SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 4
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Sauda ções Companheiros e Companheiras!

 “Quando o ser humano compreende a sua realidade, pode
   levantar hipóteses sobre o desafio dessa realidade e
                    procurar soluções”

Sobre o Grupo de Trabalho em Formação Política da Federação dos Estudantes de
Agronomia do Brasil

       Esse material visa iniciar o debate em torno da constituição do grupo de trabalho
de formação política de nossa federação, caracterizando-o, colocando suas demandas,
potencialidades e perspectivas. Não se propõe aqui se aprofundar em questões mais
complexas e específicas e sim fornecer elementos para que isso seja feito
posteriormente. Ou seja, é um texto que visa iniciar o debate, não findá-lo.


1. Problematização: a formação política dentro da FEAB
       É conhecido que vivemos um momento de quase completa alienação da base
estudantil, fruto principalmente da dominação dos meios de comunicação e do sistema
educacional como um todo, incluindo aí a universidade. Nesse cenário observamos que o
nível de consciência de nossa base, do estudante comum de agronomia, é muito baixo. A
FEAB historicamente cumpriu e cumpre um fundamental trabalho que é o de se inserir no
conjunto de seus estudantes carregando as nossas bandeiras e luta e desafiando o
senso-comum dominante na universidade.
       Portanto nos últimos anos experimentamos uma grande diminuição do nível de
consciência em geral, tanto na base quanto na militância. Foi parcialmente abandonado o
Plano Nacional de Formação – PNF, pela federação, entendendo que esse plano já não
cumpria com os desafios conjunturais e estruturais da federação. Ainda assim não houve
uma clara proposta da FEAB, seja das suas direções como dela como um todo, que
suplantasse o vácuo que deixou o PNF. A Coordenação Nacional de Montes
Claros/UFMG iniciou em conjunto com os companheiros da então Nacional da ABEEF,
Lavras/UFLA, um processo assessoria da companheira Roberta Transpadini, habitual
colaboradora na formação política do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra –
MST. O debate continuou após a posse de Aracaju/UFS enquanto coordenação nacional e
teve como principal fruto o Curso Nacional de Formação Política realizado na Escola
Nacional Florestan Fernandes – ENFF, em maio de 2009.
       Esta assessoria auxiliou os então grupos de coordenação nacional a visualizar o
conjunto das executivas e entender a complexidade que é trabalhar a formação política no
movimento estudantil:
       – Houve no passado uma realidade onde muitos dos estudantes da federação
           estavam organizados dentro de um instrumento partidário, que fornecia a eles a
           formação político-teórico. Atualmente vivemos um momento de baixa inserção
dos estudantes em partidos, o que ao mesmo tempo que dificulta a construção
        política, sobrecarrega a demanda da FEAB por formação.
      – Fomos então buscar nos companheiros que contribuem com a formação política
        dos movimentos sociais da Via Campesina auxílio na construção de nossas
        próprias ferramentas. O problema disso é que nossa dinâmica de movimento é
        muito diferente da do movimento social: as gestões de coordenação nacional,
        responsáveis por pensar a formação política e a executiva como um todo,
        duram apenas um ano, enquanto nos m.s. ficam por muito mais tempo. Nossa
        militância é transitória, ou seja é difícil que nossas lideranças se mantenham
        por mais de dois, três anos dentro da federação, enquanto nos movimentos
        sociais se mantêm por até mesmo décadas. Isso dificulta a construção de um
        processo consolidado de formação política.
      – Enquanto nos partidos e nos movimentos sociais se pensa a formação à longo
        prazo, equacionando nisso pontos táticos e estratégicos, visando os objetivos
        do instrumento político, como realizar essa formação dentro da diversidade da
        FEAB é uma pergunta essencial. Isso considera também nossos objetivos, ou
        seja, onde estamos hoje e onde queremos chegar enquanto organização,
        sendo que o militante formado politicamente, consolidado e com o
        entendimento da federação permanece pouco mais de um ou dois anos até se
        formar.

        Considerando essa problemática, é de se imaginar que uma Coordenação
Nacional, durante um ano, está extremamente aleijada para pensar um programa de
formação política. Pode ter sucesso em elaborar um curso pontual, algum espaço
reflexivo, porém terá grandes dificuldades em construir um processo contínuo e pensado
de formação política. Essa fragilidade se demonstra no fato de que todo esforço em
conjunto com a companheira Roberta Transpadini resultou em um curso de formação que
contrariamente as expectativas de seus organizadores, foi um fim nele mesmo. Essa
fragilidade também se demonstra no fato de que estamos desfalcados da companheira
que nos assessorou no passado por problemas pessoais da mesma.
        O ideal então seria que tivéssemos uma direção com uma gestão de dois anos ou
mais, que pudesse pensar a organização com calma, com espaços de diálogos, etc. Isso
na nossa realidade é virtualmente impossível. Qual a alternativa então, de não se perder o
debate acumulado pelas antigas coordenações nacionais em torno da formação política?
Como fazer com que as futuras coordenações nacionais tenham consigo todo o
entendimento das anteriores, possível apenas com a dinâmica de pensar constantemente
a federação e suas demandas? Essas de fato são perguntas nada simples, mas que
temos que encarar como questão objetiva e necessária dentro da federação.

2. O Grupo de Trabalho

2.1 Proposta
       A Coordenação Nacional de Curitiba, refletindo em torno disso trouxe para a FEAB
em sua plenária de superintendências de Lavras em setembro de 2009, a proposta da
constituição de um Grupo de Trabalho que se debruçasse em cima da questão da
formação política. Não se eximindo da responsabilidade de tocar esse processo enquanto
direção, os companheiros nos trouxeram que este grupo de trabalho poderia abrir
perspectivas interessantes, como aumentar a construção conjunta e participativa da
formação política, incluir as antigas coordenações nacionais com o seu acúmulo, ampliar
o debate para além da coordenação nacional, enriquecendo o mesmo. Também suprimos
o desafio da transitoriedade do movimento estudantil, já que esse Grupo de Trabalho irá
continuar a trabalhar ao longo dos anos, de acordo com o interesse da FEAB, com a
dinâmica de companheiros saindo e outros entrando, mas o debate sempre avançando e
se mantendo vivo.

