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ECLESIOLOGIA
E
MISSIOLOGIA
LIÇÃO 1
ECLESIOLOGIA
A DOUTRINA DA
IGREJA
A IGREJA
Jesus projetou, claramente, a existência duma
sociedade de seus seguidores que daria aos homens seu
evangelho e ministraria à humanidade no seu Espírito, e que
trabalharia pelo aumento do reino de Deus como ele o fez. Ele
não modelou nenhuma organização e nenhum plano de
governo para essa sociedade... Ele fez algo mais grandioso
que lhe dar organização – Ele lhe concedeu vida. Jesus
formou essa sociedade de seus seguidores chamando-os a
unirem-se a Ele, comunicando-lhes, durante o tempo em que
esteve no mundo, tanto quanto fosse possível, de sua própria
vida, do seu Espírito e do seu propósito. Ele prometeu
continuar até ao fim do mundo concedendo sua vida à sua
sociedade, à sua igreja. Podemos dizer que seu dom à igreja
foi Ele mesmo. Robert Hastings Nichols
A NATUREZA DA IGREJA
Que é a Igreja? A questão pode ser solucionada
considerando:
1º) As palavras que descrevem essa instituição.
2º) As palavras que descrevem os cristãos.
3º) As ilustrações que descrevem a Igreja.
PALAVRAS QUE DESCREVEM A IGREJA
KURIAKON – Nos tempos pós-apostólicos, os gregos
utilizaram a termo kuriakon para designar o prédio da
igreja.
EKKLESIA – Esta é a palavra grega para igreja no Novo
Testamento, que significa “uma assembléia de
chamados para fora”. O termo aplica-se a:
1º) Todo o corpo de cristãos em uma cidade, At 11.22;
13.1. (IGREJA LOCAL OU VISÍVEL)
2º) Todo o corpo de cristãos autênticos, de todas as
eras, tanto os que estão na terra como no paraíso
(IGREJA UNIVERSAL OU INVISÍVEL)
A Igreja de Cristo é uma em todo mundo,
composta de verdadeiros cristãos existentes nas
milhares de denominações, neste caso, ela é
invisível. Porém através da igreja local ela é visível.
IGREJAS
DOMÉSTICAS
IGREJAS
LOCAIS
IGREJA
UNIVERSAL
USOS DO TERMO “IGREJA” NÃO ENCONTRADOS NO NOVO
TESTAMENTO
Não é usado para prédio.
A palavra grega “ekklesia” traduzida “igreja”
não se refere ao prédio e sim às pessoas que
compõem a igreja. A prática de chamar o prédio de
igreja é uma figura de linguagem denominada
“metonímia” que consiste em designar uma coisa
pela outra, exemplo: O continente pelo conteúdo. “...
beberdes o cálice... I Co 11.26.
Não é usado para uma denominação
Quando o principal corpo eclesiástico afastou-se
da Escritura na doutrina e na prática, foi inevitável o
surgimento de reformas rejeitadas pelo sistema
original, obrigando os fiéis a formarem grupos
distintos. Portanto, as denominações podem ter sido
o método de Deus para preservar o reavivamento e o
fervor missionário.
PALAVRAS QUE DESCREVEM OS CRISTÃOS
a) Irmãos – A Igreja é uma fraternidade ou comunhão
espiritual, na qual foram abolidas todas as divisões
que separam a humanidade. Diz o texto: “Não há grego
nem judeu” – A mais profunda de todas as divisões
baseadas na história religiosa é vencida; “não há
grego nem bárbaro”.
A mais profunda de todas as divisões culturais é
vencida; “Não há servo nem livre” – A mais profunda
de todas as divisões sociais e econômicas é vencida;
“não há macho nem fêmea” – A mais profunda de
todas as divisões humanas é vencida, leia Cl 3.11; Gl
3.28.
b) Crentes – Os cristãos são chamados “crentes”,
porque sua doutrina característica é a fé no Senhor
Jesus.
c) Santos – São chamados “santos” literalmente
“consagrados ou piedosos”, porque estão separados
do mundo e dedicados a Deus.
d) Os Eleitos – Refere-se-lhes como “eleitos”, ou os
“escolhidos”, porque Deus os escolheu para um
ministério importante e um destino glorioso.
e) Discípulos – São “discípulos” literalmente
“aprendizes”, porque estão debaixo de preparação
espiritual com instrutores inspirados por Cristo.
f) Cristãos – São “cristãos” porque sua religião gira
em torno da Pessoa de Cristo, leia Atos 11.26.
g) Os do Caminho – Nos dias primitivos muitas vezes
eram conhecidos como “os do Caminho” (versão
Brasileira), At 9.2, porque viviam de acordo com uma
maneira especial de viver.
ILUSTRAÇÕES QUE DESCREVEM A IGREJA
A IGREJA COMO CORPO DE CRISTO
O uso dessa ilustração faz lembrar que a igreja
é um organismo e não meramente uma organização.
Uma organização é um grupo de indivíduos
voluntariamente associados com um propósito
especial, tal como uma organização fraternal ou um
sindicato. Um organismo é qualquer coisa viva, que
se desenvolve pela vida inerente. Usado
figuradamente, significa a soma total das partes
entrelaçadas, na qual a relação mútua das partes
implica em uma relação do conjunto.
Desse modo, um automóvel poderia ser
considerado uma “organização” de certas
peças mecânicas; o corpo humano é um
organismo porque é composto de muitos
membros e órgãos animados por uma vida
comum. Os evangelhos não terminam pondo um
ponto final no ministério de Jesus, mas
terminam dando a idéia de continuação; pois o
Cristo redivivo ascendeu aos céus, e enviou o
Espírito Santo, o poder vitalizador da Igreja, que
é o seu corpo.
LIÇÕES DO CORPO
SUBMISSÃO, Ef 5.21,24; Hb
13.17
INTERDEPENDÊNCIA, Rm 12.5
FINCIONABILIDADE,Ef 4.11-15
UNIDADE, I Co 12. 18,-21, 26
O corpo humano é um,
embora, composto de
milhões de células vivas. Da
mesma maneira o corpo de
Cristo é um, composto de
milhões de almas nascidas
de novo.
MINISTÉRIO DO CORPO
“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e
outros para profetas, e outros para
evangelistas, e outros para pastores e
doutores, tendo em vista o aperfeiçoamento
dos santos para o desempenho do
ministério, para a edificação do corpo de
Cristo”, Efésios 4. 11,12
“Servi uns aos outros conforme o dom que
cada um recebeu, como bons despenseiros
da multiforme graça de Deus”, I Pedro 4.10
A MISSÃO DA IGREJA
Pregar e Ensinar:
“Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda a
criatura”, Marcos 16.15
“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a
nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as
virtudes daquele que vos chamou das trevas para a
sua maravilhosa luz” I Pedro 2.9
O Evangelho é as “boas novas” para todas nações, até
os confins da terra, At 1.8. O termo “kerusso” no grego
significa anunciar, e o termo “Evangelizo”, significa
pregar boas novas.
Enquanto a pregação tem relação com o
recrutamento e motivação da igreja; o ensino tem
relação com o amadurecimento da mesma. Jesus
mandou pregar e também mandou ensinar:
“Portanto, ide e fazei discípulos de todos os
povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e
do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas
as coisas que eu vos tenho mandado...”
Mateus 28.19,20
Fazer discípulos não é simplesmente ensinar,
tornando-os meros teóricos; fazer discípulos é
prepará-los, conscientizando-os da grande
responsabilidade de serem os continuadores da obra.
Portanto, a obra da igreja é pregar o Evangelho a toda a
criatura, Mt 28.19,20; Mc 16.15, é explanar o plano da
salvação tal qual é ensinado nas Escrituras. Cristo tornou
acessível a salvação por provê-la; a Igreja deve tornar-se
efetiva por proclamá-la.
Prover meios de Adoração
Israel possuía um sistema de adoração
divinamente estabelecido, pelo qual se chegava a Deus
em todas as necessidades e crises da vida. Assim
também a Igreja deve ser uma casa de oração para todos
os povos, onde Deus é cultuado em adoração, oração e
testemunho. Jesus disse que o Pai busca adoradores que
o adorem em espírito e em verdade, Jo 4.23, leia também,
Prover Comunhão Religiosa
O homem é um ser social; ele anela comunhão e
intercâmbio de amizade. É natural que ele se
congregue com aqueles que participam dos mesmos
interesses. A Igreja provê uma comunhão baseada na
Paternidade de Deus e no fato de ser Jesus o Senhor de
todos. É uma fraternidade daqueles que participam
duma experiência espiritual comum. Comunhão é uma
característica da Igreja nos seus primórdios, At 2.42. O
termo grego para comunhão é “koinonia” que significa
“aquilo que é possuído em comum ou compartilhado”.
