Temos como objectivos, a muito curto prazo, estabelecer         terminar/arrancar do ano civil não serão facilitadores das
 contactos com a generalidade dos Associados, dinamizar a        tarefas a realizar, mas não podemos igualmente esquecer que é
 criação de grupos de trabalho específicos para discussão e      preciso dar o primeiro passo para se iniciar uma grande
 implementação de medidas relacionadas com a                     caminhada. A reacção dos diversos Associados, com quem
 optimização da actividade de aluguer, auxiliar                                       temos vindo a contactar, tem sido
 na preparação da próxima Assembleia Geral e                                          altamente motivadora e revela uma grande
 mais genéricamente disponibilizar os nossos                                          vontade em trabalhar em conjunto, em
 serviços a todos os alugadores associados nas                                        partilhar conhecimentos e experiências e,
 acções que sejam acordadas/concertadas.                                              claro está, … em identificar indicadores
                                                                                      claros de retorno do investimento que estão
 Não iremos descurar todo o apoio necessário                                          disponíveis para fazer. Não chega contar
 aos temas de fundo que norteiam a razão de ser                                       com a boa vontade de todos os Associados.
 da Associação, tais como o Alvará de Alugador,                                       Temos de contar também com o esforço
 a Formação Profissional, a Gestão do Risco de                                        dos orgãos directivos, dos responsáveis de
 Crédito, as Condições Gerais de Aluguer, o Site                                      divisão e de todos aqueles que podem
 institucional e tantos outros… mas seremos                                           contribuir    proactivamente     para     o
 obrigados a definir claramente prioridades e a                                       engrandecimento da Associação.
 gerir uma correcta alocação de recursos
 disponíveis.                                                    Gostaríamos de deixar aqui expressos o nosso compromisso e a
                                                                 nossa vontade em alavancar a actividade da Associação, mas
 Há que, a curto prazo, dinamizar e robustecer o espírito        gostaríamos também de desafiar todos e cada um dos
 associativo, estabelecendo Novas Metas e Novos Objectivos que   Associados a contribuírem
 permitam obter a confiança de todos e atingir resultados que    com o seu esforço individual
 mostrem claramente uma vontade conjunta de tratar os            visando a continuidade do
 problemas que afectam a actividade dos alugadores de            trabalho associativo e o
 equipamentos industriais. O Plano de Acção e Orçamento, a       alcançar     de     objectivos
 propor à próxima AG, darão corpo a essa vontade.                comuns.     Não      podemos
 Já iniciámos uma série de contactos com os Associados (e        desperdiçar qualquer ajuda
 também com empresas que ainda não fazem parte da                que surja mas também não
 Associação) tendo em vista auscultar os assuntos mais           devemos                 alocar
 emergentes e proporcionar esclarecimentos quanto à parceria     erradamente      os    nossos
 estabelecida. Apostamos claramente num primeiro contacto        esforços. Iremos       manter
 com as Divisões mais activas, mas não queremos descurar o       activos e dinamizar todos os
 contacto com todos os Associados. A nossa aposta imediata       canais de comunicação e
 consiste na obtenção duma visão 360º, relativamente a toda a    colocamo-nos à disposição
 actividade da Associação, bem como das interacções com os       dos     Associados,       para
 Associados e entidades terceiras.                               quaisquer     questões     que
                                                                 entendam pertinentes no
                                                                 âmbito deste projecto.
instrução deste processo de homologação que
                     MATRICULAÇÃO                      estão a ser feitas as inspecções actualmente em
                       “OUTROS”                        curso. A este propósito, relembramos que
                     EQUIPAMENTOS                      existem actualmente 2 empresas preparadas
                                                       para proceder às inspecções e que os Associados
Na sequência de anteriores artigos e porque se         da ANAGREI deverão procurar beneficiar de
aproxima a data a partir da qual determinadas          protocolos existentes.
máquinas e equipamentos industriais só poderão
                                                       Gostaríamos, agora, de apontar uma questão,
circular na via pública se matriculados,
                                                       prévia à matriculação propriamente dita: a
gostaríamos de deixar aqui alguns pontos de
                                                       matrícula apenas é obrigatória para as máquinas
reflexão.
                                                       que circulam na via pública. Na verdade, uma
De acordo com a Deliberação nº 1985/2010 do            máquina que circule em estaleiro, entre frentes
Conselho Directivo do IMTT:                            de uma mesma obra ou dentro de instalações
  “…                                                   privadas e que nas deslocações entre os vários
  Dado verificar -se que se encontram                  locais de utilização seja transportada, por
  reunidas as condições necessária para se             exemplo, em camião porta-máquinas, não
  iniciar o processo de atribuição de                  necessita de ser matriculada. A falta de
  matrícula a novos tipos de máquinas                  matrícula apenas condiciona a circulação na via
  industriais, o Conselho Directivo do                 pública.
