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Comunicação terapêutica em saúde mental

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Comunicação terapêutica em saúde mental

  1. 1. Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica Enfermagem - 3º ano 1º semestre - 2012-2013 Docente: Mª de Fátima Pereira Geraldes Discentes: Daniela Barbeiro nº 25776 Eva Lemos nº 25780 Marina Nogueira nº 25790 Pedro Santos, nº 24296 Sara Martins nº 25798 Bragança,2012
  2. 2. Conceito de Comunicação Para Townsend (2011), a comunicação é um “Processo interativo de transmissão de informação entre duas ou mais entidades.”. Em enfermagem, a comunicação é considerada um instrumento básico do cuidado, devendo estar presente em todas as ações realizadas com o utente. A comunicação torna- se assim um modo de satisfazer as necessidades do utente. (Pontes, Leitão, & Ramos, 2008) É através da comunicação que as pessoas se expressam, e a interação que esta promove permite influir sobre o comportamento das pessoas, que irão reagir de acordo com os seus valores, crenças e histórias de vida. (Pontes, Leitão, & Ramos, 2008)
  3. 3. Impacto das condições pré-existentes na comunicação Na comunicação interpessoal, o emissor e o recetor trazem consigo algumas condições pré-existentes para a troca. Estas condições podem influenciar tanto a mensagem transmitida como o modo como é interpretada. Os valores de cada individuo, as suas atitudes, crenças, estatuto social, idade, nível de desenvolvimento, cultura, religião, género e o seu ambiente podem fazer parte destas condições. (Townsend, 2011)
  4. 4. Comunicação Verbal A comunicação verbal é o processo de troca de informação através da palavra escrita ou falada, sendo assim a parte objetiva do processo de comunicação. (Neeb, 2000) Comunicação Não-Verbal Grande parte da comunicação que se torna eficaz, normalmente é não-verbal. Existem vários componentes que integram a comunicação não-verbal, como, o vestuário, a postura corporal, a aparência física, o toque, as expressões faciais, os sinais bocais e a comportamento visual. (Townsend, 2011)
  5. 5. Comunicação Terapêutica A comunicação terapêutica abarca um conjunto de técnicas verbais e não-verbais por parte do cuidador. Nestas técnicas são focadas as necessidades individuais da pessoa a quem são prestados os cuidados. Estas técnicas têm como objetivo a promoção da cura e de mudanças positivas. A comunicação terapêutica permite a exploração de sentimentos e dá incentivo ao entendimento da motivação comportamental, promovendo a confiança e desencorajando atitudes defensivas. (Townsend, 2011)
  6. 6. Técnicas de Comunicação Terapêutica • o silêncio, que dá oportunidade ao utente de organizar os seus pensamentos; • a aceitação, que transmite ao utente uma atitude de receção e consideração; • o reconhecimento, em que o enfermeiro reconhece as ações efetuadas pelo utente; (Townsend, 2011)
  7. 7. • o oferecer-se a si, o que permite que o utente aumente o seu amor-próprio pois o enfermeiro mostra disponibilidade incondicional para o utente; • a abertura, que dá importância ao papel do utente na interação, permitindo que este tome iniciativa; • o reforçar pistas, dando coragem ao utente para continuar;
  8. 8. • o localizar um evento no tempo, ou sequência, clarificando no tempo os eventos ocorridos da relação, para que possam vê-los em perspetiva; • o fazer observações, verbalizando o que se observa ou o que é entendido, encorajando o utente a reconhecer comportamentos específicos e a fazer comparação com as perceções do enfermeiro; • o encorajar a descrição de perceções, em que o enfermeiro pede ao utente para verbalizar o que perceciona;
  9. 9. • o encorajar a comparação, em que o enfermeiro incentiva o utente a comparar semelhanças e diferenças em ideias, experiencias ou relações; • a repetição, repetindo a ideia principal do doente, dando a entender que a mensagem foi percebida, isto permite que o utente continue e clarifique o que quer transmitir; • a reflexão, uma boa técnica quando o utente pede conselhos, permite ao utente que questões e sentimentos possam ser reconhecidos e aceites por este;
