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UCRÂNIA EM EBULIÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS
Fernando Alcoforado*
A ocorrência da crise política na Ucrânia, com a intensificação dos protestos, é o
estopim de uma instabilidade política que marca a região há vários anos. A extinta
União Soviética da qual o território ucraniano era ligado industrializou-se por meio de
uma integração estrutural envolvendo todas as suas repúblicas, com o objetivo de
garantir uma maior estabilidade territorial. Após a queda do Muro de Berlim em 1989,
os países do leste europeu encontravam-se muito interdependentes, fato este que se
mantém ainda hoje em muitos aspectos. Atualmente, a Ucrânia depende comercial e
economicamente da Rússia, sobretudo por esta lhe fornecer gás natural, fonte de energia
primordial ao país, e por ser o principal comprador de inúmeras matérias-primas
produzidas pela economia ucraniana.
Quando a União Europeia propôs à Ucrânia assinar um tratado de livre-comércio, a
Rússia, em contrapartida, ofereceu melhor acordo econômico e que, segundo algumas
versões não confirmadas oficialmente, se o governo ucraniano não o aceitasse, ameaçou
cortar o fornecimento de gás natural e a compra dos produtos ucranianos, além de impor
restrições alfandegárias. Esse episódio acirrou ainda mais as diferenças entre os dois
principais grupos políticos ucranianos: os pró-ocidente e os pró- Rússia. A decisão do
governo ucraniano de não assinar o tratado de livre-comércio com a União Europeia foi
o estopim que deu origem às violentas manifestações que ainda estão longe de acabar. O
principal líder e organizador dos protestos é Vitali Klitschko que lidera o movimento
denominado Udar (“soco”, em tradução livre), que vem mostrando uma ampla frente de
mobilização.
Outra força que está atualmente compondo as manifestações é o partido político
Svoboda (que significa “liberdade”), liderado por Oleh Tyahnybok e que possui caráter
nacionalista, sendo frequentemente acusado de possuir um caráter fascista. Além dessas
frentes, ainda existem grupos de esquerda e até anarquistas que buscam ganhar espaço
com as manifestações. Esse grupo, minoritário, não objetiva defender o tratado com a
União Europeia, causa maior das manifestações, mas lutar por melhores condições
sociais e atenuação dos índices de pobreza e desigualdade na Ucrânia. Mas, sem
dúvidas, a frente de oposição mais influente sob o ponto de vista internacional é o
Pátria, segundo maior partido do país (atrás somente da frente governista), liderado por
Arseniy Yatsenyuk, um militante extremamente próximo a Yulia Tymoshenko, exprimeira-ministra do país.
A Ucrânia é um país de regime semipresidencialista, ou seja, o gabinete e as funções
executivas nacionais são divididos entre o presidente (com mandato de cinco anos) e o
primeiro-ministro, além de uma influência mais destacada do parlamento. O deposto
presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, é uma personalidade polêmica no país em
virtude de sua posição pró- Rússia o que o torna inimigo de uma poderosa e influente
oposição “pró-ocidente”, a mesma que lidera boa parte das manifestações no país. Com
a resistência do governo ucraniano em não aderir à causa das manifestações de assinar o
acordo de livre-comércio com a União Europeia, os militantes passaram a exigir a
renúncia do presidente e do primeiro-ministro do país, apontados como os principais
responsáveis pela influência russa nas decisões nacionais.

1
Sob a alegação de que os manifestantes utilizavam formas ilegais e violência exagerada
durante os protestos, o parlamento aprovou uma série de leis para reprimi-los
duramente, principalmente através do uso da força policial. O auge da tensão do país
iniciou-se no dia 23 de Janeiro de 2014, quando cinco manifestantes morreram em
confronto com a polícia, além dos inúmeros feridos. No mesmo dia, negociações foram
realizadas sem sucesso, o que proporcionou a invasão de várias sedes do governo em
diversas regiões do país. As medidas repressivas foram seriamente criticadas pela
comunidade internacional, sobretudo após a morte de manifestantes em janeiro de 2014.
