SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 26
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS BARRETO
     SERVIÇO DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO BETTINA FERRO DE SOUZA
      SERVIÇO DE OTORRINOLARINGOLOGIA
   Doença inflamatória crônica caracterizada por
    hiperresponsividade(HR) das VAI e por limitação
    variável              ao           fluxo          aéreo,   reversível
    espontaneamente ou com tratamento.
   Resulta de uma interação entre genética,
    exposição ambiental e outros fatores específicos
    que levam ao desenvolvimento e manutenção
    dos sintomas.
IV Diretrizes Brasileiras para Manejo da Asma, 2006
   3ª ou 4ª causa de internamentos
    (SUS)
   Grande volume de consultas em
    emergência.
   2.500 óbitos por ano (maioria
    evitáveis).
        Datasus, 2004.
   Prevalência dobrou nos últimos 10 anos
   Perda anual de 15 milhões de anos de vida
    ajustados por incapacidade.
   Custo > AIDS + TB.


     Beasley R, JACI 2002.
   Urbanização?
   Mudanças sociais (Pobreza, maior exposição
    à alérgenos, grandes aglomerados...)?
   "Hipótese da Higiene“?
   Mudanças ambientais?
   Tríade constituída por:
      Asma severa,
      Polipose nasal

      Intolerância ao ácido acetilsalicílico (AAS).



Bárbara Seabra, Raquel Duarte, Raul César Sá. Asma, polipose nasal e intolerância à aspirina – Uma tríade a
recordar. Revista Portuguesa de Pneumologia. Vol XII N.º 6 Novembro/Dezembro 2006. p.709-714.
   A intolerância à aspirina e
     outros AINEs manifesta-se
     por:
       Reações de broncoespasmo
        intenso
       Rinorreia abundante após
        exposição a estes fármacos.



Bárbara Seabra, Raquel Duarte, Raul César Sá. Asma, polipose nasal e intolerância à aspirina – Uma tríade a
recordar. Revista Portuguesa de Pneumologia. Vol XII N.º 6 Novembro/Dezembro 2006. p.709-714.
   Estima-se que cerca de 2 a 10% da população
     asmática em geral e 20% das asmas graves
     estão associadas à síndrome de Widal.
    Predomínio do sexo feminino, entre os 20 e
     40 anos.

Bárbara Seabra, Raquel Duarte, Raul César Sá. Asma, polipose nasal e intolerância à aspirina – Uma tríade a
recordar. Revista Portuguesa de Pneumologia. Vol XII N.º 6 Novembro/Dezembro 2006. p.709-714.
   Mecanismo não totalmente esclarecido.
    Acredita-se que o AAS e/ou AINE atuem como um
     factor de desequilíbrio no metabolismo do ácido
     araquidónico (AA) pelas vias da ciclo e lipo-
     oxigenase.



Bárbara Seabra, Raquel Duarte, Raul César Sá. Asma, polipose nasal e intolerância à aspirina – Uma tríade a
recordar. Revista Portuguesa de Pneumologia. Vol XII N.º 6 Novembro/Dezembro 2006. p.709-714.
   o AAS inibe a ação da COX-1 e 2 sobre o
    ácido Aracdônico (AA) e consequente a
    produção de prostaglandinas e tromboxano-
    A2;
   O AA “excedente”induz a síntese de
    leucotrienos ao nível dos mastócitos e
   Esta tríade é frequentemente subdiagnosticada.
   A anamnese cuidadosa e a suspeição desta
    hipótese são cruciais para a sua detecção
    precoce e adoção de medidas terapêuticas e
    profiláticas adequadas.
   Em geral, quadro clínico de asma de difícil controle .
   A evolução natural da doença conduz a um quadro de asma
    persistente grave.
   Sintomas de VAS, são também frequentes, sendo, não raras
    vezes, a primeira manifestação da síndrome.
   Início dos sintomas na sequência de exposição a AAS ou
    AINE.
1. Estudo analítico
2. Estudo funcional respiratório
3. Estudo radiológico
4. Teste de provocação
 RX de tórax: sinais indirectos de
  hiperinsuflação
 TC de seios da face: casos graves de polipose
  nasal com assimetria, desvio do septo e/ou
  deformação das estruturas nasais
  cartilagíneas e, por vezes, ósseas.
   São comuns os casos de sinusite crónica
    secundária com agudizações recorrentes.
   Na suspeita desta, apenas o teste de
    provocação pela aspirina poderá excluir ou
    confirmar a sua existência (indicada apenas
    em casos seleccionados).
   Os principais elementos avaliados neste
    processo são:
     Avaliação funcional seriada (pré e pós-

