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ESCOLA BÍBLICA VIRTUAL
CLASSE: A BÍBLIA EM UM ANO
PROFº: FRANCISCO TUDELA
PIBPENHA –SP 2017
1
ESCRITOR: Incerto
Talvez Mardoqueu 9.20 ou Esdras
DATA DA ESCRITA: 465 a.C.
TÍTULO:
Grego
ESQHR – Esther (estrela)
Hebraico
RTSA – Hadassa (murta)
Murta (2.7) arbusto que se mantém sempre verde .
TRATA DE UM PERÍODO DE 10 ANOS
ESTERESTER
2
SOBRE A AUTORIA
Embora não se conheça o autor, as evidências
internas do livro revelam que conhecia os costumes
persas, o palácio de Susã e pormenores de Assuero.
Isso indica que o autor provavelmente morava na
Pérsia durante o período descrito no livro.
O apreço do autor pelos judeus e o conhecimento dos
costumes judaicos sugerem que era judeu.
Dois livros levam o nome de uma mulher: Rute e Ester.
Ester, como Rute, não é citada no NT.
Embora o livro mencione um jejum de três dias, não há
referência explícita a Deus, à adoração, ou à oração.
Os Rolos do Mar Morto, encontrados em 1947, têm
cópias (em todo ou em parte) de cada livro do AT
exceto Ester.
3
EVENTOS CONTEMPORÂNEOS
Os romanos estão construindo abóbodas e cunhando
moedas.
Os chineses construindo suas muralhas.
O templo de Artemis é construído em Éfeso, 550 aC.
Pitágoras e Euclides escrevem os teoremas da
geometria, 500 aC.
O astrônomo Tales prediz um eclipse solar, 585 aC.
Hipócrates principia a ciência da medicina, 460 aC.
4
CONTEXTO HISTÓRICO
Contexto político
Os Persas derrotam o império babilônico em 539 aC
e instalam a capital de inverno do rei em Susã, palco da
história de Ester.
O livro de Ester se desenvolve nos anos 483 a 473 a.C.
no reinado de Xerxes I (em grego), ou Khshayarshan
(em persa) .
- Assuero é o título usado para designar o rei Persa,
neste momento associa-se ao rei Xerxes I.
- A maioria dos eventos ocorreu no ano 473 a.C. 5
LINHA DO TEMPO DE ESDRAS,
NEEMIAS E ESTER
550 AC 525 AC 500 AC 475 AC 450 AC 425 AC
ACONTECIMENTOS
REGISTRADOS
EM ESDRAS (537 A
458 AC)
ACONTECIMENTOS
REGISTRADOS
EM NEEMIAS
(444 A 425 AC)
ACONTECIMENTOS
REGISTRADOS
EM ESTER
(486 A 464 AC)
536 aC – ZOROBABEL LIDERA O 1º REGRESSO Ed 2.2
458 aC – ESDRAS LIDERA O 2º REGRESSO Ed 8.1
444 aC – NEEMIAS LIDERA O 3º REGRESSO Ne 2.11
7
CRONOLOGIA
586 - Queda de Jerusalém
539 - Reinado de Ciro
536 - Primeira leva – Zorobabel
516 - A construção do templo
486 - A história de Ester
458 - Segunda leva – Esdras
444 – Terceira leva - Neemias
444 - A construção dos muros
433 - Últimas reformas
424 - Malaquias 8
Ciro em 550 a.C. liberta a Pérsia do domínio dos Medos.
Seus sucessores Cambises e Dario I expandiram o domínio Persa.
Dario dividiu o império em Satrapias, sátrapa era o administrador
local. Susã era a capital de uma satrapia e Hamã seu sátrapa.
9
A IMPORTÂNCIA DE ESTER
Foi a pessoa chave para a salvação do seu povo
da destruição,
conseguiu para esse povo, segurança e respeito
num país estrangeiro.
Respeito que viabilizou a Neemias uma funcao
na corte do rei e sua escolha para reconstruir
os muros de Jerusalém.
10
ESTER
Propósitos
(1) Monstrar a proteção e livramento de extermínio
iminente do povo judeu, mediante a intervenção de
Deus através da rainha Ester.
Deus não é mencionado, talvez pela censura persa, que
avaliava as obras literárias e proibia mencionar
nomes de deuses nao persas, porém é evidente a
ação da Sua providência nos eventos do livro.
(2) Prover um registro do contexto histórico da festa
judaica do Purim e, assim, manter viva a lembrança
desse livramento do povo judeu na Pérsia (assim
como a festa da Páscoa o é para o livramento da
escravidão no Egito).
