17.
Anamnse
Avaliação
1. Queixa Principal:
1. Dor;
2. Diminuição da Amplitude de Movimento;
3. Crepitação;
4. Falseio;
5. Incapacidade Funcional.
2. História do Trauma;
3. Atividades com efeito na queixa principal.
4. ”
18.
Anamnse
Avaliação
1. Queixa Principal
2. 2. História de Trauma:
1. A quanto tempo;
2. Qual o mecanismo do trauma;
3. Houve Edema / Hemartrose;
4. Houve som audível;
3. Atividades com efeito na queixa principal.
4. ”
19. Tipo de trauma
Força em Valgo – Lesão LCM,
Cápsula Póstero-Medial,
Menisco Medial e LCA;
Hiperextensão – Lesão LCA
e Lacerações Meniscais;
Flexão com Translação
Posterior – LCP;
Força em Varo – Lesão L.
Colateral Lateral.
Os traumas axiais e
angulares produzem fraturas
com maior frequência,
enquanto os traumas
rotacionais provocam lesões
meniscoligamentares, em
especial do LCA. A lesão do
LCP costuma ser causada
por queda de joelho ou por
trauma direto anterior com
o joelho fletido.
20. Aumento de volume
A hemartrose, ou seja, o derrame imediato
por sangramento, acontece em 75% dos
casos em consequência de lesão do LCA e
associa-se a lesões meniscais ou
osteocondrais em 50% das ocorrências. Nas
luxações agudas, a hemartrose é muito
frequente e, em geral, volumosa.
21. Dor
A dor de início imediato precedida de
estalido é comum nas lesões
ligamentares. Se estas forem graves, em
geral, doem pouco após o trauma
inicial.
22. Atitude após o trauma
A atitude em flexão é muito comum em
lesões intrínsecas, ocorrendo, em geral,
por espasmo muscular. Os desvios
angulares são frequentes após fraturas.
23. Avaliação
1. Queixa Principal:
2. História do Trauma;
3. Atividades com efeito na queixa principal.
( FR. Noyes, GH McGinniss & lA Mooar, Sports Med.
para pessoas ativas;
24.
25. Inspeção Estática e Dinâmica
Vista Anterior;
Vista Posterior;
Vista Lateral.
26. Palpação
A palpação demonstra os pontos dolorosos e a
presença ou não de derrame articular. Os pontos
dolorosos podem evidenciar geograficamente o
local da lesão, porém são pouco específicos quanto
ao diagnóstico etiológico da dor.
28. Testes Especiais
Testam os ligamentos e meniscos diretamente e
indiretamente a superfície articular. A pesquisa é
mais sensível no momento imediato do trauma
inicial ou 2 a 3 dias após, pois o espasmo muscular
dificulta a avaliação nas primeiras horas após a
lesão.
29. Teste de Lachman anterior e posterior
Com o joelho em flexão de
20 a 30 graus, é realizada
tentativa de anteriorização
ou posteriorização da tíbia
em relação ao fêmur.
30. Teste da gaveta anterior e posterior
Com o joelho em flexão
de 70 graus, é feita a
análise da anteriorização
ou da posteriorização da
tíbia em relação ao
fêmur.
31. Teste da gaveta anterior e posterior
Com o joelho em flexão
de 70 graus, é feita a
análise da anteriorização
ou da posteriorização da
tíbia em relação ao
fêmur.
32. Teste de estresse em varo ou valgo
Realizada em extensão e flexão de 30°.
A abertura em valgo/varo em 30° sem
abertura em extensão demonstra lesão
moderada do compartimento
examinado.
A ocorrência de positividade do teste
em extensão indica lesão grave de todo
o complexo analisado, com provável
lesão do LCP.
A presença de dor no ângulo da
articulação (compartimento oposto ao
testado) pode indicar fratura ou lesão
meniscal.
33. Testes rotacionais
Realizados por meio da rotação
da tíbia em relação ao fêmur,
associada à flexão-extensão.
Tais manobras sugerem presença
de lesões meniscais ou
osteocondrais no compartimento
contrário ao sentido de rotação da
tíbia.
Fixando-se, com a mão do
examinador, o pé do paciente na
posição de rotação da tíbia em
relação ao fêmur, a flexão e a
extensão são realizadas.