     -exposição)
     Dosagem de leucotrienos (sobretudo LTE4) na

     urina na fase de agudização após a exposição ao
     AAS e/ou AINE – único marcador específico.
   Abordagem Multidisciplinar
   O ensino adequado do doente quanto aos
    fármacos que deverá evitar e as consequências
    da sua exposição.
   Tratamento cirúrgico, conforme necessidade.
   Anti-leucotrienos.
   O entendimento de que asma e rinite alérgica são
      manifestações de um mesmo processo inflamatório,
      substituindo a idéia de duas distintas entidades
      confinadas, cada uma delas, a um órgão específico,
      tem evoluído sobremaneira, e a literatura apresenta
      um robusto e atraente corpo de evidências que
      reforçam este novo paradigma.
Allergic Rhinitis and its Impact on Asthma. ARIA, 2003
   Rinite foi relatada em 98,9% dos pacientes
     asmáticos com evidências de atopia, enquanto que
     esta proporção reduziu para 78,4% entre asmáticos
     sem essas evidências.
    A presença de rinite em pacientes com asma tem
     sido confirmada como um marcador de gravidade
     para asma.
Camargos PAM et al .Jornal de Pediatria - Vol. 78, Supl.2, 2002
   Vários mecanismos foram propostos para explicar como
     a rinite alérgica não controlada atuaria como fator
     provocativo e agravante de asma:
        ▪ reflexo nasobronquial
        ▪ Deficiências no aquecimento e umidificação do ar inspirado e
          na função filtrante nasal
        ▪ Mediadores inflamatórios produzidos no nariz alcançariam o
          trato respiratório inferior
        ▪ Infecções virais de VAS contribuem para elevar o grau de
          hiper-responsividade.
        ▪ NO produzido na mucosa nasal aumenta o reflexo
          nasobronquial
Camargos PAM et al .Jornal de Pediatria - Vol. 78, Supl.2, 2002
   Apesar da necessidade da incorporação de
     novos conhecimentos que ratifiquem esta
     comorbidade e suas conseqüências para
     pacientes e suas famílias, há consenso na
     literatura de que o tratamento deve
     contemplar ambas as afecções.




Camargos PAM et al .Jornal de Pediatria - Vol. 78, Supl.2, 2002
Visitem o Blog da Pneumologia
Http://residenciapneumologiahujbb.wordpress.com/

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Consenso Brasileiro de DPOC
Consenso Brasileiro de DPOCConsenso Brasileiro de DPOC
Consenso Brasileiro de DPOCFlávia Salame
 
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Doença Pulmonar Obstrutiva CrônicaDoença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Doença Pulmonar Obstrutiva CrônicaAmanda Thomé
 
Fibrose Pulmonar Idiopática
Fibrose Pulmonar IdiopáticaFibrose Pulmonar Idiopática
Fibrose Pulmonar IdiopáticaFlávia Salame
 
Pac imunocompetentes 2009
Pac imunocompetentes 2009Pac imunocompetentes 2009
Pac imunocompetentes 2009Flávia Salame
 
Enfermagem de Reabilitação DPOC Protocolo
Enfermagem de Reabilitação DPOC ProtocoloEnfermagem de Reabilitação DPOC Protocolo
Enfermagem de Reabilitação DPOC ProtocoloBelmiro Rocha
 
Diretrizes brasileiras doencas_intersticiais_final_mar_2012
Diretrizes brasileiras doencas_intersticiais_final_mar_2012Diretrizes brasileiras doencas_intersticiais_final_mar_2012
Diretrizes brasileiras doencas_intersticiais_final_mar_2012Flávia Salame
 
Pneumonia da comunidade 2
Pneumonia da comunidade 2Pneumonia da comunidade 2
Pneumonia da comunidade 2Larissa Torres
 
