1. O documento discute a importância da harmonia entre homem e natureza, representada pela flor, e propõe 18 princípios para o desenvolvimento sustentável, como conscientização ambiental, priorizar a ecologia sobre a economia e governança global dos recursos naturais.
2. Entre os princípios estão desmatamento zero, incentivar energias limpas, mitigar impactos climáticos e desperdício de recursos, além de agir com cautela para preservar o meio ambiente.
3. O texto defende que acordos
Europe2020stocktaking annex pt estratégias des 2020
A harmonia buscada por AQUELA FLOR
1. AQUELA FLOR (na casa de alguém) By Fernando Zornitta 1
AAqquueellaa fflloorr ((nnaa ccaassaa ddee aallgguuéémm))
Percepções para o novo acordo do clima e os novos objetivos do “desenvolvimento sustentável”
BByy FFeerrnnaannddoo ZZoorrnniittttaa -- BBrraassiill
AQUELA FLOR (na casa de alguém), remete à magia da arte para trazer à realidade um cenário do
desejável pelo espírito humano sintonizado com o universo e com o poder criador de tudo.
AQUELA FLOR (na casa de alguém), diz e espera a harmonia, a sintonia com a natureza – a
harmonia e a paz. Mas AQUELA FLOR (na casa de alguém), não foi suficiente ao espírito
desnorteado do homem e da humanidade pelo seu lado irracional e que demonstra que ainda
AQUELA FLOR (na casa de alguém) –
Detalhe da foto publicada no artigo
Demolições ordenadas por Israel
aumentam vulnerabilidade de palestinos
na Cisjordânia, adverte ONU Publicado
em 09/09/2015
http://nacoesunidas.org/demolicoes-
ordenadas-por-israel-aumentam-
vulnerabilidade-de-palestinos-na-
cisjordania-adverte-onu/
2. AQUELA FLOR (na casa de alguém) By Fernando Zornitta 2
estão presentes e se manifesta em desfavor da paz e da harmonia buscada por AQUELA FLOR (na
casa de alguém).
Percebemos porque também nós manifestamos muitas fotos iguais AQUELA FLOR (na casa de
alguém), em esculturas que materializam o mesmo desejo e alertam para essa premência de
harmonia e paz. A NATUREZA EM ONDAS DE LUZ (www.wavesoflight.com.br), é uma manifestação
que eclodiu em 1995 em Porto Alegre, quando interagimos e materializamos junto com outro
escultor gaúcho, Waldomiro Mota, materializando as primeiras obras, as quais expusemos na
Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul e, depois seguimos, eu e o mano Paulo em
várias outras mostras pelo país e com as mesmas intenções dos desenhos trazidos por AQUELA
FLOR (na casa de alguém) e pelos rústicos desenhos nas cavernas pré-históricas – como em
Lascoaux na França; na esperança de que a magia da arte pudesse alertar sobre os catastróficos
rumos que a humanidade estava dando ao planeta e fazer manifestar-se antes, pela magia da arte,
o que está no espírito sintonizado com a harmonia e paz.
Mas a bestialidade das agressões aos Palestinos pelo Estado Judeu tem sido tão grande, que nem
AQUELA FLOR (na casa de alguém), foi capaz de impedir a destruição de um acampamento, que
servia de habitação a palestinos.
Mas AQUELA FLOR (na casa de alguém) ficou e fica como prova do contraste da pureza e da magia
da arte, em contraste com a bestialidade humana, que move ações contra a humanidade e contra
o planeta.