11
I. Uma nova rainha é escolhida 1.1-2.17
O rei Assuero mostra seu poder 1.1-8
A rainha Vasti é deposta 1.9-22
Ester é escolhida para ser rainha 2.1-18
II. A vida do rei é salva 2.19-23
Mardoqueu descobre a conspiração 2.19-21
Ester informa o rei 2.22-23
ESTERESTER
12
III. É feito um plano contra os judeus 3.1-4.17
Hamã planeja destruir os judeus 3.1-15
Mardoqueu convence Ester a intervir 4.1-14
Ester solicita a ajuda de Mardoqueu 4.15-17
IV. Mardoqueu é exaltado 5.1-6.14
Ester prepara um banquete 5.1-8
Hamã planeja destruir Mardoqueu 5.9-14
Hamã é forçado a honrar Mardoqueu 6.1-14
ESTERESTER
13
V. A morte de Hamã 7.1-10
Ester revela sua identidade 7.1-6
Hamã é enforcado 7.7-10
VI. Os judeus são salvos 8.1 –9.17
Ester leva seu pedido ao rei 8.1-6
O rei emite o decreto 8.7-17
Os judeus derrotam seus inimigos 9.1-17
VII. A Festa do Purim é estabelecida 9.18-10.3
Os judeus celebram o primeiro Purim 9.18-32
O rei promove Mardoqueu 10.1-3
ESTERESTER
14
Visão Panorâmica
O livro de Ester mostra o caráter de cinco personagens:
(1) Xerxes I, o rei persa;
(2) Hamã, seu primeiro ministro (sátrapa de Susã);
(3) Vasti, a rainha que antecedeu Ester;
(4) Ester, a moça judia que se tornou rainha; e
(5) Mardoqueu, primo de Ester que a adotou como filha.
Ester é a heroína da história;Ester é a heroína da história;
Hamã é o vilão;Hamã é o vilão;
Mardoqueu é o herói.Mardoqueu é o herói.
15
SINGULARIDADES DO LIVRO
INÍCIO DO LIVRO: Banquete de Assuero
FIM DO LIVRO: Banquete de Mardoqueu
AS FESTAS: HÁ 10 BANQUETES
16
A técnica de redação que registra duplicações:
Duas listas de servidores do rei 1.10,14
Dois relatos de como Ester ocultou sua identidade 2.10,20
Duas reuniões entre mulheres 2.8,19
Duas casas para mulheres 2.12-14
Dois jejuns 4.3,16
Duas consultas entre Hamã, a esposa e amigos 5.2; 8.3
Duas investiduras de Mardoqueu 7.7-11; 8.15
O rosto de Hamã coberto duas vezes 6.12; 7.8
Dois comparecimentos de Ester diante do rei 5.2; 8.3
Dois decretos reais 3.12-14; 8.1-13
Duas vezes a ira do rei é aplacada 2.1; 7.10
Dois dias para os judeus se vingarem 9.5-15
Duas cartas que instituíram a comemoração do Purim 9.20-3217
OS FATOS
18
1.1-4 No ano 366 a.C. Xerxes I (no 3º ano de seu
reinado) proclama180 dias de festa para estudar
estratégias de guerra contra a Grécia.
Para encerrar a festa dá um banquete, no jardim
do palácio, para o povo todo.
19
1.11 Vasti é convidada para o banquete, o rei bêbado
queria mostrar a sua beleza.
1.12 Ela se recusa. Não sabe lidar com a autoridade.
1.19 Pela desobediência é deposta por decreto.
1.22 Curioso é achar que um decreto irá resolver o
problema do rei e da liderança dos homens em casa.
2.3,4 Quatro anos depois há um “concurso” de beleza.
20
2.17 A órfã judia Ester, é levada pelo tio Mardoqueu,
que a criara, é escolhida como rainha.
Xerxes I lança o ataque contra a Grécia, com 5 milhões
de homens, nas batalhas de Termópilas e Salamina.
Dois anos depois casa-se com Ester.
Ester foi rainha por 13 anos e após a morte do rei viveu
no reinado de seu enteado – Ataxerxes – que autorizou
Neemias a reconstruir os muros de Jerusalém.
2.12,15 Um ano de tratamento
de beleza. Simpática.
2.10 Ester não declarou que era
judia, conforme fora instruída.
21
2.21 Mardoqueu assentado à porta do palácio ouve os
planos de dois eunucos que tramavam matar o rei.
