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Papa Francisco
•232 páginas divididas em: 
–Apresentação 
–Cinco capítulos. 
Estrutura da Exortação
•A experiência de Deus toca o coração e ninguém jamais esquece (EG, 13): 
Foco da Apresentação 
Os Apóstolos nunca mais esqueceram o momento em que Jesus lhes tocou o coração: “Eram às quatro horas da tarde” (Jo 1, 39). 
Gera a alegria que ninguém poderá nos tirar (Jo 16, 22).
•O Papa adverte: Há cristãos que parecem ter escolhido viver uma Quaresma sem Páscoa (EG, 5 e 6). 
–Vê no desânimo e no egoísmo uma ameaça a fé: Desenvolve-se a psicologia do túmulo, que pouco a pouco transforma os cristãos em múmias de museu. Desiludidos com a realidade, com a Igreja ou consigo mesmos, vivem constantemente tentados a apegar-se a uma tristeza melosa, sem esperança, que se apodera do coração como “o mais precioso elixir do demônio” (EG, 83). 
Foco da Apresentação
•Papa nos diz para não deixar que nos roubem a alegria e a esperança: 
- “Nos tempos atuais, [...] devemos discordar desses profetas de desgraças, que anunciam acontecimentos sempre infaustos, como se estivesse iminente o fim do mundo... Quem começa sem confiança, perdeu de antemão metade da batalha e enterra os seus talentos”. (EG, 84 e 85). 
- Consequentemente, um evangelizador não deveria ter constantemente uma cara de funeral (EG, 10). 
Foco da Apresentação
•Quanto ao método: passar “de uma pastoral de conservação para uma pastoral missionária” (EG, 15). 
•Rever as estruturas (EG,27). 
•Descentralização do poder e transparência administrativa (EG, 16 e 32). 
Propostas
Capítulo I: A transformação missionária da Igreja (19-49) 
•Descobrir que o cristianismo ou é missionário ou não é cristianismo. 
•A Igreja deve chegar aos afastados e excluídos: Sentir o “cheiro de ovelha” (EG, 24). 
•Forte chamada do papa que se estabeleça um saudável equilíbrio entre o conteúdo da fé e a linguagem que a expressa (EG, 27).
Capítulo I: A transformação missionária da Igreja (19-49) 
•Quanto aos Movimentos: manter raízes (EG, 29). 
•Quanto ao bispo e ao clero: “devem favorecer sempre a comunhão e devem ouvir a todos, e não apenas alguns sempre prontos a lisonjeá- los” (EG, 31). 
•Quanto ao agir pastoral: recusar o «fez-se sempre assim» (EG, 33). 
Capítulo I: A transformação missionária da Igreja (19-49)
•Quanto à pregação: Do que se fala mais? 
Não é prudente falar mais da lei que da graça, mais da Igreja que de Jesus Cristo, mais do Papa que da Palavra de Deus” (EG, 38). 
•Rever costumes e conceitos do passado (EG, 43 e 94). 
•Acolher com misericórdia: o confessionário não deve ser uma câmara de tortura (EG, 44). 
•Sacramentos: “abrir portas”, a Igreja não é uma alfândega; é a casa paterna, onde há lugar para todos com a sua vida fadigosa (EG, 47). 
Capítulo I: A transformação missionária da Igreja (19-49)
•Evangelizar é sair ao encontro: 
Capítulo I: A transformação missionária da Igreja (19-49) 
Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças (EG, 49).
•Relativismo: 
–o primeiro obstáculo para a evangelização e como difusor de uma enorme superficialidade no campo moral. 
•Sacerdotes e religiosos atraídos pela ‘mundanidade espiritual’ e com desejo dos aplausos do mundo. 
•É necessário recuperar a própria identidade. 
Capítulo II: Na crise do compromisso comunitário (50-109)
•Não a uma economia da exclusão - Esta economia mata. O ser humano é visto como: um bem de consumo, descartável, resíduo, sobra.... Para se poder apoiar um estilo de vida que exclui os outros ou mesmo entusiasmar-se com este ideal egoísta, desenvolveu-se uma globalização da indiferença, uma cultura do bem estar que anestesia-nos, já não choramos à vista do drama dos outros, responsabilidade de outrem, que não nos incumbe (EG, 53 e 54). 
