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Jornal o momento.(24 ago2013).n02
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  1. A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NA BOVINOCULTURA Prof. Ricardo Pedroso Oaigen e Profa. Deise Dalazen Castagnara UNIPAMPA/Campus de Uruguaiana Curso de Medicina Veterinária Neste artigo discutiremos um dos principais fatores que afetam a competitividade dos sistemas de produção na bovinocultura de corte: a GESTÃO DA EMPRESA RURAL! É importante enfatizar que este fator depende, sobretudo, da capacidade gerencial e isso envolve capacitação, visão empreendedora e inovadora e, acima de tudo da PRÓ-ATIVIDADE DO PRODUTOR RURAL, pois este é um fator controlável pela empresa rural, diferentemente do clima, dos preços, da produção de pasto,... que são afetados por inúmeros fatores “incontroláveis” na maioria das vezes. Dizer que a gestão é importante para o sucesso de empresas rurais é um tanto quanto repetitivo, que o planejamento de qualquer atividade e/ou processo é fundamental idem. Desta maneira pretendemos enfatizar 3 conceitos e/ou processos que na nossa opinião e experiência ainda são extremamente deficientes na rotina de empresas que atuam na bovinocultura: ORGANIZAÇÃO, ESTABELECIMENTO DE CONTROLES E ANÁLISE DE RESULTADOS. A figura abaixo representa a síntese deste ciclo: A organização é um processo contínuo, sistemático, criterioso e que necessita de constante atenção. É comum ouvirmos: “...por quê irei mudar? se sempre fiz desta forma e sigo na atividade...”, porém a resposta é simples: PORQUE O MUNDO MUDOU! Cabe uma reflexão aos profissionais de ciências agrárias que muitas vezes são meros difusores de tecnologia não possuindo a mínima organização das funções e/ou atividades que estão gerenciando. A gestão de pessoas e processos auxilia na otimização da mão de obra e estrutura disponíveis no empreendimento, aumentando a capacidade produtiva do empreendimento. Por meio da organização e da gestão de pessoas e processos é possível medir o desempenho da empresa rural.
  2. Os sistemas de controle do empreendimento rural são conduzidos com base nos dados de desempenho deste empreendimento, fechando-se o ciclo do gerenciamento da empresa pecuária. É comum quando se faz o diagnóstico de empresas rurais o desconhecimento em relação a quantidade de animais, o inventário de máquinas, à área total e/ou área útil da propriedade rural ou ainda dos custos, despesas, preços !! Fica a pergunta: Como gerenciar um empreendimento sem o conhecimento do seu patrimônio e/ou do próprio sistema de produção adotado? Seguindo o raciocínio, o estabelecimento de controles (zootécnicos, econômicos, pessoais,...) é um pré-requisito para mensurarmos a eficiência e competitividade das atividades desenvolvidas, pois como diz a máxima: “QUEM NÃO MEDE NÃO CONTROLA, QUEM NÃO CONTROLA, NÃO GERENCIA”. Porém, é fundamental nesta etapa a capacitação dos recursos humanos envolvidos, pois o uso adequado de qualquer sistema de gestão depende do conhecimento e do comprometimento do pessoal que coleta e processa os dados e as informações. Existem atualmente inúmeras ferramentas adequadas que dão suporte a controladoria de empresas rurais. Cabem aos órgãos de extensão rural, universidades, centros de pesquisa e/ou outras esferas governamentais se atentarem para a capacitação do meio rural, mas não difundindo tecnologias já exaustivamente trabalhadas, mas sim trabalhando conceitos como empreendedorismo, custos de produção, planejamento estratégico, gestão de recursos humanos, comercialização, entre outros. Ou seja, a missão está em transmitir ferramentas de gerenciamento existentes e comprovadas em outros setores para as propriedades/empreendimentos rurais. A análise de resultados é a etapa final de todo este processo e visa a TOMADA DE DECISÃO. Neste momento cabe ao produtor rural em parceria com seu consultor/assessor técnico a definição de qual a melhor estratégia a ser tomada e para isto o CONHECIMENTO SISTÊMICO E/OU HOLÍSTICO é fundamental, pois somente a visualização de todos os fatores que envolvem a gestão de uma empresa rural subsidiará o administrador na tomada de decisão que proporcionará maior rentabilidade do sistema de produção. Ao final deste artigo ficam as seguintes reflexões: 1. Será que a pesquisa não desenvolveu e validou inúmeras tecnologias para os sistemas de produção pecuários que os tornam mais eficientes e competitivos? Acreditamos que sim, o desafio agora é gerenciá-las e neste quesito ainda estamos caminhando a passos lentos... 2. Por que algumas empresas rurais apresentam indicadores de produtividade e rentabilidade excelentes, sendo cases de sucesso no agronegócio, enquanto outras apresentam indicadores aquém do real potencial e seus proprietários e/ou técnicos reclamam constantemente da conjuntura, do governo, do clima, entre outras dificuldades? A diferença não seria de atitude? Visão empresarial e empreendedora? Pensem nisso... Obs.: Sugestões, críticas ou questionamentos relacionados a esta coluna devem ser encaminhados por e-mail para oaigenricardo@terra.com.br ou deisecastagnara@yahoo.com.br
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