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PBL

DISPNÉIA NA EMERGÊNCIA


K.M.S. Sexo feminino, 28anos, solteira,
católica, natural e procedente de Manaus,
professora de Educação Física.


DISPNÉIA




Relata quadro de dispnéia há cerca de 3
semanas. Hoje com dispnéia aos mínimos
esforços e dor precordial.
Nega tosse, nega febre, nega perda ponderal.
Nega sintomas articulares, nega alterações
urinárias ou no hábito intestinal.


Há 4 semanas apresentou quadro de litíase
urinária tratada com cateter duplo J. Após o

procedimento percebeu edema de membros
inferiores.


Medicações em uso: Contraceptivo oral.


Nada digno de nota


Nega tabagismo, nega etilismo, nega uso de
drogas ilícitas.


Consciente, orientada no tempo e espaço,
mas agitada, com fácies de ansiedade,

taquidispnêica, anictérica, acianótica, afebril
ao toque, com edema de membros inferiores
(2+/4+) com cacifo. Mais exuberante em MID.


SINAIS VITAIS
 FC: 112 bpm.
 FR: 30 irpm
 PA: 100 x70 mmHg
 SpO2: 85% em ar ambiente.
 Temperatura axilar: 36,4º C


INSPEÇÃO DO TÓRAX:
 Tórax atípico. Ausência de deformidades,

retrações ou abaulamentos na parede torácica.
Uso de musculatura acessória (abdominal e
discreta tiragem intercostal).


PALPAÇÃO DO TÓRAX:
 Ausência de adenomegalias palpáveis em cadeias

axilar e supraclavicular. Expansibilidade torácica
normal. FTV normal.


PERCUSSÃO DO TÓRAX:
 Som claro-pulmonar à percussão.



AUSCULTA PULMONAR:
 Murmúrio vesicular presente e normal

bilateralmente.


AUSCULTA CARDÍACA:
 Bulhas cardíacas hiperfonéticas, ritmo cardíaco

regular em dois tempos, sem sopros ou
desdobramentos.


ABDOMEN: Abdomen plano, sem cicatrizes,
deformidades, retrações ou abaulamentos.
Ruidos hidroaéreos audíveis e normais.
Indolor à palpação, sem massas ou
visceromegalias. Percussão som timpânico.










Gasometria arterial
Troponina
CK-MB
D-dímero
Uréia
Creatinina
Coagulograma
ECG
Angio-TC
Critérios

Pontuação

Sinais objetivos de TVP (edema, dor à palpação)

3,0

Diagnóstico alternativo menos provável que TEP

3,0

FC > 100 bpm

1,5

Imobilização ≥3 dias consecutivos ou cirurgia nas últimas 4 semanas

1,5

TVP ou TEP prévias

1,5

Hemoptise

1,0

Neoplasia maligna (ativa ou término do tratamento < 6 meses)

1,0

Probabilidade:
• baixa < 2,0 pontos
• intermediária 2,0 a 6,0 pontos
• alta > 6,0 pontos
Wells. Ann Intern Med 1998;129:997-1005.

Probabilidade:
• ≤ 4,0 improvável
• > 4,0 provável
Wells. Tromb Haemost 2000;83:416-29.


Monitorização Multiparâmetros



Cateter de 02 tipo óculos 2 litros/minuto



Iniciar Heparinização. (Peso: 60 kg)
 Clexane 60 mg 01 ampola, via SC, de 12/12 horas
 Liquemine 5.000 UI/mL, 1 ml, IV, agora.



Aguardar Angio-TC e demais exames
complementares.