2.22 Revela o plano a Ester e esta em nome de
Mardoqueu conta ao rei. 22
3.1 Hamã tornou-se 1º ministro de Assuero (2º cargo
mais importante, acima dos sátrapas).
Hamã é descendente dos amalequitas (3.1; Ex 17.7-9;
14-16).
Amaleque, neto de Esaú (Gn 36.12), perseguiu os
judeus assim que sairam do Egito.
3.2,5 Hamã trazia consigo o antigo ódio do seu povo
pelos judeus, e em especial por Mardoqueu que não se
curvava diante dele.
3.7 Hamã sorteia o dia do plano.
Hamã o Agadita-1Sm15.8
23
3.8-15 O decreto do rei determina que todos os homens,
mulheres e crianças judeus fossem mortos (genocídio) e
seus bens confiscados para o tesouro persa.
Hamã é o primeiro antissemita da história.
4.13,14 Há uma chantagem? Mardoqueu confia que
socorro de algum modo virá. Ester deve refletir no
porque foi colocada como rainha.
4.16 Agindo em vista do bem comum (?), Ester assume
o risco de morrer, aceita o desafio (altruísmo), e se
prepara com um jejum de três dias junto com seu povo.
24
4.11 O rei estava no trono, e
ninguém poderia apresentar-se
diante dele sem ser chamado
5.2 O rei estende o cetro em sua
direção - indicando que seria
poupada da morte, mesmo tendo
quebrado uma regra tão séria.
5.3 O rei lhe oferece o que quiser.
5.8 Ester não é intempestiva, tem
um plano: um banquete onde
Hamã estará presente.
25
5.9,12 Hamã se alegrou e gabou por ser o único (?)
convidado no banquete do rei e da rainha.
5.13 Queria Mardoqueu enforcado (5.13).
5.14 Sugerem e ele manda construir uma forca.
26
6.1 Naquela noite o rei, com insônia, ouve a leitura do
livro “Registros do seu reinado”.
6.3 Ao ouvir sobre Mardoqueu ter-lhe salvo a vida,
perguntou operguntou o que fora feito para honrar este homem.
27
6.6 O rei pergunta a Hamã: o
que deve ser feito a um
homem que quero honrar?
6.7-9 Prepotente, pensou que
o rei se referia a ele: deve ser
levado em honra a cavalgar
vestido e coroado como o rei
pelas ruas da cidade.
6.11 Teve que andar à frente
do cavalo de Mardoqueu.
6.14 Hamã já não quer ir ao tal
banquete.
Destaque: 6.13 como os
judeus eram temidos.
28
7.3-6 No segundo dia do banquete, Ester revela ao rei
quem Hamã é e seu plano contra os judeus.
7.8 Hamã é mesmo azarado.
29
7.9 O rei é informado que na casa de Hamã há uma
forca de 22,5 metros de altura, e ordena que Hamã seja
enforcado nela (o mal destrói-se a si mesmo).
Mostra a ideia da justiça retributiva: o mal mais cedo ou
mais tarde, se volta para aquele que o planejou.
30
8.1,2 Ester fica com os bens de Hamã e Mardoqueu no
lugar de Hamã na corte.
8.3 Ester pede que o decreto genocida seja revogado.
8.11 Como não se podia cancelar um decreto, o rei
baixa outro decreto, dando aos judeus o direito de se
defenderem e de lutarem em defesa própria.
8.17 Muitos persas se converteram ao judaísmo, pois
temeram aos judeus, (são circuncidados e aceitam o
único Deus. Hoje no Judaismo, que não é racista, basta
uma profissão de fé).
31
9.1 No dia marcado para o genocídio, os judeus reagem
e matam os que vinham para matá-los.
9.5 Os judeus “fizeram o que quiseram” dos inimigos.
Mataram 75 mil homens nas províncias (9.16), 500
(9.12) e mais 300 (9.15) em Susã.
9.13 Ester consegue a prorrogação do decreto por um
dia para pendurar na forca os dez filhos de Hamã.
32
No dia seguinte foi instituída uma festa para celebração
desta vitoria e do livramento do decreto. (Pur é uma
palavra persa que significa sorte)
9.21,27 Estabeleceu-se que todo dia 14 e 15 do mês de
adar (fevereiro ou março), seria um dia de folga, de
banquetes, e de se darem presentes uns aos outros.
Neste dia e até hoje, é celebrada a festa do Purim.
9.22 O dia em que “a sua tristeza tornou-se em alegria,
e o seu pranto, num dia de festa”.