A Bíblia diz que na Igreja primitiva eles tinham tudo em
comum, At 2.44 . O termo “Koinonia” no grego dá a idéia
contribuição, participação e sociedade.
Sustentar uma Norma de Conduta Moral
A Igreja é a “Luz do mundo”, que afasta a
ignorância moral; é o “sal da terra”, que preserva da
corrupção moral. A Igreja deve ensinar aos homens
como viver bem, e a maneira de se preparar para a
morte. Deve proclamar o plano de Deus para
regulamentar todas as esferas da vida e sua
atividade. Contra as tendências para a corrupção da
sociedade, deve ela levantar a sua voz de
admoestação. Em todos os pontos de perigo deve
colocar uma luz como sinal de perigo.
Ilustração da Igreja como Sal
A MÃO DE DEUS OPERANDO NA IGREJA
Os cinco dons ministeriais representam a mão de
Deus operando na Igreja:
O Apóstolo corresponde ao Polegar, por seu
íntimo e fácil relacionamento com os demais. O
Profeta corresponde ao dedo Indicador. O
Evangelista pode ser representado pelo dedo
Médio, o maior de todos é o que sobressai. O Pastor
é o anular, o dedo da aliança, pois ele está casado
com a igreja local. Finalmente, o Mestre
corresponde ao Mínimo, o menor, preferido para
remover pequenas dificuldades, principalmente do
ouvido. A atuação dos dons ministeriais tem como
objetivo a maturidade dos crentes.
A maturidade ou crescimento dos crentes se
concretiza através de:
Oração, Cl 4.12.
Palavra de Deus, I Pe 2.2; Cl 1.28.
Exercício da fé, I Ts 3.10.
Paciência na provação, Tg 1.2-4; I Pe 1.7
Amor, I Ts 1.3; Cl 3.14; I Jo 2.5; $.12.
Graça, II Pe 3.18
Obras cristãs, Hb 13.21.
Dons Espirituais, Rm 1.11; Hb 6.1; I Co 3.1,2; II Tm 2.15
Ministério no Lar:
A igreja começou nos lares, e ainda hoje se
torna triunfante através de famílias sólidas e
embasadas nos ditames da Palavra de Deus. Portanto,
é bem atual a frase que diz: “A Igreja começa no lar, e
todo lar deve ser uma igreja em miniatura. Deus
começou tudo constituindo um lar, Gn 2.18,24; o
mundo pós-diluviano também iniciou com uma
família, e o primeiro sinal de Jesus, ao inaugurar a
Nova Aliança, também foi no seio de uma família, por
que não dizer, numa festa de casamento, Jo 2.1-12.
Ministério às necessidades materiais:
As boas obras não salvam, mas deve ser uma
prática de todos os que foram salvos, Ef 2.8-10. Jesus
demonstrou interesse pela alma humana, e para
resgatá-la entregou a sua vida, mas também
demonstrou interesse pelo bem-estar social, ele curou
os enfermos e alimentou os famintos, Mt 25.34-46; Lc
10.25-37. Os cristão primitivos entenderam a vontade
do Senhor e mantinham em Jerusalém um serviço de
alimentação para as viúvas, e para que este trabalho
não ficasse prejudicado em função das muitas
atividades dos apóstolos, a igreja instituiu o diaconato,
constituído de homens de boa reputação e cheios de
Sabedoria e do Espírito Santo, At 6.1-7.
Assim como Jesus e a Igreja em Jerusalém, como
também todas as Igrejas do primeiro século, At 9.36-
42; At 11. 27-30; II Co 9.7-9; I Tm 5.3-10, a igreja
hodierna necessita ministrar aos menos favorecidos,
Tg 2.15-17, pois a Igreja de Cristo é portadora de uma
mensagem capaz de afetar o homem em todos os
seus aspectos, espírito, alma e corpo.
OUTRAS ILUSTRAÇÕES DA IGREJA
Rebanho
Exército
Lavoura
Cidade, etc.
LIÇÃO 2
ECLESIOLOGIA
A DOUTRINA DA IGREJA
CONTINUAÇÃO
AS ORDENANÇAS DA IGREJA
As ordenanças da Igreja Local são os
ritos externos ou observâncias simbólicas
ordenadas por Jesus, que estabelecem
verdades cristãs essenciais. O termo
“ordenança” vem do latim “ordo”, que
significa “fila” ou “ordem”, ou “por
extensão”, “algo imposto e tornado
obrigatório pela autoridade apropriada”. A
palavra “sacramento” significava
originalmente
“o sinal externo de uma obra interna” ou “o
sinal visível de uma obra invisível da
graça”. As ordenanças observadas pelas
igrejas protestantes são duas, a saber: O
Batismo nas águas e a Santa Ceia do
Senhor. No século XII, Peter Lombard (1100-
1164), definiu como sete os sacramentos,
os quais, finalmente foram formalmente
decretados pela Igreja Católica Romana.
São: Batismo, Crisma, Eucaristia,
Penitência, Extrema Unção, Casamento e
Ordenação de padres e consagração de
freiras. O Cristianismo não é uma religião
sacramentalista ou cerimonialista, a sua
essência é o encontro pessoal com o
Senhor. Uma religião sacramentalista crê
que a observância duma cerimônia é o
suficiente para conferir uma graça divina
especial, mesmo que os participantes não
tenham uma fé ativa. Biblicamente falando,
não há poder salvífico nem no Batismo
nem na Santa ceia.
A principal característica dos
sacramentos é o simbolismo.
O BATISMO NAS ÁGUAS
(Do grego “baptisma”, significa
mergulho, submersão)Primeira ordenança
de Cristo, através da qual o novo
convertido passa a fazer parte da igreja
local ou visível. Não se trata de um mero
rito de iniciação, pois, através da fé, o
pecador (mesmo antes de passar pelas
águas) já é recebido no seio da Igreja
Invisível. Trata-se antes de uma confissão
dramática da fé cristã; por intermédio de
atos e palavras, o penitente mostra ter
aceitado plenamente as verdades a
respeito da encarnação, morte vicária e
ressurreição de Cristo. No ato mesmo do
batismo, mostra ainda o penitente ter
morrido para o mundo; e, agora, renascido
para Cristo, há de porfiar em novidade de
vida. Embora a Igreja Católica e algumas
denominações evangélicas pratiquem o
batismo por aspersão, a história e a
etimologia do verbo “baptizo” atestam
claramente ser a imersão a forma bíblica
do batismo. Afusão, do latim “Affusionem,
que significa “derramar”, é a forma
batismal adotada pela igreja romana e por
algumas denominações protestantes.
Consiste em derramar água sobre a
cabeça do batizando. Embora adotasse o
batismo por afusão, consta que o
reformador João Calvino admitia ser a imersão
o modo bíblico. “... É evidente que o termo
batismo significa imergir e de ser a forma
usada na igreja primitiva”. (History of the
Easthern Church, página 524)
A ordenança divina, Mt 28.19; Mc 16.15,16.
A fórmula bíblica, Mt 28.19.
(Quando Pedro fala do batismo em nome
do Senhor Jesus, At 2.38 está fazendo
distinção entre o batismo cristão do
batismo de João)
Praticado pelos discípulos, Jo 4.2
 Praticado por Paulo, At 19.4.
 Argumentado, Rm 6.1-5.
 Tido por necessário, At 2.38.
 Não garante a salvação, I Co 10. 1-13.
QUEM DEVE SER BATIZADO NAS ÁGUAS
 QUEM SE ARREPENDE
 QUEM RECEBEM A PALAVRA
 QUEM CRÊ EM JESUS
 QUEM É BATIZADOS COM O
ESPÍRITOSANTO
 QUEM É DISCÍPULOS
 QUEM MORREU PARA O
MUNDO E O PECADO
ATOS 2.38
ATOS 2.41; 8.12
MARCOS 16.16; ATOS 8.12,37
ATOS 9.17,18;10.47
ATOS 19.1-6
ROMANOS 6.4
Pelo exposto, não há como admitir com base
bíblica, o batismo de crianças recém-nascidas. As
referências bíblicas ao batismo de famílias não
servem de base para tal procedimento,
pois subentende que todos os que foram
batizados eram pessoas conscientes do
que estavam fazendo, leia At 10.46,47; 16.34;
18.8, etc.
BATISMO PELOS MORTOS, I CO 15.29
Paulo apenas refere-se a esta heresia
para defender a realidade da ressurreição,
leia o texto e observe que ele faz uma
interrogação.