Troponina =0,008 ng/L (nl≤0,01 ng/L)



CK-MB: 12 (nl≤ 25)



D-Dímero : 989 mcg/L (nl≤ 500 mcg/L)



Uréia: 24 (nl≤ 50)



Creatinina: 0,7 (nl ≤ 1,2)



Coagulograma: TAP: 88% (nl >70%); TTPA (nl de
11 a 14); INR: 1,2 (1,0 a 1,5)


Gasometria







pH:7.45 (vr: 7,35 – 7,45)
PaO2: 63.9 mmHg (vr: 80 – 100 mmHg)
PaCO2:19,8 mmHg ( vr: 35-45)
HCO3(BIC): 13,2 mEq/L (22-29 mEq/L)
BE:-1,1 (-2 a +2)
SatO2: 88%
▪ Relação PaO2/FiO2: 304,2
▪ Gradiente A-a: 62,4 (A-a esperado: 8,4)
▪ PaCO2 esperado: 28,69
Estratificação Avançada:
Marcadores de Risco

Risco precoce de
mortalidade
relacionada a EP

Clínico
(choque /
hipotensão)

Intermediário
3 a 15%

Injúria
Miocárdica

+++

Elevado > 15%

+

+

Trombólise ou
embolectomia



+
+


+

+

Hospitalização



Alta precoce
ou tratamento
domiciliar

Não
elevado
Baixo < 1%

Terapêutica

Disfunção
VD





Guidelines on the diagnosis and management of acute PE. Eur Heart J. 2008;29(18):2276-315


HBPM + DOSE DE ATAQUE DE HNF
 Clexane 1 mg/kg de 12/12 horas
 Liquemine 80 UI/kg de peso


HNF INFUSÃO CONTÍNUA
 Liquemine 18 UI/kg/hora.
 01 ampola = 5 ml = 25.000 UI
 1 ml = 5000 ui
 Diluição:
▪ Liquemine 1 ml + 99 ml de SF 0,9% = 50 UI/mL
▪ Ex: 60 kg ~= 1000 UI/hora- 20 ml/hora.

TTPa alvo: 1,6 a 2,3 o valor de base da paciente. Dosagem de 6 em 6 horas.







Após 4 horas, piora das condições clínicas
com estase jugular bilateral a 45º
Piora da dispnéia
Saturação O2=80% (c/cateter nasal 3 L/min).
PA=70x50 mmHg
FR=36ipm
FC=122bpm, ritmo de galope.



Cristalóides
Dobutamina (2,5 a 15 mcg/kg/min)
 Dobutrex 250 mg – 01 amp (20 ml) + 230 ml de SF

0,9% = 1000 mcg/mL.
 Ex: 60 (kg) x 2,5 = 150 mcg/min
▪ 1 ml = 1000 mcg
▪ X = 150 mcg



X = 0,15 ml/min  9 ml/hora

Iniciada trombólise com alteplase (rt-pa)
 Actilyse 50 mg – 01 frasco-ampola + 50 ml de SF 0,9%.

Fazer 15 ml em Bolus e o restante infundir em 60
minutos (35 ml/hora).



Máscara de Venturi a 50%


Duas horas após o término da infusão do
trombolítico:
 PA=120x80 mmHg
 FC=106 bpm
 FR=24 ipm.
 SatO2: 100% com máscara de Venturi a 50%.


Após 45 minutos piora do padrão
respiratório, e queda da SatO2 com O2 a 50%
para 66%.



QUAL A CONDUTA??


Conduta:
 Intubação orotraqueal. Saída de grande quantidade de sangue.
 Suspenso heparina não fracionada.
 Prescrito Protamina
▪ Protamina 1000 – Administrar 1 ml, IV. Infundir lentamente (3 minutos).



Ecocardiograma transtorácico






FE: 0,74;
AD: aumento importante;
VD: aumento importante; refluxo tricúspide moderado;
Dilatação da veia cava inferior e de artérias pulmonares;
PSAP estimada de 77mmHg.


Evoluiu com estabilização hemodinâmica, após
transfusão de concentrado de hemácias, e melhora
progressiva do padrão respiratório, com desmame e
boa evolução.



Medicada com sildenafil 20 mg VO de 8/8 h a partir do
terceiro dia do evento agudo.


2º Ecocardiograma transtorácico, 20 dias após o
primeiro (em uso de sildenafil)
 PSAP estimada de 55mmHg, hipocinesia do VD, aumento

do AD, movimento paradoxal do SIV.


Suspenso sildenafil durante a internação devido a

cefaléia persistente. Substituindo por Bosentana 250
mg VO de 12/12 horas.


Houve melhora progressiva da dispnéia e da
oximetria, recebendo alta hospitalar com

SpO2: 95% ar ambiente.


Classe funcional NYHA II.