Como então, senhores do falso poder, mitigar os efeitos do clima, ou acordar novos objetivos do
desenvolvimento sustentável pós-2015, convivendo com conflitos e sem apor pontos como
“eliminação de todos os armamentos e aparatos de guerra”
Outros pontos foram por nós pensados e encaminhados ao Secretário-Geral Ban Ki-moon como
proposição (no documento intitulado TODOS PELAO PLANETA, TODOS PELA PAZ, que pode ser
encontrado em http://pt.slideshare.net/fernandozornitta/all-for-the-planet-all-for-the-peace ) e
no qual propomos a inclusão de “princípios para o desenvolvimento sustentável” e para o novo
acordo do clima, os quais são fundamentais e precisam ser considerados, a saber:
1. CONSCIENTIZAÇÃO DA HUMANIDADE SOBRE A CONDIÇÃO PLANETÁRIA E AÇÃO AMBIENTAL /
MEA CULPA – Assumirmos a condição planetária ambiental que o planeta apresenta e fazermos o
“MEA CULPA”, reconhecendo que estamos em “CHEQUE-MATE AMBIENTAL E CIVILIZATÓRIO”.
Promovermos iniciativas e ações de impacto para ajudar na percepção dos problemas ambientais e
na equalização das variáveis “economia & Crescimento” com “sustentabilidade & equilíbrio
ambiental”, até que haja uma perspectiva de estabilização e harmonização socioambiental.
2. “ECONOMIA DO AMBIENTE” - UMA NOVA LÓGICA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL -
ESTABELECERMOS UMA NOVA LÓGICA DA SUSTENTABILIDADE “PRIORIZAR A ECOLOGIA EM VEZ
DA ECONOMIA”, ou “A ECONOMIA DO AMBIENTE” – esta é a premissa de base honesta e
3. AQUELA FLOR (na casa de alguém) By Fernando Zornitta 3
necessária que a humanidade precisa estabelecer para reorientar-se e ter uma possibilidade de
sobrevivência na pretensa perspectiva do desenvolvimento sustentável.
3. REINTEGRAR HOMEM E NATUREZA - A NATUREZA COMO RELIGIÃO (RELIGARE).- Focar e
desenvolver atividades para religar o homem à natureza e para fomentar na humanidade o
sentimento de pertencimento ao sistema que mantém a vida, fazendo-a despertar para iniciativas
de proteção. A natureza é um ambiente sagrado, como considerava São Francisco e reforça o
Santo Papa. Para isso, é preciso focar em ações para tocar o sentimento humano e instituí-lo como
coresponsável pela natureza e por todas as formas de vida. Todos e juntando esforços, criarmos
novas e inovadoras formas de sensibilização do homem e da humanidade. A maioria das religiões
propõe a oração. Outras acrescentam a meditação e a contemplação para chegarmos aos mesmos
objetivos e juntos fazermos as mudanças. Propomos a conjugação de todas as atividades humanas
que buscam a sua elevação e sintonia, tais como a cultura, as artes, o lazer e recreação, os
esportes, o turismo, a educação, as mídias, as redes sociais – dentre outras.
4. A HARMONIA DA VIDA COMO NORTE – Mudança de paradigmas, de objetivos e de
comportamentos - individuais, das nações e da humanidade – em sintonia com as forças da
natureza, do compromisso para com a vida presente e com o futuro.
5. O HOMEM COMO PARTE E NÃO MAIS COMO O CENTRO DO UNIVERSO – Reorientação da
postura humana no sentido de colocar-se como parte e não como o centro do universo,
fomentando um maior respeito, proteção e valorização de todas as formas de vida, focando em
ações não mais só com objetivos de manutenção da vida humana – como até então – mas de todas
as formas de vida. Nesse diapasão promover ações catalíticas no sentido contrário ao que vimos
fazendo até então durante o processo civilizatório, onde o homem subjugou todas as formas de
vida, a natureza e seus recursos à sua.
6. GOVERNANÇA GLOBAL DOS RECURSOS NATURAIS E DO PATRIMÔNIO AMBIENTAL -
INDEPENDENTEMENTE DE REGIMES E LIMITES GEO-POLÍTICOS, Instigar e promover um acordo
global entre todas as nações do sistema ONU ou não, para que os recursos naturais de cada país,
imprescindíveis ao planeta, sejam administrados como “patrimônio mundial” e em bases de um
“regimento” a ser estabelecido oportunamente. Comprovadamente as nações que compõe o
sistema ONU, nem sempre respeitam e protegem os seus recursos naturais que são
imprescindíveis e fazem parte do complexo sistema ambiental que mantém a vida, o clima e o
planeta. Tornar esse recurso intocável e protegido globalmente, a exemplo do tratado da
Antártida.
