O documento discute a avaliação na educação. Apresenta que a avaliação deve ter como objetivo principal apoiar a aprendizagem dos alunos, não sendo usada como instrumento de pressão. Também discute a importância de os professores refletirem sobre sua concepção de educação e avaliação para promoverem as melhores condições para a aprendizagem dos estudantes.
3. Privilegiar um modo
de estar em aula e no
mundo
Valorizar formas e normas de
excelência, definir um aluno modelo,
aplicado e dócil para uns, imaginativo e
autônomo para outros...
4. Partir da prática
(onde estamos)
Refletir sobre a prática
(para onde queremos ir)
Transformar a prática
(plano de ação)
A solução tem que ser coerente com nosso
posicionamento educacional
5. Como nós professores participamos da
distorção do sentido da avaliação?
num primeiro nível: dando destaque a ela,
usando-a como instrumento de pressão, de
controle do comportamento dos alunos;
num nível mais profundo: usando a
avaliação – a reprovação- como instrumento
de discriminação social: para “selecionar”
os alunos que tem “capacidade”.
6. por necessidade;
alunos condicionados;
por ingenuidade;
por convicção;
por comodidade
7. Aula passa a girar em torno da preocupação
com a prova: “ olhem, prestem atenção, isto
vai cair na prova”
Quando deveria girar em torno
da preocupação com
a formação e construção
do conhecimento do aluno.
8. Uma escola que precisa recorrer à pressão da
nota logo nas séries iniciais, é, certamente,
uma triste escola e não está educando; é
uma escola fracassada...
A Avaliação Escolar é, antes de tudo, uma
questão política, ou seja, está relacionada:
ao poder, aos objetivos, às finalidade,
aos interesses que estão em jogo no
trabalho educativo. (Vasconcellos)
9. O sentido dado pelo professor
à avaliação
está intimamente
relacionado à sua
concepção de educação.
18. Quais as atividades que uma mulher
com deficiência física (não tem o
braço direito) pode realizar?
Quais as atividades que um homem
com deficiência física (não tem a
perna esquerda) pode realizar?
19. Investir suas energias e
potencialidades não no
controle do transmitido, e
sim na
APRENDIZAGEM DOS ALUNOS
20. como se dá a construção do conhecimento?
Antes de perguntar como deve o professor ensinar?
Perguntar:
Como o aluno aprende?
Como?
Como?
Como?
Como?
Como?
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24. Considerando que faz parte
da condição humana a
capacidade de aprender,
quando se fala no “limite do
aluno” o “limite” estaria no
aluno ou no professor ?
26. Uma outra pergunta precisa ser colocada para
ajudar a clarificar a ação pedagógica.
Afinal, qual nosso papel:
cumprir o programa, ou
comprometermo-nos
com a aprendizagem
do aluno?
27. Sabemos que na prática, o cumprir o
programa acaba tendo um peso
enorme, mas não podemos perder
de vista o essencial da escola.
Qual escola? O que é essencial?
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35. O PROFESSOR AVALIA O QUE O
ALUNO APRENDE PARA CRIAR
NOVAS E MELHORES
CONDIÇÕES PARA NOVAS
APRENDIZAGENS.
36. AVALIAÇÃO É UM
MOMENTO PRIVILEGIADO
EM QUE O PROFESSOR
RECOLHE DADOS PARA
SUA
REFLEXÃO-NA-AÇÃO
COM VISTAS A
REDIRECIONAR SEU
PROCESSO DE ENSINO.
38. ESCOLHENDO ESTRATÉGIAS ADEQUADAS
NA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
DESSA ESCOLHA DEPENDERÁ O SUCESSO DA APRENDIZAGEM.
PARA ESCOLHER AS ESTRATÉGIAS O PROFESSOR DEVERÁ TER EM
MENTE 3 VARIÁVEIS:
CARACTERÍSTICAS DO PROFESSOR;
(Poder de comunicação)
CARACTERÍSTIAS DO ALUNO;
(Conhecer características psicossociais e cognitivas - faixa etária)
CARACTERÍSTICAS DA DISCIPLINA.
(Ciências exata- comunicação...)
VIDEO PROFESSOR PARFERNALHA
39. SABENDO PERGUNTAR
DOMINAR A ARTE DE PERGUNTAR É A
COMPETÊNCIA MAIS IMPORTANTE DO
PROFESSOR.
