Este documento discute o gerenciamento das comunicações em projetos. Ele aborda objetivos como garantir que as informações corretas cheguem às pessoas certas no momento certo. Também discute a importância de planejar as comunicações, distribuir informações e gerar relatórios de desempenho para manter os stakeholders informados sobre o progresso do projeto.
1. MBA - Gestão de Projetos
Prof. Fernando S. Dantas
2. Gerenciamento das Comunicações
Objetivo
Gerenciar e controlar a comunicação do
projeto para os interessados garantindo
que a informação adequada alcance cada
indivíduo.
•Quem necessita de informação?
•Qual informação é necessária?
•Quando informar?
•Como informar?
3. Gerenciamento das Comunicações
Ter a certeza de que todos os
envolvidos tem o acesso necessário
a toda informação que precisam,
para cumprirem com suas
responsabilidades.
4. Gerenciamento das Comunicações
A maioria dos problemas encontrados no gerenciamento de
projetos está relacionado ao Gerenciamento das Comunicações
• Dimensões da • As habilidades de comunicação
comunicação: são fatores chave na carreira
–Escrita e oral; profissional:
–Interna e externa; –Falar (codificar);
–Formal e informal; –Escrever (codificar);
–Vertical, diagonal e –Ouvir (decodificar);
horizontal. –Ler (decodificar);
–Pensamento/Raciocínio
(codificar e decodificar).
5. Gerenciamento das Comunicações
Modelo de Comunicação
Mensagem
Emissor ou Transmissor Receptor
• Codifica a mensagem; • Decodifica a mensagem;
• Determina o método de • Aplica a sua compreensão
Comunicação; da idéia recebida;
• Confirma o entendimento da • Confirma o entendimento
mensagem. da mensagem.
6. Gerenciamento das Comunicações
Modelo de Comunicação
Mensagem
Meio Mensagem
• Veículo ou mecanismo • Pensamentos, sentimentos
usado para transmitir a ou idéias transmitidas;
mensagem; • Deve ser compreensível
• Destaca e influencia o efeito pelo emissor e pelo
da mensagem; receptor.
• Visual, auditivo e tátil.
7. Gerenciamento das Comunicações
Modelo de Comunicação
Mensagem
RUÍDO
Prejudica a troca de informações
Ex. Distração, língua, cultura, etc
8. Gerenciamento das Comunicações
Verbal Mensagem
• Oral ou escrita;
• Meio mais utilizado nas comunicações.
Não Verbal
• Baseada em gestos, posturas...físicos;
• 55% das comunicações.
Paralingual
• Volume e tom de voz;
• Ajuda a compor a mensagem.
Impacto Total da Mensagem = Palavras (7%) +
Tom de voz (38%) + Expressões faciais (55%)
9. Gerenciamento das Comunicações
Mensagem
Formal
• Exige um formato, um protocolo;
• Toda comunicação formal deve ser de conhecimento do
Gerente do Projeto;
• Normalmente é escrita;
• Têm custos elevados se muito utilizada.
Informal
• Não há um conjunto de regras;
• Comunicação livre;
• Mais facilmente realizada;
• Construída na base da confiança entre os envolvidos no projeto;
10. Gerenciamento das Comunicações
Mensagem
Escutando Ativamente
• O receptor confirma o recebimento da mensagem, confirma o acordo e pede
esclarecimentos.
Escutando Efetivamente
• Olhar o transmissor para perceber gestos e expressões faciais;
• Pensar antes de responder;
• Fazer perguntas;
• Repetir a mensagem para confirmá-la;
• Prover retorno.
Bloqueadores
• Ruídos, Distância, Língua, Cultura.
Como garantir que a mensagem foi entendida?
... Repetindo as palavras do emissor!