Capítulo II: Na crise do compromisso comunitário (50-109)
•A Igreja deve chegar às “periferias” "As grandes mudanças da história foram realizadas quando a realidade é vista não do centro, mas da periferia” (EG, 46 e 191). 
•Não à desigualdade social que gera violência (EG, 59-60). 
•Espiritualidade e compromisso social (EG, 78). 
•Espiritualidade não é fuga (EG, 88). 
Capítulo II: Na crise do compromisso comunitário (50-109)
•Liturgia e compromisso social (EG, 96 e 97). 
•Pastoralismo e burocracia (EG, 95). 
•Pastorais e Movimentos (EG, 98 e 100). 
•Missão do Leigo e da Mulher (EG, 102 e 103). 
Capítulo II: Na crise do compromisso comunitário (50-109)
•A evangelização é uma tarefa de todo o povo de Deus, ninguém está excluído. Ela não está reservada nem pode ser delegada a um grupo particular. Todos os batizados estão diretamente envolvidos nela. 
•Quanto à Piedade Popular (EG, 126). 
•Quanto ao mundo da Educação: Universidades e Escolas Católicas (EG, 134) 
Capítulo III: O anúncio do Evangelho (110-175)
•Quanto à homilia (EG, 135-175): Direcionado ao sacerdote que não prepara bem o sermão, que não anuncia a verdade da Igreja e sim a sua própria, ou que se limita a imitar os programas de televisão e de auditórios. 
Capítulo III: O anúncio do Evangelho (110-175)
•Quanto à homilia: 
–não pode ser um espetáculo de divertimento; 
–deve ser breve e evitar que se pareça com uma conferência ou uma lição; 
–PERIGO: quando “se fala mais da lei que da graça, mais da Igreja que de Jesus Cristo, mais do Papa que da Palavra de Deus” (EG, 38). 
Capítulo III: O anúncio do Evangelho (110-175)
•A simplicidade tem a ver com a linguagem utilizada (EG, 158) 
•Escutar com o coração 
–Escutar, na comunicação com o outro, é a capacidade do coração que torna possível a proximidade, sem a qual não existe um verdadeiro encontro espiritual (EG, 171). 
Capítulo III: O anúncio do Evangelho (110-175)
“O consentimento ao mal, que é um sinal preocupante de degeneração, intelectual, espiritual e moral não só para os cristãos, está produzindo, em numerosos contextos, um desconcertante vazio cultural e político, que torna incapazes de mudar e renovar Enquanto as relações sociais não mudarem e a justiça e solidariedade permanecerem ausentes e invisíveis, as portas do futuro fecham-se e o destino de tantos povos fica aprisionado num presente cada vez mais incerto e precário”. 
(PONTIFICIO CONSELHO JUSTIÇA 
E PAZ. Para uma melhor 
Distribuição da terra – o desafio 
da reforma agrária. São Paulo: 
Ed. Paulinas, 1998, 61). 
Capítulo IV: A dimensão social da Evangelização (176-258)
•Dedicado à doutrina social, faz uma defesa da política como vocação a santidade: A política, tão denegrida, é uma sublime vocação, é uma das formas mais preciosas da caridade, porque busca o bem comum. Lembremo-nos que «ser cidadão fiel é uma virtude, e a participação na vida política é uma obrigação moral» (EG, 183, 205 e 220). 
•Missão da Igreja e promoção humana: não se limita a preparar as almas para o céu (EG, 182). Missão da Igreja é Evangelizar. 
Capítulo IV: A dimensão social da Evangelização (176-258)
A MISSÃO DA IGREJA É EVANGELIZAR Evangelizar Boa Nova, Boa Notícia Jesus Jesus é a Salvação.
Por que levar as pessoas a Cristo? 
Para salvar a alma? 
ALMA 
CORPO 
MEIOS 
AMBIENTE
AMBIENTE 
•Miséria: pode embrutecer a pessoa e levá-la a violar as leis de Deus. 
•Opulência: endurece o coração, esvazia o eterno. 
Em Mateus 9,35-38 
•Jesus estava comprometido num projeto de libertação integral do ser humano, por isso ia ao encontro dos mais excluídos (povoados, periferias, margem), lá Ele vê melhor a realidade, isto é, a condição das pessoas: cansadas, abatidas como ovelhas sem pastor (sem rumo, sem horizonte etc).