2.2 Objetivo
       Mais importante que a aprovação consensual dessa proposta é a consolidação da
mesma. Para isso deve-se pensar uma dinâmica de funcionamento para o grupo de
trabalho para que o mesmo tenha sucesso em sua empreitada. Porém ainda não
esclarecemos qual é essa empreitada, ou seja, qual é o objetivo do grupo de trabalho de
formação política?
       O grupo não pode se limitar em ser apenas um fórum que discuta a federação e
suas demandas, apesar dessa reflexão ser importante. Não pode ser apenas uma reunião
de militantes sem um norte definido. Então coloquemos aqui quais são os objetivos dessa
nova ferramenta ainda em gestação:
       a) Discutir a conjuntura da Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil;
quais são nossos objetivos imediatos, táticos e estratégicos; quais são nossas debilidades
e potencialidades a ser exploradas; entender a federação como um todo;
       b) Construir um Programa de Formação Política para a FEAB; analisar as últimas
experiências de formação política; quais os sucessos e quais os fracassos; correlacionar
a formação política aos nossos objetivos táticos e estratégicos;
       c) Propor espaços de formação políticas para a FEAB; mesmo durante a
construção do Programa de formação, propor espaços que supram nossas necessidades
imediatas e constantes de formação política; dar subsídio a iniciativas locais e regionais
de formação;
       d) Fornecer elaboração teórica sobre formação política e outros temas
correlacionados para a FEAB, na forma de cadernos de textos, de documentos isolados,
entre outros.

       Claramente podemos ver que são objetivos de grande importância e difícil
concretização. Não podemos então cair em ilusões do tipo que o Grupo de Trabalho irá
suprir todas as nossas debilidades e angústias em torno da formação política e da FEAB
como um todo. Importante lembrar que o que determinará o tamanho do sucesso do
grupo de trabalho será o próprio grupo de trabalho. É uma ousadia com a qual devemos
ter o cuidado de não avaliar prematuramente nem condená-la com expectativas
demasiadas. Portanto, devemos procurar alcançar cada um dos pontos apresentados,
sem euforia que atropele o processo, nem fatalismos que nos impeçam de avançar.

2.3 Composição
       Exposto os objetivos do nosso GT de Formação Política, passemos então para
como iremos conduzir os trabalhos do mesmo. Esse grupo deve ser centralizado pela
Coordenação Nacional, que coordenará e conduzirá as atividades do mesmo, envolvendo
o planejamento e a dinâmica de funcionamento. Isso se deve pois o grupo de
Coordenação Nacional está em constante contato com as bases da federação,
acompanhando sempre os espaços nacionais e regionais, além de estar presente nos
fóruns mais amplos que permitem analisar a conjuntura, como espaços da Via Campesina
e do Fórum de Executivas, por exemplo. A Coordenação Nacional irá dividir, de acordo
com as demandas e possibilidades essas tarefas com outros militantes.
       Deverão compor o grupo, necessariamente um representante de cada CN anterior,
a ser indicado pelo próprio grupo de escola ou sugerido pela Coordenação Nacional. Isso
é de grande valor para que se enriqueçam as avaliações e se socializem experiências e
balanços de períodos anteriores. Somando-se as antigas coordenações nacionais,
deverão também outros grupos ou indivíduos que possam enriquecer o grupo de trabalho,
seja porque possui maturidade política, ou porque sente que deve contribuir com o grupo.
A inserção desses outros indivíduos fica sob responsabilidade da Coordenação Nacional.

2.4 Funcionamento.
        Sabendo o que queremos e como iremos construir esse grupo de trabalho, temos
que agora pensar o seu funcionamento, dentro de todas as dificuldades que enfrentamos
dentro de nossa realidade de movimento estudantil, como nosso calendário, que
impossibilita por exemplo, encontros periódicos desse grupo. Incluindo nessa conta a
distância em que estamos nas mais diferentes escolas de agronomia espalhadas pelo
país fica difícil imaginar que esse grupo se reunirá com constância.
        Ou seja, devemos pensar uma dinâmica de funcionamento para que o grupo
funcione mesmo com essas dificuldades. Temos que centrar nossa discussão nos meios
de comunicação disponíveis, como correio eletrônico, telefone, conversação via internet,
entre outros. Porém não se pode eximir na necessidade de se ter espaços onde nossa
militância se encontre fisicamente e discutir com maior propriedade e fluidez. A princípio,
aproveitar os espaços nacionais da FEAB já existentes é um possibilidade real. O primeiro
de fato irá acontecer no seminário de construção do CONEA em Santa Maria/UFSM.
        A continuidade e frequência, além do envolvimento e apropriação das escolas, irá
determinar como será o funcionamento de fato, caso contrário, a formação política estará
fadada em se centralizar na coordenação nacional, de maneira descontínua e
precarizada.


                        “Só crescemos na ousadia”

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Série drs vol 12 políticas de desenvolvimento territorial rural no brasil -...
Série drs vol 12   políticas de desenvolvimento territorial rural no brasil -...Série drs vol 12   políticas de desenvolvimento territorial rural no brasil -...
Série drs vol 12 políticas de desenvolvimento territorial rural no brasil -...iicabrasil
 
Proposta resolução politica_4_congresso_versao_final
Proposta resolução politica_4_congresso_versao_finalProposta resolução politica_4_congresso_versao_final
Proposta resolução politica_4_congresso_versao_finalLuis Nassif
 
Anastasia fátima (eds)._reforma_política_no_brasil
Anastasia fátima (eds)._reforma_política_no_brasilAnastasia fátima (eds)._reforma_política_no_brasil
Anastasia fátima (eds)._reforma_política_no_brasilHenrique Araújo
 
Resolução política do PT prega hegemonia na sociedade
Resolução política do PT prega hegemonia na sociedadeResolução política do PT prega hegemonia na sociedade
Resolução política do PT prega hegemonia na sociedadeJosé Ripardo
 
Pre-tese Reconquistar a UNE ao 13-CONEB-2011
Pre-tese Reconquistar a UNE ao 13-CONEB-2011Pre-tese Reconquistar a UNE ao 13-CONEB-2011
Pre-tese Reconquistar a UNE ao 13-CONEB-2011Guilherme Ribeiro
 
Abong 2010 a 2013
Abong 2010 a 2013Abong 2010 a 2013
Abong 2010 a 2013ONGestão
 
Brasil em Debate - volume 4: Governo Lula e a construção de um Brasil mais ju...
Brasil em Debate - volume 4: Governo Lula e a construção de um Brasil mais ju...Brasil em Debate - volume 4: Governo Lula e a construção de um Brasil mais ju...
Brasil em Debate - volume 4: Governo Lula e a construção de um Brasil mais ju...Edinho Silva
 
