Planeamentofamiliaremtodoscontracetivos 120612033258-phpapp02

Luiz Vicente Gargiulo
Luiz Vicente GargiuloCSN - Companhia Siderúrgica Nacional
Planeamento
familiar e
métodos
contracetivos
Trabalho realizado por:
Ana Rita Nº2
Beatriz Meira Nº
Carina Valério Nº
Marta Claro Nº
O que é o planeamento familiar?
O planeamento familiar é uma forma de assegurar aos cidadãos o acesso à
informação, aos métodos de contraceção eficazes e seguros e aos serviços
de saúde adequados, que permitam uma sexualidade segura e saudável,
bem como uma gravidez e parto nas condições mais adequadas.
Objetivos do planeamento familiar
O que se faz nas consultas de
planeamento familiar?
As consultas de planeamento familiar permitem obter informações concretas
sobre:
O desenvolvimento do corpo, em relação à sexualidade e à reprodução;
Gravidez e consequências de uma gravidez não desejada;
Anatomia e fisiologia da sexualidade humana e a sua função reprodutiva;
Métodos contracetivos;
Infeções de transmissão sexual, entre elas as transmitidas pelos vírus: VIH,
hepatites B e C, sífilis e herpes genital.
Métodos contracetivos
Quais os tipos de métodos
contracetivos?
DefinitivosReversíveis
Os métodos reversíveis são aqueles
que permitem a mulher engravidar
quando o deixarem de usar.
Este tipo de métodos têm um efeito
permanente, ou seja, a mulher nunca
poderá engravidar.
Como tenho acesso aos métodos
contracetivos e consultas de
planeamento familiar?
Os métodos contracetivos são fornecidos gratuitamente nos centros de
saúde e hospitais públicos, tais como as consultas de planeamento familiar. E
todas as pessoas têm direito ao acesso a consultas e serviços de
planeamento familiar, independente do seu sexo, idade ou estado civil.
O preservativo masculino constitui uma barreira à passagem do esperma para a
vagina durante o coito. A maioria dos preservativos são feitos de latex. Quando
usado corretamente, para além de ajudar a prevenir a gravidez, é um método que
diminui o risco de contrair DST.
Nível de eficácia:
A eficácia deste método depende da
sua utilização correta e sistemática.
Ocorrem 5 a 10 gravidezes por ano em
cada 100 mulheres.
Preservativo masculino
Preservativo feminino
O preservativo feminino tem a forma de um tubo feito à base de silicone com um anel na
extremidade. Deve ser introduzido na vagina antes da relação sexual. Depois da ejaculação, o
preservativo retém o esperma prevenindo o contacto com colo do útero, evitando a gravidez.
O preservativo feminino protege contra as DST.
Nível de eficácia:
Se usado corretamente, é um método
seguro. Estima-se que possam ocorrer 10
gravidezes por cada ano em 100 mulheres
(Fonte: DGS).
Diafragma
O diafragma é um dispositivo de borracha com um aro flexível que se introduz na vagina. Quando
corretamente introduzido previne o contacto do esperma com o colo do útero, funcionando como
meio eficaz de contraceção, contudo não previne DSTS.
Nível de eficácia:
O diafragma oferece um nível de
eficácia relativamente alto.
15 gravidezes em cada 100 mulheres /
ano.
Pílula
A pílula contracetiva é um método que, através da ação hormonal, inibe a ovulação evitando a
gravidez.
A mulher deverá ser acompanhada periodicamente por um médico.
Existem as pílulas de tipo combinado (COC) que contêm estrogénio e progestagénio. Existem
ainda pílulas que contêm só progestagénio (POC), que devem ser receitadas caso o estrogénio não
seja recomendável. A pílula não protege das DSTS.
Nível de eficácia:
Se tomada corretamente, a pílula apresenta
um elevado grau de eficácia.
Combinado (COC): 0,1-1 gravidezes por ano
em cada 100 mulheres.
Progestativo (POC): 1,15 gravidezes por ano
em cada 100 mulheres.
Adesivo
Trata-se de um adesivo fino, quadrado, confortável e fácil de aplicar. O adesivo transfere uma
dose diária de hormonas, o estrogénio e progestagénio, através da pele, para a corrente
sanguínea.
Estas hormonas são similares às produzidas pelos ovários e usadas também nas pílulas
contracetivas.
O adesivo funciona de duas formas:
- Impede a ovulação (libertação do óvulo)
- Torna mais espesso o muco do colo do útero, dificultando a entrada dos
espermatozoides no útero.
Nível de eficácia:
Apesar de não haver ainda
muita informação, estima-se
que a taxa de eficácia se
aproxime dos 98%.