RESUMO DA DOUTRINA DO
BATISMO
O MODO IMERSÃO MATEUS 28.19,20
A FÓRMULA
EM NOME DO PAI, E DO
FILHO E DO ESPÍRITO
SANTO
MATEUS 28.19
O RECIPIENTE
TODOS NASCIDOS DE
NOVO
ATOS 8.37; 22.16; I
PEDRO 3.21
A EFICÁCIA
ESSENCIALPARA
INTEGRAR A
OBEDIÊNCIA A CRISTO
I PEDRO 2.21;JOÃO
13.15;MATEUS 3.16
O SIGNIFICADO
NOSSA IDENTIFICAÇÃO
COM A MORTE E
RESSURREIÇÃO DE CRISTO.
ROMANOS 6.3,4;
GÁLATAS 2.20
A CEIA DO SENHOR
Do lat. “coena”, significa “ceia”.
Segunda ordenança da Igreja, instituída na
noite em que o Senhor Jesus foi traído. A
Ceia do Senhor ou Comunhão define-se
como o rito distintivo da adoração cristã.
Consiste na participação solene de pão e
vinho, os quais, sendo apresentados ao Pai
em memória do sacrifício inexaurível de
Cristo, tornou-se um meio de graça pelo
qual somos incentivados a uma fé mais
viva e fidelidade maior para com ele. Os
seguintes são os pontos chaves dessa
ordenança:
a) Comemoração – “Fazei isto em memória
de mim”. Cada ano, no dia 7 de setembro, o
povo brasileiro recorda de maneira
especial o evento que o fez um povo livre.
Cada vez que um grupo de cristãos se
congrega a celebrar a Ceia do Senhor,
estão comemorando, dum modo especial,
a morte expiatória de Cristo que os
libertou dos pecados. Por que recordar a
sua morte mais que qualquer outro evento
de sua vida? Porque a sua morte foi o
evento culminante de seu ministério e
porque somos salvos, não meramente por
sua vida e seus ensinos, embora sejam
divinos, mas por seu sacrifício expiatório.
b) Instrução – A Ceia do Senhor é uma lição
objetiva expondo as dois fundamentos do
Evangelho: 1º) A Encarnação.
Ao participarmos do pão, ouvimos o
apóstolo João dizer: “E o verbo se fez carne
e habitou entre nós”, Jo 1.14; ouvimos o
próprio Senhor declarar; „PORQUE O PÃO DE
Deus é Aquele que desce do céu e dá vida
ao mundo”, Jo 6.33. 2º) A Expiação. As
bênçãos incluídas na encarnação são
concedidas a nós através da morte de
Cristo. O pão e o vinho simbolizam dois
resultados da morte. O pão partido
simboliza Jesus, o pão da vida, que foi
partido para alimentar os espiritualmente
famintos. O vinho nos diz que o sangue de
Cristo, o qual é a sua vida, foi derramado na
morte a fim de que seu poder purificador e
vivificante possa ser outorgado às almas
necessitadas.
c) Inspiração – Os elementos,
especialmente o vinho, nos lembram que
através da fé podemos ser participantes
da natureza de Cristo, isto é, ter
“Comunhão com Ele”.
Ao participar do pão e do vinho da Ceia, se
nos recorda e se nos assegura que, pela fé,
podemos verdadeiramente receber seu
Espírito e ser o reflexo do caráter.
d) Segurança – “Este cálice é o Novo
Testamento no meu sangue”, I Co 11.25. Nos
tempos antigos a forma mais solene de
aliança era o pacto de sangue, o qual era
selado ou firmado com sangue sacrificial. A
aliança feita com Israel no Monte Sinai foi
um pacto de sangue. Depois que Deus havia
exposto as suas
condições e o povo as havia aceitado,
Moisés tomou uma bacia cheia de sangue
sacrificial e aspergiu a metade do mesmo
sobre o altar do sacrifício, significando
esse ato que Deus se havia comprometido
a cumprir a sua parte do convênio;
comprometendo-o, desse modo, a guardar
também a sua parte do contrato, Ex 24.3-8.
A Nova Aliança instituída por Jesus é um
pacto de sangue. Deus aceitou o sangue de
Cristo, Hb 9.14-24;
portanto, comprometeu-se, por causa de
Cristo, a perdoar e a salvar a todos os que
vierem a Ele. O sangue de Cristo é a divina
garantia de que ele será benévolo e
misericordioso para aquele que se
arrepende. A nossa parte nesse contrato é
crer na morte expiatória de Cristo, Rm 3.
25,26. Depois então poderemos testificar
que foram aspergidos com os sangue da
Nova Aliança, I Pe 1.2.
e) Responsabilidade – Quem deve ser
admitido ou excluído da Mesa do Senhor?
Paulo trata da questão dos que são dignos
do sacramento em I Co 11.20-34. Somente
os que são dignos podem chegar-se à
Mesa do Senhor? Então todos nós estamos
excluídos! Pois quem dentre os filhos dos
homens é digno da mínima das
misericórdias de Deus? Não, o apóstolo
não está falando acerca da indignidade
das pessoas, mas sim da indignidade das
ações. Sendo assim, por muito estranho
que pareça, é possível a uma pessoa
indigna participar dignamente. E em um
sentido, somente aqueles que
sinceramente sentem a sua indignidade
estão aptos para se aproximarem da Mesa;
os que se justificam a si mesmos, nunca
serão dignos. Outrossim, nota-se que as
pessoas mais profundamente espirituais
são as que mais sentem a sua indignidade.
Paulo descreve-se a si mesmo como o
“principal dos pecadores, I Tm 1.15. O
apóstolo nos avisa contra os atos indignos
e da atitude indigna ao participar desse
sacramento. Como pode alguém participar
indignamente? Praticando alguma coisa
que o impeça apreciar o significado dos
elementos, e por conseguinte, de
aproximar em atitude solene, meditativa e
reverente. No caso dos crentes de Corinto,
o impedimento era sério, a saber, a
embriagues.
f) Ação de Graças – É o aspecto de
“euxaristia”, no grego, I Co 10.16. Termo que
dá origem a palavra “Eucaristia”, usada por
algumas igrejas, trata-se de uma
oportunidade de agradecer a Deus por
todas as bênçãos decorrentes da morte de
Cristo, Mt 26.27,28; Mc 14.23,24; Lc 22.19,20;
I Co 11.24-26.
g) Comunhão (koinonia). A Ceia do Senhor
é também conhecida como “a comunhão”,
por levar o crente, realmente nascido de
novo, a participar da natureza de Cristo, I Jo
1.3 e do conforto espiritual da congregação.
Com relação aos elementos da Ceia do
Senhor, existem quatro opiniões:
1ª) Transubstanciação – Doutrina romanista,
segundo a qual, na celebração da Santa Ceia,
o pão e o vinho transformam-se,
respectivamente, na carne e no sangue de
Cristo. Inaceitável tanto pela experiência
como pela lógica, porque ao dizer “isto é o
meu corpo”, ele estava fisicamente presente.
2ª) Consubstanciação – Ato de se tomar
uma substância juntamente com outra.
Doutrina elaborada pelos luteranos para
explicar a função do pão e do vinho na
celebração da Ceia do Senhor. Tentando se
desvencilhar da transubstanciação,
asseveram que no ato da Ceia, os
elementos unem-se às moléculas da carne
e do sangue de Cristo, portanto, não
conseguiram livrar-se do ensinamento
romanista.
Segundo o ensino da Bíblia não ocorre a
consubstanciação e nem a
transubstanciação. O pão e o vinho
permanecem inalterados, são apenas
emblemas do sublime e insubstituível
sacrifício. Os que buscam levá-lo ao
madeiro durante o ato da Ceia, ainda não
aprenderam a lição do sepulcro vazio.
3ª) Memorial – Doutrina fomentada por
Ulrico Zwinglio, sustentando ser a Ceia do
Senhor uma mera celebração da paixão de
Cristo, não propiciando qualquer bênção.
Contrário às opiniões romana e luterana.
4ª) Presença Mística – Os elementos,
quando recebidos pela fé, propiciam ao
crente os benefícios espirituais da morte
de Cristo, conceito defendido por Calvino e
pela maioria dos reformadores. Os
elementos em si não passam de símbolos,
mas, quando recebidos pela fé, é
experimentada uma verdadeira comunhão
com o Senhor e os benefícios dessa
comunhão podem ser recebidos. Esta
parece ser a visão mais bíblica entre
todas, leia I Co 10.16; 11. 27,28,29.
OS FUNCIONÁRIOS, MINISTROS E LÍDERES DA
IGREJA
Ao crescer numericamente a Igreja, a
organização originou-se das seguintes
causas: Primeira, oficiais da Igreja foram
escolhidos para resolver as emergências
que surgiam, como relata Atos 6.1-5.