Então Ele chama mais pessoas para este projeto. A Igreja como continuadora de sua missão tem aqui a orientação e o lugar social para sua atuação. A missão de Jesus e da Igreja é salvar a pessoa na sua totalidade. Sua atuação será sempre profética, quando seu compromisso é com os mais desprotegidos da sociedade, não se atrela aos poderes deste mundo.
MISSÃO DA IGREJA Papel e tarefa do cristão 
- Melhorar o mundo: da escola, do trabalho, da política... 
“Ai de mim se eu não evangelizar” (1Cor 9,16). 
- Compromisso com realidades complexas (opção de fé, graça de Deus)
Gaudium et Spes 
“Ao negligenciar os seus deveres temporais, o cristão negligencia os seus deveres para o próximo e o próprio Deus e coloca em perigo a sua salvação eterna” (GS, 43).
•O clamor dos pobres deve nos convencer: Ex: Lc 16, 19-31. 
•Deus vota em nós: “somos administradores da vida” (Lc 12,32-48 ou Mt 24, 45-51).
O Catecismo da Igreja Católica diz que não usar as capacidades para transformar a realidade pra melhor é homicídio: “A aceitação pela sociedade humana de condições de miséria que levem à própria morte sem se esforçar para remediar a situação constitui uma injustiça escandalosa e uma falta grave. Todo aquele que se der a práticas desonestas e mercantis que provoquem a fome e a morte dos seus irmãos de humanidade comete indiretamente um homicídio que é de sua responsabilidade” (CIC, 2269).
•Igreja e os pobres: Desejo uma Igreja pobre para os pobres, mas, além de ser pobre para os pobres, a Igreja querida por Francisco é valente na hora de denunciar o atual sistema econômico, injusto desde a raiz (EG, 59). 
Capítulo IV: A dimensão social da Evangelização (176-258)
•Papa Profeta: fala por aqueles que não têm voz, ninguém se preocupa quando ele abraça os doentes e ama os pobres. Mas quando ele se atreve a refletir sobre as causas morais e estruturais da pobreza, essa é outra questão. 
Capítulo IV: A dimensão social da Evangelização (176-258)
•Igreja e a ortodoxia: tomar posição (EG, 251). 
•A questão do diálogo: é a energia nuclear que radia em todas as partes da Evangelii gaudium: 
–No diálogo pastoral trata-se de um “processo participativo” que visa não somente à participação na Igreja, mas o diálogo com a humanidade (EG, 31) e as culturas com suas tendências de segregação e violência (EG, 74). 
Capítulo IV: A dimensão social da Evangelização (176-258)
•Busca expressar o “espírito da nova evangelização”. Este se desenvolve sob o primado da ação do Espírito Santo que infunde sempre e de novo o impulso missionário, a partir da vida de oração na qual a contemplação ocupa a posição central. 
Capítulo V: Evangelizadores com Espírito (259-288) 
Só pode ser missionário quem se sente bem ao buscar o bem do próximo, quem deseja a felicidade dos outros (EG, 272).
• Igreja, clericalismo e carreirismo (EG, 277). 
“Quando não há profecia no povo de Deus, o vazio é ocupado pelo clericalismo. Senhor, livra o teu povo do espírito do clericalismo e ajuda-o com o espírito da profecia!” (Papa Francisco, Casa Santa Marta, 16/12/2013). 
Capítulo V: Evangelizadores com Espírito (259-288) 
Por isso, se consigo ajudar uma só pessoa a viver melhor, isso já é suficiente para justificar o dom da minha vida (EG, 274).
•Na relação com o mundo, que o cristão sempre dê razão da sua própria esperança, não como um inimigo que aponta com o dedo e condena (EG, 271). 
•Somos incentivados a vencer “o mal com o bem” (Rm 12,21), sem nos cansarmos de “fazer o bem”. 
• 
Conclusão
Homilia do Papa em Lampedusa 08 de julho de 2013 
"Peçamos ao Senhor a graça de chorar pela nossa indiferença"
“Adão, onde estás?” 
“Onde está o teu irmão?” 
São as duas perguntas que Deus coloca no início da história da humanidade e dirige também a todos os homens do nosso tempo, incluindo nós próprios.
“Barcos que em vez de ser uma rota de esperança, foram uma rota de morte [...] o caso volta-me continuamente ao pensamento como um espinho no coração que faz doer”
Quem de nós chorou por este fato? 
E por fatos como este?