Educação ambiental e a polissemia em tempos de globalização
Educação ambiental e a polissemia em tempos de globalizaçãoEducação ambiental e a polissemia em tempos de globalização
Educação ambiental e a polissemia em tempos de globalizaçãoUFPB
 
151008 livro planejamento_brasil_sec_xxi
151008 livro planejamento_brasil_sec_xxi151008 livro planejamento_brasil_sec_xxi
151008 livro planejamento_brasil_sec_xxiEucilene Porto
 
6º Bloco 1 TáTica Mais Afirmativa E Audaciosa NáDia CampeãO
6º Bloco   1   TáTica Mais Afirmativa E Audaciosa   NáDia CampeãO6º Bloco   1   TáTica Mais Afirmativa E Audaciosa   NáDia CampeãO
6º Bloco 1 TáTica Mais Afirmativa E Audaciosa NáDia CampeãOWladimir Crippa
 
Politicas de educação superior paulo gomes lima - revista avaliação
Politicas de educação superior   paulo gomes lima - revista avaliaçãoPoliticas de educação superior   paulo gomes lima - revista avaliação
Politicas de educação superior paulo gomes lima - revista avaliaçãoPaulo Lima
 
Public Management Challenge
Public Management ChallengePublic Management Challenge
Public Management Challengeondapolitica
 
Políticas educacionais brasileiras de fernando henrique cardoso fhc a lula ...
Políticas educacionais brasileiras de fernando henrique cardoso  fhc  a lula ...Políticas educacionais brasileiras de fernando henrique cardoso  fhc  a lula ...
Políticas educacionais brasileiras de fernando henrique cardoso fhc a lula ...FERNANDO MEDEIROS
 
O Decênio que mudou o Brasil
O Decênio que mudou o BrasilO Decênio que mudou o Brasil
O Decênio que mudou o BrasilPT Paraná
 
O crédito fundiário e a linha nossa primeira terra em debate no brasil
O crédito fundiário e a linha nossa primeira terra em debate no brasilO crédito fundiário e a linha nossa primeira terra em debate no brasil
O crédito fundiário e a linha nossa primeira terra em debate no brasilUFPB
 
Resolução Política 4° Congresso do PT
Resolução Política 4° Congresso do PT Resolução Política 4° Congresso do PT
Resolução Política 4° Congresso do PT Aloysio Nunes Ferreira
 

Was ist angesagt? (18)

Série drs vol 12 políticas de desenvolvimento territorial rural no brasil -...
Série drs vol 12   políticas de desenvolvimento territorial rural no brasil -...Série drs vol 12   políticas de desenvolvimento territorial rural no brasil -...
Série drs vol 12 políticas de desenvolvimento territorial rural no brasil -...
 
Proposta resolução politica_4_congresso_versao_final
Proposta resolução politica_4_congresso_versao_finalProposta resolução politica_4_congresso_versao_final
Proposta resolução politica_4_congresso_versao_final
 
Anastasia fátima (eds)._reforma_política_no_brasil
Anastasia fátima (eds)._reforma_política_no_brasilAnastasia fátima (eds)._reforma_política_no_brasil
Anastasia fátima (eds)._reforma_política_no_brasil
 
Livro sociedadee economia
Livro sociedadee economiaLivro sociedadee economia
Livro sociedadee economia
 
Resolução política do PT prega hegemonia na sociedade
Resolução política do PT prega hegemonia na sociedadeResolução política do PT prega hegemonia na sociedade
Resolução política do PT prega hegemonia na sociedade
 
Carderno do texto base 16a plenaria nacional da CUT
Carderno do texto base 16a plenaria nacional da CUTCarderno do texto base 16a plenaria nacional da CUT
Carderno do texto base 16a plenaria nacional da CUT
 
Pre-tese Reconquistar a UNE ao 13-CONEB-2011
Pre-tese Reconquistar a UNE ao 13-CONEB-2011Pre-tese Reconquistar a UNE ao 13-CONEB-2011
Pre-tese Reconquistar a UNE ao 13-CONEB-2011
 
Abong 2010 a 2013
Abong 2010 a 2013Abong 2010 a 2013
Abong 2010 a 2013
 
Brasil em Debate - volume 4: Governo Lula e a construção de um Brasil mais ju...
Brasil em Debate - volume 4: Governo Lula e a construção de um Brasil mais ju...Brasil em Debate - volume 4: Governo Lula e a construção de um Brasil mais ju...
Brasil em Debate - volume 4: Governo Lula e a construção de um Brasil mais ju...
 
Educação ambiental e a polissemia em tempos de globalização
Educação ambiental e a polissemia em tempos de globalizaçãoEducação ambiental e a polissemia em tempos de globalização
Educação ambiental e a polissemia em tempos de globalização
 
151008 livro planejamento_brasil_sec_xxi
151008 livro planejamento_brasil_sec_xxi151008 livro planejamento_brasil_sec_xxi
151008 livro planejamento_brasil_sec_xxi
 
6º Bloco 1 TáTica Mais Afirmativa E Audaciosa NáDia CampeãO
6º Bloco   1   TáTica Mais Afirmativa E Audaciosa   NáDia CampeãO6º Bloco   1   TáTica Mais Afirmativa E Audaciosa   NáDia CampeãO
6º Bloco 1 TáTica Mais Afirmativa E Audaciosa NáDia CampeãO
 
Politicas de educação superior paulo gomes lima - revista avaliação
Politicas de educação superior   paulo gomes lima - revista avaliaçãoPoliticas de educação superior   paulo gomes lima - revista avaliação
Politicas de educação superior paulo gomes lima - revista avaliação
 
Public Management Challenge
Public Management ChallengePublic Management Challenge
Public Management Challenge
 
Políticas educacionais brasileiras de fernando henrique cardoso fhc a lula ...
Políticas educacionais brasileiras de fernando henrique cardoso  fhc  a lula ...Políticas educacionais brasileiras de fernando henrique cardoso  fhc  a lula ...
Políticas educacionais brasileiras de fernando henrique cardoso fhc a lula ...
 