UMA BOA PERGUNTA POSSIBILITA UMA BOA
RESPOSTA.
AS PALAVRAS NÃO TEM SENTIDO EM SI
MESMAS. O SENTIDO É SEMPRE DADO PELO
CONTEXTO.
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43. ... é uma situação complexa a desafiar o professor em sua
tarefa de acompanhar a construção do conhecimento de
seus alunos. Desafio maior, pois
CONHECIMENTO CONSTRUÍDO PELO SUJEITO QUE APRENDE É:
IMPONDERÁVEL
INTÁNGIVEL
INCOMENSURÁVEL
44. É preciso obter elementos que
são interpretados pelo professor
como indicadores de uma
possível construção do
conhecimento.
46. CONHECENDO PSICOSSOCIAL E
COGNITIVAMENTE SEUS ALUNOS:
SABER AS CARACTERÍSTICAS DO GRUPO COMO
UM TODO PARA TRABALHAR VALORES,
CONCEITOS, LINGUAGENS E ATITUDES.
CONHECER PSICO E COGNITIVAMENTE SEUS
ALUNOS PARA ADEQUAR SEU PLANEJAMENTO
E SUAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO.
47. DEFININDO COM CLAREZA OS OBJETIVOS DE
ENSINO
ENTRAR EM AULA COM ALGUNS OBJETIVOS PERFEITAMENTE
DEFINIDOS É UMA DAS CONDIÇÕES PARA O SUCESSO NO
ENSINAR;
NO INÍCIO DA AULA, NO MEIO DA AULA, O PROFESSOR
PRECISARIA SEMPRE VOLTAR A EXPLICAR SEUS OBJETIVOS, PARA
QUE OS ALUNOS SAIBAM PARA ONDE ESTÃO SENDO
CONDUZIDOS;
ALGUNS PROFESSORES “IMPROVISAM”,ACHAM QUE JÁ SABEM
DE COR OS CONTEÚDOS DE SUAS DISCIPLINAS;
DÃO MUITAS AULAS E NÃO HÁ TEMPO DE PREPARÁ-LOS TODAS;
ALGUÉM AFIRMOU QUE A FORMULAÇÃO DE OBJETIVOS ERA
'COISA' DA ESCOLA TRADICIONAL OU DA TECNICISTA;
48. DEFININDO COM PRECISÃO OS
OBJETIVOS PARA A AVALIAÇÃO DA
APRENDIZAGEM
A DEFINIÇÃO CLARA E PRECISA DOS OBJETIVOS DE
ENSINO PREPARA O PROCESSO DA AVALIAÇÃO DA
APRENDIZAGEM.
EVITAR A CULTURA “PROFESSOR VAI CAIR NA PROVA?”
COMUNICAR COM CERTA ANTECEDÊNCIA O OBJETIVO
DE CADA AVALIAÇÃO.
ORIENTAR O ESTUDO DOS ALUNOS, LEMBRANDO QUE
ESSA É A FUNÇÃO PRIMORDIAL DO MEDIADOR
49. CONTEXTUALIZAÇÃO – é importante para
que o aluno tenha onde buscar dados e com
eles responder as questões;
Exemplo 1
50. PARAMETRIZAÇÃO – é a indicação clara e
precisa dos critérios de correção;
EXPLORAÇÃO DA CAPACIDADE DE LEITURA E
ESCRITA.
51. QUESTÕES OPERATÓRIAS E NÃO APENAS
TRANSITÓRIAS – operatórias são as
questões que exigem do aluno operações
mentais mais ou menos complexas
52. A efetivação do processo de
envolvimento do educador em um trabalho
interdisciplinar, mesmo que sua formação
tenha sido fragmentada é realizado através
da interação:
professor/aluno
professor/professor
A educação só tem sentido no encontro.
53. Os cinco princípios que
subsidiam a prática
docente interdisciplinar
para a APRENDIZAGEM:
70. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Moretto, Vasco Pedro- Prova: um momento
privilegiado de estudo, não um acerto de
contas. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007
_________________- Planejamento:
planejando a educação para o
desenvolvimento da competêcnicas.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2007
Perrenoud, Philippe – Avaliação: da excelência
à regulação das aprendizagens. POA: Artes
Médias Sul, 1999.
Vasconcellos, Celso dos S.- Avaliação:
concepção dialética-libertadora do processo
de avaliação escolar. São Paulo: Libertad,
1995.