Diretrizes+brasileiras+em+pneumonia+adquirida+na+comunidade+em
Diretrizes+brasileiras+em+pneumonia+adquirida+na+comunidade+emDiretrizes+brasileiras+em+pneumonia+adquirida+na+comunidade+em
Diretrizes+brasileiras+em+pneumonia+adquirida+na+comunidade+emArquivo-FClinico
 
Hiperresponsividade brônquica
Hiperresponsividade brônquicaHiperresponsividade brônquica
Hiperresponsividade brônquicaFlávia Salame
 
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOCDoença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOCFernando Didier
 
Pneumonia Pediatria
Pneumonia PediatriaPneumonia Pediatria
Pneumonia Pediatriagiolamarao
 
Doença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpoc
Doença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpocDoença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpoc
Doença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpocsaulo vinicius
 
Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicoses
Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicosesMódulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicoses
Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicosesFlávia Salame
 
PUC Londrina - Pneumo Aula 05 pneumonias
PUC Londrina - Pneumo Aula 05   pneumoniasPUC Londrina - Pneumo Aula 05   pneumonias
PUC Londrina - Pneumo Aula 05 pneumoniasalcindoneto
 
Caso clinico - Aspergilose Pulmonar Necrotizante Crônica
Caso clinico - Aspergilose Pulmonar Necrotizante CrônicaCaso clinico - Aspergilose Pulmonar Necrotizante Crônica
Caso clinico - Aspergilose Pulmonar Necrotizante CrônicaFlávia Salame
 

Was ist angesagt? (20)

Aula: DPOC
Aula: DPOCAula: DPOC
Aula: DPOC
 
Consenso Brasileiro de DPOC
Consenso Brasileiro de DPOCConsenso Brasileiro de DPOC
Consenso Brasileiro de DPOC
 
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Doença Pulmonar Obstrutiva CrônicaDoença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
 
Fibrose Pulmonar Idiopática
Fibrose Pulmonar IdiopáticaFibrose Pulmonar Idiopática
Fibrose Pulmonar Idiopática
 
Pac imunocompetentes 2009
Pac imunocompetentes 2009Pac imunocompetentes 2009
Pac imunocompetentes 2009
 
Enfermagem de Reabilitação DPOC Protocolo
Enfermagem de Reabilitação DPOC ProtocoloEnfermagem de Reabilitação DPOC Protocolo
Enfermagem de Reabilitação DPOC Protocolo
 
Diretrizes brasileiras doencas_intersticiais_final_mar_2012
Diretrizes brasileiras doencas_intersticiais_final_mar_2012Diretrizes brasileiras doencas_intersticiais_final_mar_2012
Diretrizes brasileiras doencas_intersticiais_final_mar_2012
 
Doença Pulmonar Intersticial
Doença Pulmonar IntersticialDoença Pulmonar Intersticial
Doença Pulmonar Intersticial
 
Pneumonia da comunidade 2
Pneumonia da comunidade 2Pneumonia da comunidade 2
Pneumonia da comunidade 2
 
Diretrizes+brasileiras+em+pneumonia+adquirida+na+comunidade+em
Diretrizes+brasileiras+em+pneumonia+adquirida+na+comunidade+emDiretrizes+brasileiras+em+pneumonia+adquirida+na+comunidade+em
Diretrizes+brasileiras+em+pneumonia+adquirida+na+comunidade+em
 
Hiperresponsividade brônquica
Hiperresponsividade brônquicaHiperresponsividade brônquica
Hiperresponsividade brônquica
 
Curso 21
Curso 21Curso 21
Curso 21
 
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOCDoença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC
 
Dpoc pronto
Dpoc prontoDpoc pronto
Dpoc pronto
 
Pneumonia Pediatria
Pneumonia PediatriaPneumonia Pediatria
Pneumonia Pediatria
 
Doença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpoc
Doença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpocDoença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpoc
Doença pulmonar-obstrutiva-crônica-dpoc
 
Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicoses
Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicosesMódulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicoses
Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicoses
 
PUC Londrina - Pneumo Aula 05 pneumonias
PUC Londrina - Pneumo Aula 05   pneumoniasPUC Londrina - Pneumo Aula 05   pneumonias
PUC Londrina - Pneumo Aula 05 pneumonias
 
Caso clinico - Aspergilose Pulmonar Necrotizante Crônica
Caso clinico - Aspergilose Pulmonar Necrotizante CrônicaCaso clinico - Aspergilose Pulmonar Necrotizante Crônica
Caso clinico - Aspergilose Pulmonar Necrotizante Crônica
 