DISPOSITIVOS INTRA-UTERINOS
(DIU)
O DIU é um pequeno dispositivo de plástico revestido com fio de cobre que é inserido no útero.
Impede a gravidez através da alteração das condições uterinas e funcionando também como uma
barreira aos espermatozoides. A inserção é feita numa consulta médica, podendo permanecer no
útero durante vários anos.
- Pretende um método de longa duração, reversível e que não interfira na relação sexual;
- Tem um relacionamento estável e não há risco de relações com outros parceiros;
- Tem um ou mais filhos ou acabou de ter;
- Para quem tolera alterações na menstruação, nomeadamente fluxos menstruais mais
abundantes e prolongados;
- Pretende uma rápida recuperação dos níveis de fertilidade.
Nível de eficácia:
O nível de eficácia do DIU é muito elevado
e aumenta com o tempo de utilização.
0,1- a 2 gravidezes por ano em cada 100
mulheres.
Contraceção hormonal injetável
Tal com a designação indica, trata-se de um método contracetivo que consiste numa injeção
intramuscular profunda de uma solução aquosa contendo acetato de medroprogesterona (DMPA). A
solução vai-se introduzindo lentamente na corrente sanguínea e, à semelhança da pílula, previne a
ovulação. Cada injeção tem um efeito até 3 meses (12 semanas).
A utilização da contraceção hormonal injetável deve ser indicada quando é necessário um método
de elevada eficácia e, por razões médicas, não é recomendado o uso da contraceção oral (pílula) ou o
Dispositivo Intrauterino (DIU).
Nível de eficácia:
Elevado nível de eficácia 0,0 a
1,3 gravidezes por ano em cada 100
mulheres.
Implante
Trata-se de um método contracetivo de longa duração. O implante liberta progestagénio que impede
a ovulação, prevenindo a gravidez. A inserção do implante é feita no antebraço por um profissional
especializado. Trata-se de um procedimento simples em que apenas é necessário o uso de uma
anestesia local.
O efeito de um implante pode prolongar-se de 3 a 5 anos e a sua remoção deve ser feita também
por um médico. É recomendável para as mulheres que estejam a ponderar a esterilização, mas ainda
não tomaram a decisão final.
Nível de eficácia:
O nível de eficácia dos implantes é
muito elevado.
0 a 0,07 gravidezes por ano em
cada 100 mulheres ( 99,8%).
Espermicidas
Os espermicidas são compostos por substâncias que eliminam a mobilidade dos
espermatozoides. Podem apresentar-se sob a forma de creme, gel, espuma ou comprimidos
vaginais. O espermicida deve ser introduzido na vagina até 1 hora antes da relação sexual.
Nível de eficácia:
A eficácia do espermicida é
limitada. A sua ação pode ser
melhorada e potenciada se utilizado
com outro método contracetivo.
Contraceção de Emergência
A contraceção de emergência (CE) refere-se aos métodos que podem ser utilizados depois de
uma relação sexual não protegida ou nos casos em que há falha do método contracetivo utilizado
(ex: o preservativo rompeu, saiu ou ficou retido na vagina, houve falha na toma da pílula, o DIU
deslocou-se, houve erro no cálculo do período fértil). A contraceção de emergência não é abortiva.
Pode atuar de várias formas para prevenir a gravidez, consoante a altura do ciclo menstrual em
que é tomada, mas nunca interrompe uma gravidez em curso.
Como funciona:
- Pode inibir ou adiar a ovulação (a saída do
óvulo do ovário);
- Pode impedir a fertilização (o encontro do
espermatozoide com o óvulo);
- Pode impedir a nidação (implantação do ovo
na parede do útero).
Métodos contracetivos naturais
Métodos Definitivos
Os métodos cirúrgicos ou de esterilização voluntária visam bloquear os canais que, no
homem ou na mulher, são responsáveis pelo contacto entre o esperma e o óvulo potenciando a
ocorrência de uma gravidez.
Como se tratam de métodos potencialmente irreversíveis, ou de carácter permanente,
estão indicados apenas para quem está seguro da decisão de não querer ter mais filhos. De
acordo com a legislação portuguesa, a esterilização voluntária só pode ser feita por maiores
de 25 anos.
Laqueação de trompas
A laqueação de trompas é um procedimento cirúrgico que consiste na oclusão bilateral das trompas
de Falópio, impedindo assim que os espermatozoides entrem em contacto com óvulo.
Nível de eficácia:
O grau de eficácia é muito
elevado.
A vasectomia é uma operação simples que consiste no corte ou ressecção dos canais
deferentes responsáveis pelo transporte dos espermatozoides que são expelidos durante
a ejaculação.