O Decênio que mudou o Brasil
O Decênio que mudou o BrasilO Decênio que mudou o Brasil
O Decênio que mudou o Brasil
 
O crédito fundiário e a linha nossa primeira terra em debate no brasil
O crédito fundiário e a linha nossa primeira terra em debate no brasilO crédito fundiário e a linha nossa primeira terra em debate no brasil
O crédito fundiário e a linha nossa primeira terra em debate no brasil
 
Resolução Política 4° Congresso do PT
Resolução Política 4° Congresso do PT Resolução Política 4° Congresso do PT
Resolução Política 4° Congresso do PT
 

Andere mochten auch

Relatoria do sc do cff diamantina mg
Relatoria do sc do cff   diamantina mgRelatoria do sc do cff   diamantina mg
Relatoria do sc do cff diamantina mgFeab Brasil
 
Transgênicos Para Quem? Agricultura, Ciência e Sociedade, 2011.
Transgênicos Para Quem? Agricultura, Ciência e Sociedade, 2011.Transgênicos Para Quem? Agricultura, Ciência e Sociedade, 2011.
Transgênicos Para Quem? Agricultura, Ciência e Sociedade, 2011.Feab Brasil
 
2008 (UFLA) Por Um Brasil Livre de Transgênico
2008 (UFLA)   Por Um Brasil Livre de Transgênico2008 (UFLA)   Por Um Brasil Livre de Transgênico
2008 (UFLA) Por Um Brasil Livre de TransgênicoFeab Brasil
 
Moção de Solidariedade ao Povo Haitiano, 2009.
Moção de Solidariedade ao Povo Haitiano, 2009.Moção de Solidariedade ao Povo Haitiano, 2009.
Moção de Solidariedade ao Povo Haitiano, 2009.Feab Brasil
 
Relatoria da PS de Viçosa/MG, 2010.
Relatoria da PS de Viçosa/MG, 2010.Relatoria da PS de Viçosa/MG, 2010.
Relatoria da PS de Viçosa/MG, 2010.Feab Brasil
 
Carta Agroecológica de Curitiba, 2009.
Carta Agroecológica de Curitiba, 2009.Carta Agroecológica de Curitiba, 2009.
Carta Agroecológica de Curitiba, 2009.Feab Brasil
 
Jornal Contra o Uso de Agrotóxicos, 2011.
Jornal Contra o Uso de Agrotóxicos, 2011.Jornal Contra o Uso de Agrotóxicos, 2011.
Jornal Contra o Uso de Agrotóxicos, 2011.Feab Brasil
 
A Maldição dos AGROTÓXICOS ou o que faz o AGRONEGÓCIO - Cordel, 2011.
A Maldição dos AGROTÓXICOS ou o que faz o AGRONEGÓCIO - Cordel, 2011.A Maldição dos AGROTÓXICOS ou o que faz o AGRONEGÓCIO - Cordel, 2011.
A Maldição dos AGROTÓXICOS ou o que faz o AGRONEGÓCIO - Cordel, 2011.Feab Brasil
 
Cartilha Pré-ERA. Cruz das Almas/BA, 2010.
Cartilha Pré-ERA. Cruz das Almas/BA, 2010.Cartilha Pré-ERA. Cruz das Almas/BA, 2010.
Cartilha Pré-ERA. Cruz das Almas/BA, 2010.Feab Brasil
 
Alerta ao Projeto da Bancada Ruralista, 2010.
Alerta ao Projeto da Bancada Ruralista, 2010.Alerta ao Projeto da Bancada Ruralista, 2010.
Alerta ao Projeto da Bancada Ruralista, 2010.Feab Brasil
 
Revista Agriculturas - Ensino da Agroecologia V7. N4. 2010.
Revista Agriculturas - Ensino da Agroecologia V7. N4. 2010.Revista Agriculturas - Ensino da Agroecologia V7. N4. 2010.
Revista Agriculturas - Ensino da Agroecologia V7. N4. 2010.Feab Brasil
 
As Transnacionais nas Universidades: A Educação Contra o Povo.
As Transnacionais nas Universidades: A Educação Contra o Povo.As Transnacionais nas Universidades: A Educação Contra o Povo.
As Transnacionais nas Universidades: A Educação Contra o Povo.Feab Brasil
 
A Defesa do Código Florestal e a Produção de Alimentos Saudáveis Pela Agricul...
A Defesa do Código Florestal e a Produção de Alimentos Saudáveis Pela Agricul...A Defesa do Código Florestal e a Produção de Alimentos Saudáveis Pela Agricul...
A Defesa do Código Florestal e a Produção de Alimentos Saudáveis Pela Agricul...Feab Brasil
 
RELATORIA PNEB - CUIABÁ/MT 2012
RELATORIA PNEB - CUIABÁ/MT 2012RELATORIA PNEB - CUIABÁ/MT 2012
RELATORIA PNEB - CUIABÁ/MT 2012Feab Brasil
 
2008 - A Caminho da Educação Popular
2008 - A Caminho da Educação Popular2008 - A Caminho da Educação Popular
2008 - A Caminho da Educação PopularFeab Brasil
 
Relatoria ps 2012
Relatoria ps 2012Relatoria ps 2012
Relatoria ps 2012Feab Brasil
 
Cartilha Pré-CONEA - Belém/PA, 2011.
Cartilha Pré-CONEA - Belém/PA, 2011.Cartilha Pré-CONEA - Belém/PA, 2011.
Cartilha Pré-CONEA - Belém/PA, 2011.Feab Brasil
 
DELIBERAÇÕES DO 54º CONEA - BELÉM/PA, 2011.
DELIBERAÇÕES DO 54º CONEA - BELÉM/PA, 2011.DELIBERAÇÕES DO 54º CONEA - BELÉM/PA, 2011.
DELIBERAÇÕES DO 54º CONEA - BELÉM/PA, 2011.Feab Brasil
 
Documento Político: Sobre a Temática do 53º CONEA, 2010.
Documento Político: Sobre a Temática do 53º CONEA, 2010.Documento Político: Sobre a Temática do 53º CONEA, 2010.
Documento Político: Sobre a Temática do 53º CONEA, 2010.Feab Brasil
 

Andere mochten auch (20)

Relatoria do sc do cff diamantina mg
Relatoria do sc do cff   diamantina mgRelatoria do sc do cff   diamantina mg
Relatoria do sc do cff diamantina mg
 
Transgênicos Para Quem? Agricultura, Ciência e Sociedade, 2011.
Transgênicos Para Quem? Agricultura, Ciência e Sociedade, 2011.Transgênicos Para Quem? Agricultura, Ciência e Sociedade, 2011.
Transgênicos Para Quem? Agricultura, Ciência e Sociedade, 2011.
 
