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O Modelo da Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de
operacionalização (conclusão).



IIª parte da tarefa: Análise e comentário crítico ao Relatório de Avaliação Externa, da
IGE, à Escola Secundária José Régio, de Vila do Conde.




       Após a leitura e análise de alguns Relatórios de Avaliação Externa, opto por me
centrar no relatório elaborado acerca da minha escola, após a visita da IGE, a 26 e 27
de Janeiro do corrente ano.

        Na maioria dos relatórios, a BE não aparece referida explícitamente, não é
valorizado o seu papel na “Prestação do Serviço Educativo”, nem no domínio
“Organização e Gestão Escolar”( dois dos domínios que compõem o quadro de
referência da IGE).

       No relatório relativo à Escola Secundária José Régio também se verifica essa
situação.

        No ponto 1.1. Sucesso Académico (pág.6), depois de referir a relação entre a
caracterização do meio e os resultados académicos dos alunos, pode ler-se : a escola
implementa estratégias com o intuito de debelar fragilidades detectadas (…) a escola
implementa projectos nacionais de combate ao insucesso escolar(…) o Plano Nacional
de Leitura(…).Na escola José Régio, quem apresentou o projecto PNL e quem o
continua a dinamizar é a BE…nunca aparecendo aqui uma referência explícita à BE!

       No ponto 4.3. Abertura à Inovação (pág.11), volta a referir a implementação do
Plano Nacional de Leitura…sem referir o trabalho da BE.

       No ponto 4.4. Parcerias, Protocolos e Projectos (pág.12), afirma-se (…) como
estratégia de reforço da sua acção educativa,(a escola)envolve-se em projectos de
âmbito nacional(…)como a RBE e PNL(…)sem nunca referir a BE, nem a importante
ligação entre o trabalho realizado pela BE em parceria com a BM!

       Resumindo e concluindo, o relatório da IGE é omisso em relação à BE e ao
trabalho por ela desenvolvido. Poderíamos ser levados a pensar que a escola fora
também omissa nessa valorização, mas, no caso da José Régio sei que isso não
corresponde à realidade. A BE, na pessoa da coordenadora, fazia parte do Painel dos
Coordenadores das Estruturas Pedagógicas. Aqui, as questões centraram-se nos
números do sucesso e do abandono escolares e na forma como a escola monitorizava
(ou não) esses resultados. Insistiram principalmente nas fragilidades e nos “pontos
fracos”…No Painel do Pessoal Não Docente, a escola indicou também a funcionária da
BE, que preparou um “dossier de evidências” relativas ao funcionamento da BE, sendo
também aqui ignorado o trabalho desenvolvido.

      Talvez daqui a 4 anos o panorama seja diferente. Se não for ignorado, talvez o
Modelo de Auto-Avaliação da BE venha a constituir-se como o motor desta necessária
mudança.




Vila do Conde, 9 de Dezembro de 2009.

A formanda, Maria Fernanda Sampaio Gonçalves




                                                                                       2

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AnáLise E ComentáRio, 6ª SessãO

  • 1. O Modelo da Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (conclusão). IIª parte da tarefa: Análise e comentário crítico ao Relatório de Avaliação Externa, da IGE, à Escola Secundária José Régio, de Vila do Conde. Após a leitura e análise de alguns Relatórios de Avaliação Externa, opto por me centrar no relatório elaborado acerca da minha escola, após a visita da IGE, a 26 e 27 de Janeiro do corrente ano. Na maioria dos relatórios, a BE não aparece referida explícitamente, não é valorizado o seu papel na “Prestação do Serviço Educativo”, nem no domínio “Organização e Gestão Escolar”( dois dos domínios que compõem o quadro de referência da IGE). No relatório relativo à Escola Secundária José Régio também se verifica essa situação. No ponto 1.1. Sucesso Académico (pág.6), depois de referir a relação entre a caracterização do meio e os resultados académicos dos alunos, pode ler-se : a escola implementa estratégias com o intuito de debelar fragilidades detectadas (…) a escola implementa projectos nacionais de combate ao insucesso escolar(…) o Plano Nacional de Leitura(…).Na escola José Régio, quem apresentou o projecto PNL e quem o continua a dinamizar é a BE…nunca aparecendo aqui uma referência explícita à BE! No ponto 4.3. Abertura à Inovação (pág.11), volta a referir a implementação do Plano Nacional de Leitura…sem referir o trabalho da BE. No ponto 4.4. Parcerias, Protocolos e Projectos (pág.12), afirma-se (…) como estratégia de reforço da sua acção educativa,(a escola)envolve-se em projectos de âmbito nacional(…)como a RBE e PNL(…)sem nunca referir a BE, nem a importante ligação entre o trabalho realizado pela BE em parceria com a BM! Resumindo e concluindo, o relatório da IGE é omisso em relação à BE e ao trabalho por ela desenvolvido. Poderíamos ser levados a pensar que a escola fora também omissa nessa valorização, mas, no caso da José Régio sei que isso não
  • 2. corresponde à realidade. A BE, na pessoa da coordenadora, fazia parte do Painel dos Coordenadores das Estruturas Pedagógicas. Aqui, as questões centraram-se nos números do sucesso e do abandono escolares e na forma como a escola monitorizava (ou não) esses resultados. Insistiram principalmente nas fragilidades e nos “pontos fracos”…No Painel do Pessoal Não Docente, a escola indicou também a funcionária da BE, que preparou um “dossier de evidências” relativas ao funcionamento da BE, sendo também aqui ignorado o trabalho desenvolvido. Talvez daqui a 4 anos o panorama seja diferente. Se não for ignorado, talvez o Modelo de Auto-Avaliação da BE venha a constituir-se como o motor desta necessária mudança. Vila do Conde, 9 de Dezembro de 2009. A formanda, Maria Fernanda Sampaio Gonçalves 2