  IMTT, I. P., em reunião ordinária
                                                       Um outro ponto merecedor da atenção dos
  realizada em 14/10/2010, ao abrigo do
                                                       proprietários de máquinas sujeitas ao processo
  disposto na alínea h) do n.º 3 do artigo
                                                       de matriculação é a necessidade de fazer prova
  5.º do Decreto -Lei n.º 147/2007, de 27
                                                       da sua propriedade, sendo que, no caso de
  de Abril, delibera:
                                                       máquinas novas, o IMTT refere que “o
     1    —    Para    efeitos  de   gradual
                                                       Certificado de Matricula será emitido após
     implementação       do    processo  de
                                                       regularização do registo da propriedade junto da
     atribuição de matrícula às máquinas
                                                       competente conservatória”.
     do tipo Retroescavadora, a que
     corresponde o código RE e Unidade de              Por último, uma breve referência à aquisição da
     Transporte, a que corresponde o                   própria chapa de matrícula – o Regulamento do
     código UT, é estabelecida a data limite           Número e Chapa de Matrícula (…), alterado e
     de 31 -12 -2011 para a referida                   republicado pelo Decreto-Lei nº 106/2006, de 8
     atribuição de matrícula.                          de Junho, exige a homologação dos modelos de
  …”                                                   chapa de matrícula, atribuindo ao fabricante da
                                                       chapa a responsabilidade pela sua conformidade
Assim, as máquinas sujeitas a esta restrição
                                                       com o modelo homologado.
serão     as      gruas     automóveis       (GA),
retroescavadoras (RE) e unidades de transporte
(UT). De acordo com a legislação e, a menos
que    surja   entretanto    alguma     alteração/
actualização, a circulação na via pública, a partir
do próximo dia 31 de Dezembro, só será
permitida a este tipo de equipamentos se
matriculados.                                          Por sua vez, a venda de chapas de matrícula
                                                       (pelo fabricante ou por manipulador por ele
Como referido, o processo de matriculação,             autorizado) só pode ser efectuada por entidades
exige uma homologação prévia, a ser obtida             autorizadas para o efeito e os pontos de venda
pelo fabricante ou seu representante no caso           devem apresentar, de forma claramente visível
das máquinas novas, ou pelo proprietário no            para o público, o símbolo identificativo do IMTT.
caso de máquinas já em utilização, e é para a



                    MATRÍCULAS              A inspecção e homologação dos equipamentos, bem como a
                    regularização do registo de propriedade junto da competente conservatória, são
                    indispensáveis para o processo de atribuição da matrícula, que, como é sabido, está em
                    curso até 31 de Dezembro do corrente ano.
                    Uma vez emitido o certificado de matrícula, os proprietários das máquinas terão de
                    adquirir as respectivas chapas de matrícula. A emissão de chapas de matrícula consta do
Regulamento publicado em anexo ao Dec. Lei nº 106/2006, de 8 de Junho.
Identificámos um fabricante com homologação para o modelo especial das chapas para máquinas industriais:
Placauto
Chapas de Matrícula e Acessórios p/ Automóveis, Lda. TEL: (+351) 21 910 89 80 Email: geral@placauto.pt
sempre presente que o objectivo é Outros indicadores, relacionados com
     Risco de Crédito                         incrementar os resultados e não cobranças, devem igualmente ser tidos
                                              sobrecarregar o custo do controlo. em conta:
            “Conhecer correctamente
            a actual situação é um pre     Iremos      procurar    abordar     alguns   - Average Days Delinquent (ADD) –
            -requisito crucial para se     indicadores,    dos    mais   divulgados,    Média de Dias em Atraso de Cobrança –
            poder definir onde se          embora estejamos abertos a analisar          Este indicador permite conhecer o tempo
            quer chegar.”                  outros que se pretenda ver seguidos. No      médio que uma dívida está vencida.
                                           entanto, gostaríamos de reforçar o
A Excelência na Gestão do Risco de conceito de que nos devemos focar em:                Estes 3 indicadores (DSO; BP_DSO;
Crédito é um misto de “arte & ciência”                                                  ADD) são fundamentais para que se
                                              . Análises periódicas (mensais) dum       possa validar as Condições de Pagamento
pois envolve processos de negócio,            número restrito de indicadores
informação, ferramentas tecnológicas,                                                   definidas na nossa política de vendas.
                                              . Definições básicas de indicadores a
formação,    motivação,     mudança     de    controlar                                 Mas,    nem    sempre    os    indicadores
mentalidades (quer do cliente quer do         .     Reavaliação     periódica     dos   quantitativos são suficientes. Há que ter
fornecedor),    métricas     eficazes    e    indicadores a controlar                   em     conta    igualmente     indicadores
capacidade      de      adaptação.       A                                              qualitativos que nos permitam medir
responsabilidade pela obtenção de bons - Days Sales Outstanding (DSO) –                 evoluções de performance.
resultados não é exclusiva dum dado Dias de vendas pendentes – Traduz o
departamento mas sim dum esforço número médio de dias que uma empresa                   - Collection Effectiveness Index
colectivo.                                 leva para efectuar uma cobrança após a       (CEI) – Indíce de Efectividade de
                                                                                        Cobrança     –   o   CEI    reflecte em
Os benefícios de efectivamente se fazer venda ter sido feita ou, por outras
                                                                                        percentagem a efectividade da nossa
uma Gestão de Risco de Crédito, palavras,               o    Período    Médio      de
                                                                                        cobrança. Por definição, devemos sempre
nomeadamente das Cobranças, podem Cobrança. Um DSO baixo significa que
                                           uma empresa leva menos dias para             considerar como objectivo atingir os
ser vários:
                                           regularizar a sua “contas a receber”.        100%... Este indicador permite comparar
    . Incremento do Cash Flow              Um DSO alto mostra que uma empresa           o que foi recebido num dado período com
    . Incremento das Margens               está a vender o seu produto a clientes a     o que era potencialmente possível
    . Redução das perdas por “Cobranças crédito, levando mais tempo para cobrar         receber.
    duvidosas”                             o dinheiro.
