1. UM ESTUDO SOBRE O ENSINO DA DISCIPLINA DE
ESTATÍSTICA NO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA NO
SEGUNDO SEMESTRE DE 2014
Flavio Alexandre Massa Guimarães
Orientador: Prof. Dr. Alexandre Sousa da Silva
2. Projeto Pedagógico
―Não é meramente um conjunto de disciplinas, mas
componentes currículares que devem ser flexíveis para
acompanhar as forças sociais e suas mudanças,
diminuindo a quantidade de pré-requisitos, a carga
horária das disciplinas obrigatórias e aumentando as
disciplinas optativas, de sorte a possibilitar ao educando
traçar seu caminho, conforme seus talentos e as
oportunidades que estão abertas.‖(UNIRIO, 2010)
3. Projeto Pedagógico
―As formas de aprendizagem não devem ser feitas
somente da forma tradicional (transmissão do
conhecimento), mas devem privilegiar o apoio à
pesquisa, o uso de laboratórios,[...] atividades
complementares, a pesquisa e a extensão promovendo
assim, o estímulo à produção de conhecimento.‖
5. Os instrumentos
Programa R
Grupos em rede social
Auxílio de monitores
6. O ensino
Avaliações periódicas
Trabalho final feito em grupo com um tema de
interesse
Trabalho exposto e apresentado
7. Stat Biblio
Visando estímular os alunos mostrando apresentado-lhes
a aplicabilidade das ferramentas adquiridas no cotidiano
foi elaborado um evento para que ocorresse esta troca, o
I Stat Biblio.
8. As três estapas do estudo
Teste de Associação Livre de Palavras
Areas de interesse e a aplicabilidade de estatística
Os grupos e as redes sociais
9. Objetivo
Apresentar e discutir o curso de Estatística Aplicada
às Ciências Sociais oferecido no Bacharelado de
Biblioteconomia na UNIRIO, bem como, apresentar
resultados de pesquisas realizadas com os estudantes
de Bibilioteconomia Noturno matriculados no
componente curricular no segundo semestre de
2014.
10. A importância de se aprender estatística
Segundo Rao (1986)
“os pesquisadores das ciências sociais podem
recorrer à assessoria de estatísticos profissionais,
como e quando necessário. Mas, a natureza da
assessoria do estatístico será geral e com base no seu
conhecimento limitado desse campo.”
11. Visões sobre o ensino de Estatística
Rosenbaum -> Programa do curso, quantidade de
alunos, base em matematica e a importancia que a
estatistica tera o restante do curso -> Propõe que o
curso ofereça ferramentas que vá de encontro com o
interesse do aluno
Reid e Manson -> Uma das grandes dificuldades, o
material apresentado
12. Visões sobre o ensino de Estatística
Nolan diz que os alunos julgam estatística como algo
muito complicado
Carzola observa que quando o aluno destina a
estatística o sentimento que tem em relação a
matemática, já iniciando o curso de estatística com
um sentimento negativo
13. Visões sobre o ensino de Estatística
Mcleod e Adams definem que ansiedade é um
componente emocional sentido na presença de um
objeto. Com o acumular dessas experiencias gera-se
um conjunto de atitudes, e estas são mais
duradouras
14. Visões sobre o ensino de Estatística
Nolan e Speed observam o mesmo problema e com
isso propõem e aplicam uma metodologia que
privilegia a experiência do uso da estatistica no
campo de pesquisa do usuario levando para o
trabalho o foco antes perdido pela ansiedade
15. Método TALP
Tem sua origem com estudos psiquiátricos onde
avalia os aspectos cognitivos do indivíduo através
das respostas aos estímulos
Um estímulo = Uma resposta
Elemento autêntico, pouco tempo para resposta,
pouco tempo para autocensura
16. O que você pensa quando?...
Minha carreira em biblioteconomia me faz pensar
em...
Estatística me faz pensar em...
19. O perfil da turma
Pouco mais de ¼ da turma estava cursando
estatística pela primeira vez
A média de idade dos homens é de 35 anos enquanto
a das mulheres é de 29
20. Visões sobre o ensino de Estatística
Nolan e Speed apontam que falta uma compreensão
de como utilizar a estatística para a área de interesse
do aluno
Segundo Barrichelo uma metodologia que trabalhe
com projetos proporciona um ambiente motivador e
propício ao ensino
21. Identificando os interesses
Quais são temas de interesse em biblioteconomia?