Estamos desorientados, já não estamos atentos ao mundo em que vivemos, não cuidamos nem guardamos aquilo que Deus criou para todos, e já não somos capazes sequer de nos guardar uns com os outros. 
Hoje ninguém no mundo se sente responsável por isso; perdemos o sentido da responsabilidade fraterna. 
A cultura do bem-estar faz-nos viver como se fôssemos bolas de sabão: estas são bonitas mas não são nada, são pura ilusão do fútil, do provisório caímos na globalização da indiferença.
Globalização da Indiferença 
Somos uma sociedade que esqueceu a experiência de chorar, de “padecer com”: a globalização da indiferença tirou-nos a capacidade de chorar!
“Pedimos perdão pela indiferença por tantos irmãos e irmãs; pedimo- Vos perdão, Pai, por quem se acomodou, e se fechou no seu próprio bem- estar que leva à anestesia do coração”
PAPA FRANCISCO, Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, Ed. Paulinas. São Paulo: 2013, 232 p. Publicada em 24/11/13. 
PASSOS, J. Décio e SOARES, M. L. Afonso (Orgs). Francisco: Renasce a esperança. São Paulo: Paulinas, 2013, p. 141-142. 
PONTIFICIO CONSELHO JUSTIÇA E PAZ. Para uma melhor distribuição da terra – o desafio da reforma agrária. São Paulo: Ed. Paulinas, 1998, 61. 
Encontro do Papa com os Formadores da União Geral dos Superiores dos Institutos religiosos masculinos em 06/01/14, no Vaticano. http://www.ihu.unisinos.br/noticias/526951-qformem-o-coracao-caso-contrario-formarao- pequenos-monstrosq-os-seminarios-segundo-o-papa 
Homilia do Papa em Lampedusa, 08/07/13, em: http://www.zenit.org/pt/articles/pecamos- ao-senhor-a-graca-de-chorar-pela-nossa-indiferenca 
Homilia na missa de 16/12/13, Casa Santa Marta, em http://www.zenit.org/pt/articles/homilia-do-papa-francisco-senhor-livra-o-teu-povo-do- clericalismo 
Referências

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Papa Francisco defende missão da Igreja em evangelizar e promover justiça

  • 2. •232 páginas divididas em: –Apresentação –Cinco capítulos. Estrutura da Exortação
  • 3. •A experiência de Deus toca o coração e ninguém jamais esquece (EG, 13): Foco da Apresentação Os Apóstolos nunca mais esqueceram o momento em que Jesus lhes tocou o coração: “Eram às quatro horas da tarde” (Jo 1, 39). Gera a alegria que ninguém poderá nos tirar (Jo 16, 22).
  • 4. •O Papa adverte: Há cristãos que parecem ter escolhido viver uma Quaresma sem Páscoa (EG, 5 e 6). –Vê no desânimo e no egoísmo uma ameaça a fé: Desenvolve-se a psicologia do túmulo, que pouco a pouco transforma os cristãos em múmias de museu. Desiludidos com a realidade, com a Igreja ou consigo mesmos, vivem constantemente tentados a apegar-se a uma tristeza melosa, sem esperança, que se apodera do coração como “o mais precioso elixir do demônio” (EG, 83). Foco da Apresentação
  • 5. •Papa nos diz para não deixar que nos roubem a alegria e a esperança: - “Nos tempos atuais, [...] devemos discordar desses profetas de desgraças, que anunciam acontecimentos sempre infaustos, como se estivesse iminente o fim do mundo... Quem começa sem confiança, perdeu de antemão metade da batalha e enterra os seus talentos”. (EG, 84 e 85). - Consequentemente, um evangelizador não deveria ter constantemente uma cara de funeral (EG, 10). Foco da Apresentação
  • 6. •Quanto ao método: passar “de uma pastoral de conservação para uma pastoral missionária” (EG, 15). •Rever as estruturas (EG,27). •Descentralização do poder e transparência administrativa (EG, 16 e 32). Propostas
  • 7. Capítulo I: A transformação missionária da Igreja (19-49) •Descobrir que o cristianismo ou é missionário ou não é cristianismo. •A Igreja deve chegar aos afastados e excluídos: Sentir o “cheiro de ovelha” (EG, 24). •Forte chamada do papa que se estabeleça um saudável equilíbrio entre o conteúdo da fé e a linguagem que a expressa (EG, 27).