Segunda, a possessão de dons espirituais
separava a certos indivíduos para a obra
do ministério. Com lacuna deixada por
Judas Iscariotes, os apóstolos iniciaram o
processo de nomeação de obreiros, At 1.21-
26; 14.23; Tt 1.5. Mais tarde com a expansão
do Cristianismo foi estabelecida as
qualificações para os continuadores da
obra, I Tm 3.11-13; Tt 1.5-9; I Tm 5.1,17-22; I Pe
5.1-4; At 6.1-7; 20.28-35.
O MINISTÉRIO DA IGREJA
Como já abordamos, o ministério da
Igreja consiste nos dons ministeriais que
o Senhor pôs na Igreja, os quais são:
Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores
e Mestres.
Apóstolos – esses eram homens que
receberam sua comissão do próprio Cristo
em pessoa, Mt 10.5; Gl 1.1, que haviam visto
o Cristo depois de sua ressurreição,
At 1.22; I Co 9.1; haviam gozado duma
inspiração especial, Gl 1.11,12; I Ts 2.13;
exerciam um poder administrativo sobre
as igrejas, I Co 5.3-6; II Co 10.8; Jo 20.22,23;
levavam credenciais sobrenaturais, II Co
12.12, e cujo trabalho principal era
estabelecer igrejas em campos novos, II
Co 10.16. Eram administradores da Igreja e
organizadores missionários, chamados
por Cristo e cheios do Espírito.
Os “Doze” apóstolos de Jesus e Paulo (que
por sua chamada especial constituía uma
classificação aparte), eram os apóstolos
preeminentes; entretanto, o título de
apóstolo também foi outorgado a outros
que se ocupavam na obra missionária. A
palavra “apóstolo” significa “missionário”,
At 14.14; Rm 16.7. Tem havido apóstolos
desde então? A relação dos doze para com
Cristo foi uma relação única que ninguém,
desde então, pôde ocupar.
A igreja jamais teve autorização de criar
apóstolos. Nenhuma sucessão apostólica
foi sequer estabelecida. A Bíblia diz que
quando o supremo Pastor, voltar, virá
coroar os pastores (presbíteros), e não os
apóstolos, I Pe 5.1-4. O próprio Pedro, sendo
apóstolo, identificou-se alegremente com
os presbíteros, I Pe 5.1.
Profetas – Não devemos fazer confusão
com o dom de profecia e o ministério tal
qual existia no Antigo Testamento.
A Bíblia diz que a Lei e os profetas duraram
até João, Lc 16.16. No Novo Testamento o
ministério de profeta é visto apenas nos
primórdios, como no caso dos apóstolos;
haja visto que a Bíblia diz a Igreja está
construída sobre o ministério de
apóstolos e profetas, Ef 2.20. Cremos que a
profecia se configura na ministração de
uma palavra profética e no dom de
profecia.
Evangelistas – Enquanto o profeta e os
mestres se restringe aos cristãos
convertidos, o evangelista e o apóstolo
levavam a mensagem aos incrédulos, Gl
2.7,8.
Pastores ou Presbíteros – Presbíteros ou
anciãos, aos quais foi dado o título de
“bispo”, que significa supervisor, ou que
serve de superintendente geral sobre a
Igreja Local, especialmente em relação ao
cuidado pastoral e à disciplina.
Seus deveres de modo geral, de natureza
espiritual, porquanto, chamados pastores
ou presbíteros, leia At 20.28 e Ef 4.11 .
Mestres ou Doutores – Esses são os que
estão dotados do dom para exposição da
Palavra. O mestre demonstra uma
capacitação sobrenatural para ministrar
ensino com profundidade.
Diáconos – Associados com os presbíteros
havia um número de obreiros ajudantes
chamados diáconos, At 6.1-4; I Tm 3. 8-13; Fp
1.1 e diaconizas, Rm 16.1; Fp 4.3, cujo trabalho
parece, geralmente, ter sido o de visitar de
casa em casa e exercer um ministério
prático entre os pobres e necessitados, I Tm
5.8-11. Auxiliando nas questões sociais e
serviços auxiliares na Igreja Local.
Finalmente, a palavra “ministro” vem do
mesmo termo grego traduzido como diácono.
Existem, no entanto, inúmeras passagens
onde a palavra “diakonos” não pode
referir-se ao cargo de diácono, exemplo: I
Co 3.5; Ef 3.7. Espera-se que todos os
crentes ministrem, contudo, o título
“ministro” (substantivo) só é usado em
cada caso para os chamados à liderança
espiritual.
LIÇÃO 3
A IGREJA E O
EVANGELISMO
Evangelizar não é simplesmente
pregar, é algo mais, é conduzir almas à
Cristo, assistindo-as, e empregando o
máximo esforço sob a orientação do
Espírito Santo; é servir de condutor às
crianças espirituais, levando-as à Cristo, o
Mestre dos mestres. Sobre o evangelísmo
pessoal, afirmamos que: Todos podem
fazê-lo. Pode ser feito em toda parte e em
qualquer tempo. Alcança todas as classes.
Satisfaz todas as necessidades das
pessoas. Dá resultados quando outros
falham. O evangelismo pessoal tem as
suas vantagens. Nem todos podem se
dirigir à uma assembléia, mas qualquer
um, independente de ter instrução ou não,
pode se dirigir à um indivíduo. É
impressionante a história da conversão do
grande evangelista D. L. Moody, quando na
loja onde vendia sapatos recebeu a visita
de um crente chamado Kimball.
Depois de conversarem sobre o amor de
Cristo o apelo foi feito e Moody foi ganho
para Cristo. Que este estudo conscientize a
cada aluno dessa grande
responsabilidade que cada um de nós
recebemos do Senhor.
" A Igreja que não evangeliza
em breve deixará de ser
evangélica"
Alexandre Duff
POR QUE EVANGELIZAR ?
Porque é uma ordem imperativa, Mc
16.15; At 1.8 e II Tm 4.2
Porque o nosso mundo está perdido, Pv
24.11,12
Porque a salvação do mundo depende da
nossa responsabilidade, Ez 33.8,11
Porque como crerão se não há quem
pregue, Rm 10.14
Porque prestaremos conta à Cristo, Lc
13.6-9
Porque é privilégio nosso, Mt 10.32; I Pe
1.10,12 e At 10.1-5
Porque somente o Evangelho de Cristo
tem poder para salvar o mundo, Rm 1.16
Porque fomos salvos para esta tarefa, I
Pe 2.9; Lc 8.39
Porque é uma dívida de todo o crente, Rm
1.14,15
Porque temos condições, Mt 28.20; Mc
16.17,18
Porque não podemos deixar de falar do
que temos visto e ouvido, At 4.20; 5.28
Porque a seara está madura para a
colheita, Mt 9.37; Jo 4.35,34.
A RADIOGRAFIA DIVINA REVELA O ESTADO DO PECADOR
A cabeça está doente, Is 1.5
A garganta é um sepulcro aberto, Rm 3.13
A boca, cheia de maldição e amargura, Rm 3.14
Os olhos altivos, Is 2.11
A testa de bronze, Is 48.4
O coração de pedra, Ez 11.19
Os pés velozes para derramar sangue, Rm 3.15
Muitas feridas e chagas, Is 1.6
Religioso a seu modo, Is 1.11
Idólatra, Gl 5.20
Destituído da glória de Deus, Rm 3.23
Morto no pecado, Ef 2.1
ONDE EVANGELIZAR ?
"Eis-me, aqui, Senhor. Envia-me a mim!
Envia-me até aos confins da terra envia-me
aos bárbaros habitantes das selvas; envia-
me para longe de tudo que tem o nome de
conforto na terra; envia-me mesmo para a
morte, se for no teu serviço para o
progresso do teu reino."
David Brainerd
Em sua casa, I Tm 5.8; Dt 6.6,7
Entre os familiares e amigos, Lc 8.39
Entre seus colegas, Jo 1.41,45
Nas conduções, At 8.27-3l
Nas praças públicas, At l7.l7; 20.20
De casa em casa, At 20.20
Nas vilas, bairros ou aldeias, Lc 14.21; Mt
10.11
Nas ruas, Lc 14.21
Nas prisões, Hb 13.3; Mt 25.36
Nos hospitais, Mt 25.36-39
Nas visitas, At 28.8-10
À beira dos rios, At 16.13-15
Nos navios, At 27.21-25
Em todo o lugar, At 17.30; I Tm 2.8
Nas repartições públicas, Mc 2.14
Em todo o mundo, Mc 16.15
Em todas as nações, Mt 28.19
''Deus não depende do que somos
e sim do que pode fazer de nós ''
QUANDO EVANGELIZAR ?