Em 28 de Janeiro, com o objetivo de diminuir o ímpeto das manifestações, o primeiroministro Mykola Arazov pediu sua demissão. No entanto, esta estratégia não surtiu
efeito porque os opositores continuaram em protestos exigindo a renúncia também do
presidente Yanukovich que diante de sua incapacidade de garantir a estabilidade política
do país foi deposto pelo parlamento e substituído por Oleksander Turchinov como
presidente interino até a realização das eleições em maio. Além disso, o parlamento
ucraniano aguarda a localização de Yanukovich, que é alvo de uma ordem de prisão por
"assassinato em massa de civis". Antes de desaparecer, Yanukovich afirmou que não
houve revolução na Ucrânia, mas sim um golpe de Estado.
O cenário mais provável para o desfecho da crise política na Ucrânia é a divisão do país,
com a Crimeia sendo incorporada à Rússia e a aliança da União Europeia e Estados
Unidos com a Ucrânia que passaria a representar uma ameaça concreta aos interesses
russos na região. Desta forma, estaria sendo inaugurada provavelmente uma nova
Guerra Fria de consequências imprevisíveis para o futuro da humanidade. O conflito
político na Ucrânia gerou também uma crise geopolítica em que os interesses de
grandes potências estão em jogo. É chegada a hora de a humanidade se dotar o mais
urgentemente possível de instrumentos necessários ao controle de seu destino e colocar
em prática um governo democrático do mundo capaz de impedir a ocorrência de guerras
e assegurar a sobrevivência da espécie humana. Se tudo continuar como está nenhuma
estrutura, nem mesmo a ONU, que funciona, na prática, a serviço dos interesses das
grandes potências, especialmente dos Estados Unidos, será capaz de governar o mundo.
Este é o pior cenário porque nenhum país por mais poderoso que seja ou um grupo de
países não poderá solucionar os problemas econômicos, políticos, sociais e ambientais
globais nem muito menos exercer a governabilidade sobre o planeta Terra. Nenhum
deles teria legitimidade para exercer o poder mundial.
Marcos Troyjo, graduado em ciência política e economia pela Universidade de São
Paulo (USP), doutor em sociologia das relações internacionais pela USP e diplomata,
publicou o artigo Crimeia e a "ilha-mundo" no jornal Folha de S. Paulo (ver o website
<http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcostroyjo/2014/03/1421858-crimeia-e-ailha-mundo.shtml>). Segundo Troyo, a crise política na Ucrânia se trata de um “jogo de
soma zero -- expressão utilizada em relações internacionais para demonstrar que,
quando um país perde com determinada ação, outro necessariamente ganha. Como no
basquete, não há empate, só vencedores e vencidos. A vertiginosa crise na Ucrânia foge
a essa regra. O cabo de guerra entre Rússia e Ocidente é um jogo em que ninguém
ganha. Perde a Ucrânia porque ronda o espectro de desmembramento maior do que
apenas a própria Crimeia e aflora o ódio subcutâneo entre ucranianos do Oeste e russos,
farta matéria-prima para novos conflitos”.

2
Troyo acrescenta que “perde a União Europeia que em meio à frágil recuperação
econômica, é forçada a se mostrar presente nos países do Leste. Perde a OTAN porque
em um tabuleiro em que o antagonista porta armas nucleares na cintura, não pode dar-se
ao luxo de cogitar o emprego de forças convencionais, como fez nas crises dos Balcãs
nos anos 1990. Perde a ONU, dado o poder de veto da Rússia, seu palco privilegiado -o Conselho de Segurança – porque não adotará resoluções para remediar a crise. Esta,
ao contrário da diplomacia multilateral, convida à costura de alianças pontuais -- a
"Balança de Poder" -- típica do teatro europeu do século 19”.
Marcos Troyjo diz que “perdem os Estados Unidos que terão de reverter tendência à
retração de sua política exterior, além de revisar para cima o Orçamento de defesa.
Tensões como a Crimeia exigem custosa diplomacia e poder de dissuasão, não aviões
(drones) confortavelmente pilotados por controle remoto. Perdem Rússia e seus aliados.
Além do isolamento político, caso o impasse se prolongue, a Rússia experimentará
deterioração como economia emergente e flertará com o derretimento de sua bolsa.
Perdem os nostálgicos da Guerra Fria. A União Soviética não como alternativa. A
Rússia não busca reedição de um império. Vela apenas para que a OTAN não finque pé
em seu entorno, o chamado "Near Abroad". Moscou tem projeto para si, não uma
cosmovisão.”.