  • 8. Capítulo I: A transformação missionária da Igreja (19-49) •Quanto aos Movimentos: manter raízes (EG, 29). •Quanto ao bispo e ao clero: “devem favorecer sempre a comunhão e devem ouvir a todos, e não apenas alguns sempre prontos a lisonjeá- los” (EG, 31). •Quanto ao agir pastoral: recusar o «fez-se sempre assim» (EG, 33). Capítulo I: A transformação missionária da Igreja (19-49)
  • 9. •Quanto à pregação: Do que se fala mais? Não é prudente falar mais da lei que da graça, mais da Igreja que de Jesus Cristo, mais do Papa que da Palavra de Deus” (EG, 38). •Rever costumes e conceitos do passado (EG, 43 e 94). •Acolher com misericórdia: o confessionário não deve ser uma câmara de tortura (EG, 44). •Sacramentos: “abrir portas”, a Igreja não é uma alfândega; é a casa paterna, onde há lugar para todos com a sua vida fadigosa (EG, 47). Capítulo I: A transformação missionária da Igreja (19-49)
  • 10. •Evangelizar é sair ao encontro: Capítulo I: A transformação missionária da Igreja (19-49) Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças (EG, 49).
  • 11. •Relativismo: –o primeiro obstáculo para a evangelização e como difusor de uma enorme superficialidade no campo moral. •Sacerdotes e religiosos atraídos pela ‘mundanidade espiritual’ e com desejo dos aplausos do mundo. •É necessário recuperar a própria identidade. Capítulo II: Na crise do compromisso comunitário (50-109)
  • 12. •Não a uma economia da exclusão - Esta economia mata. O ser humano é visto como: um bem de consumo, descartável, resíduo, sobra.... Para se poder apoiar um estilo de vida que exclui os outros ou mesmo entusiasmar-se com este ideal egoísta, desenvolveu-se uma globalização da indiferença, uma cultura do bem estar que anestesia-nos, já não choramos à vista do drama dos outros, responsabilidade de outrem, que não nos incumbe (EG, 53 e 54). Capítulo II: Na crise do compromisso comunitário (50-109)
  • 13. •A Igreja deve chegar às “periferias” "As grandes mudanças da história foram realizadas quando a realidade é vista não do centro, mas da periferia” (EG, 46 e 191). •Não à desigualdade social que gera violência (EG, 59-60). •Espiritualidade e compromisso social (EG, 78). •Espiritualidade não é fuga (EG, 88). Capítulo II: Na crise do compromisso comunitário (50-109)
  • 14. •Liturgia e compromisso social (EG, 96 e 97). •Pastoralismo e burocracia (EG, 95). •Pastorais e Movimentos (EG, 98 e 100). •Missão do Leigo e da Mulher (EG, 102 e 103). Capítulo II: Na crise do compromisso comunitário (50-109)
  • 15. •A evangelização é uma tarefa de todo o povo de Deus, ninguém está excluído. Ela não está reservada nem pode ser delegada a um grupo particular. Todos os batizados estão diretamente envolvidos nela. •Quanto à Piedade Popular (EG, 126). •Quanto ao mundo da Educação: Universidades e Escolas Católicas (EG, 134) Capítulo III: O anúncio do Evangelho (110-175)
  • 16. •Quanto à homilia (EG, 135-175): Direcionado ao sacerdote que não prepara bem o sermão, que não anuncia a verdade da Igreja e sim a sua própria, ou que se limita a imitar os programas de televisão e de auditórios. Capítulo III: O anúncio do Evangelho (110-175)
  • 17. •Quanto à homilia: –não pode ser um espetáculo de divertimento; –deve ser breve e evitar que se pareça com uma conferência ou uma lição; –PERIGO: quando “se fala mais da lei que da graça, mais da Igreja que de Jesus Cristo, mais do Papa que da Palavra de Deus” (EG, 38). Capítulo III: O anúncio do Evangelho (110-175)