34. Testes da integridade das aletas patelares
O estresse da aleta patelar medial,
feito por meio da lateralização da
patela com o joelho em 5 a 10 graus
de flexão, é fundamental como
rotina de exame, pois a luxação
aguda da patela comporta-se
clinicamente como a maioria dos
traumas do joelho no que se refere
às informações da história clínica.
A pesquisa de lesão da aleta medial
e de eventual desinserção do vasto
medial demonstra a luxação da
patela, que é sempre no sentido
lateral.
36. LesõesTraumáticas
As lesões traumáticas e suas
consequências representam
80% das patologias do
joelho. Os acidentes
automotivos e esportivos
são os principais
responsáveis pelas variadas
lesões que a articulação do
joelho sofre.
37. Linhas Gerais
Proteção das estruturas lesadas;
Manutenção do condicionamento cardiorrespiratório;
Ganho completo da amplitude de movimentos;
Prevenção da atrofia muscular;
Manutenção da função proprioceptiva;
Melhora da força muscular e do endurance;
Retorno à agilidade para diferentes atividades;
Retorno às atividades laborárias e ao esporte.
38. Protocolo Prego
Proteção: uso de muletas.
Repouso: ausência de esforço sobre a articulação.
Exercícios: iniciados imediatamente após o trauma,
para a manutenção do tônus muscular.
Gelo: em 3 a 4 sessões de 20 minutos, por 3 a 4 dias. O gelo, usado assim, tem a função de agir
como analgésico e anti-inflamatório.
Observação: é o acompanhamento do paciente. Os sinais clínicos podem se tornar positivos
durante a evolução, após cessar o espasmo da musculatura.
Os pacientes devem ser acompanhados, já que aproximadamente metade das lesões agudas do LCA não
produz hemartrose.
39. PREGO
Entorse de joelho, sem hemartrose e sem sinal clínico de instabilidade;
PREGO 16 a 21 dias;
Entorse de joelho com hemartrose e sem sinais clínicos de instabilidade;
PREGO 16 a 21 dias;
Os pacientes em atividade esportiva evoluem duas vezes mais para instabilidade
anterior do que aqueles que praticavam esportes de forma esporádica.
Portadores de lesão do LCA e varismo evoluem com maior frequência para
instabilidade anterior.
Entorse do joelho com sinais clínicos de instabilidade medial ou lateral, sem
hemartrose;
Prego 21 dias
Entorse do joelho com sinais clínicos de instabilidade em varo ou valgo, com
hemartrose;
40. PREGO
Entorse do joelho com hemartrose e sinal clínico de instabilidade
anterior;
PREGO 21 Dias
Entorse do joelho com ou sem hemartrose e com sinais de
instabilidade posterior;
PREGO 21 dias
Lesões Meniscais;
PREGO 21 dias
Lesões do aparelho extensor;
Lesões complexas do joelho.
42. Síndrome Patelofemoral
É definida como uma dor difusa retro ou peripatelar
tipicamente desencadeada ou agravada pela subida e descida
de escadas, agachamentos ou períodos prolongados na posição
sentada. A etiologia da dor femoro-patelar é multifatorial,
englobando uma combinação de variáveis como:
anomalias ósseas e/ou alterações biomecânicas do membro
inferior;
disfunção muscular e de tecidos moles;
sobresolicitação.
43. Síndrome Patelofemoral
O diagnóstico correcto requer um conhecimento aprofundado
da anatomia, biomecânica e comportamento funcional da
articulação femoro-patelar. O tratamento conservador é o
tratamento de eleição, na maioria dos casos, com bons
resultados, apenas com uma pequena proporção de doentes
requerendo tratamento cirúrgico.
46. Síndrome da Plica
Plica é uma banda sinovial
derivada de restos
embrionários do septo
intrasinovial que persiste até
a idade adulta.
São conhecidos 3 tipos de
plica sinovial: suprapatelar,
inferior e medial.
47. Síndrome da Plica
Certos fatores como estresse mecânico, uso excessivo, trauma
e inflamação intra-articular alterão as características destas
estruturas móveis e dobráveis em espessas e fibrosas.