33
Purim,significa “sortes”, uma alusão à sorte
que se voltou contra Hamã.
A leitura pública do Livro de Ester é feita duas vezes e
se comem, biscoitos de formato triangular chamados de
oznei Hamã, “orelhas de Hamã”, da-se dinheiro aos
pobres, trocam-se presentes e bebe-se vinho;
As crianças recebem uma matraca e toda vez que o
nome de Hamã é mencionado na leitura, são giradas,
vaiam e batem os pés no chão.
34
A providência de Deus neste episódio
1. Ester é escolhida rainha dentre todo o império.
2. Mardoqueu é informado de uma trama para
assassinar o rei, denuncia-a, salva o rei, e este ato
fica registrado nas Crônicas do Rei (2.23).
3. O rei descobre esse registro no momento certo,
durante uma noite de insônia (6.1).
4. A sorte lançada para determinar o dia da matança
dos judeus cai numa data distante – 12 meses (3.7).
5. O rei permite que Ester ofereça outro banquete.
6. O lapso de memória do rei ao honrar um judeu que
havia mandado matar por decreto.
7. A sequencia de fatos que levam Hamã a pensar ser
ele que receberia a honra.
35
1.1. Deus conduz a história: a vida dos cristãos temDeus conduz a história: a vida dos cristãos tem
sentido e direção;sentido e direção;
2. Quem tem a vida direcionada por Deus controla2. Quem tem a vida direcionada por Deus controla
o poder, a fama e o dinheiro; já os demais sãoo poder, a fama e o dinheiro; já os demais são
controlados por estas coisas;controlados por estas coisas;
3. Deus não tem preconceito contra as mulheres e
as usa para livrar e abençoar.
4. A vida deve ser preservada e devemos lutar por
ela, com preparo e cautela.
5.5. Deus nos coloca em posições estratégicas, noDeus nos coloca em posições estratégicas, no
mundo, para que seus planos sejam cumpridosmundo, para que seus planos sejam cumpridos
não só em nossas vidas, mas na vida de outros;não só em nossas vidas, mas na vida de outros;36
No livro de Ester
fica evidente que:
Bibliografia básica
• Toda a Bíblia em um ano: Ester a Malaquias; Dusilek,
Darci; 10ª ed. Rio de Janeiro; Ed. Horizonal, 2011
• Manual Bíblico SBB; trad. Noronha, Lailah; São Paulo;
Ed. Sociedade Bíblica do Brasil; 2008
• A História de Israel no Antigo Testamento; Schultz,
Samuel; 2ª ed. São Paulo; Ed. Sociedade Religiosa
Edições Vida Nova;1977
• Textos Bíblicos extraídos: Bíblia de Estudos NVI; São
Paulo; Ed. Vida; 2003
• Atlas Histórico e Geográfico da Bíblia;
Lawrence,Paul; São Paulo; Ed. Sociedade Bíblica do
Brasil; 2008
• www.icnvcg.com.br
• Páginas da World Wide Web
• Programa ROTA 66 – Sayão, Luiz – Rádio transmundial37
38
ADENDOS
O CALENDARIO DOS JUDEUS
MÊ
S
NOME EQUIV. CANANEU EQUIV.
MODERNO
N. DIAS REFERENCIA
1 NISÃ ABIBE
EX13.4;23.15;34.18; DT16.1
MAR-ABR 30 NE 2.1 / ET
3.7
2 IAR ZIVE (1 RS 6.1,37) ABR-MAI 29
3 SIVÃ MAI-JUN 30 ET 8.9
4 TAMUZ JUN-JUL 29
5 ABE JUL-AGO 30
6 ELUL AGO-SET 29 NE 6.15
41
O CALENDARIO DOS JUDEUS
MÊS NOME DO
MÊS
EQUIV.
CANANEU
EQUIV.