    . Redução de custos administrativos                                                 Estes 2 últimos indicadores (ADD; CEI)
    . Incremento do nível de serviço       A variação do DSO é um bom indicador         ajudam a classificar mais correctamente
    . Optimização do esforço da Força de da performance da política de cobranças        a evolução das nossas cobranças e da
    Vendas                                 duma empresa, bem como da equipa             performance das nossas equipas. É da
                                           responsável pela mesma. É importante         análise conjunta deste conjunto de
Tendo em vista uma correcta Gestão das conhecer a sua evolução interna, mas
                                                                                        indicadores que podemos avaliar mais
Cobranças e a sua ligação à Gestão do também deve ser feita uma análise das
                                                                                        correctamente    o nível    de   esforço
Risco de Crédito, podem ser definidos “melhores práticas de mercado –
                                                                                        dispendido pela empresa, nas suas
vários indicadores (KPIs) ligados à benchmarking –“, comparando-o com o
                                                                                        acções de vendas, desde o nível da
performance das mesmas, embora a mesmo indicador de outras empresas,
                                                                                        proposta até ao nível da cobrança
forma de os analisar possa variar de nomeadamente afectas ao mesmo sector.
                                                                                        (vulgarmente conhecidos pelos ciclos
empresa para empresa.                      Ainda que a análise do DSO seja              “Quote to Cash” ou “Order to Cash”).
São vários os parâmetros que podem fundamental, devemos frisar que, por si
                                                                                        A identificação e o seguimento de
impactar a política de Gestão de só, não é a forma mais assertiva de
                                                                                        indicadores é uma ferramenta ao alcance
Cobranças. Desde a correcta formulação/ saber se a empresa está ou não a
                                                                                        de todos que permite:
configuração duma proposta, passando conduzir correctamente a política de
                                                                                          .   Acompanhamento imediato das
pela documentação clara e eficaz cobranças. Temos de ter em atenção que
                                                                                          equipas
associada aos contratos/encomendas, até uma análise errada/isolada do DSO pode
                                                                                          . Providenciar informação necessária à
à emissão atempada da facturação e levar a conclusões erradas. Temos de ter
                                                                                          tomada de medidas preventivas e
respectiva cobrança, tudo isto pode em            atenção     que   este    indicador
                                                                                          correctivas
justificar a diferença entre cobrar a forçosamente varia com             o nível de
                                                                                          . Agilizar processos de melhoria
tempo e… não cobrar !                      facturação.    Mudanças     nas    vendas
                                                                                          contínua
Outra questão importante a ponderar é a    afectam inversamente o DSO. Se o nível
                                                                                          . Identificar tendências e definir
estrutura por detrás da(s) cobrança(s) a de cobranças se mantém constante, um             alarmes
efectuar:                                  incremento das vendas provocará uma
                                                                                          . Melhorar a comunicação entre
                                           diminuição do DSO. Da mesma forma,
    . O número de clientes em análise e a uma queda abrupta nas vendas irá fazer          diferentes departamentos/hierarquias
    sua segmentação                                                                     Um grande número de empresas mede e
                                           disparar o DSO.
    . O volume efectivo de transacções e                                                compara      periódicamente   (trimestral,
    consequentes débitos/créditos          Devemos ter também em atenção um
                                                                                        semestral ou anualmente) os seus
    . A observância da regra dos 80/20 outro indicador, relacionado com o DSO,          indicadores. A definição da periodicidade
    (80% das cobranças estão ligadas a que se define como:                              irá estar ligada à eventual sazonalidade
   20% dos casos)                          - Best Possible DSO – Melhor DSO             de vendas, à vida de um dado produto/
Cientes de que “dificilmente se            Possível  – Este indicador deve servir       serviço, à estabilidade de processos na
consegue gerir correctamente aquilo        como referencial orientador, permitindo      empresa e ainda à conjuntura do negócio
que não se consegue medir e                sempre comparar o DSO com o BP_DSO.          em questão. Permitir que a periodicidade
comparar”, iremos apresentar alguns        Assim saberemos sempre se estamos ou         possa crescer significa, também, que as
conceitos que deverão ser entendidos       não a evoluir positivamente ou mais          nossas métricas se tornam menos
como orientadores de estratégias de        concretamente a avaliar o desvio.            influenciáveis por “acontecimentos de
acção:                                     O BP_DSO será, no limite, igual ao           curto-prazo”.