Os efeitos destas alterações, causam dor ao redor do lado
medial, o que é corroborado pelo exame físico através do
deslocamento da patela para o lado medial.
48. Tendinite Patelar
A Tendinite Patelar, também
conhecida como “joelho do
saltador”, é uma patologia do
tendão patelar normalmente
relacionada às atividades
esportivas que demandam saltos
e desacelerações bruscas.
Se não tratada adequadamente
pode se tornar crônica e diminuir
consideravelmente o
rendimento. Em casos extremos
pode até ser completamente
rompido.
49. Tendinite Patelar
Fatores predisponentes
incluem maior peso
corporal, joelho varo ou
valgo, um ângulo Q do
joelho aumentado, patela
alta, diferença no
comprimento do membro,
encurtamento das cadeias
musculares, principalmente
da posterior (isquiotibiais),
desequilíbrio muscular e
alteração do tipo de pisada.
50. Tendinite Patelar
Fase 1 – dor apenas após a atividade,
sem prejuízo funcional.
Fase 2 – dor durante e após a
atividade, embora o paciente ainda é
capaz de executar satisfatoriamente
em seu esporte.
Fase 3 – prolongada durante e após a
atividade, com a dificuldade
crescente na realização de um nível
satisfatório.
Fase 4 – Ruptura completa do
tendão exigindo reparação cirúrgica.
51. Bursite
A bursite do do joelho pode
ser causada por uma
pressão contínua, por um
trauma direto, por
microtrauma repetitivo ou
por a repetição prolongada
de certos gestos e
movimentos.
52. Bursite
Dor;
Edema;
Limitação de movimentos
O paciente se queixa de
pontadas intensas.
Se a inflamação também é
acompanhada por uma
infecção, o joelho tem a pele
vermelha e quente.
53. Condromalácia
O termo condromalácia significa
"amolecimento da cartilagem".
Ela ocorre por um excesso de
pressão entre a cartilagem da
tróclea femoral e a cartilagem da
patela.
É uma doença de evolução lenta.
Muitas vezes o joelho incha sem a
pessoa sentir dores, ocorre devido a
uma hiperpressão entre a patela e o
fêmur durante o movimento de
flexo extensão do joelho.
54. Sinovite
Caracterizada por um aumento na
produção associada a alterações
bioquímicas do líquido sinovial.
Os sintomas decorrentes da sinovite
são dor, edema de pequenas a
grandes proporções, aumento da
temperatura, limitação de
movimentos (extensão e flexão
máxima limitadas), dificuldades para
caminhar e correr.
O edema pode aparecer após a
realização de exercícios ou mesmo
no repouso, dependendo da
condição causadora da sinovite.
55. Cisto de Backer
É geralmente o resultado de
uma patologia intrarticular
do joelho, como artrite,
artrose, lesão na cartilagem,
lesoes meniscais ou
ligamentares. Essas doenças
podem levar o joelho a uma
maior produção de líquido
sinovial (sinovite), essa
sinovite leva a formação do
Cisto de Baker.
56. Cisto de Backer
O cisto é repleto de líquido
articular, o que provoca uma
saliência e uma sensação de
desconforto atrás do joelho.
A dor pode piorar durante a
flexo-extensão do joelho ou
em momentos de maior
atividade.
57. Artrite / Atrose
Fase inicial;
Fase de dor diária;
Fase com edema
permanente;
Fase com deformidade e dor
incapacitante.
58. Capsulite Adesiva
Trata-se de uma inflamação
na cápsula que envolve e
protege o joelho, tornando-a
mais espessa e fibrosa;
Sua origem é autoimune,
assim como ocorre com a
artrite reumatoide
59.
60. Desequilíbrios Biomecânicos
Largura da pelve;
Joelho Valgo;
Rotação externa do fêmur;
Pé pronado;
Desequilíbrio muscular
VMO/VML, Core, Rotadores
Externos do Quadril, Abdutores
e Adutores;
Retração da banda Iliotibial,
músculo bíceps femoral ou
retináculo lateral da patela;
Frouxidão ligamentar;
61. The relationship of foot and ankle mobility to the frontal plane
projection angle in asymptomatic adults.