Alta mantendo Bosentana.

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Dispnéia e TEP aguda grave

  • 2.
  • 3.  K.M.S. Sexo feminino, 28anos, solteira, católica, natural e procedente de Manaus, professora de Educação Física.
  • 5.   Relata quadro de dispnéia há cerca de 3 semanas. Hoje com dispnéia aos mínimos esforços e dor precordial. Nega tosse, nega febre, nega perda ponderal. Nega sintomas articulares, nega alterações urinárias ou no hábito intestinal.
  • 6.  Há 4 semanas apresentou quadro de litíase urinária tratada com cateter duplo J. Após o procedimento percebeu edema de membros inferiores.  Medicações em uso: Contraceptivo oral.
  • 8.  Nega tabagismo, nega etilismo, nega uso de drogas ilícitas.
  • 9.  Consciente, orientada no tempo e espaço, mas agitada, com fácies de ansiedade, taquidispnêica, anictérica, acianótica, afebril ao toque, com edema de membros inferiores (2+/4+) com cacifo. Mais exuberante em MID.
  • 10.  SINAIS VITAIS  FC: 112 bpm.  FR: 30 irpm  PA: 100 x70 mmHg  SpO2: 85% em ar ambiente.  Temperatura axilar: 36,4º C
  • 11.  INSPEÇÃO DO TÓRAX:  Tórax atípico. Ausência de deformidades, retrações ou abaulamentos na parede torácica. Uso de musculatura acessória (abdominal e discreta tiragem intercostal).  PALPAÇÃO DO TÓRAX:  Ausência de adenomegalias palpáveis em cadeias axilar e supraclavicular. Expansibilidade torácica normal. FTV normal.
  • 12.  PERCUSSÃO DO TÓRAX:  Som claro-pulmonar à percussão.  AUSCULTA PULMONAR:  Murmúrio vesicular presente e normal bilateralmente.  AUSCULTA CARDÍACA:  Bulhas cardíacas hiperfonéticas, ritmo cardíaco regular em dois tempos, sem sopros ou desdobramentos.
  • 13.  ABDOMEN: Abdomen plano, sem cicatrizes, deformidades, retrações ou abaulamentos. Ruidos hidroaéreos audíveis e normais. Indolor à palpação, sem massas ou visceromegalias. Percussão som timpânico.
  • 14.
  • 15.
  • 17.
  • 18. Critérios Pontuação Sinais objetivos de TVP (edema, dor à palpação) 3,0 Diagnóstico alternativo menos provável que TEP 3,0 FC > 100 bpm 1,5 Imobilização ≥3 dias consecutivos ou cirurgia nas últimas 4 semanas 1,5 TVP ou TEP prévias 1,5 Hemoptise 1,0 Neoplasia maligna (ativa ou término do tratamento < 6 meses) 1,0 Probabilidade: • baixa < 2,0 pontos • intermediária 2,0 a 6,0 pontos • alta > 6,0 pontos Wells. Ann Intern Med 1998;129:997-1005. Probabilidade: • ≤ 4,0 improvável • > 4,0 provável Wells. Tromb Haemost 2000;83:416-29.
  • 19.  Monitorização Multiparâmetros  Cateter de 02 tipo óculos 2 litros/minuto  Iniciar Heparinização. (Peso: 60 kg)  Clexane 60 mg 01 ampola, via SC, de 12/12 horas  Liquemine 5.000 UI/mL, 1 ml, IV, agora.  Aguardar Angio-TC e demais exames complementares.
  • 20.
  • 21.  Troponina =0,008 ng/L (nl≤0,01 ng/L)  CK-MB: 12 (nl≤ 25)  D-Dímero : 989 mcg/L (nl≤ 500 mcg/L)  Uréia: 24 (nl≤ 50)  Creatinina: 0,7 (nl ≤ 1,2)  Coagulograma: TAP: 88% (nl >70%); TTPA (nl de 11 a 14); INR: 1,2 (1,0 a 1,5)