2008 (UFLA) Por Um Brasil Livre de Transgênico
2008 (UFLA)   Por Um Brasil Livre de Transgênico2008 (UFLA)   Por Um Brasil Livre de Transgênico
2008 (UFLA) Por Um Brasil Livre de Transgênico
 
Moção de Solidariedade ao Povo Haitiano, 2009.
Moção de Solidariedade ao Povo Haitiano, 2009.Moção de Solidariedade ao Povo Haitiano, 2009.
Moção de Solidariedade ao Povo Haitiano, 2009.
 
Relatoria da PS de Viçosa/MG, 2010.
Relatoria da PS de Viçosa/MG, 2010.Relatoria da PS de Viçosa/MG, 2010.
Relatoria da PS de Viçosa/MG, 2010.
 
Carta Agroecológica de Curitiba, 2009.
Carta Agroecológica de Curitiba, 2009.Carta Agroecológica de Curitiba, 2009.
Carta Agroecológica de Curitiba, 2009.
 
Jornal Contra o Uso de Agrotóxicos, 2011.
Jornal Contra o Uso de Agrotóxicos, 2011.Jornal Contra o Uso de Agrotóxicos, 2011.
Jornal Contra o Uso de Agrotóxicos, 2011.
 
A Maldição dos AGROTÓXICOS ou o que faz o AGRONEGÓCIO - Cordel, 2011.
A Maldição dos AGROTÓXICOS ou o que faz o AGRONEGÓCIO - Cordel, 2011.A Maldição dos AGROTÓXICOS ou o que faz o AGRONEGÓCIO - Cordel, 2011.
A Maldição dos AGROTÓXICOS ou o que faz o AGRONEGÓCIO - Cordel, 2011.
 
2010 conclaea
2010   conclaea2010   conclaea
2010 conclaea
 
Cartilha Pré-ERA. Cruz das Almas/BA, 2010.
Cartilha Pré-ERA. Cruz das Almas/BA, 2010.Cartilha Pré-ERA. Cruz das Almas/BA, 2010.
Cartilha Pré-ERA. Cruz das Almas/BA, 2010.
 
Alerta ao Projeto da Bancada Ruralista, 2010.
Alerta ao Projeto da Bancada Ruralista, 2010.Alerta ao Projeto da Bancada Ruralista, 2010.
Alerta ao Projeto da Bancada Ruralista, 2010.
 
Revista Agriculturas - Ensino da Agroecologia V7. N4. 2010.
Revista Agriculturas - Ensino da Agroecologia V7. N4. 2010.Revista Agriculturas - Ensino da Agroecologia V7. N4. 2010.
Revista Agriculturas - Ensino da Agroecologia V7. N4. 2010.
 
As Transnacionais nas Universidades: A Educação Contra o Povo.
As Transnacionais nas Universidades: A Educação Contra o Povo.As Transnacionais nas Universidades: A Educação Contra o Povo.
As Transnacionais nas Universidades: A Educação Contra o Povo.
 
A Defesa do Código Florestal e a Produção de Alimentos Saudáveis Pela Agricul...
A Defesa do Código Florestal e a Produção de Alimentos Saudáveis Pela Agricul...A Defesa do Código Florestal e a Produção de Alimentos Saudáveis Pela Agricul...
A Defesa do Código Florestal e a Produção de Alimentos Saudáveis Pela Agricul...
 
RELATORIA PNEB - CUIABÁ/MT 2012
RELATORIA PNEB - CUIABÁ/MT 2012RELATORIA PNEB - CUIABÁ/MT 2012
RELATORIA PNEB - CUIABÁ/MT 2012
 
2008 - A Caminho da Educação Popular
2008 - A Caminho da Educação Popular2008 - A Caminho da Educação Popular
2008 - A Caminho da Educação Popular
 
Relatoria ps 2012
Relatoria ps 2012Relatoria ps 2012
Relatoria ps 2012
 
Cartilha Pré-CONEA - Belém/PA, 2011.
Cartilha Pré-CONEA - Belém/PA, 2011.Cartilha Pré-CONEA - Belém/PA, 2011.
Cartilha Pré-CONEA - Belém/PA, 2011.
 
DELIBERAÇÕES DO 54º CONEA - BELÉM/PA, 2011.
DELIBERAÇÕES DO 54º CONEA - BELÉM/PA, 2011.DELIBERAÇÕES DO 54º CONEA - BELÉM/PA, 2011.
DELIBERAÇÕES DO 54º CONEA - BELÉM/PA, 2011.
 
Documento Político: Sobre a Temática do 53º CONEA, 2010.
Documento Político: Sobre a Temática do 53º CONEA, 2010.Documento Político: Sobre a Temática do 53º CONEA, 2010.
Documento Político: Sobre a Temática do 53º CONEA, 2010.
 

Ähnlich wie Formação política na FEAB

Balanço 2014/1
Balanço 2014/1Balanço 2014/1
Balanço 2014/1rpsindical
 
Tese Estadual Partido de Cara Nova
Tese Estadual Partido de Cara NovaTese Estadual Partido de Cara Nova
Tese Estadual Partido de Cara Novaptdecaranova13
 
Subsídio de Prepação - Seminário de (Auto)Gestão
Subsídio de Prepação - Seminário de (Auto)Gestão   Subsídio de Prepação - Seminário de (Auto)Gestão
Subsídio de Prepação - Seminário de (Auto)Gestão Eduarda Bonora Kern
 
Enunciados EstratéGicos Para O Desenvolvimento 08 1 .2006
Enunciados EstratéGicos Para O Desenvolvimento   08 1 .2006Enunciados EstratéGicos Para O Desenvolvimento   08 1 .2006
Enunciados EstratéGicos Para O Desenvolvimento 08 1 .2006Luis Nassif
 
Enlaces - volume 2
Enlaces - volume 2Enlaces - volume 2
Enlaces - volume 2Vira e Mexe
 
Nova Primavera - Núcleos de Vivência, Estudo e Lutas
Nova Primavera - Núcleos de Vivência, Estudo e LutasNova Primavera - Núcleos de Vivência, Estudo e Lutas
Nova Primavera - Núcleos de Vivência, Estudo e LutasComunicaoPT
 
Projeto GTD Fomento ao Conhecimento
Projeto GTD Fomento ao ConhecimentoProjeto GTD Fomento ao Conhecimento
Projeto GTD Fomento ao ConhecimentoEduarda Bonora Kern
 