"Não há maior honra do que ser um
instrumento nas mãos de Deus para
resgatar almas do reino de Satanás e
conduzi-las para o reino de Deus"
Agora, II Co 6.2
A tempo e a fora de tempo, II Tm 4.2
De madrugada, Mt 20.1
De manhã, Mt 20.3
Na hora do almoço, Mt 20.6
À tarde, Mt 20.8
À noite, At 16.29-31,33
Hoje, Hb 3.l5
Enquanto há vida, Hb 9.27
Enquanto a porta da graça está aberta, Hb
10.19,20.
QUEM DEVE SER EVANGELIZADO?
Toda a criatura, Mc 16.15
Os pobres, Mt 11.5
Os ricos, Mt 19.22
As mulheres adúlteras, Jo 8.10
Os reis, At 26.27-29
Os príncipes, Jo 3.1-15
As mulheres da alta sociedade, Lc 8.3
Os paralíticos, Jo 5.6
Os filósofos, At 17.18
Os carcereiros, At 16.29
As autoridades, At 13.7
As crianças, Mt 19.13,14
Os mestres, Jo 3.10
"Não posso me salvar por esforço
próprio, pois meu Senhor já empenhou o
esforço necessário. Resta-me então
trabalhar mais que um escravo por amor
ao querido Filho de Deus."
Autor desconhecido
TIPOS DE TESTEMUNHAS.
O propósito divino ao batizar o crente
com o Espírito Santo é torná-lo uma
poderosa testemunha, E. Stanley Jones
disse que "A finalidade do evangelismo é
produzir um evangelista " Conta-se que
um chinês foi operado e recuperou a vista,
poucas semanas depois voltou ao hospital
segurando uma corda com a qual estava
conduzindo vários cegos para serem
também socorridos.
Testemunhar é dever e privilégio do
crente, At 1.8, disse o Senhor ao profeta
Ezequiel "... ouvirás a palavra da minha
boca e lhe darás aviso da minha parte ....
Se tu não falares .... o seu sangue Eu o
demandarei de ti" (Ez 33.7,8)
Não te peço, meu Deus, que derrame flores
pela estrada que devo palmilhar, mas que
eu saiba, em fadigas e dissabores, flores,
na estrada sempre derramar.
1º. Testemunhas de pés - ganham almas
andandoe chorando,Sl 126.6
2º. Testemunhas de joelhos - ganham
almas orando,Ef 6.18,19
3º. Testemunhas de palavras - ganham
almas pregando,Mc 16.15
4º. Testemunhas de mãos - ganham almas
contribuindo, At 2.45
5º. Testemunhas sem palavras - ganham
almas com a vida
MÉTODOS NO EVANGELISMO
"Muita gente se acha de fato
no trem da salvação, mas
grande parte viaja no carro
dormitório“
Pastor T.C. Bagby
Perguntas, At 8.30
Aproveitando as circunstâncias ocasionais
Ex. Situação mundial, guerras, terremotos,
crimes, violência, homossexualismo, etc
Literaturas, aproveitando datas
comemorativas: Natal, finados, etc.
Aproximando das pessoas no plano em
que se encontram
Jesus pediu água, Jo 4.7
Felipe fez uma pergunta ao eunuco, At
8.30
Usando sabedoria, Pv 11.30; Tg 1.5,6
Sendo prudente, Mt 10.16
Nivelando-se com as pessoas, I Co 9.19-
22.
Evitando discussão, II Tm 2.24,25
Centralizando a conversação em Jesus e
nunca na Igreja ou no pastor ou mesmo em
outras coisas, At 4.12; Jo 4.20-29
Redargüir sempre com a palavra escrita,
II Tm 3.16; Ef 6.17
Sendo perseverante, Ec 11.6
Dando testemunho pessoal, Lc 8.39
Sem pressa demasiada, Pv 29.20
PROVISÕES DE DEUS PARA O
EVANGELISMO
"O novo nascimento nos traz a
Cristo. A plenitude do Espírito nos
faz levar outros à Cristo"
Poder e Autoridade, At 1.8; 4.33
Graça, At 4.33
Ousadia, At 4.31
Direção, At 16.9,10
PORQUE É IMPORTANTE EVANGELIZAR ?
Porque foi a última ordem de Jesus, Mc
16.15
Vai de encontro com os preconceitos
É jogar o Salva-vidas ao náufrago
É arrancar as almas do fogo, Jd 23
É detectar a doença e apontar o remédio,
Nm 21.4-9.
''A Bíblia pode ser comparada à uma
farmácia espiritual, há remédio
para todas as doenças, Jesus
ofereceu colírio para os olhos dos
crentes de Laodicéia, Ap 3.18. O
sucesso está em aplicar o remédio
certo na doença diagnosticada.''
EVANGELIZAR É UMA
PESCARIA.
"Vinde após mim e
eu vos farei
pescadores de
homens."
Jesus Cristo
Seis princípiosbásicosusadosna arte de
pescar
1. Ir onde os peixes estão, Lc 14.23; Mc 16.15; At
8.26-28
2. Evitar que os peixes te veja, Jo 3.30; 1.19; 2.5
3. Manter pressão na linha, Jo 1.29, 35,36; II Tm
4.2
4. Não deixar faltar iscas, Sl 119.130; Jo 5.39
5. Ter paciência, Tg 5.7; Rm .3,4; Sl 40.l
6. Não se atrai peixes atirando pedras, Mt
11.28; Rm 12.14
EVANGELIZAR É UMA TAREFA URGENTE
Porque estamos na última hora, I Jo 2.18;
Ef 5.16
Porque Satanás não dorme, Mt 13.25; II
Tm 2.25,26
Porque a morte pode chegar à qualquer
momento, Lc 12.19,20
Porque a porta da graça será fechada, Hb
10.20; Mt 7.13; Mt 25.10
Porque a seara é grande e poucos os
ceifeiros, Mt 9.37
COMO DEVE SER O EVANGELISTA ?
CARACTERÍSTICAS ESPIRITUAIS
Ser convertido, Lc 22.32; I Tm 1.16
Ter bom testemunho, I Tm 3.7
Viver o que prega e pregar o que vive, Rm
2.21,22
Ter conhecimento pessoal do Senhor, Jo
3.11; I Jo 1.1-3
Ser vaso santificado, II Tm 2.21
Ter paixão pelas almas, Rm 1.14,15
Ser estudante da Bíblia, II Tm 2.15
Ter coragem, II Tm 1.6,7; Mt 17.7
Ser crente de oração, At 10.9; 16.13-15
Ser cheio do Espírito Santo, Ef 5.18
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Boa aparência pessoal
Resistência física
Boa saúde
Boas maneiras
Postura correta
Hábitos pessoais corretos
Boa voz
CARACTERÍSTICAS MENTAIS
Interesse genuíno
Conhecimento correto
Pensamentos claros
Julgamento sensato
Capacidade de fazer decisão
Vontade de aprender
Capacidade de concentração
Mente aberta
Agilidade mental
Imaginação construtiva.
CARACTERÍSTICAS SOCIAIS
Habilidade
Tato
Simpatia
Atração
Liderança
Desembaraço
Pontualidade
Senso de responsabilidade
Tolerância
Compreensão
Altruísmo, abnegação
Sinceridade, honestidade
"A maior necessidade de
nossos dias é poder do alto"
C.G. Finney
"Conteino Evangelho de Mateus l82
mandamentos;no de Marcos 93, no
de Lucas 148; e no de João 66, um
total de 489 mandamentosnos
quatroEvangelhos " Enchei-vosdo
Espírito" é também um
mandamento do Novo Testamento.A
embriaguez é uma transgressãodo
mandamentodivino, e não encher-
se do Espírito é uma omissão
pecaminosa”.