  • 22.  Gasometria       pH:7.45 (vr: 7,35 – 7,45) PaO2: 63.9 mmHg (vr: 80 – 100 mmHg) PaCO2:19,8 mmHg ( vr: 35-45) HCO3(BIC): 13,2 mEq/L (22-29 mEq/L) BE:-1,1 (-2 a +2) SatO2: 88% ▪ Relação PaO2/FiO2: 304,2 ▪ Gradiente A-a: 62,4 (A-a esperado: 8,4) ▪ PaCO2 esperado: 28,69
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26. Estratificação Avançada: Marcadores de Risco Risco precoce de mortalidade relacionada a EP Clínico (choque / hipotensão) Intermediário 3 a 15% Injúria Miocárdica +++ Elevado > 15% + + Trombólise ou embolectomia  + +  +  + Hospitalização  Alta precoce ou tratamento domiciliar Não elevado Baixo < 1% Terapêutica Disfunção VD   Guidelines on the diagnosis and management of acute PE. Eur Heart J. 2008;29(18):2276-315
  • 27.  HBPM + DOSE DE ATAQUE DE HNF  Clexane 1 mg/kg de 12/12 horas  Liquemine 80 UI/kg de peso
  • 28.  HNF INFUSÃO CONTÍNUA  Liquemine 18 UI/kg/hora.  01 ampola = 5 ml = 25.000 UI  1 ml = 5000 ui  Diluição: ▪ Liquemine 1 ml + 99 ml de SF 0,9% = 50 UI/mL ▪ Ex: 60 kg ~= 1000 UI/hora- 20 ml/hora. TTPa alvo: 1,6 a 2,3 o valor de base da paciente. Dosagem de 6 em 6 horas.
  • 29.
  • 30.
  • 31.       Após 4 horas, piora das condições clínicas com estase jugular bilateral a 45º Piora da dispnéia Saturação O2=80% (c/cateter nasal 3 L/min). PA=70x50 mmHg FR=36ipm FC=122bpm, ritmo de galope.
  • 32.   Cristalóides Dobutamina (2,5 a 15 mcg/kg/min)  Dobutrex 250 mg – 01 amp (20 ml) + 230 ml de SF 0,9% = 1000 mcg/mL.  Ex: 60 (kg) x 2,5 = 150 mcg/min ▪ 1 ml = 1000 mcg ▪ X = 150 mcg  X = 0,15 ml/min  9 ml/hora Iniciada trombólise com alteplase (rt-pa)  Actilyse 50 mg – 01 frasco-ampola + 50 ml de SF 0,9%. Fazer 15 ml em Bolus e o restante infundir em 60 minutos (35 ml/hora).  Máscara de Venturi a 50%
  • 33.  Duas horas após o término da infusão do trombolítico:  PA=120x80 mmHg  FC=106 bpm  FR=24 ipm.  SatO2: 100% com máscara de Venturi a 50%.
  • 34.  Após 45 minutos piora do padrão respiratório, e queda da SatO2 com O2 a 50% para 66%.  QUAL A CONDUTA??
  • 35.  Conduta:  Intubação orotraqueal. Saída de grande quantidade de sangue.  Suspenso heparina não fracionada.  Prescrito Protamina ▪ Protamina 1000 – Administrar 1 ml, IV. Infundir lentamente (3 minutos).  Ecocardiograma transtorácico      FE: 0,74; AD: aumento importante; VD: aumento importante; refluxo tricúspide moderado; Dilatação da veia cava inferior e de artérias pulmonares; PSAP estimada de 77mmHg.
  • 36.
  • 37.  Evoluiu com estabilização hemodinâmica, após transfusão de concentrado de hemácias, e melhora progressiva do padrão respiratório, com desmame e boa evolução.  Medicada com sildenafil 20 mg VO de 8/8 h a partir do terceiro dia do evento agudo.
  • 38.  2º Ecocardiograma transtorácico, 20 dias após o primeiro (em uso de sildenafil)  PSAP estimada de 55mmHg, hipocinesia do VD, aumento do AD, movimento paradoxal do SIV.  Suspenso sildenafil durante a internação devido a cefaléia persistente. Substituindo por Bosentana 250 mg VO de 12/12 horas.
  • 39.  Houve melhora progressiva da dispnéia e da oximetria, recebendo alta hospitalar com SpO2: 95% ar ambiente.  Classe funcional NYHA II.  Alta mantendo Bosentana.