Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Intervalo de partos e eficiência reprodutiva em bovinos de corte
1. 16/04/2012
Eficiência reprodutiva e
Manejo reprodutivo em
bovinos de corte produtiva de vacas de
Roberto Sartori corte conforme o
Colaboração: Pietro Baruselli
intervalo de partos
PERÍODO DE CONCEPÇÃO (1ª EM)
x
Taxa de prenhez ao final da EM ?
Taxa de
DATA DO PARTO (2ª EM) prenhez
Exemplo 1
60% 20% 10% = 90%
Exemplo 2
Concepção
pç Parto 30% 30% 30% = 90%
14/08 13/09 14/09 13/10 14/10 12/11 Exemplo 3
1º mês 2º mês 3º mês 1º mês 2º mês 3º mês
IATF 10% 20% 60% = 90%
(-79 a -49) (-48 a -19) (-18 a 11)
EM EM
01/11 31/01 01/11 31/01 início meio final
1º ANO 2º ANO
Estação de monta
ESTAÇÃO DE MONTA
Definir períodos
Vantagens:
restritos de monta - Concentração dos trabalhos com a monta natural
e I.A.
- Concentração da estação de nascimentos
durante o ano -CConcentração d d
t ã das desmamas
- Concentração do acabamento e abate dos
machos
- Favorece a seleção de vacas com maior
OBS: Diferenças no estabelecimento da habilidade materna (seleção de fertilidade)
Estação de Monta para gado de leite e de corte * Facilita o manejo das técnicas de amamentação
interrompida ou remoção temporária dos bezerros.
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2. 16/04/2012
60 Definição da EM (1 ano) 60 Definição da EM (2 ano)
50 50
40 40
6 meses 6 meses
30 30
Concentração Concentração Concentração Concentração
ç
da concepção dos nascimentos da concepção dos nascimentos
20 20
10 10
0 0
Ago Set Out Nov Dez Jan Feb Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Ago Set Out Nov Dez Jan Feb Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev
Estação de monta Estação de monta
6 meses (6 meses) 6 meses
(6 meses)
60 Definição da EM (3 ano) 60 Definição da EM
(4 ano)
50 50
40 40
7 meses 8 meses
30 30
Concentração Concentração
ç Concentração Concentração
da concepção dos nascimentos da concepção dos nascimentos
20 20
10 10
0 0
Ago Set Out Nov Dez Jan Feb Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Ago Set Out Nov Dez Jan Feb Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev
Estação de monta Estação de monta
(5 meses) 5 meses (4 meses) 4 meses
ESTAÇÃO DE MONTA PADRÃO NASCIMENTOS
ESTAÇÃO DE MONTA JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
TOTAL
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 30 40 30 10 100
30% 40% 30% 10% 100%
DESMAME
NASCIMENTOS
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
TOTAL
TOTAL
5 35 25 20 10 5 100 30 40 20 10 100
5% 35% 25% 20% 10% 5% 100% 30% 40% 20% 10% 100%
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3. 16/04/2012
Manejo reprodutivo Monta natural
Opções: Vantagens:
Monta natural
Facilidade de manejo
Inseminação artificial
Detecção de cio Baixo custo???
IATF Desvantagens:
Inúmeras
Inseminação artificial Sincronização de cio vs.
detecção diária de cio para IA
100
90
PGF-11d-PGF-11d-PGF
80 Daily heat detection+AI
70
67%
nt
% pregnan
60
Vantagens: 50
35%
40 40%
Inúmeras 30
Desvantagens: 20
10 11%
Requer manejo mais refinado 0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48 51 54 57 60
Maior custo??? Days
INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
AUMENTO DA QUANTIDADE
E DA QUALIDADE DE CARNE
Melhoramento genético Melhoramento genético
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4. 16/04/2012
MELHORAMENTO GENÉTICO CRUZAMENTO INDUSTRIAL
X
Touro testado Rebanho comercial
Baixa adaptabilidade de touros
Bos taurus às condições tropicais
Vacas e novilhas > 24 m
= 73.429.856 cab. 2,0 doses/
5 a 7% do rebanho
brasileiro é inseminado
REDUZIDO EMPREGO DA
Total de sêmen comercializado concepção artificialmente
= 7.500.000 doses / ano INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
Anualpec 2004
94,0%
BAIXA TAXA DE SERVIÇO
1.BAIXA EFICIÊNCIA DE DETECÇÃO DE ESTRO
2. REDUZIDO NÚMERO DE VACAS CICLANDO NO
6,0% PERÍODO PÓS-PARTO
Inseminação artificial Monta natural
Percentual de vacas inseminadas artificialmente no Brasil
Comprometimento da eficiência reprodutiva
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5. 16/04/2012
Intervalo de partos e período de serviço na eficiência
reprodutiva em Bos taurus e Bos indicus
EFICIÊNCIA Parto (1) Concepção
Parto (2)
REPRODUTIVA EM
Gestação 280 dias
Involução Período de concepção
(Bos taurus)
uterina
Gestação Gestação 290 dias
(Bos Indicus)
GADO DE CORTE D-30
Período de serviço (85 dias)
Período de serviço (75 dias)
• Produzir a maior quantidade de bezerros / matrizes / ano
Intervalo de partos (12 meses)
É POSSÍVEL PRODUZIR 1 bez./vaca/ano
POR INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL? Cada cio perdido ocorre
• Intervalo de partos de 12 meses atraso de no mínimo 21
• Período de serviço de 70 a 80 dias dias no intervalo
• Concepção no início da estação de monta parto/concepção
EFICIÊNCIA REPRODUTIVA x MELHORAMENTO GENÉTICO
MANEJO DE DETECÇÃO DE CIO PARA
INSEMINAÇÃO ARTICIAL TRADICIONAL
Dificuldades de manejo para implantação de um programa de IA
A detecção do cio é
• Rodeios diários (manhã e tarde)
• Taxa de serviço (eficiência de detecção de cio + ciclicidade)
fator limitante para
• Número de lotes em observação (escala)
• Degradação das pastagens nos centros de observação de cio
• Previsibilidade do resultado o emprego da I.A.