Aspergilose sbpt 2009
Aspergilose   sbpt 2009Aspergilose   sbpt 2009
Aspergilose sbpt 2009
 

Andere mochten auch

Enfrentando a Abstinência a Nicotina
Enfrentando a Abstinência a NicotinaEnfrentando a Abstinência a Nicotina
Enfrentando a Abstinência a NicotinaFlávia Salame
 
Tuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
Tuberculose - Epidemiologia e DiagnósticoTuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
Tuberculose - Epidemiologia e DiagnósticoFlávia Salame
 
Benefícios da reabilitação pulmonar no transplante pulmonar
Benefícios da reabilitação pulmonar no transplante pulmonarBenefícios da reabilitação pulmonar no transplante pulmonar
Benefícios da reabilitação pulmonar no transplante pulmonarDanyllo Lucas
 
Casalini pleurite tubercolare ttraduzido
Casalini pleurite tubercolare ttraduzidoCasalini pleurite tubercolare ttraduzido
Casalini pleurite tubercolare ttraduzidoFlávia Salame
 
Empiema Pleural - Simpósio Brasil-Itália
Empiema Pleural - Simpósio Brasil-ItáliaEmpiema Pleural - Simpósio Brasil-Itália
Empiema Pleural - Simpósio Brasil-ItáliaFlávia Salame
 
Aula 05 de fisiologia balanço e metabolismo
Aula 05 de fisiologia   balanço e metabolismoAula 05 de fisiologia   balanço e metabolismo
Aula 05 de fisiologia balanço e metabolismoFlávia Salame
 
doenças respiratorias e aviacao aerea
doenças respiratorias e aviacao aereadoenças respiratorias e aviacao aerea
doenças respiratorias e aviacao aereaFlávia Salame
 
Tuberculose - Reducao da Transmissao e mecanismos de resistencia
Tuberculose - Reducao da Transmissao e mecanismos de resistenciaTuberculose - Reducao da Transmissao e mecanismos de resistencia
Tuberculose - Reducao da Transmissao e mecanismos de resistenciaFlávia Salame
 
Pneumopatias intersticiais conceitos iniciais
Pneumopatias intersticiais  conceitos iniciaisPneumopatias intersticiais  conceitos iniciais
Pneumopatias intersticiais conceitos iniciaisFlávia Salame
 
Cronograma de aulas teóricas
Cronograma de aulas teóricasCronograma de aulas teóricas
Cronograma de aulas teóricasFlávia Salame
 
Distúrbios Respiratórios do Sono
Distúrbios Respiratórios do SonoDistúrbios Respiratórios do Sono
Distúrbios Respiratórios do SonoFlávia Salame
 
Aula prática de radiologia
Aula prática de radiologiaAula prática de radiologia
Aula prática de radiologiaFlávia Salame
 
Asma de dificil controle
Asma de dificil controleAsma de dificil controle
Asma de dificil controleFlávia Salame
 
Linfangioleiomiomatose e Proteinose Alveolar
Linfangioleiomiomatose e Proteinose AlveolarLinfangioleiomiomatose e Proteinose Alveolar
Linfangioleiomiomatose e Proteinose AlveolarFlávia Salame
 
TCAR - Princíos para estudo do intersticio
TCAR - Princíos para estudo do intersticioTCAR - Princíos para estudo do intersticio
TCAR - Princíos para estudo do intersticioFlávia Salame
 
Tratamento da tuberculose
Tratamento da tuberculoseTratamento da tuberculose
Tratamento da tuberculoseFlávia Salame
 
Fluxo sanguineo pulmonar
Fluxo sanguineo pulmonarFluxo sanguineo pulmonar
Fluxo sanguineo pulmonarFlávia Salame
 

Andere mochten auch (20)

Enfrentando a Abstinência a Nicotina
Enfrentando a Abstinência a NicotinaEnfrentando a Abstinência a Nicotina
Enfrentando a Abstinência a Nicotina
 
Tuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
Tuberculose - Epidemiologia e DiagnósticoTuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
Tuberculose - Epidemiologia e Diagnóstico
 