11. Processos do Gerênciamento das Comunicações
Monitoramento
Planejamento Execução
e Controle
10.3 Relatório
de
desempenho
10.1 10.2
Planejamento Distribuição
das das
Comunicações Informações 10.4
Gerenciar as
Partes
Interessadas
12. Planejamento das Comunicações
• Determina que informações são necessárias
para os stakeholders e os meios necessários
para disponibilizá-las;
• Muito relacionado com o ambiente da empresa
• Necessidade de conhecimento da estrutura
organizacional do projeto e das organizações
dependentes dele;
• A comunicação em um ambiente matricial é
mais complexa.
13. Planejamento das Comunicações
• Comunicação é muito mais do que enviar um
relatório de desempenho periodicamente
• Abordagem pró-ativa;
• Com quem devemos nos comunicar?
14. Planejamento das Comunicações
Plano de Gerenciamento de Comunicações
• Reúne as informações para coleta e armazenamento das diversas
formas de comunicações do projeto;
• É um modelo criado para comunicar as informações mais
importantes do projeto;
• É um cronograma para produção da informação;
• É um método de acesso para se obter informações;
• É uma análise das comunicações para com os stakeholders;
• É uma estrutura que descreve qual informação deve ser enviada
para quem, quando e como.
15. Planejamento das Comunicações
Passos para a criação do PGC
• Determinar quem são os stakeholders e que informações
necessitam;
• Determinar quais as informações necessárias para descrever o
estado do projeto;
• Determinar os padrões usados para controlar o projeto;
• Determinar onde e como obter as informações;
• Definir os formatos dos relatórios;
• Definir os formatos para comunicações escritas;
• Definir quem pode falar com quem.
16. Planejamento das Comunicações
Requisitos de Comunicação
• Identificar o organograma da Organização
• Identificar o relacionamento entre a Organização e a responsabilidade dos
interessados no projeto
• Identificar as disciplinas, departamentos e especialidades que estão
envolvidas no projeto;
• Reconhecer a logística de quantos indivíduos estarão envolvidos com o
projeto, e em que local eles estão (logística interna);
• Identificar se haverá necessidade de comunicação externa (logística
externa).
17. Planejamento das Comunicações
Análise das partes interessadas
• O gerente do projeto deve se reunir com as partes
interessadas para documentar as idéias que estes possuem
do projeto;
• Deve identificar as motivações e preocupações do projeto;
• Deve avaliar a criticidade do projeto para a organização;
• Deve avaliar os benefícios do projeto para a organização;
• Deve identificar qual a percepção das partes interessadas na
entrega do projeto.
18. Planejamento das Comunicações
Tecnologias de Comunicações
A escolha pela tecnologia de comunicação pode ser afetada
pelos seguintes fatores:
• A urgência da necessidade da informação;
• A disponibilidade da tecnologia;
• A expectativa da equipe do projeto;
• O tamanho do projeto;
• O ambiente do projeto.
19. Distribuição das Comunicações
• Capturar, organizar e disponibilizar a informação no tempo e na forma
correta para os interessados do projeto (stakeholders) conforme
determinado no Plano de Gerenciamento das Comunicações;
• Se utiliza das reuniões como principal meio de comprometimento de
todos os envolvidos no projeto.
• Exemplo: Reunião de Kick-off
• Reunião de lançamento do projeto
• Marca o início da fase de execução do projeto
• Geralmente é um evento festivo promovendo a integração entre os
membros da equipe
• Todos os interessados devem participar, especialmente o patrocinador
e o cliente.
20. Distribuição das Comunicações
Fatores para geração de uma comunicação bem-sucedida
• Ser um comunicador efetivo:
• Dar importância ao networking;
• Estimular a comunicação informal entre os membros da equipe;
• Estimular o feedback e a criação de consenso.
• Ser um facilitador de comunicações:
• Reunir os interessados e provocar os relacionamentos;
• Estabelecer os canais de comunicação;
• Estimular a abertura de novas idéias.
• Deve evitar bloqueadores de comunicações:
• Negativistas – “isto não vai funcionar deste jeito..”