(até 4)
Há aplicação de estatística no tema de interesse?
(sim ou não)
Já encontrou alguma evidência desta aplicação? (sim
ou não)
Foram 149 menções
Os 11 termos mais citados foram mencionados 63
vezes representando 42% do total
22. Identificando os interesses
Os 11 interesses mais citados
Há aplicação
estatística?
Sim Não
Catalogação 10 40% 60%
Serviços de Referência 8 100% 0%
Estudo de Usuários e
Comunidades 6 100% 0%
Indexação 6 50% 50%
Obras Raras 6 67% 33%
História dos Livros e das
Bibliotecas 5 40% 60%
Normalização 5 0% 100%
Fontes de Informação 5 20% 80%
Bibliometria 4 100% 0%
Classificação 4 0% 100%
Recuperação da
Informação 4 100% 0%
24. Os Grupos
São 10 grupos com 5 alunos em cada
Trabalharam com um tema escolhido em comum
acordo
Ao final do projeto os alunos apresentam seus
projetos junto com todos os alunos que cursaram
estatística
25. Os Grupos
Jodelet -> universos consensuais > representações
sociais> teorias do senso comum > identidade grupal
> pertencimento
Representação social – Imaginário social
Experiência -> representação
Na representação, o sujeito exprime o sentido que dá
a experiência no mundo social
26. Redes Sociais
Por que redes?
A análise de redes sociais é inerentemente de
natureza interdisciplinar, possuindo contribuições de
áreas como matemática, estatística e computação, no
ímpeto de produzir aplicações para o método,
Freeman (apud Rossoni et al.,2008).
27. Alguns conceitos em redes sociais:
Ator — são as entidades (indivíduos, organizações ou países) objetos
de estudo na análise de redes sociais;
Laço Relacional — definido como a ligação estabelecida entre o par
de atores;
Díade — ligação ou relacionamento estabelecido entre dois atores;
Tríade — conjunto de três atores e os possíveis laços entre eles;
Subgrupo — conjunto de atores e todos os laços entre eles;
Grupo — finito conjunto de atores definidos por critérios conceituais,
teórico ou empíricos, em que as medidas da rede são tomadas;
Relação — coleção de laços de um tipo específico entre membros de
um grupo;
28. A estrutura e os graus de centralidade
Centralidade de Grau
37. Os interesses dos atores centrais
Foram selecionados 3 grupos, exatamente os 3 nos
quasi estavam inseridos os atores com maior
centralidade em todos as medidas. Influência?
M.ADS: Biblioteca pública e recuperação da informação.
M.DC: Processamento técnico e referência.
M.DARF: Conservação curativa, administração e tesauro.
38. Influência
Os 3 grupos analisados e os interesses informados no segundo questionário
M.ADS Biblioteca pública Recuperação da Informação
M.DCDS Metadados Catalogação Obras Raras
F.DS Não respondeu
M.T Não respondeu
M.DC Processamento Técnico Recuperação da Informação
N.ME Não Respondeu
P.M Preservação Catalogação
M.DARF Conservação
Curativa
Administração Tesauro
C.DFMC Obras Raras Biblioteca Digital Fontes de Informação Organização da Biblioteca
C.MLP Não Repondeu
S.P Não Repondeu
M.DS Não Repondeu
39. Os temas dos grupos com atores mais centrais
Foi questionado aos grupos quais palavras chave
descrevem os temas que eles escolheram em comum
acordo.
Grupo 1: Estudo de usuários, Biblioteca pública, Missão
da biblioteca pública
Grupo 2: Estudo de usuários, Comunidade escolar, Estatística
Grupo 3: Cotas, Universidades públicas, Pesquisa e Opinião
40. Considerações finais
Os alunos se sentiram confortáveis quando foram
perguntados sobre suas áreas de interesse
Embora não tenham encontrado evidências,
demonstraram que possuiam uma expectativa
quanto ao uso de estatística em seus temas
Pertencimento
41. As ferramentas deste trabalho na Biblioteconomia
O Teste de Associação Livre de Palavras juntamente
com interesses da comunidade podem ser utilizados
para o marketing em bibliotecas, uma vez que auxilia
a reconhecer os sentimentos dos usuários e da
comunidade
O uso das redes para analisar a circulação das obras
e definir metas e objetivos para a formação e o
desenvolvimento de coleções