Nalfa.. um dedo de prosa delia ladeia
Nalfa.. um dedo de prosa   delia ladeiaNalfa.. um dedo de prosa   delia ladeia
Nalfa.. um dedo de prosa delia ladeiaDelia Ladeia
 
Moção setorial educação
Moção setorial   educaçãoMoção setorial   educação
Moção setorial educaçãoGuga Maria
 
Atps 2014 2 estado poder local
Atps 2014 2 estado poder localAtps 2014 2 estado poder local
Atps 2014 2 estado poder localbibicopeixoto
 
2015 rayane macedoferreirademelo
2015 rayane macedoferreirademelo2015 rayane macedoferreirademelo
2015 rayane macedoferreirademeloSandro Suzart
 
“Base Nacional Comum: Desafios e Perspectivas” - Alice Ribeiro
“Base Nacional Comum: Desafios e Perspectivas” - Alice Ribeiro“Base Nacional Comum: Desafios e Perspectivas” - Alice Ribeiro
“Base Nacional Comum: Desafios e Perspectivas” - Alice RibeiroEditora Moderna
 
Caderno 7 –conselho escolar e o financiamento da educação no brasil
Caderno 7 –conselho escolar e o financiamento da educação no brasilCaderno 7 –conselho escolar e o financiamento da educação no brasil
Caderno 7 –conselho escolar e o financiamento da educação no brasilNajara Nascimento
 

Ähnlich wie Formação política na FEAB (20)

Balanço 2014/1
Balanço 2014/1Balanço 2014/1
Balanço 2014/1
 
Prática: Fórum de Diretores
Prática: Fórum de DiretoresPrática: Fórum de Diretores
Prática: Fórum de Diretores
 
Tese
TeseTese
Tese
 
Tese Estadual Partido de Cara Nova
Tese Estadual Partido de Cara NovaTese Estadual Partido de Cara Nova
Tese Estadual Partido de Cara Nova
 
Marco referencial trabalho em grupo
Marco referencial   trabalho em grupoMarco referencial   trabalho em grupo
Marco referencial trabalho em grupo
 
Subsídio de Prepação - Seminário de (Auto)Gestão
Subsídio de Prepação - Seminário de (Auto)Gestão   Subsídio de Prepação - Seminário de (Auto)Gestão
Subsídio de Prepação - Seminário de (Auto)Gestão
 
Enunciados EstratéGicos Para O Desenvolvimento 08 1 .2006
Enunciados EstratéGicos Para O Desenvolvimento   08 1 .2006Enunciados EstratéGicos Para O Desenvolvimento   08 1 .2006
Enunciados EstratéGicos Para O Desenvolvimento 08 1 .2006
 
Enlaces - volume 2
Enlaces - volume 2Enlaces - volume 2
Enlaces - volume 2
 
f5dfc26cec5a456b9b7c477bcd18d3d1
f5dfc26cec5a456b9b7c477bcd18d3d1f5dfc26cec5a456b9b7c477bcd18d3d1
f5dfc26cec5a456b9b7c477bcd18d3d1
 
Nova Primavera - Núcleos de Vivência, Estudo e Lutas
Nova Primavera - Núcleos de Vivência, Estudo e LutasNova Primavera - Núcleos de Vivência, Estudo e Lutas
Nova Primavera - Núcleos de Vivência, Estudo e Lutas
 
Conquista geracional
Conquista geracionalConquista geracional
Conquista geracional
 
Projeto GTD Fomento ao Conhecimento
Projeto GTD Fomento ao ConhecimentoProjeto GTD Fomento ao Conhecimento
Projeto GTD Fomento ao Conhecimento
 
Nalfa.. um dedo de prosa delia ladeia
Nalfa.. um dedo de prosa   delia ladeiaNalfa.. um dedo de prosa   delia ladeia
Nalfa.. um dedo de prosa delia ladeia
 
Moção setorial educação
Moção setorial   educaçãoMoção setorial   educação
Moção setorial educação
 
Atps pedagogia 2011 - 1 semestre
Atps   pedagogia 2011 - 1 semestreAtps   pedagogia 2011 - 1 semestre
Atps pedagogia 2011 - 1 semestre
 
Atps 2014 2 estado poder local
Atps 2014 2 estado poder localAtps 2014 2 estado poder local
Atps 2014 2 estado poder local
 
2015 rayane macedoferreirademelo
2015 rayane macedoferreirademelo2015 rayane macedoferreirademelo
2015 rayane macedoferreirademelo
 
“Base Nacional Comum: Desafios e Perspectivas” - Alice Ribeiro
“Base Nacional Comum: Desafios e Perspectivas” - Alice Ribeiro“Base Nacional Comum: Desafios e Perspectivas” - Alice Ribeiro
“Base Nacional Comum: Desafios e Perspectivas” - Alice Ribeiro
 
Cad 7
Cad 7Cad 7
Cad 7
 
Caderno 7 –conselho escolar e o financiamento da educação no brasil
Caderno 7 –conselho escolar e o financiamento da educação no brasilCaderno 7 –conselho escolar e o financiamento da educação no brasil
Caderno 7 –conselho escolar e o financiamento da educação no brasil
 

Mehr von Feab Brasil

Relatoria - PNEB 2013 - Curitiba PR
Relatoria - PNEB 2013 - Curitiba PRRelatoria - PNEB 2013 - Curitiba PR
Relatoria - PNEB 2013 - Curitiba PRFeab Brasil
 
55º CONEA - Deliberações
55º CONEA - Deliberações55º CONEA - Deliberações
55º CONEA - DeliberaçõesFeab Brasil
 
Convocatória - Seminário de Construção do CLACEEA
Convocatória  - Seminário de Construção do CLACEEAConvocatória  - Seminário de Construção do CLACEEA
Convocatória - Seminário de Construção do CLACEEAFeab Brasil
 
Circular CONCLAEA
Circular CONCLAEACircular CONCLAEA
Circular CONCLAEAFeab Brasil
 
Carta Política I CFF
Carta Política I CFFCarta Política I CFF
Carta Política I CFFFeab Brasil
 
Cartilha preparatória - 56º CONEA
Cartilha preparatória - 56º CONEACartilha preparatória - 56º CONEA
Cartilha preparatória - 56º CONEAFeab Brasil
 
Convocatória iii era sul
Convocatória iii era sulConvocatória iii era sul
Convocatória iii era sulFeab Brasil
 