MODERN
O
N. DIAS REFERENCIA
7 TISRI ETANIM (1 RS
8.2)
SET-OUT 30
8 MARQUESVÃ BUL (1 RS
6.38)
OUT-NOV 29 OU 30
9 QUISLEU NOV-DEZ 29 OU 30 NE 1.1
10 TEBETE DEZ-JAN 29 ET 2.16
11 SABATE JAN-FEV 30
1212 ADARADAR FEV-MARFEV-MAR 29 OU 3029 OU 30 ED 6.15 / ETED 6.15 / ET
3.7,13; 8.12;3.7,13; 8.12;
9.1,15,17,19,219.1,15,17,19,2142
43

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  • 1. ESCOLA BÍBLICA VIRTUAL CLASSE: A BÍBLIA EM UM ANO PROFº: FRANCISCO TUDELA PIBPENHA –SP 2017 1
  • 2. ESCRITOR: Incerto Talvez Mardoqueu 9.20 ou Esdras DATA DA ESCRITA: 465 a.C. TÍTULO: Grego ESQHR – Esther (estrela) Hebraico RTSA – Hadassa (murta) Murta (2.7) arbusto que se mantém sempre verde . TRATA DE UM PERÍODO DE 10 ANOS ESTERESTER 2
  • 3. SOBRE A AUTORIA Embora não se conheça o autor, as evidências internas do livro revelam que conhecia os costumes persas, o palácio de Susã e pormenores de Assuero. Isso indica que o autor provavelmente morava na Pérsia durante o período descrito no livro. O apreço do autor pelos judeus e o conhecimento dos costumes judaicos sugerem que era judeu. Dois livros levam o nome de uma mulher: Rute e Ester. Ester, como Rute, não é citada no NT. Embora o livro mencione um jejum de três dias, não há referência explícita a Deus, à adoração, ou à oração. Os Rolos do Mar Morto, encontrados em 1947, têm cópias (em todo ou em parte) de cada livro do AT exceto Ester. 3
  • 4. EVENTOS CONTEMPORÂNEOS Os romanos estão construindo abóbodas e cunhando moedas. Os chineses construindo suas muralhas. O templo de Artemis é construído em Éfeso, 550 aC. Pitágoras e Euclides escrevem os teoremas da geometria, 500 aC. O astrônomo Tales prediz um eclipse solar, 585 aC. Hipócrates principia a ciência da medicina, 460 aC. 4 CONTEXTO HISTÓRICO
  • 5. Contexto político Os Persas derrotam o império babilônico em 539 aC e instalam a capital de inverno do rei em Susã, palco da história de Ester. O livro de Ester se desenvolve nos anos 483 a 473 a.C. no reinado de Xerxes I (em grego), ou Khshayarshan (em persa) . - Assuero é o título usado para designar o rei Persa, neste momento associa-se ao rei Xerxes I. - A maioria dos eventos ocorreu no ano 473 a.C. 5
  • 6.
  • 7. LINHA DO TEMPO DE ESDRAS, NEEMIAS E ESTER 550 AC 525 AC 500 AC 475 AC 450 AC 425 AC ACONTECIMENTOS REGISTRADOS EM ESDRAS (537 A 458 AC) ACONTECIMENTOS REGISTRADOS EM NEEMIAS (444 A 425 AC) ACONTECIMENTOS REGISTRADOS EM ESTER (486 A 464 AC) 536 aC – ZOROBABEL LIDERA O 1º REGRESSO Ed 2.2 458 aC – ESDRAS LIDERA O 2º REGRESSO Ed 8.1 444 aC – NEEMIAS LIDERA O 3º REGRESSO Ne 2.11 7
  • 8. CRONOLOGIA 586 - Queda de Jerusalém 539 - Reinado de Ciro 536 - Primeira leva – Zorobabel 516 - A construção do templo 486 - A história de Ester 458 - Segunda leva – Esdras 444 – Terceira leva - Neemias 444 - A construção dos muros 433 - Últimas reformas 424 - Malaquias 8
  • 9. Ciro em 550 a.C. liberta a Pérsia do domínio dos Medos. Seus sucessores Cambises e Dario I expandiram o domínio Persa. Dario dividiu o império em Satrapias, sátrapa era o administrador local. Susã era a capital de uma satrapia e Hamã seu sátrapa. 9
  • 10. A IMPORTÂNCIA DE ESTER Foi a pessoa chave para a salvação do seu povo da destruição, conseguiu para esse povo, segurança e respeito num país estrangeiro. Respeito que viabilizou a Neemias uma funcao na corte do rei e sua escolha para reconstruir os muros de Jerusalém. 10 ESTER