Benefícios da reabilitação pulmonar no transplante pulmonar
Benefícios da reabilitação pulmonar no transplante pulmonarBenefícios da reabilitação pulmonar no transplante pulmonar
Benefícios da reabilitação pulmonar no transplante pulmonar
 
Casalini pleurite tubercolare ttraduzido
Casalini pleurite tubercolare ttraduzidoCasalini pleurite tubercolare ttraduzido
Casalini pleurite tubercolare ttraduzido
 
Empiema Pleural - Simpósio Brasil-Itália
Empiema Pleural - Simpósio Brasil-ItáliaEmpiema Pleural - Simpósio Brasil-Itália
Empiema Pleural - Simpósio Brasil-Itália
 
Aula 05 de fisiologia balanço e metabolismo
Aula 05 de fisiologia   balanço e metabolismoAula 05 de fisiologia   balanço e metabolismo
Aula 05 de fisiologia balanço e metabolismo
 
doenças respiratorias e aviacao aerea
doenças respiratorias e aviacao aereadoenças respiratorias e aviacao aerea
doenças respiratorias e aviacao aerea
 
Tuberculose - Reducao da Transmissao e mecanismos de resistencia
Tuberculose - Reducao da Transmissao e mecanismos de resistenciaTuberculose - Reducao da Transmissao e mecanismos de resistencia
Tuberculose - Reducao da Transmissao e mecanismos de resistencia
 
Pneumopatias intersticiais conceitos iniciais
Pneumopatias intersticiais  conceitos iniciaisPneumopatias intersticiais  conceitos iniciais
Pneumopatias intersticiais conceitos iniciais
 
Cronograma de aulas teóricas
Cronograma de aulas teóricasCronograma de aulas teóricas
Cronograma de aulas teóricas
 
Distúrbios Respiratórios do Sono
Distúrbios Respiratórios do SonoDistúrbios Respiratórios do Sono
Distúrbios Respiratórios do Sono
 
Aula prática de radiologia
Aula prática de radiologiaAula prática de radiologia
Aula prática de radiologia
 
Transplante pulmonar
Transplante pulmonarTransplante pulmonar
Transplante pulmonar
 
Asma de dificil controle
Asma de dificil controleAsma de dificil controle
Asma de dificil controle
 
Linfangioleiomiomatose e Proteinose Alveolar
Linfangioleiomiomatose e Proteinose AlveolarLinfangioleiomiomatose e Proteinose Alveolar
Linfangioleiomiomatose e Proteinose Alveolar
 
TCAR - Princíos para estudo do intersticio
TCAR - Princíos para estudo do intersticioTCAR - Princíos para estudo do intersticio
TCAR - Princíos para estudo do intersticio
 
Tratamento da tuberculose
Tratamento da tuberculoseTratamento da tuberculose
Tratamento da tuberculose
 
Fluxo sanguineo pulmonar
Fluxo sanguineo pulmonarFluxo sanguineo pulmonar
Fluxo sanguineo pulmonar
 
Asma sessão clínica
Asma  sessão clínicaAsma  sessão clínica
Asma sessão clínica
 
Silicose
SilicoseSilicose
Silicose
 

Ähnlich wie Asma, Rinite e sua Relação

Ähnlich wie Asma, Rinite e sua Relação (20)

Asma
AsmaAsma
Asma
 
Tratamento da crise asmática no pronto socorro
Tratamento da crise asmática no pronto socorroTratamento da crise asmática no pronto socorro
Tratamento da crise asmática no pronto socorro
 
Tratamento crise asma_pronto_socorro
Tratamento crise asma_pronto_socorroTratamento crise asma_pronto_socorro
Tratamento crise asma_pronto_socorro
 
Asma.pptx
Asma.pptxAsma.pptx
Asma.pptx
 
Apresentação Obstrução Nasal.pptx
Apresentação Obstrução Nasal.pptxApresentação Obstrução Nasal.pptx
Apresentação Obstrução Nasal.pptx
 