Folder de Apresentação da FEAB 2010/11
Folder de Apresentação da FEAB 2010/11Folder de Apresentação da FEAB 2010/11
Folder de Apresentação da FEAB 2010/11Feab Brasil
 
Estatuto da FEAB
Estatuto da FEABEstatuto da FEAB
Estatuto da FEABFeab Brasil
 
O Livro Cinza do Agronegócio, 2010.
O Livro Cinza do Agronegócio, 2010.O Livro Cinza do Agronegócio, 2010.
O Livro Cinza do Agronegócio, 2010.Feab Brasil
 

Mehr von Feab Brasil (10)

Relatoria - PNEB 2013 - Curitiba PR
Relatoria - PNEB 2013 - Curitiba PRRelatoria - PNEB 2013 - Curitiba PR
Relatoria - PNEB 2013 - Curitiba PR
 
55º CONEA - Deliberações
55º CONEA - Deliberações55º CONEA - Deliberações
55º CONEA - Deliberações
 
Convocatória - Seminário de Construção do CLACEEA
Convocatória  - Seminário de Construção do CLACEEAConvocatória  - Seminário de Construção do CLACEEA
Convocatória - Seminário de Construção do CLACEEA
 
Circular CONCLAEA
Circular CONCLAEACircular CONCLAEA
Circular CONCLAEA
 
Carta Política I CFF
Carta Política I CFFCarta Política I CFF
Carta Política I CFF
 
Cartilha preparatória - 56º CONEA
Cartilha preparatória - 56º CONEACartilha preparatória - 56º CONEA
Cartilha preparatória - 56º CONEA
 
Convocatória iii era sul
Convocatória iii era sulConvocatória iii era sul
Convocatória iii era sul
 
Folder de Apresentação da FEAB 2010/11
Folder de Apresentação da FEAB 2010/11Folder de Apresentação da FEAB 2010/11
Folder de Apresentação da FEAB 2010/11
 
Estatuto da FEAB
Estatuto da FEABEstatuto da FEAB
Estatuto da FEAB
 
O Livro Cinza do Agronegócio, 2010.
O Livro Cinza do Agronegócio, 2010.O Livro Cinza do Agronegócio, 2010.
O Livro Cinza do Agronegócio, 2010.
 