   . A definição de métricas deve ser      Número de Dias em Análise uma vez que        A criação de cash condiciona muito
   feita procurando compará-las com        os    Recebimentos   tendem  para    a       fortemente a forma como conduzimos o
   objectivos pré-definidos (obtidos por   Facturação efectuada. Devemos sempre         nosso negócio e as oportunidades do
   benchmarking interno e externo).        considerar o BP_DSO como o objectivo a       mesmo, pelo que as boas práticas de
   . O benchmarking externo deve ser       atingir.                                     mercado ditam que uma empresa deverá
   bem enquadrado, não permitindo que                                                   converter o mais rápidamente possível as
   se    tirem  conclusões   por mera                                                   suas vendas em cash. Só desta forma o
   comparação directa.                                                                  poderemos       reutilizar  novamente,
   . A mensurização ou o reporting                                                      permitindo reinvestimentos e gerando
   exagerados     são    factores    que                                                novos negócios.
   influenciam negativamente o retorno
   das acções. Assim sendo, há que ter
equipamentos industriais, sob a capa da
PLANOS DE SEGURANÇA:                              segurança, não têm uma clara justificação
 A questão da segurança em estaleiro e a
                                                  legal ou técnica, criando dificuldades e
abordagem das exigências feitas às empresas
                                                  fomentando estrangulamentos que, a nosso
de aluguer de equipamentos industriais já foi
                                                  ver, em nada contribuem para a melhoria das
sobejamente discutida pelos profissionais do
                                                  condições de segurança na utilização de
sector, tendo sido, aliás, tema de apresentação
                                                  máquinas em estaleiro.
por parte da Associação Portuguesa de
                                                   Urge ultrapassar esta situação num clima de
Técnicos de Prevenção e Segurança,
                                                  diálogo e abertura que envolva as associações
durante um seminário organizado pela
                                                  profissionais de técnicos de prevenção e
ANAGREI em 2008.
                                                  segurança, associações de industriais da
 Não iremos, por isso, discorrer sobre a
                                                  construção civil, associações de técnicos de
“cultura do papel selado”, mas antes procurar
                                                  manutenção e, naturalmente, a ANAGREI em
estabelecer a ligação entre as exigências de
                                                  representação dos seus Associados.
segurança, o melhor interesse das partes
                                                   Cremos ser entendimento generalizado que o
envolvidas no desenvolvimento dos processos
                                                  importante não é analisar casos pontuais, mas
construtivos e a necessidade de as empresas
                                                  sim a criação de procedimentos que visem a
apostarem clara e eficazmente na formação
                                                  existência e o cumprimento das normas
profissional dos seus Colaboradores.
                                                  exigíveis em termos de segurança.
 Com efeito, muito mais do que complexos
                                                   São muitos os elos de ligação entre
normativos, necessitamos de uma clara
                                                  segurança, (in)formação e organização mas,
definição dos interesses em presença, que só
                                                  normalmente, é o mais fraco desses elos que
muito raramente serão conflituantes, e de
                                                  qualifica o nível de segurança em estaleiro.
bons profissionais, adequadamente formados e
                                                  Sendo várias as partes interessadas nesta
capazes, por isso, de decidir com autonomia e
                                                  matéria, urge a criação duma “linguagem
bom senso, dentro do quadro legal existente.
                                                  comum”, que seja facilmente compreendida
 Todo     o    enquadramento     normativo   da
                                                  quer pelo emissor quer pelo receptor. A
segurança em obra se baseia no conceito de
                                                  legislação existente tem a particularidade de
prevenção - prevenção do risco de acidente
                                                  servir de denominador comum, uma vez que
- e esta matéria interessa a todos os
                                                                      todos a devemos observar.
intervenientes: ao dono da
                                                                      Os problemas que surgem,
obra     ou promotor,       ao
                                                                      na maior parte das vezes,
empreiteiro ou empreiteiros
                                                                      não são devidos a questões
envolvidos         na    sua
                                                                      substanciais de segurança
realização, aos gabinetes de
                                                                      mas       a desigualdades de
fiscalização,            aos
                                                                      entendimento           e     de
empresários que alugam os
                                                                      implementação de natureza
seus equipamentos, aos
                                                                      formal. Aquilo que propomos
próprios trabalhadores que
                                                                      é a criação de grupos de
no estaleiro desempenham
                                                                      t rab al ho,   q ue   p os s am
a sua actividade profissional
                                                                      debater a legislação em vigor
e, tantas vezes, a terceiros
                                                                      e a forma de a aplicar, com o
que, de qualquer forma, são afectados pelo
                                                  objectivo de permitir a definição de             um
desenvolvimento dos trabalhos.
                                                  conjunto de procedimentos, comuns às várias
 As condições de segurança relativas aos
                                                  obras, aceites pelos donos de obra e seus
equipamentos utilizados no estaleiro, bem
                                                  empreiteiros, pelos prestadores de serviços de
como à sua utilização estão corporizadas num
                                                  aluguer e, claro está, com a adequada
vasto conjunto de normas, das quais
                                                  supervisão dos técnicos de segurança.
destacaríamos, pelo seu carácter abrangente,
                                                   A actual conjuntura leva-nos a uma
as seguintes:
                                                  optimização de custos, que não pode ser
  O Dec.Lei nº 105/91, de 08 de Março
                                                  obtida por uma diminuição do nível de
   Transpõe a Directiva relativa à harmonização
                                                  qualidade e consequente nível de segurança,
   das legislações dos Estados membros quanto
                                                  mas sim por um aproveitamento de sinergias,
   a materiais e máquinas de estaleiro.
                                                  por um entendimento comum e, finalmente,
  O Dec.Lei nº 50/2005, de 25 de Fever.
                                                  por um racionalizar de esforços.