  • 18. •A simplicidade tem a ver com a linguagem utilizada (EG, 158) •Escutar com o coração –Escutar, na comunicação com o outro, é a capacidade do coração que torna possível a proximidade, sem a qual não existe um verdadeiro encontro espiritual (EG, 171). Capítulo III: O anúncio do Evangelho (110-175)
  • 19. “O consentimento ao mal, que é um sinal preocupante de degeneração, intelectual, espiritual e moral não só para os cristãos, está produzindo, em numerosos contextos, um desconcertante vazio cultural e político, que torna incapazes de mudar e renovar Enquanto as relações sociais não mudarem e a justiça e solidariedade permanecerem ausentes e invisíveis, as portas do futuro fecham-se e o destino de tantos povos fica aprisionado num presente cada vez mais incerto e precário”. (PONTIFICIO CONSELHO JUSTIÇA E PAZ. Para uma melhor Distribuição da terra – o desafio da reforma agrária. São Paulo: Ed. Paulinas, 1998, 61). Capítulo IV: A dimensão social da Evangelização (176-258)
  • 20. •Dedicado à doutrina social, faz uma defesa da política como vocação a santidade: A política, tão denegrida, é uma sublime vocação, é uma das formas mais preciosas da caridade, porque busca o bem comum. Lembremo-nos que «ser cidadão fiel é uma virtude, e a participação na vida política é uma obrigação moral» (EG, 183, 205 e 220). •Missão da Igreja e promoção humana: não se limita a preparar as almas para o céu (EG, 182). Missão da Igreja é Evangelizar. Capítulo IV: A dimensão social da Evangelização (176-258)
  • 21. A MISSÃO DA IGREJA É EVANGELIZAR Evangelizar Boa Nova, Boa Notícia Jesus Jesus é a Salvação.
  • 22. Por que levar as pessoas a Cristo? Para salvar a alma? ALMA CORPO MEIOS AMBIENTE
  • 23. AMBIENTE •Miséria: pode embrutecer a pessoa e levá-la a violar as leis de Deus. •Opulência: endurece o coração, esvazia o eterno. Em Mateus 9,35-38 •Jesus estava comprometido num projeto de libertação integral do ser humano, por isso ia ao encontro dos mais excluídos (povoados, periferias, margem), lá Ele vê melhor a realidade, isto é, a condição das pessoas: cansadas, abatidas como ovelhas sem pastor (sem rumo, sem horizonte etc).
  • 24. Então Ele chama mais pessoas para este projeto. A Igreja como continuadora de sua missão tem aqui a orientação e o lugar social para sua atuação. A missão de Jesus e da Igreja é salvar a pessoa na sua totalidade. Sua atuação será sempre profética, quando seu compromisso é com os mais desprotegidos da sociedade, não se atrela aos poderes deste mundo.
  • 25. MISSÃO DA IGREJA Papel e tarefa do cristão - Melhorar o mundo: da escola, do trabalho, da política... “Ai de mim se eu não evangelizar” (1Cor 9,16). - Compromisso com realidades complexas (opção de fé, graça de Deus)
  • 26. Gaudium et Spes “Ao negligenciar os seus deveres temporais, o cristão negligencia os seus deveres para o próximo e o próprio Deus e coloca em perigo a sua salvação eterna” (GS, 43).
  • 27. •O clamor dos pobres deve nos convencer: Ex: Lc 16, 19-31. •Deus vota em nós: “somos administradores da vida” (Lc 12,32-48 ou Mt 24, 45-51).
  • 28. O Catecismo da Igreja Católica diz que não usar as capacidades para transformar a realidade pra melhor é homicídio: “A aceitação pela sociedade humana de condições de miséria que levem à própria morte sem se esforçar para remediar a situação constitui uma injustiça escandalosa e uma falta grave. Todo aquele que se der a práticas desonestas e mercantis que provoquem a fome e a morte dos seus irmãos de humanidade comete indiretamente um homicídio que é de sua responsabilidade” (CIC, 2269).