Dr. W. C. Taylor
REMOVENDO DIFICULDADES E OBJEÇÕES
'' As mãos que
oferecem flores ficam
cheirosas''
1º. Aos que pensam que a salvação não é
para esta vida, Jo 5.24;6.47
2º. Aos que pensam que podem ganhar a
salvação pelas obras, Ef 2.8,9
3º. Aos que procuram mediadores, Jo 14.6; I
Tm 2.5; Hb 7.25
4º. Aos que querem melhorar antes de
irem a Cristo, Mt 9.12; Is 1.18
5º. Aos que seguem a religião e
tradições dos pais, I Pe 1.18
6º. Aos que têm hábitos que não podem
deixar, Lc 13.13; I Co 10.13
7º. Aos que não lêem a Bíblia, alegando
ser difícil, II Tm 3.15
8º. Aos que pensam que são bons, Lc
16.15; Is 64.6; Pv 30.12
9º. Aos que prometem aceitar Cristo
mais tarde, II Co 6.2; Hb 2.1-3
10º. Aos que alegam que os
mandamentos são pesados, I Jo 5.3
"Conta-se que no tempo da última
guerra mundial, um crente, na Ucrânia,
sendo sapateiro, andava de casa em casa
consertando sapatos. Levava sempre
consigo a Bíblia e, chegada a noite
repousava na casa onde tinha trabalhado,
realizando um culto doméstico e dando
testemunho da sua salvação. Quando as
forças militares adversas obrigaram o
exército russo a recuar, dando
temporariamente certa liberdade
religiosa, surgiram naquela região
algumas igrejas, fruto do evangelismo do
sapateiro ambulante'"
ESTRATÉGIAS DO EVANGELISMO PESSOAL
"O trabalho de conquistar
almas é um ministério mundial"
T. L. Osborn
Combater as desculpas
Não falar mal de religião
Boa educação
Ser otimista
Superar os obstáculos
Não deixar passar as oportunidades
Ser paciente
Usar uma linguagem comum à pessoa
Não sair da missão
Não aceitar outra regra de fé a não ser a Bíblia
Orar durante o evangelismo
Quebrar os preconceitos
Apresentar Jesus como superior à todas
as coisas
Procurar atingir os sentimentos da
pessoa
Insistência, Perseverança
Evitar o pedantismo
Usar literatura adequada
Ter boa aparência
Evitar a precipitação
Ser positivo
Usar comparação para melhor
compreensão
Estar sempre na ofensiva ( Lembre-se "A
melhordefesaé o ataque")
Manter uma conversação Cristocêntrica.
OUTRAS MODALIDADES DE
EVANGELISMO
Telefone, Internet, Cartas, Chá
feminino, Jantares, Cultos
especiais (“do amigo”, “salva-
vidas”, (visando a reconciliação
dos desviados), Arrastão, Família
evangelizando famílias, Censo,
Rádio , Televisão, CDs., Livros
.
"Fiz-me tudo para com todos, para
por todos os meios chegar a salvar
alguns"
Apostolo Paulo
"Nunca foi intenção de Deus que a
Igreja se tornasse uma geladeira para
preservar a perecível religiosidade
humana. Sua intenção era que ela
fosse uma incubadora, onde se
desenvolveriam novos convertidos."
F. Lincicome
" Agora deixem-me
consumir-me por Deus"
Henrique Martin
"Dá-me a Escócia ou
morrerei"
John Knox
"Se não queres dar-me
almas retire a minha"
Whitelfield
"Pai, dá-me estas almas ou eu
morro"
Hyde
"Deus só tinha um filho e Ele era
um missionário"
Linvingstone
"O verdadeiro missionário
jamais conhece o fracasso"
A . Fulton
"Não posso, não ouso apresentar-me
para o julgamento até que tenha feito
o máximo para divulgar a glória de
Deus através do mundo, na medida
que Ele me capacitar"
Dr. Asahel Grant
"O chamado de Cristo é para alimentar
os famintos - não os que estão fartos;
Salvar os perdidos - não os obstinados;
chamar os pecadores - não os
escarnecedores"
"Ganhar almas é a principal
tarefa do ministro Cristão.
Na verdade, deveria ser a
principal atividade de todo
verdadeiro crente"
C. H. Spurgeon
"A terra que tiver mais necessidade
do Evangelho essa é a minha Terra"
Court Zinzendorf
"Somos os filhos dos convertidos
por missionários estrangeiros, e a
justiça exige que eu faça aos
outros o que uma vez os homens
fizeram por mim"
Maltie Babcock
"Se quiser servir a sua raça, vá
para onde ninguém mais queira
ir, e faça o que ninguém mais
queira fazer"
Mary Lyon
"Sinto-me como se não
pudesse viver se algo não for
feito a favor da China"
Hudson Taylor
"É minha profunda convicção, e
isso repito, que se a Igreja de
Cristo estivesse onde deveria
estar, não se passariam vinte
anos antes que a mensagem da
Cruz fosse proferida aos
ouvidos de todo o homem vivo"
Simeon H. Calhoun
"Na pregação não podia
contentar-me sem ver o fruto
do meu trabalho"
JohnBunyan
"Sinto maior gozo em ganhar
uma alma para Cristo, do que
em ganhar montanhas de ouro
e de prata, para mim mesmo"
MateusHenry
"Usa-me, então, meu Salvador, para
qualquer alvo e em qualquer
maneira que precisares; aqui está
meu pobre coração, uma vasilha
vazia, enche-a com tua graça."
Moody
"Ó Senhor, manda-me para o lugar
mais escuro da terra"
João Mckenzie
"Cristo Jesus veio ao mundo,
para salvar os pecadores"
ApostoloPaulo, I Tm 1.15
"Pois o Filho do Homem veio
buscar e salvar o que se havia
perdido"
Jesus Cristo, Lc 19.10
LIÇÃO 4
A IGREJA E
MISSÕES
A palavra “missão” vem da
expressão latina “missione”, que por
sua vez tem origem no verbo “mittere”,
que significa ação, tarefa, ordem,
mandato, compromisso, incumbência,
encargo ou obrigação de enviar
missionários. Termo que corresponde
à palavra grega “apostolos, que
significa “apóstolo”, que por sua vez,
quer dizer: “Enviado”
Missão-Objetivo
Este termo tem a ver com o objetivo
final de missões, que é a glorificação
do próprio Deus.
Missão-Tarefa
Este termo tem a ver com a obra
prioritária da Igreja, que é: Evangelizar,
fundar novas igrejas, realizar a obra
social e educativa, envolvendo no
trabalho cultural e transcultural,
visando a salvação dos perdidos e
sobretudo, a Glória de Deus.
Missão e Missões
O termo aparece no plural devido a
pluralidade da tarefa. Embora haja quem
diga que somente pode ser considerado
missão ou missões, o que nós
chamamos de missões transculturais;
biblicamente falando o termo missão
refere-se a todas as modalidades, tanto
no âmbito municipal, estadual, nacional
e internacional, leia Atos 1.8.
FATORES DE SUPRA
IMPORTÂNCIA
A ação de Deus e a responsabilidade
do homem
AÇÃO DE DEUS
Refere-se ao projeto
de Deus para a salvação
dos perdidos,mediante
a sua soberanavontade.
RESPONSABILIDADEDO HOMEM
Refere-seao poderde decisão
que Deus, deu ao homem. Com
relaçãoà salvação o homem
podeaceitar ou rejeitar. Com
relaçãoà missão tarefa, o
crentepode executá-la ou
negligenciá-la.
Se isolarmos um trecho de um verso,
retirando-o de seu contexto, podemos
provar pela Bíblia o que quisermos.
Vejamos, por exemplo, se tomarmos o
texto de Efésios 3.20 que diz: “Ora, àquele
que é poderoso para fazer infinitamente
mais do que tudo quanto pedimos, ou
pensamos”, e pararmos aí. O sentido dele
será: “Deus pode fazer tudo, mas ainda
não se deu ao trabalho de fazer”.
Citando esse verso assim,
impropriamente, atribuímos a Deus a
culpa pelo fato de não haver tido um
número maior de conversões. Mas
vamos concluir o texto: “... Conforme o
seu poder que opera em nós”. Agora o
sentido é o de que o canal para o
recebimento da bênção está
bloqueado. Deus não pode abençoar
esta geração porque a igreja não
assume a sua responsabilidade com
relação à missões.
JESUS, O MISSIONÁRIO POR EXCELÊNCIA
Ungido para Evangelizar, Lc 4.18
Andava de cidade em cidade, Lc 4.43;
8.1.
Andava fazendo o bem e curando, At
10.38
Jesus foi enviado, Jo 3.17; 7.29; 8.42;
17.3
Missionário aprovado pelas obras, Jo
5.36
Seu nome Yeshua, traduzido Josué ou
Jesus, significa Jeová é salvação.
Como missionário rompeu barreiras
geográficas, culturais, étnicas e
religiosas, Mc 7.24-27; Jo 4.9
O MANUAL DE MISSÕES
A Bíblia, pelas seguintes razões:
Por ser Cristocêntrica
Por ser o fundamento e conter
estratégias missionárias
A VISÃO MISSIONÁRIA PRENUNCIADA NO
ANTIGO TESTAMENTO
Exemplificada no comissionamento
dos patriarcas, Abraão, Gn 12.3; At 7.2-4;
Isaque, Gn 26.4; e Jacó, Gn 28.14.