  • 11. Propósitos (1) Monstrar a proteção e livramento de extermínio iminente do povo judeu, mediante a intervenção de Deus através da rainha Ester. Deus não é mencionado, talvez pela censura persa, que avaliava as obras literárias e proibia mencionar nomes de deuses nao persas, porém é evidente a ação da Sua providência nos eventos do livro. (2) Prover um registro do contexto histórico da festa judaica do Purim e, assim, manter viva a lembrança desse livramento do povo judeu na Pérsia (assim como a festa da Páscoa o é para o livramento da escravidão no Egito). 11
  • 12. I. Uma nova rainha é escolhida 1.1-2.17 O rei Assuero mostra seu poder 1.1-8 A rainha Vasti é deposta 1.9-22 Ester é escolhida para ser rainha 2.1-18 II. A vida do rei é salva 2.19-23 Mardoqueu descobre a conspiração 2.19-21 Ester informa o rei 2.22-23 ESTERESTER 12
  • 13. III. É feito um plano contra os judeus 3.1-4.17 Hamã planeja destruir os judeus 3.1-15 Mardoqueu convence Ester a intervir 4.1-14 Ester solicita a ajuda de Mardoqueu 4.15-17 IV. Mardoqueu é exaltado 5.1-6.14 Ester prepara um banquete 5.1-8 Hamã planeja destruir Mardoqueu 5.9-14 Hamã é forçado a honrar Mardoqueu 6.1-14 ESTERESTER 13
  • 14. V. A morte de Hamã 7.1-10 Ester revela sua identidade 7.1-6 Hamã é enforcado 7.7-10 VI. Os judeus são salvos 8.1 –9.17 Ester leva seu pedido ao rei 8.1-6 O rei emite o decreto 8.7-17 Os judeus derrotam seus inimigos 9.1-17 VII. A Festa do Purim é estabelecida 9.18-10.3 Os judeus celebram o primeiro Purim 9.18-32 O rei promove Mardoqueu 10.1-3 ESTERESTER 14
  • 15. Visão Panorâmica O livro de Ester mostra o caráter de cinco personagens: (1) Xerxes I, o rei persa; (2) Hamã, seu primeiro ministro (sátrapa de Susã); (3) Vasti, a rainha que antecedeu Ester; (4) Ester, a moça judia que se tornou rainha; e (5) Mardoqueu, primo de Ester que a adotou como filha. Ester é a heroína da história;Ester é a heroína da história; Hamã é o vilão;Hamã é o vilão; Mardoqueu é o herói.Mardoqueu é o herói. 15
  • 16. SINGULARIDADES DO LIVRO INÍCIO DO LIVRO: Banquete de Assuero FIM DO LIVRO: Banquete de Mardoqueu AS FESTAS: HÁ 10 BANQUETES 16
  • 17. A técnica de redação que registra duplicações: Duas listas de servidores do rei 1.10,14 Dois relatos de como Ester ocultou sua identidade 2.10,20 Duas reuniões entre mulheres 2.8,19 Duas casas para mulheres 2.12-14 Dois jejuns 4.3,16 Duas consultas entre Hamã, a esposa e amigos 5.2; 8.3 Duas investiduras de Mardoqueu 7.7-11; 8.15 O rosto de Hamã coberto duas vezes 6.12; 7.8 Dois comparecimentos de Ester diante do rei 5.2; 8.3 Dois decretos reais 3.12-14; 8.1-13 Duas vezes a ira do rei é aplacada 2.1; 7.10 Dois dias para os judeus se vingarem 9.5-15 Duas cartas que instituíram a comemoração do Purim 9.20-3217
  • 19. 1.1-4 No ano 366 a.C. Xerxes I (no 3º ano de seu reinado) proclama180 dias de festa para estudar estratégias de guerra contra a Grécia. Para encerrar a festa dá um banquete, no jardim do palácio, para o povo todo. 19
  • 20. 1.11 Vasti é convidada para o banquete, o rei bêbado queria mostrar a sua beleza. 1.12 Ela se recusa. Não sabe lidar com a autoridade. 1.19 Pela desobediência é deposta por decreto. 1.22 Curioso é achar que um decreto irá resolver o problema do rei e da liderança dos homens em casa. 2.3,4 Quatro anos depois há um “concurso” de beleza. 20
  • 21. 2.17 A órfã judia Ester, é levada pelo tio Mardoqueu, que a criara, é escolhida como rainha. Xerxes I lança o ataque contra a Grécia, com 5 milhões de homens, nas batalhas de Termópilas e Salamina. Dois anos depois casa-se com Ester. Ester foi rainha por 13 anos e após a morte do rei viveu no reinado de seu enteado – Ataxerxes – que autorizou Neemias a reconstruir os muros de Jerusalém. 2.12,15 Um ano de tratamento de beleza. Simpática. 2.10 Ester não declarou que era judia, conforme fora instruída. 21