21. Distribuição das Comunicações
Fatores para geração de uma comunicação bem-sucedida
• Manter a equipe do projeto o mais próximo possível:
• Buscar concentrar a equipe do projeto em um único espaço físico;
• Reduz o esforço da comunicação;
• Facilitar a integração;
• Reduzir as distrações externas;
• Melhorar a absorção do conhecimento.
• Ter um local de comando do projeto (*):
• Local para reunir a equipe do projeto;
• Uso exclusivo do projeto.
(*) “sala de guerra”, “sala de controle”,
“sala de informação do projeto”
22. Distribuição das Comunicações
Fatores para geração de uma comunicação bem-sucedida
• Conduzir reuniões eficazes:
• Definição prévia de uma pauta;
• Definição de regras de comportamento (telefones, prioridade
na fala ou participação, paralelismo, diplomacia, democracia)
• Definição do tempo da reunião
• não devem demorar. Aproximadamente 60 minutos
• Estabelecer uma política de reuniões
• Estabelecer a necessidade da reunião
• Definir os participantes da reunião
• Objetivo da reunião
• Incentivo à participação
• Documentação da reunião - atas
• Aprovação da ata
23. Distribuição das Comunicações
Regras de Comunicãção
• Relate os fatos como fatos, e as opiniões como
opiniões;
• Se a comunicação necessitar um contato pessoal
(cara-a-cara), não utilize outros meios;
• Advertências, orientações, reclamações devem
na medida do possível serem feitas em particular;
• O Gerente do Projeto deve ser visto e ouvido
24. Distribuição das Comunicações
Formas de distribuição de informações
• Encontros informais
• Reuniões
• Apresentações
• Relatórios e comunicações informais
• Relatórios formais
• Gráficos
• Internet / Intranet
• Sistemas de comunicações organizacionais
25. Distribuição das Comunicações
Canais de Comunicação
• As comunicações andam na vertical, horizontal e na diagonal através
dos envolvidos
• É necessário que hajam canais formais e informais de comunicação
• Reuniões de projeto, distribuição de documentos, video-conferência,
“rádio-corredor”, “cafezinho”, ...
• Barreiras na comunicação:
– Falha de canais
– Distância entre transmissor/receptor
– Dificuldades com a linguagem (idioma, jargão técnico, etc)
– Barulhos e Ruídos
– Hostilidade, descrença e outras atitudes prejudiciais
26. Distribuição das Comunicações
Canais de Comunicação
• Requisitos da comunicação
– Quem é responsável por quais atividades ?
– Onde estão os envolvidos no Projeto ?
– Qual a freqüência de distribuição de Informações ?
– Quando os envolvidos querem informações ?
– Que tipo de detalhe para cada envolvido ?
28. Distribuição das Comunicações
Canais de Comunicação
2 pessoas = 1 canal de comunicação
3 pessoas = 3 canais de comunicação
29. Distribuição das Comunicações
Canais de Comunicação
2 pessoas = 1 canal de comunicação
3 pessoas = 3 canais de comunicação
4 pessoas = 6 canais de comunicação
30. Distribuição das Comunicações
Canais de Comunicação
2 pessoas = 1 canal de comunicação
3 pessoas = 3 canais de comunicação
n pessoas = n (n-1)/2
canais de comunicação
4 pessoas = 6 canais de comunicação
31. Relatório de Desempenho
O Relatório de Desempenho envolve a
coleta e disseminação de informação
sobre a performance do projeto de forma
a dar aos interessados, informações
sobre como os recursos estão sendo
utilizados para que o objetivo do projeto
seja alcançado
32. Relatório de Desempenho
Tipos de Relatórios
Informações sobre o andamento do projeto
• Situação atual ou status mostrando o estágio do
projeto em relação ao cronograma, custos e trabalho
realizado.
Informações sobre o progresso do projeto
• O que já foi feito até o momento, atividades concluídas
e em andamento.