Cantada nos Salmos, Sl 67; 96.3. Veja o
cumprimento de Sl 68.31 em At 8.27,39.
Conscientizada nos Profetas, Is 42.4;
49.6
A VISÃO MISSIONÁRIA CONFIRMADA NO
NOVO TESTAMENTO
Nos Evangelhos, Jesus, o maior
exemplo.
No Livro de Atos, temos as
estratégias.
Nas Epístolas, temos a explanação
dos Evangelhos, e com relação à
missões, estabelecem disciplinas e
encorajam as igrejas à obra
missionária, Rm 10.13-15; Gl 2.9; I Pe
2.9.
No Apocalípse, o fim glorioso da
jornada da igreja, Ap 21.3,4.
A VISÃO MISSIONÁRIA ULTIMADA NA
GRANDE COMISSÃO
Registrada nos quatro Evangelhos, Mt
28.18-20; Mc 16.15-20; Lc 24.46-49; Jo
20.20-22; At 1.8.
Fazer missão é uma ordem que deve
ser obedecida, e não simplesmente
uma recomendação que de ser
considerada. Paulo disse:
“Contudo, quando anuncio o
evangelho, não tenho de que
me gloriar, pois me é imposta
essa obrigação. Ai de mim, se
não anunciar o evangelho!”
I Coríntios 9.16
MOTIVOS QUE IMPULSIONARAM A
OBRA MISSIONÁRIA
1 - A convicção de que Jesus é o único
meio de salvação.
2 - A conscientização de que os
gentios não conhecem a Deus.
3 – A certeza de que foi Jesus quem
ordenou: “Ide por todo o mundo”.
4 – O sentimento de responsabilidade
pessoal de anunciar o Evangelho.
O PAI DAS MISSÕES MODERNAS
William Carey (1761-1834)
Carey é influenciado pelo
avivamento na Inglaterra e EUA. Em
1743, formam-se grupos de oração nas
ilhas Britânicas, que em 1746 enviam
um memorial para os EUA para
entrarem num concerto de oração
missionária por sete anos.
Jonathas Edwards responde
positivamente, prepara um panfleto
sobre este assunto que, em 1783, volta
a ser lido nas igrejas da Inglaterra.
John Sutcliff faz um apelo aos batistas,
para interceder em favor da conversão
dos pagãos, todas as primeiras
segundas-feiras do mês, em todas as
igrejas. Carey converte-se aos 18 anos
na Igreja Batista.
Sapateiro e professor, aos 26 anos é
ordenado ao ministério pastoral.
Autodidata e leitor fluente, aprende
latim, grego, hebraico, italiano, francês
e holandês. Ao ler o livro “A Última
Viagem do Capitão Cook”, sente-se
chamado para a obra missionária com
a seguinte pergunta: “Alguém já foi
conquistar as ilhas do Capitão Cook
para Jesus?” Tem como influência
o diário de David Brainerd, da missão
de Halle, pelo movimento morávio e
por John Eliot. Aos 31 anos, não se
conforma com o marasmo da Igreja e
com o Calvinismo (Deus é soberano em
tudo e faz tudo sem a participação do
homem). Em 1792, escreve um
opúsculo com o título “Um Inquérito
sobre a Obrigação dos Cristãos em
Usarem Meios para a Conversão dos
Pagãos”, estopim para a formação da
missão de Carey. Em uma reunião
ministerial batista, em
Northamptonshire, faz uma proposta
para formação de uma missão
objetivando o envio de missionários,
sendo advertido pelo presidente da
reunião (Dr. John Ryland), que diz:
“Jovem, sente-se. Quando Deus quiser
converter os pagãos, Ele o fará sem a
sua ajuda ou a minha”. Em 30 de maio
de 1792, reunem-se novamente em
Nottinghan, onde Carey tem a
oportunidade de pregar sobre Isaías
54.2,3 num contexto missionário,
fazendo um famoso desafio: “Espere
grandes coisas de Deus, intente
grandes coisas para Deus”. Este
sermão impressiona os ouvintes,
contribuindo para que na pauta da
próxima reunião seja criada uma
sociedade missionária. No dia 2 de
outubro de 1792, acontece outra
reunião com 12 ministros e um leigo,
onde não assumem a criação proposta.
Carey, então, pega um folheto
moraviano intitulado “Relato Periódico
das Missões Morávias” e diz: “Irmãos,
se tão somente tivessem lido este
folheto e soubessem como estes
homens sobrepujaram todos os
obstáculos pela causa de Cristo, iriam
avante em fé”. Mediante isto, criam a
Sociedade Batista Privada para a
Propagação do Evangelho entre os
Pagãos. Como não aparece quem vá
para o campo, Carey oferece-se
mesmo contra a vontade de seu pai e
sua esposa, que se recusa a ir. Mesmo
assim Carey parte com William Word e
Joshua Marshman (professor e
tipógrafo), mas voltam, devido a uma
avaria no navio. Oito meses depois, em
13 de junho de 1793, parte com os dois
colegas, esposa e filhos para a Índia.
Lá estuda e é contratado como
professor da Universidade de
Sirampole. Como professor de bengali,
traduz a Bíblia ou parte dela em 35
idiomas e dialetos e algumas
literaturas cristãs em 42 idiomas. A
prática do Sutbee (sepultamento da
viúva viva, junto ao marido falecido) o
escandaliza. Faz então uma revisão no
livro dos hindus, mas não encontra
indícios desta prática, que fica
proibida por sua influência. Sete anos
após a sua chegada, batiza o primeiro
convertido. Seus ideais missionários
são:
1- Vasta pregação do Evangelho por
todos os meios possíveis.
2- Reforço da pregação por meio de
publicação de literatura na língua
nativa;
3- Estudo profundo do pensamento,
religiões e tradições dos povos não-
cristãos;
4- Criação de igrejas o quanto antes;
5- Preparação, o quanto antes, de
obreiros nacionais.
Esta missão tem o dom de se tornar
a primeira de outras agências
missionárias. Entre 1795 e 1816 são
fundadas oito sociedades
missionárias. Carey morre a 9 de junho
de 1834.
A IGREJA LOCAL E MISSÕES
Nossa posição, Ef 1.19-22.
Nossa armadura, Ef 6.10-20.
Nossa estratégia, Mt 16.18, Mc 3.27.
POSIÇÃO DOS SOLDADOS NA GUERRA
ESPIRITUAL
Os domingueiros.
Os que se esbarram nas questões
teológicas e no denominacionalismo,
como se o nosso inimigo fossem os
nossos irmãos.
Os que constroem templos, visando
projetar o seu próprio nome.
Os soldados feridos, são
problemáticos que além de não lutarem,
ainda servem de obstáculos na batalha.
Os que ignoram a guerra, pensando
que a obra de Deus se limita numa
constante busca de coisas materiais.
Os que fazem a base de apoio,
idealizando, orando, contribuindo, etc.
(Seguram a ponta da corda)
Os que entram no campo do inimigo,
e arrebatam os que foram
aprisionados por ele.
Qual é a sua posição nesta batalha?
A PRÁTICA DE MISSÕES NA IGREJA LOCAL
Pregação missionária.
Com objetivo de apelar aos crentes a
se tornarem missionários, de mãos, de
joelhos e de pés.
As motivações Missionárias.
Usar todos os recursos disponíveis a
fim de motivar os crentes para a obra
missionária. Mapas, cartazes, frases e
lemas missionários.
Organização de conferências
POVOS NÃO ACANÇADOS
As diferenças de raças, povos e
línguas, é o grande desafio para
missões. A confusão de línguas, teve
como propósito cumprir os desígnios de
Deus exarados em Gn 9.1. Hoje há mais
de sete mil línguas faladas no mundo, os
povos não alcançados são grupos
étnicos que não possuem o
conhecimento do Evangelho, e estão
espalhados por todo o globo.
CLASSIFICAÇÃO MISSIOLÓGICA
0% 1% 10% 20% +20% 100%
Alcançados totalmente
Alcançados
Possivelmente alcançado
Alcançado em forma mínima
Alcançado inicialmente
Oculto ou não alcançado
LIÇÃO 5
A IGREJA E MISSÕES
(CONTINUAÇÃO)
A JANELA10-40
Mesmo entendendo que devemos
pregar o Evangelho a partir de nossa
Jerusalém até os confins da terra,
devemos ter como alvo prioritário, a
Janela 10/40. O que vem a ser isto?
Trata-se de um termo que define uma
área geográfica do mundo localizada
entre os graus 10 e 40 da latitude
Norte.