7. DESMATAMENTO ZERO – medida imediata a ser aplicada nas principais reservas florestais do
planeta. Nenhuma árvore poderá mais ser derrubada, independentemente da forma de manejo ou
da forma de exploração econômica praticadas. Estudo e aplicação de compensações aos povos que
4. AQUELA FLOR (na casa de alguém) By Fernando Zornitta 4
delas dependem, a ser suportada pelas nações economicamente mais aquinhoadas e por aquelas
que mais poluem o planeta.
8. REEQUILIBRAR A PEGADA ECOLÓGICA – Incentivar a conscientização para a diminuição do
crescimento demográfico; produzindo e consumindo menos; eficiência logística de produção,
distribuição e consumo de produtos, com diminuição das perdas na produção e consumo,
desenvolvendo produtos mais eficientes na alimentação; priorizando o consumo vegetal e
minimizando as fontes de alimento animal; produzindo e consumindo energias 100% limpas e de
forma distribuída – dentre outras e várias ações possíveis.
9. ENGENHARIA REVERSA DO CAOS - Focar em ações de recuperação ambiental e de
sustentabilidade de todas as formas de vida que estão em processo de extinção e os ambientes
naturais em situação crítica. Focarmos em ações para a reversão das posturas de intolerância,
ignorância, inércia involuntária por problemas.
10. PARAR COM AS AGRESSÕES AMBIENTAIS SEVERAS – Dos agrotóxicos, dos esgotos, dos
experimentos com base nos recursos ambientais (como explosões nucleares), mitigação da
agricultura extensiva com base em áreas com potencial extrativista – como das florestas, dentre
outras.
11. PREVENÇÃO DE CATÁSTROFES – Incentivar o desenvolvimento de ferramentas adequadas às
mudanças climáticas e para a mitigação dos impactos; ´para a resiliência ambiental. Ferramentas
amplas e contemplando todas as áreas do conhecimento e ciências, de forma convergente,
transversal, multidisciplinar e colaborativa entre nações, instituições e cidadãos.
12. AÇÕES COLETIVAS, ESTRUTURADAS, COLABORATIVAS E CONTINUADAS DO SISTEMA ONU –
Compor dentro da ONU, das suas agências e programas, linhas de administração, de orientação e
de desenvolvimento das ações – mesmo que oferecendo apenas o apoio institucional e não
financeiro (validando a importância da ação, movimento, iniciativa) – que sejam em prol do
desenvolvimento sustentável. Para isso criando um sistema de detecção e de apoio
desburocratizado, ágil, eficiente para oferecer a atenção aos projetos e programas que podem
fazer a diferença, resolver problemas e mitigar impactos.
13. PARAR COM O DESPERDÍCIO DE RECURSOS AMBIENTAIS – Alimentos, energia, águas.
Estruturar programas globais e para serem aplicados pelas nações e localidades para otimizar os
recursos ambientais em qualquer atividade humana.
14. PARAR COM O DESPERDÍCIO DE RECURSOS FINANCEIROS - que a humanidade usa para
avançar rumo ao futuro incerto; como os trilhões de dólares que são investidos em ações
belicosas, litígios, guerras e armamentos ou em pesquisas e aventuras espaciais, até que
efetivamente se tenha resolvido os principais problemas da e na Terra.
5. AQUELA FLOR (na casa de alguém) By Fernando Zornitta 5
15. OSMOSE ECONÔMICA PLANETÁRIA – Fomentar a permeabilidade e melhor distribuição das
riquezas entre nações e das fortunas, com ações para mitigar o egoísmo e a luxúria; idealizar ações
para aproximar os benefícios do nível de desenvolvimento tecnológico, científico e econômico das
nações em todas as áreas para todas as pessoas do planeta, independentemente do nível do
estágio de desenvolvimento em que se encontrem.