Informações relativas às previsões do projeto
• Andamento e progresso futuro do projeto.
33. Relatório de Desempenho
Tipos de Relatórios
Revisão do desempenho
• Reuniões com a equipe para avaliação do andamento
e progresso do projeto
Análise de tendências
• Avaliação dos resultados do projeto durante o seu ciclo
de vida para melhor ou pior
Análise de desvios
• Compara os resultados reais com os resultados
esperados e planejados.
34. Relatório de Desempenho
Exemplo
• Informações sobre o desempenho do trabalho
• Medições de desempenho
• Previsão de término
• Medições de controle da qualidade
• Plano de gerenciamento do projeto
– Linha de base do projeto para comparação
• Solicitações de mudanças aprovadas
• Produtos
35. Gerenciar as partes interessadas
• Gerenciar as comunicações de forma a satisfazer
as necessidades e resolver problemas dos
envolvidos
• Aumentar a sinergia entre os envolvidos e o projeto
• Reuniões “cara-a-cara” é o método mais eficiente
de resolver problemas com os envolvidos no projeto
36. Gerenciar as partes interessadas
Estilos no gerenciamento das comunicações
– Dá orientação específica e espera o cumprimento de
ordens – Ético
– Não interfere nas atividades do dia a dia mas está
– Autoritário
sempre disponível quando necessário
– Aplica julgamento sensato – Combativo
– Não é aberto ou expansivo no discurso – Conciliador
– Honesto e sincero, além de seguir regras – Pertubador
– Tende a pertubar a ordem
– Intimidador
– Desejo de ser desagradável
– Facilitador
– Repreende os funcionários para ser “o chefe”
– Judicial
– Cultiva o espírito de equipe, encorajando os
subordinados ao seu potencial máximo
– Promocional
– Procura unir os participantes em uma equipe de
trabalho compatível – Reservado
37. Gerenciar as partes interessadas
Estilos no gerenciamento das comunicações
– Dá orientação específica e espera o cumprimento de – Ético
ordens
– Autoritário
– Não interfere nas atividades do dia a dia mas está
sempre disponível quando necessário
– Combativo
– Aplica julgamento sensato
– Conciliador
– Não é aberto ou expansivo no discurso
– Pertubador
– Honesto e sincero, além de seguir regras
– Tende a pertubar a ordem – Intimidador
– Desejo de ser desagradável – Facilitador
– Repreende os funcionários para ser “o chefe” – Judicial
– Cultiva o espírito de equipe, encorajando os
– Promocional
subordinados ao seu potencial máximo
– Procura unir os participantes em uma equipe de – Reservado
trabalho compatível
38. Exercício 10
• Construir um Plano de Gerenciamento das
Comunicações
1. Modelo de Plano de Gerenciamento das
Comunicações:
39. Gerenciamento de Riscos
Objetivo
Estar apto a:
• Compreender a importância do
Gerenciamento de Riscos no
Gerenciamento de Projetos
• Identificar e seus processos
essenciais e facilitadores
• Compreender suas
entradas, ferramentas e
técnicas
40. Gerenciamento de Riscos
O Gerenciamento de Riscos
contempla 6 processos
requeridos para assegurar a
identificação, análise,
desenvolvimento de respostas
e controle de Riscos do projeto
41. Gerenciamento de Riscos
Planejamento Monitoramento e
Controle
11.1 Planejamento do 11.6 Monitoramento
gerenciamento de riscos e controle
de riscos
11.2 Identificação
de riscos
11.3 Análise qualitativa
de riscos
11.4 Análise quantitativa
de riscos
11.5 Planejamento de
respostas a riscos
42. Gerenciamento de Riscos
Introdução
Riscos – são definidos como o efeito cumulativo de chances de um evento
incerto ocorrer.
Este evento pode afetar negativamente ou positivamente o projeto.
