O documento discute a relutância de professores em usar tecnologias digitais em sala de aula. Analisa os argumentos de professores agrupados em 5 categorias: esforço, competência técnica, materiais insuficientes, controle diminuído e falta de tempo. Conclui que formação contextualizada e envolvimento dos professores são essenciais para uma integração efetiva das tecnologias no ensino.
Compreender a relutância dos professores em relação ao uso pedagógico das TIC na sala de aula 1: 1
1. Compreender a relutância dos professores em relação ao uso
pedagógico das TIC na sala de aula 1: 1
Fernanda Ledesma
Artigo:
Understanding teachers’ reluctance to the pedagogical use of
ICT in the 1:1 classroom
Tallvid, Martin
http://booksc.org/book/38579011/1a3d9d
Resumo das ideias em português
2. Contexto:
Estudo de acompanhamento de uma iniciativa de implementação 1: 1
Introdução de um projeto 1: 1
Todos os alunos e professores receberam laptops pessoais e as escolas foram
equipadas com uma infra-estrutura Wi-Fi aberta e ligada à Internet
● Três anos
● 2 escolas secundárias
● Um pequeno município sueco
Formação em serviço para professores .
Abordagem: estudo de caso
3. Os argumentos dos professores para não usarem os laptops
Agrupados em 5 categorias:
Não vale a pena o
esforço02
Falta de competência
técnica01
Material Insuficiente03
Controle decrescente04
Falta de Tempo05
4. Os argumentos dos professores para não usar os laptops
Conteúdos
Os argumentos de conteúdo
abordaram as questões
relacionadas com o recursos
didático adequado Esses
argumentos revelaram a
necessidade do desenvolvimento
de material didático baseado na
Internet.
Técnicas
A “falta de competência técnica”
indica que os professores
precisam de formação técnica
contínuo.)
Pedagógica
Sentimento de diminuir o controle, o que implica que a tecnologia é um desafio à hegemonia dos
professores na sala de aula. O uso do laptop conectado à Internet torna as atividades da sala de aula
imprevisíveis e, assim, obriga o professor a reavaliar incessantemente as tarefas.
Dimensões
5. Alguns pressupostos para desenvolvimento do
projeto:
Numa sociedade rica em tecnologia e globalizada, onde o conhecimento é um bem fundamental, as
escolas são pressionadas a preparar todos os alunos para uma sociedade, na qual as TIC são uma
tecnologia fundamental (Buente e Robbin, 2008)
Embora não se espere que o laptop seja um catalisador por si só, ele é considerado uma alavanca para
realizar as intenções de uma transformação do ensino (Venetzky e Davis, 2002).
6. Alguns pressupostos para desenvolvimento do
projeto:
O relatório de impacto das TIC (Balanskat et al. 2006) categoriza três níveis de barreiras para a
integração das TIC nas escolas:
1. o nível do professor
2. o nível da escola
3. o nível do sistema
7. Formação contextualizada
A formação de professores pode até ser uma barreira para a implementação de
laptops se a formação não tiver ligação /relação com a prática em sala de aula ou
se focar exclusivamente nas competências técnicas (Kopcha 2012).
Consequentemente, as iniciativas de formação em serviço enfatizam questões
técnicas ou pedagógicas, mas raramente ambas.
8. Envolvimento:
A maioria das tentativas de integrar tecnologia ao ensino é iniciada por líderes
escolares e / ou formuladores de políticas, os professores são aqueles que
devem realizar as intenções.
9. TPACK
Mishra e Koehler (2007)
P
Pedagogical
Knowledge
C
Content
Knowledge
T
Technological
Knowledge
TC
TC
TP
Conhecimento dos
Conteúdos e do uso da
Tecnologia
Conhecimento da
Pedagogia com
Tecnologia
Conhecimento da
Pedagogia e dos
Conteúdos
Conhecimento da
Pedagogia, dos
Conteúdos e como
explora-los com a
Tecnologia
10. Algumas evidências de experiências
https://www.slidesh
are.net/ferlede/digicl
asse-utilizao-do-
tablet-como-
potenciador-de-
aprendizagens-em-
contexto-de-sala-de-
aula-69025580
11. Conclusão
Um número crescente de pesquisas indica que, apesar de gastos consideráveis,
maior acesso e melhoria de artefatos técnicos, poucos professores integraram as
TIC no currículo de forma a levar a mudanças significativas na prática de sala de
aula (Conlon e Simpson 2003; Cuban 2001; Dynarski et al., 2007; Kozma, 2003;
O'Shea e Koschmann, 1997; Smeets, 2005; Zhao e Frank, 2003).