• Disponibilidade de mão-de-obra
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6. 16/04/2012
Escore de Condição Corporal
ECC Aparência na Vaca
Anestro 1
2
Muito Magro
Magro
Muito raquítica, perto da morte por inanição,
espinha dorsal e anca muito evidentes
Magro, costelas visualizadas mas não tão salientes,
pouco de carne ao longo do dorso
3 Moderado Gordura palpável nas costelas e na garupa, espinha
dorsal pouco visível
pós parto 4 Gordo Boa quantidade de gordura nas costelas, um pouco
de gordura no peito e acúmulo de gordura na
garupa
5 Muito Gordo Extremamente gorda, estruturas ósseas não visíveis
Adaptado de Ferreira,1991
Escore Corporal - 1 Escore Corporal - 1
Escore Corporal - 2 Escore Corporal - 3
6
7. 16/04/2012
Escore Corporal - 4 Escore Corporal - 4
Porcentagem de vacas de corte com atividade
cíclica pós-parto de acordo com a CC ao parto
(Whitman et al., 1975)
100
90
% Ciclando
80
70
60
50
40
30
50 60 70 80 90 100
Dias PP
Escore Corporal - 5 Baixa Moderada Boa
Porcentual de vacas de corte I.A. I.A.
ⓟ
lactantes ciclando entre
60 a 70 dias pós parto
Parto
Primeiro experimento:
24,3% (52/214 vacas Nelore)
70 a 80 dias 100 a 250 dias
Segundo experimento IP 12 meses
IP > 13, 14... m
14,0% (7/50 vacas Nelore/Angus)
Baruselli et al., (2002)
Marques et al., (2003)
Baixa eficiência reprodutiva
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8. 16/04/2012
FORMAS PARA MELHORAR A EFICIÊNCIA
A baixa taxa de REPRODUTIVA DE VACAS DE CORTE
INSEMINADAS ARTIFICIALMENTE
ciclicidade no pós parto
1. INDUÇÃO DA CICLICIDADE E DO CIO
POR TÉCNICAS DE MANEJO
é fator limitante para
2. INDUÇÃO DA CICLICIDADE E DA
o emprego da I.A. OVULAÇÃO POR TRATAMENTOS
Crescimento folicular durante o pós parto Dinâmica folicular durante o tratamento com
dispositivo de progesterona
• Anestro pós-parto LH
BE BE, GnRH,
PGF2
LH hCG ou LH
P4 Ovulação
P4 sincronizada
14
70 a 80`dias 160 dias
Parto IP=12m
IP=15m
LH
E2
mm
10
IATF
P4 Estro Estro
6
P4 P4 P4
P4
2
Parto 50 dias
IP=11,1m
Dia 0 Dia 3 a 6 Dia 7 a 9 Dia 9
Protocolo experimental
EFICIÊNCIA 600 vacas Nelore paridas (55 a 70 dias; 10/08 a 25/08)
IATF US 30d US 70d US 120d
Touro
REPRODUTIVA DE Dia 0 Dia 10 Dia 45 Dia 90
IATF US 30d US 70d US 120d
Obs. cios Touro
VACAS DE CORTE Dia 0 Dia 45 Dia 90
US 70d US 120d
Obs. cios Touro
INSEMINADAS EM Dia 0 Dia 45 Dia 90
US 70d US 120d
Touro
TEMPO FIXO Dia 0
20/10/2004
Dia 45 Dia 90
(Penteado et al., 2005)
8
9. 16/04/2012
Agropecuária Café no Bule, Camapuã Agropecuária Café no Bule, Camapuã
Medico Veterinário Luciano Penteado Medico Veterinário Luciano Penteado
100 a
IA conv 8,0%
90
80
IATF + IA
IATF+touro a Exemplo de
Taxa de Prenhez (% )
b
70 Touro
b 11,8%
60
50
45,0%
31,0%
c
22 dias de
emprego da IATF
40
21,0% antecipação da HOFIG RAMOS AGRICULTURA E PECUÁRIA
30 d
prenhez
T
20
BRASILÂNDIA / MS
10
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 Número de IATF 2005/2006
Dias de Estação de Monta
Gráfico 1. Estimativa da prenhez acumulada de vacas Nelore submetidas a 5.579
diferentes tipos de manejo durante a estação de monta (n=594).