Consenso asma 2006
Consenso asma 2006Consenso asma 2006
Consenso asma 2006
 
Sdra unifesp
Sdra unifespSdra unifesp
Sdra unifesp
 
0326 asma - Marion
0326 asma - Marion0326 asma - Marion
0326 asma - Marion
 
Enfisema Pulmonar
Enfisema PulmonarEnfisema Pulmonar
Enfisema Pulmonar
 
ASMA - ALERGIAS
ASMA - ALERGIASASMA - ALERGIAS
ASMA - ALERGIAS
 
2º consenso bra vm
2º consenso bra vm2º consenso bra vm
2º consenso bra vm
 
Asma ministério da saúde
Asma   ministério da saúdeAsma   ministério da saúde
Asma ministério da saúde
 
Pcdt asma
Pcdt asmaPcdt asma
Pcdt asma
 
Otimização no tratamento das infecções respiratórias
Otimização no tratamento das infecções respiratóriasOtimização no tratamento das infecções respiratórias
Otimização no tratamento das infecções respiratórias
 
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pptx
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pptxfisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pptx
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pptx
 
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA E PNEUMONIA
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA  E PNEUMONIAINSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA  E PNEUMONIA
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA E PNEUMONIA
 
Aspergilose
Aspergilose   Aspergilose
Aspergilose
 
Asma
AsmaAsma
Asma
 
Sdra fmrpusp
Sdra fmrpuspSdra fmrpusp
Sdra fmrpusp
 
Sdra fmrpusp
Sdra fmrpuspSdra fmrpusp
Sdra fmrpusp
 

Mehr von Flávia Salame

TCAR de tórax: Princípios Básicos
TCAR de tórax: Princípios BásicosTCAR de tórax: Princípios Básicos
TCAR de tórax: Princípios BásicosFlávia Salame
 
Insuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaInsuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaFlávia Salame
 
Doenças Ocupacionais Pulmonares
Doenças Ocupacionais PulmonaresDoenças Ocupacionais Pulmonares
Doenças Ocupacionais PulmonaresFlávia Salame
 
Pneumopatias Intersticiais
Pneumopatias IntersticiaisPneumopatias Intersticiais
Pneumopatias IntersticiaisFlávia Salame
 
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDA
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDALesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDA
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDAFlávia Salame
 
Teste Xpert para diagnóstico da Tuberculose
Teste Xpert para diagnóstico da TuberculoseTeste Xpert para diagnóstico da Tuberculose
Teste Xpert para diagnóstico da TuberculoseFlávia Salame
 
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseGasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseFlávia Salame
 
Distúrbios do equilíbrio ácido-básico
Distúrbios do equilíbrio ácido-básicoDistúrbios do equilíbrio ácido-básico
Distúrbios do equilíbrio ácido-básicoFlávia Salame
 
Manual de Prescrição Médica
Manual de Prescrição MédicaManual de Prescrição Médica
Manual de Prescrição MédicaFlávia Salame
 
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010Flávia Salame
 
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificado
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificadoCronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificado
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificadoFlávia Salame
 
Micoses pulmonares uea
Micoses pulmonares ueaMicoses pulmonares uea
Micoses pulmonares ueaFlávia Salame
 
7 insuficiencia respiratoria
7 insuficiencia respiratoria7 insuficiencia respiratoria
7 insuficiencia respiratoriaFlávia Salame
 
Insuficiencia Respiratoria
Insuficiencia RespiratoriaInsuficiencia Respiratoria
Insuficiencia RespiratoriaFlávia Salame
 
SDRA- Consenso de VM SBPT 2007
SDRA- Consenso de VM SBPT 2007SDRA- Consenso de VM SBPT 2007
SDRA- Consenso de VM SBPT 2007Flávia Salame
 

Mehr von Flávia Salame (20)

TCAR de tórax: Princípios Básicos
TCAR de tórax: Princípios BásicosTCAR de tórax: Princípios Básicos
TCAR de tórax: Princípios Básicos
 
Derrames Pleurais
Derrames PleuraisDerrames Pleurais
Derrames Pleurais
 
Insuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaInsuficiência Respiratória
Insuficiência Respiratória
 
Asma ocupacional
Asma ocupacionalAsma ocupacional
Asma ocupacional
 
Asbestose
AsbestoseAsbestose
Asbestose
 
Doenças Ocupacionais Pulmonares
Doenças Ocupacionais PulmonaresDoenças Ocupacionais Pulmonares
Doenças Ocupacionais Pulmonares
 
Pneumopatias Intersticiais
Pneumopatias IntersticiaisPneumopatias Intersticiais
Pneumopatias Intersticiais
 