Componentes do Riscos
Evento
Probabilidade de ocorrência
Gravidade do impacto ou efeitos ou conseqüência
(amount at stake)
Criticidade ou nível de controle (Probabilidade x Impacto)
43. Gerenciamento de Riscos
O gerenciamento de riscos no projeto
Gerenciar riscos envolve maximizar a
probabilidade de ocorrência e os efeitos de
eventos positivos (oportunidades) e
minimizar a probabilidade e os efeitos de
eventos negativos (ameaças).
44. Gerenciamento de Riscos
Problema x Risco
Risco
• Situação que PODE vir a ocorrer e
Problema causar impacto no projeto
• Situação que de fato ESTÁ • Gerenciável;
ocorrendo e impactando o projeto
• Solucionável; requer ação imediata; • Pode e deve ser identificado
• Descoberto (normalmente de forma previamente;
reativa) durante o curso do projeto; • Pode se transformar em problema.
Exemplos: Exemplos:
• Indisponibilidade de infra-estrutura • Contratos vinculados ao Dólar
para instalação de Hardware • Possível mudança na legislação do
• Falta de recursos necessário para setor
início de certa atividade • Dependência de tecnologia não
• Atrasos no cronograma comprovada
45. Planejamento do Gerenciamento
de Riscos
É o Processo de como será a abordagem e o
planejamento do Gerenciamento de Risco no projeto.
Definição de processos para Identificação, análise e o desenvolvimento de
estratégias de respostas aos riscos do projeto.
É o processo de acompanhamento e controle de Riscos
identificados, incluindo como estes serão monitorados, quem são os
responsáveis e com que freqüência deverão ser reportados nas reuniões
de acompanhamento.
46. Identificação de Riscos
Processo de determinar quais os prováveis riscos
podem afetar o projeto e documentar suas
características
47. Identificação de Riscos
Categorias de Riscos
Riscos associados à capacidade do sistema
Técnicos resultante atender as funcionalidades ou o
desempenho esperado.
ex.: dependência do uso de novas tecnologias (hardware e
software), à requisitos críticos de desempenho, à
compatibilidade com a arquitetura tecnológica da
companhia, etc.
48. Identificação de Riscos
Categoria de Riscos
Riscos associados à capacidade do sistema resultante
Técnicos atender as funcionalidades ou o desempenho
esperado.
Riscos associados à capacidade da organização em
Organizacionais planejar, gerenciar e executar o projeto e operar o
sistema resultante.
ex: disponibilidade de recursos, capacidade da organização
em absorver as mudanças, necessidade crítica de mudança
organizacional, redesenho de processos, problemas
logísticos, etc.
49. Identificação de Riscos
Categoria de Riscos
Riscos associados à capacidade do sistema resultante
Técnicos atender as funcionalidades ou o desempenho
esperado.
Riscos associados à capacidade da organização em
Organizacionais planejar, gerenciar e executar o projeto e operar o
sistema resultante.
Riscos associados à possibilidade de gastos
Custos adicionais ao orçamento do projeto.
P.ex: dependência de valores em moeda estrangeira, limites
ou conflitos orçamentários críticos, premissas ou projeções
precárias na análise econômica-financeira do projeto, etc.
50. Identificação de Riscos
Categoria de Riscos
Riscos associados à capacidade do sistema resultante
Técnicos atender as funcionalidades ou o desempenho
esperado.
Riscos associados à capacidade da organização em
Organizacionais planejar, gerenciar e executar o projeto e operar o
sistema resultante.
Riscos associados à possibilidade de gastos
Custos adicionais ao orçamento do projeto.
Riscos associados à possibilidade de atrasos de
Cronograma cronograma
ex. prazos críticos do projeto, datas impostas pelo
negócio, necessidade de integração com outros
projetos/sistemas, interdependências, etc.
51. Identificação de Riscos
Categoria de Riscos
Riscos associados à capacidade do sistema resultante
Técnicos atender as funcionalidades ou o desempenho
esperado.