16. PRODUÇÃO E USO PRIORITÁRIO DE ENERGIAS LIMPAS E RENOVÁVEIS – Total priorização às
fontes solares, do vento, magnetismo e as de mínimo impacto ambiental, fazendo chegar as
tecnologias de micro geração aos mais remotos recantos do planeta para melhorar as condições de
vida de todos.
17. AGIR COM PESSIMISMO E NÃO COM UFANISMO AMBIENTAL – Historicamente pode-se
afirmar que todas as iniciativas dos países membros da ONU, mesmo os que se propõe a promover
a sustentabilidade ambiental, priorizam a economia em detrimento da preservação dos seus
recursos. No Brasil, por exemplo, uma liberação de licença ambiental é tida como um “empecilho
ao desenvolvimento” e sofre pressão dos setores empresariais inclusive do poder público –
legislativo e do executivo – e o discurso do “desenvolvimento sustentável” serve tão somente ao
discurso e não à prática. O Brasil, atendendo ao que se comprometeu durante a RIO + 20, criou
unidades de conservação, hoje em número de 107 na Amazônia, entretanto, só 4% destas estão
implementadas, segundo o Tribunal de Contas da União. E a filosofia do “manejo ambiental”,
paradoxalmente autoriza o desmatamento de 1000 há/ano na Floresta Amazônica – dentro da
filosofia de “manejo” que prioriza o homem. As reservas extrativistas não funcionam e não tem
condições de serem fiscalizadas e, se não funcionam, permitem pelas regras estabelecidas o
desmatamento de 15 ha para a sobrevivência humana – o que não é respeitado e o desmatamento
segue sem controle. Daí se conclui que se comprometeu com a ONU, mas não cumpriu, apenas
firmou o compromisso, enquanto tudo continuou como dantes e no caminho da devastação.
Isso posto, acordos com metas em números e prazos não são garantias da preservação e da
sustentabilidade, nem mesmo se oriundos de compromissos assumidos com organismos
internacionais. As variáveis são muitas e o ufanismo proposto de cumprimento uma utopia. O
processo de devastação e a aceleração do aquecimento global uma realidade, com parte da
responsabilidade humana. Por isso, todas as medidas de proteção ambiental devem ser apostas
com pessimismo e com severas sanções.
18.USO SUSTENTÁVEL E EQUITATIVO DA ÁGUA – proteger todas as fontes e administrar o uso
consciente, sustentável e equitativo dos recursos hídricos do planeta. Rever todas as formas de uso
das águas, principalmente para a agricultura que ainda não tem um acompanhamento e nem
segue princípios de uso racional.
19. IMPLOSÃO DEMOGRÁFICA – Incentivo à ações de mitigação do crescimento da população
humana e de animais que necessitam na sua base alimentar de grande quantidade de consumo de
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base vegetal, água e que trazem um comprometimento ambiental local e para o planeta, sem
trazer grande contribuição como fonte de alimentação humana.
20. UNIVERSALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO – uso democrático pela humanidade de todo o
conhecimento acumulado e desenvolvido, desobrigados ao pagamento por isso; assim como
faziam e fazem os índios; assim como fizeram os nossos ancestrais das cavernas que não
patentearam o fogo ou os processos de fabricação de alimentos, ferramentas, curas – dentre
tantos outros.
21. TODOS PELO PLANETA, TODOS PELA PAZ - Integração de Esforços pelo planeta e pela paz -
ferrenha determinação e inteligentes ações coletivas coordenadas sistematicamente para atacar
um a um os problemas ambientais e para alcançar a paz. Aproveitamento do projeto por nós
apresentado (TODOS PELO PLANETA, TODOS PELA PAZ) e de todos os que somarem esforços nesse
mesmo sentido. Fomentar o compromisso e a co-responsabilidade ambiental - todos juntos em
todos os lugares em defesa do meio ambiente - um compromisso planetário a ser fomentado pela
ONU.