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDA
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDALesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDA
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDA
 
Teste Xpert para diagnóstico da Tuberculose
Teste Xpert para diagnóstico da TuberculoseTeste Xpert para diagnóstico da Tuberculose
Teste Xpert para diagnóstico da Tuberculose
 
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseGasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
 
Acido base pucsp
Acido base pucspAcido base pucsp
Acido base pucsp
 
Distúrbios do equilíbrio ácido-básico
Distúrbios do equilíbrio ácido-básicoDistúrbios do equilíbrio ácido-básico
Distúrbios do equilíbrio ácido-básico
 
Manual de Prescrição Médica
Manual de Prescrição MédicaManual de Prescrição Médica
Manual de Prescrição Médica
 
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010
 
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificado
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificadoCronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificado
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificado
 
Micoses pulmonares uea
Micoses pulmonares ueaMicoses pulmonares uea
Micoses pulmonares uea
 
7 insuficiencia respiratoria
7 insuficiencia respiratoria7 insuficiencia respiratoria
7 insuficiencia respiratoria
 
Sdra consenso vm
Sdra consenso vmSdra consenso vm
Sdra consenso vm
 
Insuficiencia Respiratoria
Insuficiencia RespiratoriaInsuficiencia Respiratoria
Insuficiencia Respiratoria
 
SDRA- Consenso de VM SBPT 2007
SDRA- Consenso de VM SBPT 2007SDRA- Consenso de VM SBPT 2007
SDRA- Consenso de VM SBPT 2007
 

Kürzlich hochgeladen

Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfPrurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfAlberto205764
 
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxAULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxLeonardoSauro1
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaCristianodaRosa5
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgeryCarlos D A Bersot
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfNelmo Pinto
 

Kürzlich hochgeladen (9)

Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfPrurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
 
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxAULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
 