   Transpõe a Directiva relativa às prescrições
                                                   A ANAGREI pugna pela dignificação da
   mínimas de segurança e de saúde para a
   utilizaç ão    p elos   t rabal had ore s de   actividade de aluguer, pela segurança e
   equipamentos de trabalho.                      certificação      da     operaci onalidade      dos
  O Dec.Lei nº 103/2008, de 24 de Junho           equipamentos, bem como pela qualificação
   Transpõe a Directiva relativa à colocação no   profissional dos trabalhadores ao serviço dos
   mercado e à entrada em serviço das             seus Associados, pelo que seguramente não
   máquinas e quase-máquinas.                     será difícil identificar os interlocutores do lado
 Resulta claro da análise deste quadro
                                                  dos construtores, do lado dos responsáveis
legislativo que muitas das exigências que hoje
em dia são colocadas aos alugadores de            pela área da segurança e ainda pelas
                                                  entidades fiscalizadoras.




Mail - geral@partiser.pt
GPS – N 41º 10,676’ - W 8º 41,013’
                                                                                  Av. Gomes Pereira, 18 - 1 Dto
Av. Comendador Ferreira de Matos, 401-4º-403                                      1500 Lisboa
4450-124 MATOSINHOS                                                               Portugal
PORTUGAL                                                                          Tef – (+351) 217 162 661
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  • 1. NOVAS METAS………………. 1 Nú mero 00 5  Vo l u me 001 I NSPECÇÕES…………………. 2 MATRÍCULAS …………………. 2 An o — 201 1  RISCO CRÉDITO…………… 3 Rental  PLANOS DE SEGURANÇA…….. 4 PONTO DE ENCONTRO: focus AL U G AD O R E S D E E Q U IP AM E N T O S IN D U S T R IAIS NOVAS METAS No seguimento do acordo estabelecido entre a ANAGREI e a PARTISER, a partir de 1 de Novembro de 2011 a PARTISER É de vital importância identificar os interlocutores correctos bem como prioritizar os temas que deverão ser objecto de uma abordagem sistemática, tendo em vista a sua resolução. Contamos com a disponibilidade de todos e estamos abertos a assegura o funcionamento administrativo da Associação, toda e qualquer sugestão que possa conduzir à obtenção de proporcionando apoio à Direcção, às Divisões e mais resultados. directamente a todos os Associados. Estamos cientes que o actual momento económico e o Temos como objectivos, a muito curto prazo, estabelecer terminar/arrancar do ano civil não serão facilitadores das contactos com a generalidade dos Associados, dinamizar a tarefas a realizar, mas não podemos igualmente esquecer que é criação de grupos de trabalho específicos para discussão e preciso dar o primeiro passo para se iniciar uma grande implementação de medidas relacionadas com a caminhada. A reacção dos diversos Associados, com quem optimização da actividade de aluguer, auxiliar temos vindo a contactar, tem sido na preparação da próxima Assembleia Geral e altamente motivadora e revela uma grande mais genéricamente disponibilizar os nossos vontade em trabalhar em conjunto, em serviços a todos os alugadores associados nas partilhar conhecimentos e experiências e, acções que sejam acordadas/concertadas. claro está, … em identificar indicadores claros de retorno do investimento que estão Não iremos descurar todo o apoio necessário disponíveis para fazer. Não chega contar aos temas de fundo que norteiam a razão de ser com a boa vontade de todos os Associados. da Associação, tais como o Alvará de Alugador, Temos de contar também com o esforço a Formação Profissional, a Gestão do Risco de dos orgãos directivos, dos responsáveis de Crédito, as Condições Gerais de Aluguer, o Site divisão e de todos aqueles que podem institucional e tantos outros… mas seremos contribuir proactivamente para o obrigados a definir claramente prioridades e a engrandecimento da Associação. gerir uma correcta alocação de recursos disponíveis. Gostaríamos de deixar aqui expressos o nosso compromisso e a nossa vontade em alavancar a actividade da Associação, mas Há que, a curto prazo, dinamizar e robustecer o espírito gostaríamos também de desafiar todos e cada um dos associativo, estabelecendo Novas Metas e Novos Objectivos que Associados a contribuírem permitam obter a confiança de todos e atingir resultados que com o seu esforço individual mostrem claramente uma vontade conjunta de tratar os visando a continuidade do problemas que afectam a actividade dos alugadores de trabalho associativo e o equipamentos industriais. O Plano de Acção e Orçamento, a alcançar de objectivos propor à próxima AG, darão corpo a essa vontade. comuns. Não podemos Já iniciámos uma série de contactos com os Associados (e desperdiçar qualquer ajuda também com empresas que ainda não fazem parte da que surja mas também não Associação) tendo em vista auscultar os assuntos mais devemos alocar emergentes e proporcionar esclarecimentos quanto à parceria erradamente os nossos estabelecida. Apostamos claramente num primeiro contacto esforços. Iremos manter com as Divisões mais activas, mas não queremos descurar o activos e dinamizar todos os contacto com todos os Associados. A nossa aposta imediata canais de comunicação e consiste na obtenção duma visão 360º, relativamente a toda a colocamo-nos à disposição actividade da Associação, bem como das interacções com os dos Associados, para Associados e entidades terceiras. quaisquer questões que entendam pertinentes no âmbito deste projecto.