22. TRANSVERSALIZAR ATIVIDADES HUMANAS PARA A SUSTENTABILIDADE – Integrar e
fomentar as atividades humanas, o trabalho das entidades no caminho do ideal da
sustentabilidade - artes, esportes, ciência, turismo, mídia, cinema – dentre outras – e suas
entidades representativas – associações, fundações, federações, confederações, entidades
empresariais e de classe – dentre outras - em função de campanhas e movimentos com a bandeira
da sustentabilidade e de conscientização ambiental.
23. TEMPO NO TEMPO CERTO - Priorizar o tempo como elemento determinante para a ação. Um
segundo de tempo é uma eternidade para o meio ambiente; para uma árvore continuar em pé,
para a vida de um animal ameaçado ou para a solidariedade para amenizar as agruras humanas.
Por isso, o tempo deve ser uma variável essencial para a questão ambiental e para restaurar o
planeta. A humanidade não deve mais confiar somente no estabelecimento de prazos e em
números para as metas; mas persegui-las com determinação e catalisando o tempo. (Um segundo
é determinante para uma árvore continuar ou não de pé; um segundo é determinante para uma
espécie animal ameaçada de extinção; um segundo pode ser o tempo entre a vida e a morte de um
humano doente; um segundo pode ser o tempo entre um apertar ou não um botão de um aparato
nuclear dos milhares espalhados pelo planeta e, um segundo pode ser o tempo de uma decisão
acertada ou não)
24. FOMENTAR A ÉTICA E O RESPEITO NAS RELAÇÕES DE GOVERNANÇA EM TODOS OS NÍVEIS -–
O mundo deve ser colaborativo mas intolerante com a corrupção, com as ditaduras, com a
omissão. Deixar de ser hipócrita com nações que promovem impropérios e a barbárie
internamente ou entre nações, condenando os países que destoam do ideal, da ética e dos direitos
humanos; condenando – mesmo que de forma a rechaçar os políticos, gestores, empresas que se
7. AQUELA FLOR (na casa de alguém) By Fernando Zornitta 7
corrompem e não cumprem com os compromissos assumidos nacionalmente ou
internacionalmente.
25. CIÊNCIA COM SAPIÊNCIA - Maior direcionamento do foco da ciência e das pesquisas para as
questões básicas e fundamentais ao planeta Terra e menos para as aventuras científicas ufanistas.
Isso em qualquer área do conhecimento, especialmente da medicina, da bélica, da química, da
biológica, da espacial.
26. DESCONSTRUÇÃO DA DESCONFIANÇA E FOMENTO DO RESPEITO MÚTUO E DA CONFIANÇA –
respeito às religiões, as tradições, a diversidade cultural, aos níveis diferenciados de
desenvolvimento, às raças e credos. Criar, fomentar, apoiar – de forma rápida e precisa projetos e
programas capazes de desconstruir a desconfiança e propiciar um maior respeito mútuo e
confiança entre os povos.
27. MAIS LÓGICA E SAPIÊNCIA NO SISTEMA PRODUTIVO – Desconstruir a irracional forma de
produção geograficamente espalhada em função dos incentivos fiscais oferecidos às indústrias nas
diversas nações do planeta, as quais buscam a sua inserção no sistema de globalização, através da
aceleração dos seus processos de desenvolvimento e para a instalação de unidades produtivas –
mesmo que em detrimento da qualidade do seu meio ambiente - fazem com que o custo
ambiental para a produção não seja considerado no processo. Partes e peças dos produtos gastam
energia, tempo, trabalho, para comporem o produto final em unidades isentas de tributos a
milhares de quilômetros de onde as partes são produzidas por terceirização no processo e com o
objetivo único de minimizar o preço final do produto. Isso é insano e incongruente com a pretensa
sustentabilidade.