Riscos associados à capacidade da organização em
Organizacionais planejar, gerenciar e executar o projeto e operar o
sistema resultante.
Riscos associados à possibilidade de gastos
Custos adicionais ao orçamento do projeto.
Riscos associados à possibilidade de atrasos de
Cronograma cronograma
Riscos associados a mudanças no ambiente externo à
Externo organização que possam causar impactos no projeto.
ex: mudanças de legislação, imposições de
mercado, políticas de orgãos reguladores, etc.
52. Identificação de Riscos
• Riscos
Categoria de Riscos
técnicos
organizacionais, técnicos
e externos usualmente acarretam em
riscos de custo ou de
cronograma
• Os fatores de risco são interdependentes:
Um risco técnico de desenho de solução
pode levar a riscos de custo ou
Relacionamento entre os
cinco fatores de risco cronograma
Um intervalo muito curto para um teste
integrado que representa um risco de
53. Análise Qualitativa de Riscos
Processo de avaliar a probabilidade e o
impacto de Riscos identificados
• Requer que a probabilidade e o impacto sejam
avaliados usando métodos e técnicas pré-
estabelecidos de análise qualitativa.
• Maneira rápida e econômica de estabelecer
prioridades para o planejamento de respostas
a riscos.
54. Análise Qualitativa de Riscos
Ferramentas e Técnicas
• Matriz de probabilidade x impacto – prioriza os riscos para análise
quantitativa, com base nas suas classificações.
– A escala de probabilidade varia entre 0.0 probabilidade zero e 1.0
certeza
• Escala ordinal – muito baixa, baixa, moderada, alta, muito alta
• Escala Cardinal – assinala valores numéricos. Pode ser
valores lineares (.1/ .3/ .5/ .7/ .9) ou não lineares (.05/ .1/ .2/
.4/ .8/)
55. Análise Qualitativa de Riscos
Probabilidade Classificação Percentual
de Ocorrência Pouco Provável Menor que 10%
Provável Entre 10 e 80%
Muito Provável Mais de 80%
Escopo
Gravidade Classificação Custo Cronograma Recursos
do Impacto Qualidade
Baixa Menos de 3% Até 2 semanas Conseqüência
leve
Média Entre 3 e 10% Entre 2 Conseqüência
semanas e 1 moderada
mês
Alta Mais de 10% Mais de 1 mês Conseqüência
grave
56. Análise Qualitativa de Riscos
Criticidade
Alta Médio Alto Alto
Probabilidade
X Média Baixo Médio Alto
Impacto
Baixa Baixo Baixo Médio
Pouco Provável Muito
Provável Provável
57. Análise Quantitativa de Riscos
Processo de analisar numericamente a
probabilidade dos riscos priorizados pelo
processo de análise qualitativa e seus
impactos no projeto
Quantificar os possíveis resultados do projeto e suas
probabilidades
Avaliar a probabilidade de atingir objetivos específicos do
projeto
Identificar riscos que requerem uma maior atenção em função da
sua contribuição relativa no risco do projeto
Identificar custos, cronograma e objetivos de escopo realistas e
factíveis
58. Análise Quantitativa de Riscos
Ferramentas e Técnicas
• Estimativa de três pontos: usado para calcular o valor esperado:
– Cenário Otimista
– Cenário Mais provável
– Cenário Pessimista
Ex: Otimista 0.2 x 100% (100K) = $ 20 K
Mais provável 0.6 x 70% (100K)= $ 42 K
Pessimista 0.2 x 20%(100K)= $ 4K
Valor Esperado = $ 66 K
59. Análise Quantitativa de Riscos
Ferramentas e Técnicas (cont.)
Sucesso
0,6
Projeto A Falha
0,5
0,4
Exemplo:
0,5 0,7
Sucesso
Projeto B
0,3
Falha
Qual a probabilidade do projeto B ser selecionado
e ter sucesso ?