*Fernando Alcoforado, 74, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional
pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico,
planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos
livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem
Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000),
Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de
Barcelona, http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento
(Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos
Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the
Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller
Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe
Planetária (P&A Gráfica e Editora, Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e
combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011) e
Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), entre
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Ucrânia em ebulição e suas consequências

  • 1. UCRÂNIA EM EBULIÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS Fernando Alcoforado* A ocorrência da crise política na Ucrânia, com a intensificação dos protestos, é o estopim de uma instabilidade política que marca a região há vários anos. A extinta União Soviética da qual o território ucraniano era ligado industrializou-se por meio de uma integração estrutural envolvendo todas as suas repúblicas, com o objetivo de garantir uma maior estabilidade territorial. Após a queda do Muro de Berlim em 1989, os países do leste europeu encontravam-se muito interdependentes, fato este que se mantém ainda hoje em muitos aspectos. Atualmente, a Ucrânia depende comercial e economicamente da Rússia, sobretudo por esta lhe fornecer gás natural, fonte de energia primordial ao país, e por ser o principal comprador de inúmeras matérias-primas produzidas pela economia ucraniana. Quando a União Europeia propôs à Ucrânia assinar um tratado de livre-comércio, a Rússia, em contrapartida, ofereceu melhor acordo econômico e que, segundo algumas versões não confirmadas oficialmente, se o governo ucraniano não o aceitasse, ameaçou cortar o fornecimento de gás natural e a compra dos produtos ucranianos, além de impor restrições alfandegárias. Esse episódio acirrou ainda mais as diferenças entre os dois principais grupos políticos ucranianos: os pró-ocidente e os pró- Rússia. A decisão do governo ucraniano de não assinar o tratado de livre-comércio com a União Europeia foi o estopim que deu origem às violentas manifestações que ainda estão longe de acabar. O principal líder e organizador dos protestos é Vitali Klitschko que lidera o movimento denominado Udar (“soco”, em tradução livre), que vem mostrando uma ampla frente de mobilização. Outra força que está atualmente compondo as manifestações é o partido político Svoboda (que significa “liberdade”), liderado por Oleh Tyahnybok e que possui caráter nacionalista, sendo frequentemente acusado de possuir um caráter fascista. Além dessas frentes, ainda existem grupos de esquerda e até anarquistas que buscam ganhar espaço com as manifestações. Esse grupo, minoritário, não objetiva defender o tratado com a União Europeia, causa maior das manifestações, mas lutar por melhores condições sociais e atenuação dos índices de pobreza e desigualdade na Ucrânia. Mas, sem dúvidas, a frente de oposição mais influente sob o ponto de vista internacional é o Pátria, segundo maior partido do país (atrás somente da frente governista), liderado por Arseniy Yatsenyuk, um militante extremamente próximo a Yulia Tymoshenko, exprimeira-ministra do país. A Ucrânia é um país de regime semipresidencialista, ou seja, o gabinete e as funções executivas nacionais são divididos entre o presidente (com mandato de cinco anos) e o primeiro-ministro, além de uma influência mais destacada do parlamento. O deposto presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, é uma personalidade polêmica no país em virtude de sua posição pró- Rússia o que o torna inimigo de uma poderosa e influente oposição “pró-ocidente”, a mesma que lidera boa parte das manifestações no país. Com a resistência do governo ucraniano em não aderir à causa das manifestações de assinar o acordo de livre-comércio com a União Europeia, os militantes passaram a exigir a renúncia do presidente e do primeiro-ministro do país, apontados como os principais responsáveis pela influência russa nas decisões nacionais. 1