28. DESCONSTRUÇÃO E BLACKAUT DA BILICOSIDADE / ELIMINAÇÃO COMPLETA DAS ARMAS EM
TODO O PLANETA – Enquanto preocupados com a paz e a sustentabilidade, buscando o consenso,
vemos o planeta degenerar-se e buscando pelos caminhos errados, numa perspectiva do pavor e
medo em vez da harmonia. Nações com poderio bélico ainda buscam alcançar seus intentos
combatendo com armas e agredindo nações desprotegidas; quando deveríamos desarmar o
espírito humano, agir de forma colaborativa e promover a cultura de paz. E, nesse viés nos vem à
lembrança de que o homem tem o poder de devastar o planeta e aniquilar com a própria
humanidade através de armas nucleares e biológicas num apertar de botão ou pela quebra de
alguns tubos de ensaios. Por isso, é preciso a eliminação de todas a armas e utensílios belicosos
nucleares, mecatrônicos, químicos, biológicos. É imprescindível desarmarmos o espírito humano
através do fomento da cultura de paz e de posturas em sintonia com a harmonia da natureza e
com o planeta. É preciso também, desarmarmos o mundo de todos os aparatos que ferem e que
8. AQUELA FLOR (na casa de alguém) By Fernando Zornitta 8
podem trazer danos à humanidade. A paz gera a paz; o ódio gera o litígio e a guerra. É preciso
desarmar o ser humano das armas que ferem e armá-lo com espadas de luz1
E, para desarmar o espírito humano, outras e novas ferramentas e vertentes devem ser buscadas e
que o recoloquem nos trilhos da paz e da harmonia, tais como as artes – em todas as formas de
manifestação; as ciências usadas de forma ética e colaborativa; de todas as atividades de lazer e
recreação – esporte, turismo, aventura - dentre outras ferramentas proativas.
29. POLÍTICA DE PAZ PELA PAZ E O INSTITUTO DA MEDIAÇÃO DE CONFLITOS – Buscar com
celeridade a solução de conflitos sem uso das armas e das forças de segurança, mas através de
novas estratégias pacíficas, tais como a “mediação de conflitos” globais , das nações ou locais para
o atendimento de demandas; através da mitigação das motivações e da colaboração para o
entendimento. Essa postura pode desenvolver-se através de um braço de apoio direto ao
Secretário Geral e aos Vice-Secretários da ONU, mas com dinâmica diferenciada e permeada pela
“celeridade e autonomia das necessárias medidas e ações” e embasadas nas prerrogativas dos
cargos principais (Mediador de Conflitos Globais).
30. DESCOMPLICAR, DESBUROCRATIZAR, FACILITAR, INCENTIVAR INICIATIVAS, IDEIAS,
“SEMENTES” (sociais, ambientais, culturais – dentre outras), oriundas de qualquer indivíduo da
humanidade. Criar uma força tarefa encarregada de ir no foco das questões para descomplicar,
desburocratizar, facilitar, incentivar e catalizar as boas iniciativas em prol das metas do milênio
pós-2015 que forem estabelecidas, fermentando os processos, projetos, programas, etc... e da
mitigação dos efeitos do clima.
31. INCENTIVAR A CRIAÇÃO E A INOVAÇÃO PARA A PRESERVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE – Rever
todos os processos, sistemas, produtos tradicionalmente aceitos como normais, tais como o uso de
combustíveis fósseis em veículos, o uso de madeira nas edificações, a forma de geração,
transmissão e consumo da energia em longas distâncias e substituição por outras fontes e
processos, tais como da madeira por outros materiais, abrindo caminho para o desmatamento
zero; da geração e consumo de energia de forma distribuída e em micro e míni unidades; como
focar em combustíveis de hidrogênio – dentre outros. Fomentar a substituição de produtos
mediáticos e de diversão, tais como jogos que incitam a violência e a destruição; produção
cinematográfica e filmes com gêneros que incentivam a estupidez, a belicosidade – por outros que
promovam a paz, a sustentabilidade, a solidariedade.
