1. Módulo de Prevenção de Doenças e Promoção da Saúde do Idoso Curso de Especialização em Geriatria e Gerontologia – UnATI / UERJ Coord. Mônica de Assis Assistente Social / Sanitarista Doutora em Saúde Pública INCA - UnATI / UERJ massis@inca.gov.br
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3. Envelhecer Bem Potencialidades Limites Boa qualidade de vida física, psicológica e social
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8. Saúde “ É um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não meramente ausência de doenças.” (OMS, 1946) Limites pela idealização mas ampliação: sentido negativo (ausência de doença) e positivo (bem-estar). Ausência de doença Bem-Estar X
9. Saúde => fonte de riqueza / recurso e não fim (OMS) Bem-estar identificar e realizar aspirações satisfazer necessidades mudar ou adaptar-se ao meio ambiente Carta de Otawa (1986)
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11. Saúde na Legislação Brasileira “ A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação , a moradia , o saneamento básico , o meio ambiente , o trabalho , a renda , a educação , o transporte , o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais ;.” Lei Orgânica da Saúde (Brasil, 1990) Níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do país.
12. Saúde e Bem-Estar do Idoso: Envelhecimento bem sucedido Envelhecimento produtivo Envelhecimento saudável ENVELHECIMENTO ATIVO Envelhecimento com qualidade de vida
13. Conceito adotado no final dos anos 90: idéia de mensagem mais inclusiva Sentido de participação e não somente habilidade para manter-se fisicamente ativo ou inserido na força de trabalho. Envelhecimento Ativo
14. Envelhecimento Ativo É o processo de otimizar oportunidades para saúde , participação e segurança de modo a realçar a qualidade de vida na medida em que as pessoas envelhecem (OMS 2002).
15. Determinantes Econômicos Envelhecimento Ativo Determinantes Sociais e Culturais Serviços Sociais e de Saúde Determinantes comportamentais Determinantes Físicos OMS (2002) Necessidade de preparar o envelhecimento no curso de vida. “ Tornar mais fáceis as escolhas saudáveis ” Gênero Cultura
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17. Políticas para o Envelhecimento Ativo Estratégias de promoção da saúde (OMS, 2002)
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19. Nível de aplicação de medidas preventivas 1974: Informe Lalonde (Canadá) >> conceito de CAMPO DA SAÚDE ( biologia humana, meio ambiente, estilo de vida, organização da atenção sanitária ) Visão de restrita de ambiente: enfoque sobre o indivíduo e grupos. 1965: História Natural da Doença: Leavell e Clark Promoção da Saúde Proteção específica Diagnóstico e tratamento precoce Limitação da invalidez Reabilitação Prevenção Primária Prevenção Secundária Prevenção Terciária
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21. Promoção da Saúde “ A promoção da saúde consiste em proporcionar aos povos os meios necessários para melhorar sua saúde e exercer um maior controle sobre a mesma.” Carta de Otawa (1986) 1a. Conf. Internacional de Promoção da Saúde Defesa da saúde – capacitação – mediação
24. Políticas para o Envelhecimento Ativo Responsabilidade individual (autocuidado) Ambientes “age-friendly” Solidariedade intergeracional (OMS, 2002)
25. Políticas para o idoso no Brasil Política Nacional do Idoso (1994/96) Estatuto do Idoso (2003) Política Nacional de Saúde do Idoso (1999) Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (2006) Legislações estaduais e municipais Legislações complementares
26. Política Nacional do Idoso - 1994/96 Trabalho Saúde Habitação Educação Assistência Justiça Cultura Ações integradas de valorização do envelhecimento e de atenção à pessoa idosa. Esporte
27. Atualização da Política Nacional de Saúde do Idoso (1999) Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (MS/2006) “ recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos , direcionando medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde.” FINALIDADE:
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34. Estilo de Vida ou… É necessário conhecer em que medida as pessoas dispõem de vontade, oportunidade e possibilidade para o autocuidado. Kickbusch (1999) Modos de Andar a Vida
35. Ageism (preconceito em relação à velhice) x A sedução de não envelhecer ( agelessness ) (Molly Andrews, 1999) >> cuidar para que “envelhecimento positivo” não signifique nova forma de preconceito Visão crítica quanto à “máscara do envelhecimento” : “ sou tão velho quanto eu me sinto”
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38. Família Idoso Informal Vizinhos Amigos REDES SOCIAIS Grupos religiosos Voluntários Clubes de Idosos Centro-Dia Centro de Convivência Associações de Aposentados Serviços de Saúde Oficinas de Trabalho Hospital Dia Serviços de Lazer Formal
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40. “ A VIDA É A ARTE DO ENCONTRO” “ As pessoas mais engajadas socialmente são as menos propensas a adoecerem, e ao contrário, as mais isoladas são mais ameaçadas em sua saúde .” (Buchanan, 2000) Importância do SENTIDO DE VIDA Valor de ter uma “causa”
41. Andorinha lá fora está dizendo Passei o dia à toa, à toa Andorinha, andorinha A minha cantiga é mais triste Passei a vida à toa, à toa Manuel Bandeira
42. Empowerment “ Aumento do poder e autonomia pessoal e coletiva de indivíduos e grupos sociais nas relações interpessoais e institucionais, principalmente daqueles submetidos a relações de opressão, dominação e discriminação social.” Vasconcelos (2003) Articulação de dimensões individuais e coletivas Auto-estima / capacitação Participação social e política
43. Reorientação dos Serviços de Saúde Humanização - Integralidade da Atenção Além da assistência >> intersetorialidade
44. Cuidado “ Atitude mais que Ato” L.Boff Zelo Carinho Proteção Atenção Desvelo Um dos nós críticos “chaves” dos serviços de saúde (Merhy, 2005)
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47. Promoção da Saúde: nível de intervenção e enfoque sobre o processo saúde-doença-cuidado. Linha de Cuidado e Saúde do Idoso Consulta com generalista Consulta especializada Diagnóstico Hospitalização Cuidados Paliativos Controle dos sintomas; apoio ao cuidador Instituição de longa permanência Centro-Dia Centro de Convivência / UnATIs ABS Cuidado Domiciliar Unidade Básica Unidade Secundária Unidade Terciária