  • 2. instrução deste processo de homologação que MATRICULAÇÃO estão a ser feitas as inspecções actualmente em “OUTROS” curso. A este propósito, relembramos que EQUIPAMENTOS existem actualmente 2 empresas preparadas para proceder às inspecções e que os Associados Na sequência de anteriores artigos e porque se da ANAGREI deverão procurar beneficiar de aproxima a data a partir da qual determinadas protocolos existentes. máquinas e equipamentos industriais só poderão Gostaríamos, agora, de apontar uma questão, circular na via pública se matriculados, prévia à matriculação propriamente dita: a gostaríamos de deixar aqui alguns pontos de matrícula apenas é obrigatória para as máquinas reflexão. que circulam na via pública. Na verdade, uma De acordo com a Deliberação nº 1985/2010 do máquina que circule em estaleiro, entre frentes Conselho Directivo do IMTT: de uma mesma obra ou dentro de instalações “… privadas e que nas deslocações entre os vários Dado verificar -se que se encontram locais de utilização seja transportada, por reunidas as condições necessária para se exemplo, em camião porta-máquinas, não iniciar o processo de atribuição de necessita de ser matriculada. A falta de matrícula a novos tipos de máquinas matrícula apenas condiciona a circulação na via industriais, o Conselho Directivo do pública. IMTT, I. P., em reunião ordinária Um outro ponto merecedor da atenção dos realizada em 14/10/2010, ao abrigo do proprietários de máquinas sujeitas ao processo disposto na alínea h) do n.º 3 do artigo de matriculação é a necessidade de fazer prova 5.º do Decreto -Lei n.º 147/2007, de 27 da sua propriedade, sendo que, no caso de de Abril, delibera: máquinas novas, o IMTT refere que “o 1 — Para efeitos de gradual Certificado de Matricula será emitido após implementação do processo de regularização do registo da propriedade junto da atribuição de matrícula às máquinas competente conservatória”. do tipo Retroescavadora, a que corresponde o código RE e Unidade de Por último, uma breve referência à aquisição da Transporte, a que corresponde o própria chapa de matrícula – o Regulamento do código UT, é estabelecida a data limite Número e Chapa de Matrícula (…), alterado e de 31 -12 -2011 para a referida republicado pelo Decreto-Lei nº 106/2006, de 8 atribuição de matrícula. de Junho, exige a homologação dos modelos de …” chapa de matrícula, atribuindo ao fabricante da chapa a responsabilidade pela sua conformidade Assim, as máquinas sujeitas a esta restrição com o modelo homologado. serão as gruas automóveis (GA), retroescavadoras (RE) e unidades de transporte (UT). De acordo com a legislação e, a menos que surja entretanto alguma alteração/ actualização, a circulação na via pública, a partir do próximo dia 31 de Dezembro, só será permitida a este tipo de equipamentos se matriculados. Por sua vez, a venda de chapas de matrícula (pelo fabricante ou por manipulador por ele Como referido, o processo de matriculação, autorizado) só pode ser efectuada por entidades exige uma homologação prévia, a ser obtida autorizadas para o efeito e os pontos de venda pelo fabricante ou seu representante no caso devem apresentar, de forma claramente visível das máquinas novas, ou pelo proprietário no para o público, o símbolo identificativo do IMTT. caso de máquinas já em utilização, e é para a MATRÍCULAS A inspecção e homologação dos equipamentos, bem como a regularização do registo de propriedade junto da competente conservatória, são indispensáveis para o processo de atribuição da matrícula, que, como é sabido, está em curso até 31 de Dezembro do corrente ano. Uma vez emitido o certificado de matrícula, os proprietários das máquinas terão de adquirir as respectivas chapas de matrícula. A emissão de chapas de matrícula consta do Regulamento publicado em anexo ao Dec. Lei nº 106/2006, de 8 de Junho. Identificámos um fabricante com homologação para o modelo especial das chapas para máquinas industriais: Placauto Chapas de Matrícula e Acessórios p/ Automóveis, Lda. TEL: (+351) 21 910 89 80 Email: geral@placauto.pt
  • 3. sempre presente que o objectivo é Outros indicadores, relacionados com Risco de Crédito incrementar os resultados e não cobranças, devem igualmente ser tidos sobrecarregar o custo do controlo. em conta: “Conhecer correctamente a actual situação é um pre Iremos procurar abordar alguns - Average Days Delinquent (ADD) – -requisito crucial para se indicadores, dos mais divulgados, Média de Dias em Atraso de Cobrança – poder definir onde se embora estejamos abertos a analisar Este indicador permite conhecer o tempo quer chegar.” outros que se pretenda ver seguidos. No médio que uma dívida está vencida. entanto, gostaríamos de reforçar o A Excelência na Gestão do Risco de conceito de que nos devemos focar em: Estes 3 indicadores (DSO; BP_DSO; Crédito é um misto de “arte & ciência” ADD) são fundamentais para que se . Análises periódicas (mensais) dum possa validar as Condições de Pagamento pois envolve processos de negócio, número restrito de indicadores informação, ferramentas tecnológicas, definidas na nossa política de vendas. . Definições básicas de indicadores a formação, motivação, mudança de controlar Mas, nem sempre os indicadores mentalidades (quer do cliente quer do . Reavaliação periódica dos quantitativos são suficientes. Há que ter fornecedor), métricas eficazes e indicadores a controlar em conta igualmente indicadores capacidade de adaptação. A qualitativos que nos permitam medir responsabilidade pela obtenção de bons - Days Sales Outstanding (DSO) – evoluções de performance. resultados não é exclusiva dum dado Dias de vendas pendentes – Traduz o departamento mas sim dum esforço número médio de dias que uma empresa - Collection Effectiveness Index colectivo. leva para efectuar uma cobrança após a (CEI) – Indíce de Efectividade de Cobrança – o CEI reflecte em Os benefícios de efectivamente se fazer venda ter sido feita ou, por outras percentagem a efectividade da nossa uma Gestão de Risco de Crédito, palavras, o Período Médio de cobrança. Por definição, devemos sempre nomeadamente das Cobranças, podem Cobrança. Um DSO baixo significa que uma empresa leva menos dias para considerar como objectivo atingir os ser vários: regularizar a sua “contas a receber”. 