Vasectomia
Nível de eficácia:
Trata-se de um método contracetivo
de elevada eficácia.
0,5 de gravidezes por cada 100
homens / ano
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Planeamentofamiliaremtodoscontracetivos 120612033258-phpapp02

  • 1. Planeamento familiar e métodos contracetivos Trabalho realizado por: Ana Rita Nº2 Beatriz Meira Nº Carina Valério Nº Marta Claro Nº
  • 2. O que é o planeamento familiar? O planeamento familiar é uma forma de assegurar aos cidadãos o acesso à informação, aos métodos de contraceção eficazes e seguros e aos serviços de saúde adequados, que permitam uma sexualidade segura e saudável, bem como uma gravidez e parto nas condições mais adequadas.
  • 4. O que se faz nas consultas de planeamento familiar? As consultas de planeamento familiar permitem obter informações concretas sobre: O desenvolvimento do corpo, em relação à sexualidade e à reprodução; Gravidez e consequências de uma gravidez não desejada; Anatomia e fisiologia da sexualidade humana e a sua função reprodutiva; Métodos contracetivos; Infeções de transmissão sexual, entre elas as transmitidas pelos vírus: VIH, hepatites B e C, sífilis e herpes genital.
  • 6. Quais os tipos de métodos contracetivos? DefinitivosReversíveis Os métodos reversíveis são aqueles que permitem a mulher engravidar quando o deixarem de usar. Este tipo de métodos têm um efeito permanente, ou seja, a mulher nunca poderá engravidar.
  • 7. Como tenho acesso aos métodos contracetivos e consultas de planeamento familiar? Os métodos contracetivos são fornecidos gratuitamente nos centros de saúde e hospitais públicos, tais como as consultas de planeamento familiar. E todas as pessoas têm direito ao acesso a consultas e serviços de planeamento familiar, independente do seu sexo, idade ou estado civil.
  • 8. O preservativo masculino constitui uma barreira à passagem do esperma para a vagina durante o coito. A maioria dos preservativos são feitos de latex. Quando usado corretamente, para além de ajudar a prevenir a gravidez, é um método que diminui o risco de contrair DST. Nível de eficácia: A eficácia deste método depende da sua utilização correta e sistemática. Ocorrem 5 a 10 gravidezes por ano em cada 100 mulheres. Preservativo masculino
  • 9. Preservativo feminino O preservativo feminino tem a forma de um tubo feito à base de silicone com um anel na extremidade. Deve ser introduzido na vagina antes da relação sexual. Depois da ejaculação, o preservativo retém o esperma prevenindo o contacto com colo do útero, evitando a gravidez. O preservativo feminino protege contra as DST. Nível de eficácia: Se usado corretamente, é um método seguro. Estima-se que possam ocorrer 10 gravidezes por cada ano em 100 mulheres (Fonte: DGS).
  • 10. Diafragma O diafragma é um dispositivo de borracha com um aro flexível que se introduz na vagina. Quando corretamente introduzido previne o contacto do esperma com o colo do útero, funcionando como meio eficaz de contraceção, contudo não previne DSTS. Nível de eficácia: O diafragma oferece um nível de eficácia relativamente alto. 15 gravidezes em cada 100 mulheres / ano.
  • 11. Pílula A pílula contracetiva é um método que, através da ação hormonal, inibe a ovulação evitando a gravidez. A mulher deverá ser acompanhada periodicamente por um médico. Existem as pílulas de tipo combinado (COC) que contêm estrogénio e progestagénio. Existem ainda pílulas que contêm só progestagénio (POC), que devem ser receitadas caso o estrogénio não seja recomendável. A pílula não protege das DSTS. Nível de eficácia: Se tomada corretamente, a pílula apresenta um elevado grau de eficácia. Combinado (COC): 0,1-1 gravidezes por ano em cada 100 mulheres. Progestativo (POC): 1,15 gravidezes por ano em cada 100 mulheres.
  • 12. Adesivo Trata-se de um adesivo fino, quadrado, confortável e fácil de aplicar. O adesivo transfere uma dose diária de hormonas, o estrogénio e progestagénio, através da pele, para a corrente sanguínea. Estas hormonas são similares às produzidas pelos ovários e usadas também nas pílulas contracetivas. O adesivo funciona de duas formas: - Impede a ovulação (libertação do óvulo) - Torna mais espesso o muco do colo do útero, dificultando a entrada dos espermatozoides no útero. Nível de eficácia: Apesar de não haver ainda muita informação, estima-se que a taxa de eficácia se aproxime dos 98%.