  • 22. 2.21 Mardoqueu assentado à porta do palácio ouve os planos de dois eunucos que tramavam matar o rei. 2.22 Revela o plano a Ester e esta em nome de Mardoqueu conta ao rei. 22
  • 23. 3.1 Hamã tornou-se 1º ministro de Assuero (2º cargo mais importante, acima dos sátrapas). Hamã é descendente dos amalequitas (3.1; Ex 17.7-9; 14-16). Amaleque, neto de Esaú (Gn 36.12), perseguiu os judeus assim que sairam do Egito. 3.2,5 Hamã trazia consigo o antigo ódio do seu povo pelos judeus, e em especial por Mardoqueu que não se curvava diante dele. 3.7 Hamã sorteia o dia do plano. Hamã o Agadita-1Sm15.8 23
  • 24. 3.8-15 O decreto do rei determina que todos os homens, mulheres e crianças judeus fossem mortos (genocídio) e seus bens confiscados para o tesouro persa. Hamã é o primeiro antissemita da história. 4.13,14 Há uma chantagem? Mardoqueu confia que socorro de algum modo virá. Ester deve refletir no porque foi colocada como rainha. 4.16 Agindo em vista do bem comum (?), Ester assume o risco de morrer, aceita o desafio (altruísmo), e se prepara com um jejum de três dias junto com seu povo. 24
  • 25. 4.11 O rei estava no trono, e ninguém poderia apresentar-se diante dele sem ser chamado 5.2 O rei estende o cetro em sua direção - indicando que seria poupada da morte, mesmo tendo quebrado uma regra tão séria. 5.3 O rei lhe oferece o que quiser. 5.8 Ester não é intempestiva, tem um plano: um banquete onde Hamã estará presente. 25
  • 26. 5.9,12 Hamã se alegrou e gabou por ser o único (?) convidado no banquete do rei e da rainha. 5.13 Queria Mardoqueu enforcado (5.13). 5.14 Sugerem e ele manda construir uma forca. 26
  • 27. 6.1 Naquela noite o rei, com insônia, ouve a leitura do livro “Registros do seu reinado”. 6.3 Ao ouvir sobre Mardoqueu ter-lhe salvo a vida, perguntou operguntou o que fora feito para honrar este homem. 27
  • 28. 6.6 O rei pergunta a Hamã: o que deve ser feito a um homem que quero honrar? 6.7-9 Prepotente, pensou que o rei se referia a ele: deve ser levado em honra a cavalgar vestido e coroado como o rei pelas ruas da cidade. 6.11 Teve que andar à frente do cavalo de Mardoqueu. 6.14 Hamã já não quer ir ao tal banquete. Destaque: 6.13 como os judeus eram temidos. 28
  • 29. 7.3-6 No segundo dia do banquete, Ester revela ao rei quem Hamã é e seu plano contra os judeus. 7.8 Hamã é mesmo azarado. 29
  • 30. 7.9 O rei é informado que na casa de Hamã há uma forca de 22,5 metros de altura, e ordena que Hamã seja enforcado nela (o mal destrói-se a si mesmo). Mostra a ideia da justiça retributiva: o mal mais cedo ou mais tarde, se volta para aquele que o planejou. 30
  • 31. 8.1,2 Ester fica com os bens de Hamã e Mardoqueu no lugar de Hamã na corte. 8.3 Ester pede que o decreto genocida seja revogado. 8.11 Como não se podia cancelar um decreto, o rei baixa outro decreto, dando aos judeus o direito de se defenderem e de lutarem em defesa própria. 8.17 Muitos persas se converteram ao judaísmo, pois temeram aos judeus, (são circuncidados e aceitam o único Deus. Hoje no Judaismo, que não é racista, basta uma profissão de fé). 31
  • 32. 9.1 No dia marcado para o genocídio, os judeus reagem e matam os que vinham para matá-los. 9.5 Os judeus “fizeram o que quiseram” dos inimigos. Mataram 75 mil homens nas províncias (9.16), 500 (9.12) e mais 300 (9.15) em Susã. 9.13 Ester consegue a prorrogação do decreto por um dia para pendurar na forca os dez filhos de Hamã. 32