Formação política na FEAB

  • 1. Sauda ções Companheiros e Companheiras! “Quando o ser humano compreende a sua realidade, pode levantar hipóteses sobre o desafio dessa realidade e procurar soluções” Sobre o Grupo de Trabalho em Formação Política da Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil Esse material visa iniciar o debate em torno da constituição do grupo de trabalho de formação política de nossa federação, caracterizando-o, colocando suas demandas, potencialidades e perspectivas. Não se propõe aqui se aprofundar em questões mais complexas e específicas e sim fornecer elementos para que isso seja feito posteriormente. Ou seja, é um texto que visa iniciar o debate, não findá-lo. 1. Problematização: a formação política dentro da FEAB É conhecido que vivemos um momento de quase completa alienação da base estudantil, fruto principalmente da dominação dos meios de comunicação e do sistema educacional como um todo, incluindo aí a universidade. Nesse cenário observamos que o nível de consciência de nossa base, do estudante comum de agronomia, é muito baixo. A FEAB historicamente cumpriu e cumpre um fundamental trabalho que é o de se inserir no conjunto de seus estudantes carregando as nossas bandeiras e luta e desafiando o senso-comum dominante na universidade. Portanto nos últimos anos experimentamos uma grande diminuição do nível de consciência em geral, tanto na base quanto na militância. Foi parcialmente abandonado o Plano Nacional de Formação – PNF, pela federação, entendendo que esse plano já não cumpria com os desafios conjunturais e estruturais da federação. Ainda assim não houve uma clara proposta da FEAB, seja das suas direções como dela como um todo, que suplantasse o vácuo que deixou o PNF. A Coordenação Nacional de Montes Claros/UFMG iniciou em conjunto com os companheiros da então Nacional da ABEEF, Lavras/UFLA, um processo assessoria da companheira Roberta Transpadini, habitual colaboradora na formação política do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST. O debate continuou após a posse de Aracaju/UFS enquanto coordenação nacional e teve como principal fruto o Curso Nacional de Formação Política realizado na Escola Nacional Florestan Fernandes – ENFF, em maio de 2009. Esta assessoria auxiliou os então grupos de coordenação nacional a visualizar o conjunto das executivas e entender a complexidade que é trabalhar a formação política no movimento estudantil: – Houve no passado uma realidade onde muitos dos estudantes da federação estavam organizados dentro de um instrumento partidário, que fornecia a eles a formação político-teórico. Atualmente vivemos um momento de baixa inserção
  • 2. dos estudantes em partidos, o que ao mesmo tempo que dificulta a construção política, sobrecarrega a demanda da FEAB por formação. – Fomos então buscar nos companheiros que contribuem com a formação política dos movimentos sociais da Via Campesina auxílio na construção de nossas próprias ferramentas. O problema disso é que nossa dinâmica de movimento é muito diferente da do movimento social: as gestões de coordenação nacional, responsáveis por pensar a formação política e a executiva como um todo, duram apenas um ano, enquanto nos m.s. ficam por muito mais tempo. Nossa militância é transitória, ou seja é difícil que nossas lideranças se mantenham por mais de dois, três anos dentro da federação, enquanto nos movimentos sociais se mantêm por até mesmo décadas. Isso dificulta a construção de um processo consolidado de formação política. – Enquanto nos partidos e nos movimentos sociais se pensa a formação à longo prazo, equacionando nisso pontos táticos e estratégicos, visando os objetivos do instrumento político, como realizar essa formação dentro da diversidade da FEAB é uma pergunta essencial. Isso considera também nossos objetivos, ou seja, onde estamos hoje e onde queremos chegar enquanto organização, sendo que o militante formado politicamente, consolidado e com o entendimento da federação permanece pouco mais de um ou dois anos até se formar. Considerando essa problemática, é de se imaginar que uma Coordenação Nacional, durante um ano, está extremamente aleijada para pensar um programa de formação política. Pode ter sucesso em elaborar um curso pontual, algum espaço reflexivo, porém terá grandes dificuldades em construir um processo contínuo e pensado de formação política. Essa fragilidade se demonstra no fato de que todo esforço em conjunto com a companheira Roberta Transpadini resultou em um curso de formação que contrariamente as expectativas de seus organizadores, foi um fim nele mesmo. Essa fragilidade também se demonstra no fato de que estamos desfalcados da companheira que nos assessorou no passado por problemas pessoais da mesma. O ideal então seria que tivéssemos uma direção com uma gestão de dois anos ou mais, que pudesse pensar a organização com calma, com espaços de diálogos, etc. Isso na nossa realidade é virtualmente impossível. Qual a alternativa então, de não se perder o debate acumulado pelas antigas coordenações nacionais em torno da formação política? Como fazer com que as futuras coordenações nacionais tenham consigo todo o entendimento das anteriores, possível apenas com a dinâmica de pensar constantemente a federação e suas demandas? Essas de fato são perguntas nada simples, mas que temos que encarar como questão objetiva e necessária dentro da federação. 2. O Grupo de Trabalho 2.1 Proposta A Coordenação Nacional de Curitiba, refletindo em torno disso trouxe para a FEAB em sua plenária de superintendências de Lavras em setembro de 2009, a proposta da constituição de um Grupo de Trabalho que se debruçasse em cima da questão da formação política. Não se eximindo da responsabilidade de tocar esse processo enquanto direção, os companheiros nos trouxeram que este grupo de trabalho poderia abrir perspectivas interessantes, como aumentar a construção conjunta e participativa da formação política, incluir as antigas coordenações nacionais com o seu acúmulo, ampliar o debate para além da coordenação nacional, enriquecendo o mesmo. Também suprimos o desafio da transitoriedade do movimento estudantil, já que esse Grupo de Trabalho irá continuar a trabalhar ao longo dos anos, de acordo com o interesse da FEAB, com a
  • 3. dinâmica de companheiros saindo e outros entrando, mas o debate sempre avançando e se mantendo vivo. 2.2 Objetivo Mais importante que a aprovação consensual dessa proposta é a consolidação da mesma. Para isso deve-se pensar uma dinâmica de funcionamento para o grupo de trabalho para que o mesmo tenha sucesso em sua empreitada. Porém ainda não esclarecemos qual é essa empreitada, ou seja, qual é o objetivo do grupo de trabalho de formação política? O grupo não pode se limitar em ser apenas um fórum que discuta a federação e suas demandas, apesar dessa reflexão ser importante. Não pode ser apenas uma reunião de militantes sem um norte definido. Então coloquemos aqui quais são os objetivos dessa nova ferramenta ainda em gestação: a) Discutir a conjuntura da Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil; quais são nossos objetivos imediatos, táticos e estratégicos; quais são nossas debilidades e potencialidades a ser exploradas; entender a federação como um todo; b) Construir um Programa de Formação Política para a FEAB; analisar as últimas experiências de formação política; quais os sucessos e quais os fracassos; correlacionar a formação política aos nossos objetivos táticos e estratégicos; c) Propor espaços de formação políticas para a FEAB; mesmo durante a construção do Programa de formação, propor espaços que supram nossas necessidades imediatas e constantes de formação política; dar subsídio a iniciativas locais e regionais de formação; d) Fornecer elaboração teórica sobre formação política e outros temas correlacionados para a FEAB, na forma de cadernos de textos, de documentos isolados, entre outros. Claramente podemos ver que são objetivos de grande importância e difícil concretização. Não podemos então cair em ilusões do tipo que o Grupo de Trabalho irá suprir todas as nossas debilidades e angústias em torno da formação política e da FEAB como um todo. Importante lembrar que o que determinará o tamanho do sucesso do grupo de trabalho será o próprio grupo de trabalho. É uma ousadia com a qual devemos ter o cuidado de não avaliar prematuramente nem condená-la com expectativas demasiadas. Portanto, devemos procurar alcançar cada um dos pontos apresentados, sem euforia que atropele o processo, nem fatalismos que nos impeçam de avançar. 2.3 Composição Exposto os objetivos do nosso GT de Formação Política, passemos então para como iremos conduzir os trabalhos do mesmo. Esse grupo deve ser centralizado pela Coordenação Nacional, que coordenará e conduzirá as atividades do mesmo, envolvendo o planejamento e a dinâmica de funcionamento. Isso se deve pois o grupo de Coordenação Nacional está em constante contato com as bases da federação, acompanhando sempre os espaços nacionais e regionais, além de estar presente nos fóruns mais amplos que permitem analisar a conjuntura, como espaços da Via Campesina e do Fórum de Executivas, por exemplo. A Coordenação Nacional irá dividir, de acordo com as demandas e possibilidades essas tarefas com outros militantes. Deverão compor o grupo, necessariamente um representante de cada CN anterior, a ser indicado pelo próprio grupo de escola ou sugerido pela Coordenação Nacional. Isso é de grande valor para que se enriqueçam as avaliações e se socializem experiências e balanços de períodos anteriores. Somando-se as antigas coordenações nacionais, deverão também outros grupos ou indivíduos que possam enriquecer o grupo de trabalho, seja porque possui maturidade política, ou porque sente que deve contribuir com o grupo.
  • 4. A inserção desses outros indivíduos fica sob responsabilidade da Coordenação Nacional. 2.4 Funcionamento. Sabendo o que queremos e como iremos construir esse grupo de trabalho, temos que agora pensar o seu funcionamento, dentro de todas as dificuldades que enfrentamos dentro de nossa realidade de movimento estudantil, como nosso calendário, que impossibilita por exemplo, encontros periódicos desse grupo. Incluindo nessa conta a distância em que estamos nas mais diferentes escolas de agronomia espalhadas pelo país fica difícil imaginar que esse grupo se reunirá com constância. Ou seja, devemos pensar uma dinâmica de funcionamento para que o grupo funcione mesmo com essas dificuldades. Temos que centrar nossa discussão nos meios de comunicação disponíveis, como correio eletrônico, telefone, conversação via internet, entre outros. Porém não se pode eximir na necessidade de se ter espaços onde nossa militância se encontre fisicamente e discutir com maior propriedade e fluidez. A princípio, aproveitar os espaços nacionais da FEAB já existentes é um possibilidade real. O primeiro de fato irá acontecer no seminário de construção do CONEA em Santa Maria/UFSM. A continuidade e frequência, além do envolvimento e apropriação das escolas, irá determinar como será o funcionamento de fato, caso contrário, a formação política estará fadada em se centralizar na coordenação nacional, de maneira descontínua e precarizada. “Só crescemos na ousadia”