Resposta: 0.5 x 0.7 = 0.35
60. Análise Quantitativa de Riscos
Ferramentas e Técnicas (cont.)
• Simulação – usa um modelo matemático que traduz as incertezas do projeto
e seu impacto nos objetivos do projeto
– Análise de Monte Carlo
61. Planejamento de Respostas a Riscos
Processo de desenvolver opções e determinar
ações para aumentar as oportunidades e reduzir
as ameaças aos objetivos do projeto
O planejamento de respostas a riscos deve ser:
• apropriado à criticidade do risco;
• apresentar um custo compatível com os desafios a serem
enfrentados;
• considerar a necessidade de ter êxito;
• apresentar um escopo realista quanto ao contexto do projeto;
• deve ser aceito pelos stakeholders e delegado a uma pessoa
responsável (proprietário do risco).
62. Planejamento de Respostas a Riscos
Ferramentas e Técnicas
Estratégias para riscos negativos ou ameaças
Reduzir - Mitigation
Prevenir - Avoidance
Transferir - Transference (Ação específica)
(Prevenção)
(Dividir responsabilidades)
63. Planejamento de Respostas a Riscos
Ferramentas e Técnicas
Estratégias para riscos negativos ou ameaças
Desenvolver ações visando minimizar a probabilidade da
ocorrência do risco ou de seu impacto no projeto com o
Mitigar objetivo de tornar o risco aceitável.
Ex: projetar uma redundância
Mudar o plano do projeto eliminando a condição que estava
Prevenir expondo o projeto a um risco específico.
Ex: adotar uma abordagem tradicional em vez de uma inovadora,
Repassar as conseqüências do risco bem como a
responsabilidade de resposta para quem está melhor
Transferir preparado para lidar com o mesmo.
Ex: seguros; contratos de preço fixo
64. Planejamento de Respostas a Riscos
Ferramentas e Técnicas
Estratégias para riscos positivos ou oportunidade
Melhorar - Enhance
Explorar - Exploit
Compartilhar - Sharing (Ação específica)
(Exploração)
(Dividir responsabilidades)
65. Planejamento de Respostas a Riscos
Ferramentas e Técnicas
Estratégias para riscos positivos ou oportunidade
Eliminar a incerteza associada a um risco positivo específico
Explorar fazendo com que a oportunidade definitivamente aconteça.
Ex: designação de recursos mais capacitados
Atribuir a propriedade do risco a terceiros que possam
Compartilhar capturar melhor a oportunidade em benefício do projeto.
Ex: joint-ventures
Modificar o “tamanho” de uma oportunidade através do
aumento da probabilidade e/ou impactos positivos e pela
Melhorar maximização dos principais acionadores.
Ex: fortalecer a causa da oportunidade
66. Planejamento de Respostas a Riscos
Ferramentas e Técnicas
Estratégias para ameaças e oportunidades
Aceitar - Acceptance
(Aceitar conseqüências)
67. Planejamento de Respostas a Riscos
Ferramentas e Técnicas
Estratégias para ameaças e oportunidades
Indicada nas situações em que a criticidade do risco é média
ou baixa, na ocorrência de riscos externos em que não seja
Aceitar possível ou não haja interesse em implementar uma ação
específica. Planos de contingência podem ser aplicáveis.
68. Planejamento de Respostas a Riscos
Ferramentas e Técnicas
Estratégias para respostas contingenciadas
• Respostas projetadas para uso somente se determinados eventos
ocorrerem
69. Monitoramento e Controle de
Riscos
Processo de identificação, analise e
planejamento dos riscos recém-
surgidos, acompanhamento dos riscos
existentes, monitoramento das condições de
acionamento de planos de
contingência, monitoramento dos riscos
residuais e revisão da execução de respostas a
riscos enquanto avalia sua eficácia.
70. Exercício 12
Construir um Plano de Gerenciamento de Riscos de Cada
Projeto
Exemplo: Modelo de Plano de Gerenciamento de Riscos