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6ºA

                 A revolta dos legumes: a era dos biológicos

        Numa escola, os alunos da turma do 6º A, fizeram uma horta de
legumes biológicos, por isso, semearam: alho francês, alfaces, cenouras, etc.

        Entretanto, surgiu um problema: à noite os legumes tinham uma
maldição, ou seja, durante a noite os legumes ganhavam vida e destruíam tudo
à sua volta.

        Os alunos do 6º A aperceberam-se do que se estava a passar, pelo que,
começaram a fazer vigias à noite, para perceberem qual era o ploblema. Como
os legumes eram inteligentes, nos dias de vigia, não acontecia nada.

        Nos dias de vigia, os alunos estranhavam, pois nada acontecia, por isso,
resolveram esconder-se atrás de uma árvore, que havia ali por perto e, nas
outras noites de vigia, viram o que aconteceu. Eles ficaram muito espantados:
estava um ladrão a roubar os seus legumes.

        O ladrão com ar de mau, vestido de preto, da cabeça até aos pés,
tropeçou numa pedra que ali estava e, cheio de medo, fugiu a sete pés,
largando os legumes.

        Os amigos, suspiraram de alívio, mas fugiram com medo.

        Entretanto, um dos alunos disse:

        -Aí é que está o busílis! Como é que não percebemos? É claro como a
água!

        Logo de seguida, outro aluno acrescentou:

        -Qual busílis? Qual problema?

        Muito assustados, os alunos fugiram dali, o mais rápido possível, e um
aluno, que era o espertalhão das dúzias, da turma, ía o caminho todo a dizer
que o ladrão tinha um parafuso a menos…
A menina mais inteligente e espertalhona (para além de ser convencida
e arrogante) disse com uma voz agressiva:

       - Nunca ouviram dizer que ladrão que rouba ladrão, tem 100 anos de
perdão?!

       No dia seguinte, voltaram todos à horta de legumes, até que chegaram à
conclusão que voltariam a fazer novas vigias. Assim, quem ficou a vigiar foram
os rapazes.

       A Ana, a Mafalda e a Olímpia começaram a falar e chamaram as outras
onze raparigas. A Ana contou o seu plano:

       -É assim meninas, esta noite vamos à horta para pregar um susto aos
rapazes! Concordam?

       - Sim! – responderam em coro.

       Os rapazes estavam muito concentrados na sua vigilância, mas ouviram
um barulho e, o António e o Bernardo agarraram-se ao Jorge, a gritarem como
as meninas.

       A Ana e a Margarida começaram-se a rir, por isso, os rapazes
suspiravam de alívio.

       Quando se viraram para trás, os legumes começaram a correr, as
batatas a saltar e o milho a pular! Foi o caos total!

       Quando os rapazes e as raparigas viram que os seus legumes estavam
a fugir, perceberam que o seu projeto da horta biológica não estava a correr lá
muito bem. Seria necessário reunirem-se todos, imediatamente, para decidirem
o que iriam fazer, para resolverem o problema.

       O que estaria a causar esta confusão?

       Foi então, que a tripla: Cambóias, Correia e Galvão tiveram uma ideia, e
transmitiram-na aos colegas:

       -Vamos perseguir os nossos legumes, encurralá-los e saber a
verdadeira razão, porque estão a fugir da nossa horta!
E assim fizeram.

      Depois de muitas horas de diálogo com os legumes, chegaram à
conclusão que eles se queixavam de falta de atenção, de cuidados e de
carinho, para poderem crescer saudavelmente e, por isso, queriam procurar
outra horta, onde poderiam ser mais felizes.

      Os legumes queixavam-se, principalmente, das raparigas, porque elas
nunca arrancavam as ervas daninhas que cresciam junto deles, para não
estragaram as unhas.

      Depois de saberem qual a razão da fuga dos legumes, eles decidiram
mudar a sua atitude. Assim, as meninas passaram a arrancar as ervas que
faziam mal e, deixavam apenas as boas; os meninos passaram a regar,
diariamente e, a cuidar melhor dos legumes.

      Apesar de todo este trabalho, havia um legume, a beringela, que ficava
um pouco sozinha. Estava no meio de todos, mas ninguém lhe dava atenção!

      Certo dia, houve um legume, o pepino, que reparou nela e ficou
preocupado. Perguntou-lhe o que se passava e ficou a saber de tudo.

      Todos os dias falava com ela e dava-lhe o que ninguém dava: amor!