Camapuã. 2005. (Penteado et al., 2005)
Divisão em Pasto
Maternidade
Recria
Multíparas
paridas setores e
e descartes
Vacas
Prenhes
categorias
Vacas
Prenhes
Vaca que
Primíparas Multíparas
paridas PARIRAM
paridas Touros
jovens Touros Vacas que
q
velhos
lh
Novilhas PARIRAM
Prenhes
Prenhes Multíparas
paridas
Novilhas
Reposição FORMAÇÃO DO
Vacas Prenhes
Vacas 2ª. e Vacas 2ª. e DE
LOTE
3ª. cria VACAS PARIDAS
3ª. cria
Multíparas
paridas
Médico Veterinário: Médico Veterinário:
Márcio de Oliveira Marques Márcio de Oliveira Marques
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10. 16/04/2012
Pasto de vacas prenhes Pasto maternidade
Médico Veterinário: Médico Veterinário:
Márcio de Oliveira Marques Márcio de Oliveira Marques
Formação dos lotes de vacas Primípara: manejo nuticional diferenciado
paridas por época de nascimento
Médico Veterinário:
Márcio de Oliveira Marques Médico Veterinário:
Márcio de Oliveira Marques
Currais Funcionais e Eficientes Manejo do lote
Dia 0 - Implante
Recolhimento
do lote no Curral
(último parto há 30 dias)
Médico Veterinário: Médico Veterinário:
Márcio de Oliveira Marques Márcio de Oliveira Marques
10
11. 16/04/2012
Cuidado com a entrada do lote no curral Separação dos bezerros
Médico Veterinário: Médico Veterinário:
Márcio de Oliveira Marques Márcio de Oliveira Marques
Separação dos bezerros Manejo das vacas no curral
Médico Veterinário: Médico Veterinário:
Márcio de Oliveira Marques Márcio de Oliveira Marques
Manejo das vacas no curral Manejo das vacas no curral
Médico Veterinário: Médico Veterinário:
Márcio de Oliveira Marques Márcio de Oliveira Marques
11
12. 16/04/2012
Manejo das vacas no curral para sincronização do ciclo
Dispositivos intravaginais de Progesterona
Médico Veterinário:
Márcio de Oliveira Marques
Manejo das vacas no curral para sincronização da ovulação
Retorno dos bezerros com as vacas
Controle das
atividades
Médico Veterinário: Médico Veterinário:
Márcio de Oliveira Marques Márcio de Oliveira Marques
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13. 16/04/2012
Manejo do lote Manejo do Lote
Dia 0 -Implante Dia 9 – Retirada dos Implantes
Retorno do Lote
Implantado
ao Pasto
Médico Veterinário: Médico Veterinário:
Márcio de Oliveira Marques Márcio de Oliveira Marques
Retirada dos Retirada dos
Implantes
dispositivos
e
intravaginais de Administração de
progesterona Fármacos
Médico Veterinário:
Márcio de Oliveira Marques
Manejo do lote Manejo do Lote
Dia 9 – Retirada do Implante Dia 11 – IATF
Retorno do Lote
ao Pasto Recolhimento
do lote para
INSEMINAÇÃO
Médico Veterinário: Médico Veterinário:
Márcio de Oliveira Marques Márcio de Oliveira Marques
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14. 16/04/2012
IATF LIMITAÇÕES DA IATF
• Boa nutrição e condição corporal (≥ 2,5; escala 1 a 5)
• Sanidade: Rebanho isento de doenças
• Instalações: Boa contenção
• Organização: Aplicação dos fármacos (IM) em todos
os animais e em todas as etapas do protocolo
• Qualidade do sêmen
• Rodízio de inseminadores (40/50 por inseminador)
• Acompanhamento técnico
Médico Veterinário:
Márcio de Oliveira Marques
Obrigado!
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