  • 29. •Igreja e os pobres: Desejo uma Igreja pobre para os pobres, mas, além de ser pobre para os pobres, a Igreja querida por Francisco é valente na hora de denunciar o atual sistema econômico, injusto desde a raiz (EG, 59). Capítulo IV: A dimensão social da Evangelização (176-258)
  • 30. •Papa Profeta: fala por aqueles que não têm voz, ninguém se preocupa quando ele abraça os doentes e ama os pobres. Mas quando ele se atreve a refletir sobre as causas morais e estruturais da pobreza, essa é outra questão. Capítulo IV: A dimensão social da Evangelização (176-258)
  • 31. •Igreja e a ortodoxia: tomar posição (EG, 251). •A questão do diálogo: é a energia nuclear que radia em todas as partes da Evangelii gaudium: –No diálogo pastoral trata-se de um “processo participativo” que visa não somente à participação na Igreja, mas o diálogo com a humanidade (EG, 31) e as culturas com suas tendências de segregação e violência (EG, 74). Capítulo IV: A dimensão social da Evangelização (176-258)
  • 32. •Busca expressar o “espírito da nova evangelização”. Este se desenvolve sob o primado da ação do Espírito Santo que infunde sempre e de novo o impulso missionário, a partir da vida de oração na qual a contemplação ocupa a posição central. Capítulo V: Evangelizadores com Espírito (259-288) Só pode ser missionário quem se sente bem ao buscar o bem do próximo, quem deseja a felicidade dos outros (EG, 272).
  • 33. • Igreja, clericalismo e carreirismo (EG, 277). “Quando não há profecia no povo de Deus, o vazio é ocupado pelo clericalismo. Senhor, livra o teu povo do espírito do clericalismo e ajuda-o com o espírito da profecia!” (Papa Francisco, Casa Santa Marta, 16/12/2013). Capítulo V: Evangelizadores com Espírito (259-288) Por isso, se consigo ajudar uma só pessoa a viver melhor, isso já é suficiente para justificar o dom da minha vida (EG, 274).
  • 34. •Na relação com o mundo, que o cristão sempre dê razão da sua própria esperança, não como um inimigo que aponta com o dedo e condena (EG, 271). •Somos incentivados a vencer “o mal com o bem” (Rm 12,21), sem nos cansarmos de “fazer o bem”. • Conclusão
  • 35. Homilia do Papa em Lampedusa 08 de julho de 2013 "Peçamos ao Senhor a graça de chorar pela nossa indiferença"
  • 36.
  • 37. “Adão, onde estás?” “Onde está o teu irmão?” São as duas perguntas que Deus coloca no início da história da humanidade e dirige também a todos os homens do nosso tempo, incluindo nós próprios.
  • 38. “Barcos que em vez de ser uma rota de esperança, foram uma rota de morte [...] o caso volta-me continuamente ao pensamento como um espinho no coração que faz doer”
  • 39. Quem de nós chorou por este fato? E por fatos como este?
  • 40. Estamos desorientados, já não estamos atentos ao mundo em que vivemos, não cuidamos nem guardamos aquilo que Deus criou para todos, e já não somos capazes sequer de nos guardar uns com os outros. Hoje ninguém no mundo se sente responsável por isso; perdemos o sentido da responsabilidade fraterna. A cultura do bem-estar faz-nos viver como se fôssemos bolas de sabão: estas são bonitas mas não são nada, são pura ilusão do fútil, do provisório caímos na globalização da indiferença.
  • 41. Globalização da Indiferença Somos uma sociedade que esqueceu a experiência de chorar, de “padecer com”: a globalização da indiferença tirou-nos a capacidade de chorar!
  • 42. “Pedimos perdão pela indiferença por tantos irmãos e irmãs; pedimo- Vos perdão, Pai, por quem se acomodou, e se fechou no seu próprio bem- estar que leva à anestesia do coração”
  • 43. PAPA FRANCISCO, Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, Ed. Paulinas. São Paulo: 2013, 232 p. Publicada em 24/11/13. PASSOS, J. Décio e SOARES, M. L. Afonso (Orgs). Francisco: Renasce a esperança. São Paulo: Paulinas, 2013, p. 141-142. PONTIFICIO CONSELHO JUSTIÇA E PAZ. Para uma melhor distribuição da terra – o desafio da reforma agrária. São Paulo: Ed. Paulinas, 1998, 61. Encontro do Papa com os Formadores da União Geral dos Superiores dos Institutos religiosos masculinos em 06/01/14, no Vaticano. http://www.ihu.unisinos.br/noticias/526951-qformem-o-coracao-caso-contrario-formarao- pequenos-monstrosq-os-seminarios-segundo-o-papa Homilia do Papa em Lampedusa, 08/07/13, em: http://www.zenit.org/pt/articles/pecamos- ao-senhor-a-graca-de-chorar-pela-nossa-indiferenca Homilia na missa de 16/12/13, Casa Santa Marta, em http://www.zenit.org/pt/articles/homilia-do-papa-francisco-senhor-livra-o-teu-povo-do- clericalismo Referências