  10. 10. • a focalização, que consiste em fazer notar cada ideia ou cada palavra num utente que mude rapidamente de um assunto para outro; • a exploração, que é uma técnica útil quando o utente se deixa ficar por um nível de comunicação superficial, o enfermeiro deve explorar uma ideia ou assunto que cause interesse em comunicar ao utente; • a clarificação e validação, quando o enfermeiro procura entender o que é vago ou incompreensível, explicando o que entendeu ao utente, de modo a procurar um entendimento mútuo;
  11. 11. • o apresentar a realidade, quando o enfermeiro apresenta ao utente a realidade, ou a sua percepção da situação, no caso de o utente ter uma percepção errada da realidade ou situação; • a expressão de dúvida, em que o enfermeiro expressa incerteza relativamente à realidade das perceções do utente, quando este tem pensamentos delirantes; • a verbalização do implícito, em que o enfermeiro verbaliza o que o utente disse indiretamente ou deixou implícito;
  12. 12. • a descodificação de sentimentos, em que através dos sentimentos exprimidos indiretamente, o enfermeiro tenta encontrar pistas para os reais sentimentos do utente; • o formular um plano de ação, que permite evitar que o utente, numa situação stressante, aumente sentimentos como raiva ou ansiedade, para níveis difíceis de gerir. Estas técnicas quando utilizadas pelo enfermeiro que trabalha no ramo da psiquiatria, permitem melhorar o progresso de uma boa relação terapêutica entre o enfermeiro e o utente. (Townsend, 2011)
  13. 13. Técnicas de Comunicação Não Terapêutica • o reafirmar, em que o enfermeiro indica ao utente que não há razões para a sua ansiedade, o que desvaloriza os seus sentimento e pode levar a que o utente não volte a exprimir novamente os seus sentimentos; • o rejeitar, em que o enfermeiro rejeita as ideias e comportamentos do utente, o que pode provocar no utente diminuição da sua interação com o enfermeiro;
  14. 14. • o aprovar ou desaprovar, em que o enfermeiro sanciona ou denuncia o comportamento do utente, fazendo com que a aceitação do utente pelo enfermeiro esteja condicionada ao seu comportamento; • concordar/discordar, quando o enfermeiro se opõe ou concorda com as ideias do utente, ao concordar pode fazer com que o utente modifique o seu ponto de vista sem admitir o erro, ao discordar provoca a necessidade de o utente se colocar numa posição defensiva; • o aconselhar, em o enfermeiro mostra que sabe o que é melhor para o utente e mostra como se deve comportar fazendo com que o utente seja incapaz de auto-direção;
  15. 15. • o sondar, quando o enfermeiro força respostas por parte do utente, sobre assuntos que este não pretende abordar faz com que o utente se sinta apenas valorizado pelo que partilha com o enfermeiro; • o defender, quando o enfermeiro defende o que o utente criticou, manifestando que este não tem direito de se expressar; • o pedir uma explicação ao utente sobre certos comportamentos ou sentimentos, pode intimida-lo;
  16. 16. • o indicar a existência de uma fonte exterior de poder, ou seja, o enfermeiro dá a entender ao utente que as razões do seus comportamento ou sentimentos advêm de outras pessoas ou influências externas, o que pode levar o utente a culpabilizar outras pessoas e não assumir a responsabilidade pelos seus atos; • o diminuir os sentimentos expressados, o enfermeiro ao entender mal o nível de desconforto do utente pode transmitir ao utente falta de empatia e entendimento;
  17. 17. • o fazer comentários estereotipados, o enfermeiro ao usar expressões comuns torna a conversa com o seu utente vazia e faz com que o utente dê uma resposta semelhante às outras que tem dado; • o utilizar a negação, quando o enfermeiro nega a existência de um problema do utente, fazendo com que este não explore áreas de dificuldade;
  18. 18. • o interpretar, em que o enfermeiro tenta tornar consciente o que é inconsciente; • o introduzir um tópico não relacionado, o enfermeiro pode tentar mudar de assunto para conseguir um melhor controlo da discussão, pois pode haver tópicos que prefere não discutir.
  19. 19. Referências Bibliográficas Neeb, K. (2000). Fundamentos de Enfermagem de Saúde Mental. Loures: Lusociência. Pontes, A., Leitão, I., & Ramos, I. (Maio/Junho de 2008). Comunicação Terapêutica em Enfermagem: instrumento essencial do cuidado. Revista Brasileira de Enfermagem. Townsend, M. C. (2011). Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiátrica (6ªed.)Loures: Lusociência.

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