  • 13. DISPOSITIVOS INTRA-UTERINOS (DIU) O DIU é um pequeno dispositivo de plástico revestido com fio de cobre que é inserido no útero. Impede a gravidez através da alteração das condições uterinas e funcionando também como uma barreira aos espermatozoides. A inserção é feita numa consulta médica, podendo permanecer no útero durante vários anos. - Pretende um método de longa duração, reversível e que não interfira na relação sexual; - Tem um relacionamento estável e não há risco de relações com outros parceiros; - Tem um ou mais filhos ou acabou de ter; - Para quem tolera alterações na menstruação, nomeadamente fluxos menstruais mais abundantes e prolongados; - Pretende uma rápida recuperação dos níveis de fertilidade. Nível de eficácia: O nível de eficácia do DIU é muito elevado e aumenta com o tempo de utilização. 0,1- a 2 gravidezes por ano em cada 100 mulheres.
  • 14. Contraceção hormonal injetável Tal com a designação indica, trata-se de um método contracetivo que consiste numa injeção intramuscular profunda de uma solução aquosa contendo acetato de medroprogesterona (DMPA). A solução vai-se introduzindo lentamente na corrente sanguínea e, à semelhança da pílula, previne a ovulação. Cada injeção tem um efeito até 3 meses (12 semanas). A utilização da contraceção hormonal injetável deve ser indicada quando é necessário um método de elevada eficácia e, por razões médicas, não é recomendado o uso da contraceção oral (pílula) ou o Dispositivo Intrauterino (DIU). Nível de eficácia: Elevado nível de eficácia 0,0 a 1,3 gravidezes por ano em cada 100 mulheres.
  • 15. Implante Trata-se de um método contracetivo de longa duração. O implante liberta progestagénio que impede a ovulação, prevenindo a gravidez. A inserção do implante é feita no antebraço por um profissional especializado. Trata-se de um procedimento simples em que apenas é necessário o uso de uma anestesia local. O efeito de um implante pode prolongar-se de 3 a 5 anos e a sua remoção deve ser feita também por um médico. É recomendável para as mulheres que estejam a ponderar a esterilização, mas ainda não tomaram a decisão final. Nível de eficácia: O nível de eficácia dos implantes é muito elevado. 0 a 0,07 gravidezes por ano em cada 100 mulheres ( 99,8%).
  • 16. Espermicidas Os espermicidas são compostos por substâncias que eliminam a mobilidade dos espermatozoides. Podem apresentar-se sob a forma de creme, gel, espuma ou comprimidos vaginais. O espermicida deve ser introduzido na vagina até 1 hora antes da relação sexual. Nível de eficácia: A eficácia do espermicida é limitada. A sua ação pode ser melhorada e potenciada se utilizado com outro método contracetivo.
  • 17. Contraceção de Emergência A contraceção de emergência (CE) refere-se aos métodos que podem ser utilizados depois de uma relação sexual não protegida ou nos casos em que há falha do método contracetivo utilizado (ex: o preservativo rompeu, saiu ou ficou retido na vagina, houve falha na toma da pílula, o DIU deslocou-se, houve erro no cálculo do período fértil). A contraceção de emergência não é abortiva. Pode atuar de várias formas para prevenir a gravidez, consoante a altura do ciclo menstrual em que é tomada, mas nunca interrompe uma gravidez em curso. Como funciona: - Pode inibir ou adiar a ovulação (a saída do óvulo do ovário); - Pode impedir a fertilização (o encontro do espermatozoide com o óvulo); - Pode impedir a nidação (implantação do ovo na parede do útero).
  • 19. Métodos Definitivos Os métodos cirúrgicos ou de esterilização voluntária visam bloquear os canais que, no homem ou na mulher, são responsáveis pelo contacto entre o esperma e o óvulo potenciando a ocorrência de uma gravidez. Como se tratam de métodos potencialmente irreversíveis, ou de carácter permanente, estão indicados apenas para quem está seguro da decisão de não querer ter mais filhos. De acordo com a legislação portuguesa, a esterilização voluntária só pode ser feita por maiores de 25 anos.
  • 20. Laqueação de trompas A laqueação de trompas é um procedimento cirúrgico que consiste na oclusão bilateral das trompas de Falópio, impedindo assim que os espermatozoides entrem em contacto com óvulo. Nível de eficácia: O grau de eficácia é muito elevado.
  • 21. A vasectomia é uma operação simples que consiste no corte ou ressecção dos canais deferentes responsáveis pelo transporte dos espermatozoides que são expelidos durante a ejaculação. Vasectomia Nível de eficácia: Trata-se de um método contracetivo de elevada eficácia. 0,5 de gravidezes por cada 100 homens / ano