32. ALIMENTO COM MENOS BASE NOS RECURSOS AMBIENTAIS - Incentivar a produção de
alimentos de alto poder alimentício e baixo impacto ambiental na produção e mitigar as fontes de
alimento com baixo poder alimentício e alto impacto ambiental, como a criação de gado. Apoiar e
1
Conforme indicado em GRANDE É A ARTE, GRANDE PODE SER A VIDA. Green Wave Ed., 2000. By Paulo Zornitta e
Fernando Zornitta.
9. AQUELA FLOR (na casa de alguém) By Fernando Zornitta 9
fazer valer iniciativas como a da ONU “The ZERO HUNGER CHALLENGE: United for a Sustainable
World”, uma chamada para a uma ação para o envolvimento de todas as pessoas pára que
tenhamos acesso a alimentos saudáveis e sustentáveis. Desenvolver uma nova relação entre
alimento e a saúde;priorizando alimentos que ofereçam imunidade às doenças
33. CRIMINALIZAR MAIS – Punir com mais rigor o tráfico humano, de animais, de drogas, os crimes
e agressões ambientais; contra os direitos humanos. Punir de forma exemplar a corrupção.
Reconhecer como crimes contra a humanidade a especulação, a agressão à cultura e às artes –
dentre outras.
34. INSTITUIÇÕES ATENDEREM AS SUAS PRERROGATIVAS – fidelidade das instituições às suas
missões, estatutos, princípios e objetivos, para que se possa confiar nelas. Rápida ação das
entidades para readaptação e correções nos rumos estabelecidos por elas, com expulsão dos
responsáveis. Exemplo as entidades de esporte que perpetuam pessoas que se corrompem e
desviam recursos e objetivos; impedindo do esporte cumprir o seu fundamental papel de
promoção do homem, da harmonia e da paz. Irmos de forma corajosa e direta ao foco dos
problemas e com as prerrogativas que as instituições têm, dar honestas soluções às demandas e
aos problemas.
35. FOMENTO DA GOVERNANÇA VERDE – Incentivar as formas de governo democráticas e não
autoritárias, que democratizam e defendem a sustentabilidade ambiental e os regimes de
governança abertos e participativos.
36. CATALISAR E ACELERAR PROCESSOS – DO PLANEJAMENTO À AÇÃO - Não mais esperar por
soluções de blocos (com finalidades econômicas ou não), associações, organismos bem
intencionados mas travados e que não fazem a roda girar; nem de países que pretensamente nos
protegem; ou de pesquisas que buscam e esperam as saídas para a vida humana no espaço sideral
em detrimento da sapiência para tê-la na biosfera.
José FERNANDO ZORNITTA, Environmentalist, Architect and Urban Planner, Specialist in Leisure and Recreation (School of Physical
Education of UFRGS / Porto Alegre / BR); Specialist in Tourism (UNWTO-UN / Gov Italian / SIST-Roma /IT). Improvement stage in
Tourism Planning at the University. Messina (Economic Geography Laboratory / Director Prof. Carmelo Cavallaro - Messina / IT).
Doctoral Course attendance period in Planning and Regional Development at the University of Barcelona /ES (focused on tourism
and research project in Latin America and the Caribbean). Realization Audiovisual Technician course and develops activities such as
artist and designer. Has literary production - book and published technical articles. He has co-creator and co-founder of NGOs active
in the areas of environment, film and video, sports and leisure - among others. Was member GTMA (Working Group Environment of
CREA-CE - Regional Council of Engineering, Architecture and Agronomy) for six years of GTPA - Working Group on Planning
Accessibility also of CREA-CE) and member of FID-Forum Elderly and Disabilities Persons since 2006. Italian Brazilian citizenship.
Domain Portuguese, Spanish, Italian and regular English. Born in Porto Alegre on 04.09.1953 and twin Paulo Roberto Zornitta.
Resides in Fortaleza, Ceará (northeast), BR. E-mail: fzornitta@yahoo.com.br Twitter: Zornitta_F