100%... Este indicador permite comparar . Incremento do Cash Flow Um DSO alto mostra que uma empresa o que foi recebido num dado período com . Incremento das Margens está a vender o seu produto a clientes a o que era potencialmente possível . Redução das perdas por “Cobranças crédito, levando mais tempo para cobrar receber. duvidosas” o dinheiro. . Redução de custos administrativos Estes 2 últimos indicadores (ADD; CEI) . Incremento do nível de serviço A variação do DSO é um bom indicador ajudam a classificar mais correctamente . Optimização do esforço da Força de da performance da política de cobranças a evolução das nossas cobranças e da Vendas duma empresa, bem como da equipa performance das nossas equipas. É da responsável pela mesma. É importante análise conjunta deste conjunto de Tendo em vista uma correcta Gestão das conhecer a sua evolução interna, mas indicadores que podemos avaliar mais Cobranças e a sua ligação à Gestão do também deve ser feita uma análise das correctamente o nível de esforço Risco de Crédito, podem ser definidos “melhores práticas de mercado – dispendido pela empresa, nas suas vários indicadores (KPIs) ligados à benchmarking –“, comparando-o com o acções de vendas, desde o nível da performance das mesmas, embora a mesmo indicador de outras empresas, proposta até ao nível da cobrança forma de os analisar possa variar de nomeadamente afectas ao mesmo sector. (vulgarmente conhecidos pelos ciclos empresa para empresa. Ainda que a análise do DSO seja “Quote to Cash” ou “Order to Cash”). São vários os parâmetros que podem fundamental, devemos frisar que, por si A identificação e o seguimento de impactar a política de Gestão de só, não é a forma mais assertiva de indicadores é uma ferramenta ao alcance Cobranças. Desde a correcta formulação/ saber se a empresa está ou não a de todos que permite: configuração duma proposta, passando conduzir correctamente a política de . Acompanhamento imediato das pela documentação clara e eficaz cobranças. Temos de ter em atenção que equipas associada aos contratos/encomendas, até uma análise errada/isolada do DSO pode . Providenciar informação necessária à à emissão atempada da facturação e levar a conclusões erradas. Temos de ter tomada de medidas preventivas e respectiva cobrança, tudo isto pode em atenção que este indicador correctivas justificar a diferença entre cobrar a forçosamente varia com o nível de . Agilizar processos de melhoria tempo e… não cobrar ! facturação. Mudanças nas vendas contínua Outra questão importante a ponderar é a afectam inversamente o DSO. Se o nível . Identificar tendências e definir estrutura por detrás da(s) cobrança(s) a de cobranças se mantém constante, um alarmes efectuar: incremento das vendas provocará uma . Melhorar a comunicação entre diminuição do DSO. Da mesma forma, . O número de clientes em análise e a uma queda abrupta nas vendas irá fazer diferentes departamentos/hierarquias sua segmentação Um grande número de empresas mede e disparar o DSO. . O volume efectivo de transacções e compara periódicamente (trimestral, consequentes débitos/créditos Devemos ter também em atenção um semestral ou anualmente) os seus . A observância da regra dos 80/20 outro indicador, relacionado com o DSO, indicadores. A definição da periodicidade (80% das cobranças estão ligadas a que se define como: irá estar ligada à eventual sazonalidade 20% dos casos) - Best Possible DSO – Melhor DSO de vendas, à vida de um dado produto/ Cientes de que “dificilmente se Possível – Este indicador deve servir serviço, à estabilidade de processos na consegue gerir correctamente aquilo como referencial orientador, permitindo empresa e ainda à conjuntura do negócio que não se consegue medir e sempre comparar o DSO com o BP_DSO. em questão. Permitir que a periodicidade comparar”, iremos apresentar alguns Assim saberemos sempre se estamos ou possa crescer significa, também, que as conceitos que deverão ser entendidos não a evoluir positivamente ou mais nossas métricas se tornam menos como orientadores de estratégias de concretamente a avaliar o desvio. influenciáveis por “acontecimentos de acção: O BP_DSO será, no limite, igual ao curto-prazo”. . A definição de métricas deve ser Número de Dias em Análise uma vez que A criação de cash condiciona muito feita procurando compará-las com os Recebimentos tendem para a fortemente a forma como conduzimos o objectivos pré-definidos (obtidos por Facturação efectuada. Devemos sempre nosso negócio e as oportunidades do benchmarking interno e externo). considerar o BP_DSO como o objectivo a mesmo, pelo que as boas práticas de . O benchmarking externo deve ser atingir. mercado ditam que uma empresa deverá bem enquadrado, não permitindo que converter o mais rápidamente possível as se tirem conclusões por mera suas vendas em cash. Só desta forma o comparação directa. poderemos reutilizar novamente, . A mensurização ou o reporting permitindo reinvestimentos e gerando exagerados são factores que novos negócios. influenciam negativamente o retorno das acções. Assim sendo, há que ter