  • 2. Sob a alegação de que os manifestantes utilizavam formas ilegais e violência exagerada durante os protestos, o parlamento aprovou uma série de leis para reprimi-los duramente, principalmente através do uso da força policial. O auge da tensão do país iniciou-se no dia 23 de Janeiro de 2014, quando cinco manifestantes morreram em confronto com a polícia, além dos inúmeros feridos. No mesmo dia, negociações foram realizadas sem sucesso, o que proporcionou a invasão de várias sedes do governo em diversas regiões do país. As medidas repressivas foram seriamente criticadas pela comunidade internacional, sobretudo após a morte de manifestantes em janeiro de 2014. Em 28 de Janeiro, com o objetivo de diminuir o ímpeto das manifestações, o primeiroministro Mykola Arazov pediu sua demissão. No entanto, esta estratégia não surtiu efeito porque os opositores continuaram em protestos exigindo a renúncia também do presidente Yanukovich que diante de sua incapacidade de garantir a estabilidade política do país foi deposto pelo parlamento e substituído por Oleksander Turchinov como presidente interino até a realização das eleições em maio. Além disso, o parlamento ucraniano aguarda a localização de Yanukovich, que é alvo de uma ordem de prisão por "assassinato em massa de civis". Antes de desaparecer, Yanukovich afirmou que não houve revolução na Ucrânia, mas sim um golpe de Estado. O cenário mais provável para o desfecho da crise política na Ucrânia é a divisão do país, com a Crimeia sendo incorporada à Rússia e a aliança da União Europeia e Estados Unidos com a Ucrânia que passaria a representar uma ameaça concreta aos interesses russos na região. Desta forma, estaria sendo inaugurada provavelmente uma nova Guerra Fria de consequências imprevisíveis para o futuro da humanidade. O conflito político na Ucrânia gerou também uma crise geopolítica em que os interesses de grandes potências estão em jogo. É chegada a hora de a humanidade se dotar o mais urgentemente possível de instrumentos necessários ao controle de seu destino e colocar em prática um governo democrático do mundo capaz de impedir a ocorrência de guerras e assegurar a sobrevivência da espécie humana. Se tudo continuar como está nenhuma estrutura, nem mesmo a ONU, que funciona, na prática, a serviço dos interesses das grandes potências, especialmente dos Estados Unidos, será capaz de governar o mundo. Este é o pior cenário porque nenhum país por mais poderoso que seja ou um grupo de países não poderá solucionar os problemas econômicos, políticos, sociais e ambientais globais nem muito menos exercer a governabilidade sobre o planeta Terra. Nenhum deles teria legitimidade para exercer o poder mundial. Marcos Troyjo, graduado em ciência política e economia pela Universidade de São Paulo (USP), doutor em sociologia das relações internacionais pela USP e diplomata, publicou o artigo Crimeia e a "ilha-mundo" no jornal Folha de S. Paulo (ver o website <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcostroyjo/2014/03/1421858-crimeia-e-ailha-mundo.shtml>). Segundo Troyo, a crise política na Ucrânia se trata de um “jogo de soma zero -- expressão utilizada em relações internacionais para demonstrar que, quando um país perde com determinada ação, outro necessariamente ganha. Como no basquete, não há empate, só vencedores e vencidos. A vertiginosa crise na Ucrânia foge a essa regra. O cabo de guerra entre Rússia e Ocidente é um jogo em que ninguém ganha. Perde a Ucrânia porque ronda o espectro de desmembramento maior do que apenas a própria Crimeia e aflora o ódio subcutâneo entre ucranianos do Oeste e russos, farta matéria-prima para novos conflitos”. 2
  • 3. Troyo acrescenta que “perde a União Europeia que em meio à frágil recuperação econômica, é forçada a se mostrar presente nos países do Leste. Perde a OTAN porque em um tabuleiro em que o antagonista porta armas nucleares na cintura, não pode dar-se ao luxo de cogitar o emprego de forças convencionais, como fez nas crises dos Balcãs nos anos 1990. Perde a ONU, dado o poder de veto da Rússia, seu palco privilegiado -o Conselho de Segurança – porque não adotará resoluções para remediar a crise. Esta, ao contrário da diplomacia multilateral, convida à costura de alianças pontuais -- a "Balança de Poder" -- típica do teatro europeu do século 19”. Marcos Troyjo diz que “perdem os Estados Unidos que terão de reverter tendência à retração de sua política exterior, além de revisar para cima o Orçamento de defesa. Tensões como a Crimeia exigem custosa diplomacia e poder de dissuasão, não aviões (drones) confortavelmente pilotados por controle remoto. Perdem Rússia e seus aliados. Além do isolamento político, caso o impasse se prolongue, a Rússia experimentará deterioração como economia emergente e flertará com o derretimento de sua bolsa. Perdem os nostálgicos da Guerra Fria. A União Soviética não como alternativa. A Rússia não busca reedição de um império. Vela apenas para que a OTAN não finque pé em seu entorno, o chamado "Near Abroad". Moscou tem projeto para si, não uma cosmovisão.”. *Fernando Alcoforado, 74, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona, http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P&A Gráfica e Editora, Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011) e Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), entre outros. 3