J Foot Ankle Res. 2016
Foot and ankle mobility was significantly
related to the FPPA (frontal plane
projection angle) during the single leg
squat in healthy individuals. Specifically,
higher midfoot width mobility, or lower
ankle joint dorsiflexion range and
midfoot height mobility, were associated
with a greater FPPA. These foot mobility
factors should be considered in the
clinical management of knee-related
disorders that are associated with a high
FPPA.
62. Is hip strength a risk factor for patellofemoral pain? A
systematic review and meta-analysis.
Br J Sports Med. 2014
This review highlights a possible
discrepancy between prospective and
cross-sectional research. Cross-sectional
studies indicate that adult men and
women with PFP appear to have lower hip
strength compared to pain-free
individuals. Contrary to this, a limited
number of prospective studies indicate
that there may be no association between
isometric hip strength and risk of
developing PFP. Therefore, reduced hip
strength may be a result of PFP rather
than the cause.
63. Performance on the single-leg squat task indicates hip
abductor muscle function.
Am J Sports Med. 2011
The clinical assessment of single-leg squat
performance will have acceptable inter-
and intrarater reliability. Furthermore,
people with good performance on the
single-leg squat will have better hip muscle
function (earlier onset of gluteus medius
activity and greater lateral trunk, hip
abduction, and external rotation strength)
than people with poor performance.
66. The effects of exercise for the prevention of overuse anterior
knee pain: a randomized controlled trial.
Am J Sports Med. 2011
A simple set of lower limb stretching and
strengthening exercises resulted in a
substantial and safe reduction in the
incidence of AKP in a young military
population undertaking a physical
conditioning program. Such exercises
could also be beneficial for preventing
this common injury among nonmilitary
participants in recreational physical
activity.
67. Do isometric and isotonic exercise programs reduce pain in athletes with patellar
tendinopathy in-season? A randomised clinical trial.
Br J Sports Med. 2015
This is the first study to show a decrease
in patellar tendon pain without a
modification of training and competition
load and the first study to investigate
isometric exercises in a clinical setting.
Both isometric and isotonic exercise
programs are easy-to-use exercises that
can reduce pain from patellar
tendinopathy for athletes in-season.
68. Patellar taping for patellofemoral pain: a systematic review and meta-analysis to
evaluate clinical outcomes and biomechanical mechanisms.
Br J Sports Med. 2014
Tailoring patellar taping application (ie, to
control lateral tilt, glide and spin) to
optimise pain reduction is important for
efficacy. Evaluation of tailored patellar
taping beyond the immediate term is
limited and should be a research priority.
Possible mechanisms behind patellar
taping efficacy include earlier VMO onset
and improved knee function capacity (ie,
ability to tolerate greater internal knee
extension moments).
69. Improvements in kinematics, muscle activity and pain during functional tasks in females with
patellofemoral pain following a single patterned electrical stimulation treatment.
Clin Biomech (Bristol, Avon). 2016
A single treatment of
patterned electrical
neuromuscular stimulation
improved muscle activation,
lower extremity kinematics
during functional tasks.
Força em Valgo – Lesão L. Colateral Medial, Cápsula Póstero-Medial, Menisco Medial e LCA;
Hiperextensão – Lesão LCA e Lacerações Meniscais;
Flexão com Translação Posterior – LCP;
Força em Varo – Lesão L. Colaral Lateral.
Força em Valgo – Lesão L. Colateral Medial, Cápsula Póstero-Medial, Menisco Medial e LCA;
Hiperextensão – Lesão LCA e Lacerações Meniscais;
Flexão com Translação Posterior – LCP;
Força em Varo – Lesão L. Colaral Lateral.
Força em Valgo – Lesão L. Colateral Medial, Cápsula Póstero-Medial, Menisco Medial e LCA;
Hiperextensão – Lesão LCA e Lacerações Meniscais;
Flexão com Translação Posterior – LCP;
Força em Varo – Lesão L. Colaral Lateral.
Força em Valgo – Lesão L. Colateral Medial, Cápsula Póstero-Medial, Menisco Medial e LCA;
Hiperextensão – Lesão LCA e Lacerações Meniscais;
Flexão com Translação Posterior – LCP;
Força em Varo – Lesão L. Colaral Lateral.