  • 4. equipamentos industriais, sob a capa da PLANOS DE SEGURANÇA: segurança, não têm uma clara justificação A questão da segurança em estaleiro e a legal ou técnica, criando dificuldades e abordagem das exigências feitas às empresas fomentando estrangulamentos que, a nosso de aluguer de equipamentos industriais já foi ver, em nada contribuem para a melhoria das sobejamente discutida pelos profissionais do condições de segurança na utilização de sector, tendo sido, aliás, tema de apresentação máquinas em estaleiro. por parte da Associação Portuguesa de Urge ultrapassar esta situação num clima de Técnicos de Prevenção e Segurança, diálogo e abertura que envolva as associações durante um seminário organizado pela profissionais de técnicos de prevenção e ANAGREI em 2008. segurança, associações de industriais da Não iremos, por isso, discorrer sobre a construção civil, associações de técnicos de “cultura do papel selado”, mas antes procurar manutenção e, naturalmente, a ANAGREI em estabelecer a ligação entre as exigências de representação dos seus Associados. segurança, o melhor interesse das partes Cremos ser entendimento generalizado que o envolvidas no desenvolvimento dos processos importante não é analisar casos pontuais, mas construtivos e a necessidade de as empresas sim a criação de procedimentos que visem a apostarem clara e eficazmente na formação existência e o cumprimento das normas profissional dos seus Colaboradores. exigíveis em termos de segurança. Com efeito, muito mais do que complexos São muitos os elos de ligação entre normativos, necessitamos de uma clara segurança, (in)formação e organização mas, definição dos interesses em presença, que só normalmente, é o mais fraco desses elos que muito raramente serão conflituantes, e de qualifica o nível de segurança em estaleiro. bons profissionais, adequadamente formados e Sendo várias as partes interessadas nesta capazes, por isso, de decidir com autonomia e matéria, urge a criação duma “linguagem bom senso, dentro do quadro legal existente. comum”, que seja facilmente compreendida Todo o enquadramento normativo da quer pelo emissor quer pelo receptor. A segurança em obra se baseia no conceito de legislação existente tem a particularidade de prevenção - prevenção do risco de acidente servir de denominador comum, uma vez que - e esta matéria interessa a todos os todos a devemos observar. intervenientes: ao dono da Os problemas que surgem, obra ou promotor, ao na maior parte das vezes, empreiteiro ou empreiteiros não são devidos a questões envolvidos na sua substanciais de segurança realização, aos gabinetes de mas a desigualdades de fiscalização, aos entendimento e de empresários que alugam os implementação de natureza seus equipamentos, aos formal. Aquilo que propomos próprios trabalhadores que é a criação de grupos de no estaleiro desempenham t rab al ho, q ue p os s am a sua actividade profissional debater a legislação em vigor e, tantas vezes, a terceiros e a forma de a aplicar, com o que, de qualquer forma, são afectados pelo objectivo de permitir a definição de um desenvolvimento dos trabalhos. conjunto de procedimentos, comuns às várias As condições de segurança relativas aos obras, aceites pelos donos de obra e seus equipamentos utilizados no estaleiro, bem empreiteiros, pelos prestadores de serviços de como à sua utilização estão corporizadas num aluguer e, claro está, com a adequada vasto conjunto de normas, das quais supervisão dos técnicos de segurança. destacaríamos, pelo seu carácter abrangente, A actual conjuntura leva-nos a uma as seguintes: optimização de custos, que não pode ser O Dec.Lei nº 105/91, de 08 de Março obtida por uma diminuição do nível de Transpõe a Directiva relativa à harmonização qualidade e consequente nível de segurança, das legislações dos Estados membros quanto mas sim por um aproveitamento de sinergias, a materiais e máquinas de estaleiro. por um entendimento comum e, finalmente, O Dec.Lei nº 50/2005, de 25 de Fever. por um racionalizar de esforços. Transpõe a Directiva relativa às prescrições A ANAGREI pugna pela dignificação da mínimas de segurança e de saúde para a utilizaç ão p elos t rabal had ore s de actividade de aluguer, pela segurança e equipamentos de trabalho. certificação da operaci onalidade dos O Dec.Lei nº 103/2008, de 24 de Junho equipamentos, bem como pela qualificação Transpõe a Directiva relativa à colocação no profissional dos trabalhadores ao serviço dos mercado e à entrada em serviço das seus Associados, pelo que seguramente não máquinas e quase-máquinas. será difícil identificar os interlocutores do lado Resulta claro da análise deste quadro dos construtores, do lado dos responsáveis legislativo que muitas das exigências que hoje em dia são colocadas aos alugadores de pela área da segurança e ainda pelas entidades fiscalizadoras. Mail - geral@partiser.pt GPS – N 41º 10,676’ - W 8º 41,013’ Av. Gomes Pereira, 18 - 1 Dto Av. Comendador Ferreira de Matos, 401-4º-403 1500 Lisboa 4450-124 MATOSINHOS Portugal PORTUGAL Tef – (+351) 217 162 661 Tlm – (+351) 917 539 157 Fax – (+351) 217 163 067 Tef – (+351) 220 925 508 / (+351) 220 925 510 Fax – (+351) 220 925 084