A popularização dos dispositivos de acesso à internet e a diversificação dos produtos interativos são elementos significativos do processo de migração da cultura da página para a cultura dos dados. Celulares, telas tácteis, como as do iPad, e ambientes permeados por dispositivos controlados por voz e sensores de presença e movimento, como as plataformas para jogos Wii e Xbox, modificam substancialmente os contextos de leitura e as formas recepção de conteúdo visual. Mediados pelos recursos da web 2.0 (redes e softwares sociais, como Facebook e blogs), desafiam o designer a pensar novos formatos de arquitetura da informação e de programação visual. Esses formatos devem dialogar a um só tempo com um novo leitor/interator nômade, de atenção distribuída entre diversas plataformas, e problematizar a “ditadura dos templates” (modelos prontos) e os limites que impõem ao imaginário.
Palestra da série Design gráfico hoje: depoimentos e temas correlatos, promovido pelo Centro Universitário Maria Antonia.
54. TAT – The Future of Screen Technology, 2010 - http://www.youtube.com/watch?v=g7_mOdi3O5E
55. DESIGN DE INTERFACES
PARA REPROGRAMAÇÃO
DOS USOS
•EVIDENCIA DINÂMICAS
•PROPÕE NOVOS FORMATOS
•DESESTABILIZA EXPECTATIVAS
•REPROGRAMA O IMAGINÁRIO
•DESTEMPLATIZAM ROTINAS
56. É PRECISO RECONHECER E INSTRUMENTALIZAR
A MULTIPLICIDADE DE “ÓRGÃOS EMERGENTES” DE
VISÃO E SUPERFÍCIES DE VISUALIZAÇÃO