O documento discute como a internet e as novas tecnologias levaram ao fim da era dos "hits" e da concentração de audiência em poucos programas e artistas. Agora, a "cauda longa" de conteúdos de nicho pode alcançar milhões através da abundância proporcionada pela internet.
2. • Quando o valor conjunto de todos os milhões de itens que
vendem poucos exemplares for igual ou maior do que os
poucos itens que vendem milhões cada um?
• Quando um grupo de crianças sem intenção de lucro for
capaz de gravar uma canção ou produzir um vídeo,
distribuindo-os pelos mesmos meios eletrônicos
explorados pelas mais poderosas empresas de grande porte?
3. • Começou com artigo publicado
na revista Wired em
Outubro/2004
– Fruto de artigos publicados no
blog thelongtail.com e
comentários de visitantes (Lean
Startup)
• "A nova economia do
entretenimento"
4. ANTES - poucos programas para muitos (BROADCASTING)
• Produtos "arrasta
quarteirões"
• Indústria do
entretenimento
• Hits imperavam
Grupo Polegar no programa Viva a Noite
6. Agora sim!
• Ainda funciona um pouco
assim, mas não com a
mesma força de antes
• E agora existem outras
formas, mais democráticas,
de ganhar fama...
15. HOJE - muitos programas para uma pessoa
2h de TV por semana
+ podcast NERD
+ clipes no youtube
+ games no Steam
+ séries na Netflix
+ leitura mangá japonês online
** Não diferenciamos mais o
conteúdo profissional do amador
18. • Existem muito mais "não
hits" que são
negligenciados, mas
atingem milhões de
pessoas!
• Micromercados
• Microestrelas
19. Hits
70 filmes produzidos em 2020
80 novas séries em Out/2022
Não hits!
• Estoque digital proporciona espaço ilimitado e não gera custos
+ facilidades para acessar os minimercados
20.
21. A cauda é maior do que pensávamos!
• A variedade pode ser infinita
• Pela internet, é economicamente viável
• Tudo junto, é lucrativo!
24. • Com a não mais necessidade de estoques físicos, podem-se
ter todas as variedades possíveis
• Sem contar os produtores independentes
• Acesso a equipamentos de produção de conteúdo
• Máquinas fotográficas, filmadoras, equipamentos de
gravação de áudio, matérias-primas em geral compradas da
China a custos irrisórios...
25. "Nunca subestime o poder de um milhão de
amadores com as chaves da fábrica"
Hoje "qualquer um" pode ter um estúdio em casa
https://www.dropbox.com/s/2cz0uiqpejeg36o/Mania%20de%20VC%20-%20Shout.mp3?dl=0
26. • Internet mais rápida, mecanismos de busca
• Celulares mais modernos e "acessíveis"
• Netflix, Amazon, Spotify, Youtube, Google Ads, Magazine
Luíza, Elo7, iFood...
35. Como as redes te viciam?
• Lembra das recomendações com IA e BigData para a
"ligação entre oferta e demanda"?
• Os algoritmos indicam conteúdos que vão te manter o
maior tempo possível lá dentro.
Qual o efeito disso?
36.
37.
38. • Desde a época colonial até 1930, a economia brasileira foi
organizada economicamente por meio da produção e
exportação de algumas poucas "commodities" agrícolas,
cujas características centravam-se na produção de gêneros que
interessavam ao mercado internacional.
– Café, borracha, cacau, açúcar
39. • No período a partir de 1930, em que as grandes figuras foram
Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, o Estado desempenhou
um papel ativo na industrialização do país:
– Proteção da indústria nacional através de um regime de substituição de
importações: economia mais direcionada ao mercado interno.
– Iniciou, a partir de 1968, um processo de exportação de manufaturados
muito bem sucedido!
Políticas econômicas desenvolvimentistas
40.
41.
42. • O governo Fernando Collor teve, como principal lema, a
falência do projeto desenvolvimentista como motor de
crescimento.
• Em particular, a baixa qualidade dos automóveis e
computadores nacionais, protegidos por altas barreiras
alfandegárias, foi utilizada como exemplo da
incapacidade do governo como grande empresário.
43. A partir de então:
• Crescente abertura comercial
• Privatizações
Diversas empresas de baixa eficiência,
principalmente do setor de informática,
foram à falência, enquanto a
qualidade dos produtos disponíveis
teve uma melhora substancial.
Competição com empresas
extrangeiras, devido a abertura de
mercado.