Asma, Rinite e sua Relação

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS BARRETO SERVIÇO DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO BETTINA FERRO DE SOUZA SERVIÇO DE OTORRINOLARINGOLOGIA
  • 2. Doença inflamatória crônica caracterizada por hiperresponsividade(HR) das VAI e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com tratamento.  Resulta de uma interação entre genética, exposição ambiental e outros fatores específicos que levam ao desenvolvimento e manutenção dos sintomas. IV Diretrizes Brasileiras para Manejo da Asma, 2006
  • 3. 3ª ou 4ª causa de internamentos (SUS)  Grande volume de consultas em emergência.  2.500 óbitos por ano (maioria evitáveis). Datasus, 2004.
  • 4. Prevalência dobrou nos últimos 10 anos  Perda anual de 15 milhões de anos de vida ajustados por incapacidade.  Custo > AIDS + TB. Beasley R, JACI 2002.
  • 5. Urbanização?  Mudanças sociais (Pobreza, maior exposição à alérgenos, grandes aglomerados...)?  "Hipótese da Higiene“?  Mudanças ambientais?
  • 6.
  • 7. Tríade constituída por:  Asma severa,  Polipose nasal  Intolerância ao ácido acetilsalicílico (AAS). Bárbara Seabra, Raquel Duarte, Raul César Sá. Asma, polipose nasal e intolerância à aspirina – Uma tríade a recordar. Revista Portuguesa de Pneumologia. Vol XII N.º 6 Novembro/Dezembro 2006. p.709-714.
  • 8. A intolerância à aspirina e outros AINEs manifesta-se por:  Reações de broncoespasmo intenso  Rinorreia abundante após exposição a estes fármacos. Bárbara Seabra, Raquel Duarte, Raul César Sá. Asma, polipose nasal e intolerância à aspirina – Uma tríade a recordar. Revista Portuguesa de Pneumologia. Vol XII N.º 6 Novembro/Dezembro 2006. p.709-714.
  • 9. Estima-se que cerca de 2 a 10% da população asmática em geral e 20% das asmas graves estão associadas à síndrome de Widal.  Predomínio do sexo feminino, entre os 20 e 40 anos. Bárbara Seabra, Raquel Duarte, Raul César Sá. Asma, polipose nasal e intolerância à aspirina – Uma tríade a recordar. Revista Portuguesa de Pneumologia. Vol XII N.º 6 Novembro/Dezembro 2006. p.709-714.
  • 10. Mecanismo não totalmente esclarecido.  Acredita-se que o AAS e/ou AINE atuem como um factor de desequilíbrio no metabolismo do ácido araquidónico (AA) pelas vias da ciclo e lipo- oxigenase. Bárbara Seabra, Raquel Duarte, Raul César Sá. Asma, polipose nasal e intolerância à aspirina – Uma tríade a recordar. Revista Portuguesa de Pneumologia. Vol XII N.º 6 Novembro/Dezembro 2006. p.709-714.
  • 11. o AAS inibe a ação da COX-1 e 2 sobre o ácido Aracdônico (AA) e consequente a produção de prostaglandinas e tromboxano- A2;  O AA “excedente”induz a síntese de leucotrienos ao nível dos mastócitos e
  • 12.
  • 13. Esta tríade é frequentemente subdiagnosticada.  A anamnese cuidadosa e a suspeição desta hipótese são cruciais para a sua detecção precoce e adoção de medidas terapêuticas e profiláticas adequadas.
  • 14. Em geral, quadro clínico de asma de difícil controle .  A evolução natural da doença conduz a um quadro de asma persistente grave.  Sintomas de VAS, são também frequentes, sendo, não raras vezes, a primeira manifestação da síndrome.  Início dos sintomas na sequência de exposição a AAS ou AINE.
  • 15. 1. Estudo analítico 2. Estudo funcional respiratório 3. Estudo radiológico 4. Teste de provocação
  • 16.  RX de tórax: sinais indirectos de hiperinsuflação  TC de seios da face: casos graves de polipose nasal com assimetria, desvio do septo e/ou deformação das estruturas nasais cartilagíneas e, por vezes, ósseas.
  • 17. São comuns os casos de sinusite crónica secundária com agudizações recorrentes.  Na suspeita desta, apenas o teste de provocação pela aspirina poderá excluir ou confirmar a sua existência (indicada apenas em casos seleccionados).
  • 18. Os principais elementos avaliados neste processo são:  Avaliação funcional seriada (pré e pós- -exposição)  Dosagem de leucotrienos (sobretudo LTE4) na urina na fase de agudização após a exposição ao AAS e/ou AINE – único marcador específico.
  • 19. Abordagem Multidisciplinar  O ensino adequado do doente quanto aos fármacos que deverá evitar e as consequências da sua exposição.  Tratamento cirúrgico, conforme necessidade.  Anti-leucotrienos.
  • 20.
  • 21. O entendimento de que asma e rinite alérgica são manifestações de um mesmo processo inflamatório, substituindo a idéia de duas distintas entidades confinadas, cada uma delas, a um órgão específico, tem evoluído sobremaneira, e a literatura apresenta um robusto e atraente corpo de evidências que reforçam este novo paradigma. Allergic Rhinitis and its Impact on Asthma. ARIA, 2003
  • 22. Rinite foi relatada em 98,9% dos pacientes asmáticos com evidências de atopia, enquanto que esta proporção reduziu para 78,4% entre asmáticos sem essas evidências.  A presença de rinite em pacientes com asma tem sido confirmada como um marcador de gravidade para asma. Camargos PAM et al .Jornal de Pediatria - Vol. 78, Supl.2, 2002
  • 23.
  • 24. Vários mecanismos foram propostos para explicar como a rinite alérgica não controlada atuaria como fator provocativo e agravante de asma: ▪ reflexo nasobronquial ▪ Deficiências no aquecimento e umidificação do ar inspirado e na função filtrante nasal ▪ Mediadores inflamatórios produzidos no nariz alcançariam o trato respiratório inferior ▪ Infecções virais de VAS contribuem para elevar o grau de hiper-responsividade. ▪ NO produzido na mucosa nasal aumenta o reflexo nasobronquial Camargos PAM et al .Jornal de Pediatria - Vol. 78, Supl.2, 2002
  • 25. Apesar da necessidade da incorporação de novos conhecimentos que ratifiquem esta comorbidade e suas conseqüências para pacientes e suas famílias, há consenso na literatura de que o tratamento deve contemplar ambas as afecções. Camargos PAM et al .Jornal de Pediatria - Vol. 78, Supl.2, 2002
  • 26. Visitem o Blog da Pneumologia Http://residenciapneumologiahujbb.wordpress.com/