      A cada dia que passava, iam ficando mais amigos. Até que se
apaixonaram e ficaram amigos para sempre!

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6ºa A revolta dos legumes

  • 1. 6ºA A revolta dos legumes: a era dos biológicos Numa escola, os alunos da turma do 6º A, fizeram uma horta de legumes biológicos, por isso, semearam: alho francês, alfaces, cenouras, etc. Entretanto, surgiu um problema: à noite os legumes tinham uma maldição, ou seja, durante a noite os legumes ganhavam vida e destruíam tudo à sua volta. Os alunos do 6º A aperceberam-se do que se estava a passar, pelo que, começaram a fazer vigias à noite, para perceberem qual era o ploblema. Como os legumes eram inteligentes, nos dias de vigia, não acontecia nada. Nos dias de vigia, os alunos estranhavam, pois nada acontecia, por isso, resolveram esconder-se atrás de uma árvore, que havia ali por perto e, nas outras noites de vigia, viram o que aconteceu. Eles ficaram muito espantados: estava um ladrão a roubar os seus legumes. O ladrão com ar de mau, vestido de preto, da cabeça até aos pés, tropeçou numa pedra que ali estava e, cheio de medo, fugiu a sete pés, largando os legumes. Os amigos, suspiraram de alívio, mas fugiram com medo. Entretanto, um dos alunos disse: -Aí é que está o busílis! Como é que não percebemos? É claro como a água! Logo de seguida, outro aluno acrescentou: -Qual busílis? Qual problema? Muito assustados, os alunos fugiram dali, o mais rápido possível, e um aluno, que era o espertalhão das dúzias, da turma, ía o caminho todo a dizer que o ladrão tinha um parafuso a menos…
  • 2. A menina mais inteligente e espertalhona (para além de ser convencida e arrogante) disse com uma voz agressiva: - Nunca ouviram dizer que ladrão que rouba ladrão, tem 100 anos de perdão?! No dia seguinte, voltaram todos à horta de legumes, até que chegaram à conclusão que voltariam a fazer novas vigias. Assim, quem ficou a vigiar foram os rapazes. A Ana, a Mafalda e a Olímpia começaram a falar e chamaram as outras onze raparigas. A Ana contou o seu plano: -É assim meninas, esta noite vamos à horta para pregar um susto aos rapazes! Concordam? - Sim! – responderam em coro. Os rapazes estavam muito concentrados na sua vigilância, mas ouviram um barulho e, o António e o Bernardo agarraram-se ao Jorge, a gritarem como as meninas. A Ana e a Margarida começaram-se a rir, por isso, os rapazes suspiravam de alívio. Quando se viraram para trás, os legumes começaram a correr, as batatas a saltar e o milho a pular! Foi o caos total! Quando os rapazes e as raparigas viram que os seus legumes estavam a fugir, perceberam que o seu projeto da horta biológica não estava a correr lá muito bem. Seria necessário reunirem-se todos, imediatamente, para decidirem o que iriam fazer, para resolverem o problema. O que estaria a causar esta confusão? Foi então, que a tripla: Cambóias, Correia e Galvão tiveram uma ideia, e transmitiram-na aos colegas: -Vamos perseguir os nossos legumes, encurralá-los e saber a verdadeira razão, porque estão a fugir da nossa horta!
  • 3. E assim fizeram. Depois de muitas horas de diálogo com os legumes, chegaram à conclusão que eles se queixavam de falta de atenção, de cuidados e de carinho, para poderem crescer saudavelmente e, por isso, queriam procurar outra horta, onde poderiam ser mais felizes. Os legumes queixavam-se, principalmente, das raparigas, porque elas nunca arrancavam as ervas daninhas que cresciam junto deles, para não estragaram as unhas. Depois de saberem qual a razão da fuga dos legumes, eles decidiram mudar a sua atitude. Assim, as meninas passaram a arrancar as ervas que faziam mal e, deixavam apenas as boas; os meninos passaram a regar, diariamente e, a cuidar melhor dos legumes. Apesar de todo este trabalho, havia um legume, a beringela, que ficava um pouco sozinha. Estava no meio de todos, mas ninguém lhe dava atenção! Certo dia, houve um legume, o pepino, que reparou nela e ficou preocupado. Perguntou-lhe o que se passava e ficou a saber de tudo. Todos os dias falava com ela e dava-lhe o que ninguém dava: amor! A cada dia que passava, iam ficando mais amigos. Até que se apaixonaram e ficaram amigos para sempre!