  • 33. No dia seguinte foi instituída uma festa para celebração desta vitoria e do livramento do decreto. (Pur é uma palavra persa que significa sorte) 9.21,27 Estabeleceu-se que todo dia 14 e 15 do mês de adar (fevereiro ou março), seria um dia de folga, de banquetes, e de se darem presentes uns aos outros. Neste dia e até hoje, é celebrada a festa do Purim. 9.22 O dia em que “a sua tristeza tornou-se em alegria, e o seu pranto, num dia de festa”. 33
  • 34. Purim,significa “sortes”, uma alusão à sorte que se voltou contra Hamã. A leitura pública do Livro de Ester é feita duas vezes e se comem, biscoitos de formato triangular chamados de oznei Hamã, “orelhas de Hamã”, da-se dinheiro aos pobres, trocam-se presentes e bebe-se vinho; As crianças recebem uma matraca e toda vez que o nome de Hamã é mencionado na leitura, são giradas, vaiam e batem os pés no chão. 34
  • 35. A providência de Deus neste episódio 1. Ester é escolhida rainha dentre todo o império. 2. Mardoqueu é informado de uma trama para assassinar o rei, denuncia-a, salva o rei, e este ato fica registrado nas Crônicas do Rei (2.23). 3. O rei descobre esse registro no momento certo, durante uma noite de insônia (6.1). 4. A sorte lançada para determinar o dia da matança dos judeus cai numa data distante – 12 meses (3.7). 5. O rei permite que Ester ofereça outro banquete. 6. O lapso de memória do rei ao honrar um judeu que havia mandado matar por decreto. 7. A sequencia de fatos que levam Hamã a pensar ser ele que receberia a honra. 35
  • 36. 1.1. Deus conduz a história: a vida dos cristãos temDeus conduz a história: a vida dos cristãos tem sentido e direção;sentido e direção; 2. Quem tem a vida direcionada por Deus controla2. Quem tem a vida direcionada por Deus controla o poder, a fama e o dinheiro; já os demais sãoo poder, a fama e o dinheiro; já os demais são controlados por estas coisas;controlados por estas coisas; 3. Deus não tem preconceito contra as mulheres e as usa para livrar e abençoar. 4. A vida deve ser preservada e devemos lutar por ela, com preparo e cautela. 5.5. Deus nos coloca em posições estratégicas, noDeus nos coloca em posições estratégicas, no mundo, para que seus planos sejam cumpridosmundo, para que seus planos sejam cumpridos não só em nossas vidas, mas na vida de outros;não só em nossas vidas, mas na vida de outros;36 No livro de Ester fica evidente que:
  • 37. Bibliografia básica • Toda a Bíblia em um ano: Ester a Malaquias; Dusilek, Darci; 10ª ed. Rio de Janeiro; Ed. Horizonal, 2011 • Manual Bíblico SBB; trad. Noronha, Lailah; São Paulo; Ed. Sociedade Bíblica do Brasil; 2008 • A História de Israel no Antigo Testamento; Schultz, Samuel; 2ª ed. São Paulo; Ed. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova;1977 • Textos Bíblicos extraídos: Bíblia de Estudos NVI; São Paulo; Ed. Vida; 2003 • Atlas Histórico e Geográfico da Bíblia; Lawrence,Paul; São Paulo; Ed. Sociedade Bíblica do Brasil; 2008 • www.icnvcg.com.br • Páginas da World Wide Web • Programa ROTA 66 – Sayão, Luiz – Rádio transmundial37
  • 38. 38
  • 40.
  • 41. O CALENDARIO DOS JUDEUS MÊ S NOME EQUIV. CANANEU EQUIV. MODERNO N. DIAS REFERENCIA 1 NISÃ ABIBE EX13.4;23.15;34.18; DT16.1 MAR-ABR 30 NE 2.1 / ET 3.7 2 IAR ZIVE (1 RS 6.1,37) ABR-MAI 29 3 SIVÃ MAI-JUN 30 ET 8.9 4 TAMUZ JUN-JUL 29 5 ABE JUL-AGO 30 6 ELUL AGO-SET 29 NE 6.15 41
  • 42. O CALENDARIO DOS JUDEUS MÊS NOME DO MÊS EQUIV. CANANEU EQUIV. MODERN O N. DIAS REFERENCIA 7 TISRI ETANIM (1 RS 8.2) SET-OUT 30 8 MARQUESVÃ BUL (1 RS 6.38) OUT-NOV 29 OU 30 9 QUISLEU NOV-DEZ 29 OU 30 NE 1.1 10 TEBETE DEZ-JAN 29 ET 2.16 11 SABATE JAN-FEV 30 1212 ADARADAR FEV-MARFEV-MAR 29 OU 3029 OU 30 ED 6.15 / ETED 6.15 / ET 3.7,13; 8.12;3.7,13; 8.12; 9.1,15,17,19,219.1,15,17,19,2142
  • 43. 43