Compreende o espaço desde o Norte
da África e Sul da Espanha até o Japão
e Norte das Filipinas. Quais as razões
em priorizar esta parte do planeta?
1- Nesta região encontram-se os
menos evangelizados do mundo; 97%
do total da população que vive nos
países menos evangelizados estão na
Janela 10/40.
IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA
2- Os maiores blocos religiosos do
mundo concentram-se dentro deste
espaço chamado Janela 10/40: o
Islamismo, o Hinduísmo e o Budismo.
3- Um dado social alarmante: 8 de cada
10 pessoas com menor renda 'per
capita' do mundo vivem em países
circunscritos à Janela 10/40.
4- Por mais paradoxo que possa
parecer, somente 8% de toda a força
missionária mundial trabalha hoje em
países que fazem parte da Janela
10/40.
É no centro do nosso mundo que
vive um expressivo número de povos
não alcançados, num espaço
comparado a uma janela retangular,
identificado como 'JANELA 10/40'.
Antes era conhecido como: 'Cinturão
de Resistência'. Essa janela se estende
desde o oeste da África até o leste da
Ásia, sendo 10 a 40 graus ao norte do
Equador. Essa região específica,
começa a ser conhecida como: 'JANELA
10/40'. É um ajuntamento do mundo
muçulmano, hindu e budista, onde
vivem bilhões de almas empobrecidas
no seu espírito.
É imperativo que nossos recursos
estejam focalizados sobre os povos
que habitam a 'JANELA 10/40'. Se nós
estamos seriamente comprometidos
em prover uma oportunidade efetiva
para que cada pessoa tenha uma
experiência com a verdade do
Salvador Jesus Cristo, não podemos
ignorar as constrangedoras
realidades desta região.
A 'JANELA 10/40' nos confronta com
importantes considerações:
1.O significado histórico e bíblico.
2.Os países menos evangelizados.
3.O domínio de 3 blocos religiosos.
4.A predominância da pobreza.
5.O grupos etno-lingüísticos não
alcançados.
6.As cidades (megalópolis) menos
evangelizadas.
7. As fortalezas de Satanás estão
concentradas na 'JANELA 10/40'.
CHINA PEQUIM E XANGAI
ÍNDIA CALCUTÁ
IRAQUE BAGDÁ
IRÃ TEERÃ
ISRAEL TELAVIVE
JAPÃO TÓQUIO, OSAKA, NOGAI, KOBE,
HIROSHIMA E FUKUOKA
ARÁBIA SAUDITA MEDINA, MECA
SENEGAL DAKAR
TAILÂNDIA BANGCOC
AS MAIORES MEGALÓPOLES NÃO ALCANÇADAS
1. A primeira e fundamental razão
porque os cristãos devem focalizar a
'JANELA 10/40‟ é por causa do
significado bíblico e histórico dessa
área. Realmente, a Bíblia começa com
a explicação que Adão e Eva foram
colocados por Deus no 'coração' da
'JANELA 10/40'. O plano de Deus
expresso em Gênesis 1.26, é que o
homem teria domínio sobre a terra e
deveria preenchê-la. E quando Adão e
Eva pecaram perante Deus perderam
seu domínio sobre a terra. O
comportamento pecaminoso do
homem cresceu muito diante de Deus
e Ele interveio e julgou a terra com
catástrofe do dilúvio. Depois os
homens inutilmente vieram a
estabelecer seu novo intento para
dominar, construindo a Torre de Babel.
Essa obra ocorreu no 'coração da
'JANELA 10/40', e foi feita como uma
provocação contra Deus. Novamente,
Deus estendeu Sua mão como
julgamento. O resultado foi a
introdução de diferentes línguas,
feitas como uma divisão de povos da
terra, e assim a formação de nações.
Na 'JANELA 10/40' nós podemos ver
claramente a verdade expressa no
livro de Graham Scroggie: 'O Drama da
Redenção do Mundo' (The Drama of
World Redemption), que diz: 'Há um
mundo que está voltado contra Deus;
Ele vendo isso escolheu um Homem
para alcançar o mundo'. Podemos
observar que mais uma vez a história
antiga faz menção do mesmo território
que é marcado pela 'JANELA 10/40',
vindo do berço da civilização da
Mesopotâmia, cruzando a parte fértil
do Egito. Os impérios se levantaram e
caíram, isso pelo fato do povo de Israel
ter vacilado em sua relação de
obediência ao governo de Deus. Foi por
isso que Cristo nasceu, viveu uma vida
perfeita, morreu sacrificialmente na
cruz e se ergueu triunfalmente sobre a
morte. A Igreja primitiva anunciou isto;
mas foi somente após as viagens
missionárias de Paulo, que a
proclamação ocorreu mais além da
'JANELA 10/40'. Sem dúvida, é uma área
de significação bíblica e histórica.
2. A segunda razão porque devemos
focalizar a 'JANELA 10/40', é porque ali
vive o maior número de países não-
alcançados. Esses 'não-evangelizados'
são países que têm o mínimo
conhecimento do Evangelho e também
não tem tido oportunidade para
conhecê-lo. Isto consiste somente em
1/3 da área total da terra, mas, perto de
2/3 da população do mundo, reside ali
na 'JANELA 10/40'. Com um total
aproximado de 3 bilhões de pessoas, a
'JANELA 10/40' inclui 62 países,
estados soberanos e não soberanos.
Esses países com a maioria de suas
terras, se encontram dentro das
'fronteiras da JANELA 10/40'. Dos 50
países menos evangelizados do
mundo, 37 estão dentro da 'JANELA
10/40'. Estes 37 países compreendem
97 % do total da população dos 50
países menos evangelizados. Tudo
isso nos leva, sem dúvida, a ver que a
'JANELA 10/40' é um lugar que
centraliza os menos evangelizados. Se
tomamos com seriedade o
chamado de pregar o Evangelho a toda
criatura e fazermos discípulos de
todos os povos, e sermos testemunhas
de Jesus até o último da terra,
precisamos reconhecer a prioridade
de concentrarmos nossos esforços na
'JANELA 10/40'. Em nenhum lugar é tão
'gritante' a necessidade da verdadeira
salvação, que está somente em Jesus
Cristo.
3. A terceira razão por que focalizamos
a 'JANELA 10/40', é a presença das três
religiões de grande domínio no mundo.
A maioria dos adeptos do Islamismo,
Hinduísmo e Budismo, vive na 'JANELA
10/40'.
4. A quarta razão para o enfoque da
'JANELA 10/40' consiste, também, na
enorme quantidade de pobres que ali
vivem.
São os 'pobres dos pobres', oito de
cada dez, com orçamento inferior a
500 dólares por ano, por pessoa. Ainda
que 2,4 bilhões de pessoas nestas
condições vivam na 'JANELA 10/40',
somente 8 % dos missionários
trabalham entre eles. Bryant Myers, em
seu artigo diz: 'Onde estão os perdidos
e os pobres?' Responde: 'os pobres são
os perdidos e os perdidos os pobres'.
Ele chegou a esta conclusão após
demonstrar que a maioria dos não-
alcançados vive nos países mais
pobres do mundo. Quando os cristãos
de 170 países se encontraram em
Lausanne II (Manila-1989), houve um
grande interesse pelos materialmente
pobres. Na segunda sessão de Manila,
o interesse foi lembrado com a
seguinte declaração:
'Nós temos sido novamente
confrontados com a ênfase de Lucas,
que o Evangelho é as boas novas para o
pobre (Lc 4.18; 6.20; 7.22) e temos que
perguntar a nós mesmos se isto não
significa que a maioria da população
do mundo não está destituída,
sofrendo, e oprimida. Nós temos sido
lembrados que na lei, nos profetas, nos
livros de sabedoria e nos
ensinamentos e ministério de Jesus,
Deus sempre interessou-se pelos
pobres materialmente e nós, como
conseqüência devemos defendê-los e
cuidar deles'. Cristãos comprometidos
não podem ignorar a realidade de que
há um paralelo marcante entre os
países pobres do mundo e os não
evangelizados.
5. A quinta razão pela qual devemos
fixar a nossa atenção na 'JANELA 10/40'
é porque nela se encontra o maior
grupo 'espiritualmente quebrado' de
megapovos etnolingüísticos (mais de 1
milhão). De fato, mais de 90% dos
indivíduos desses grupos
populacionais vivem na 'JANELA 10/40'.
6. A sexta razão pela qual devemos
focalizar a 'JANELA 10/40' é porque nela
estão as maiores megalópoles não
alcançadas do mundo. E isto que dizer
que em cada uma delas há uma
população de mais de 1 milhão de
pessoas. Em uma lista das primeiras
50 maiores cidades do mundo, todas
estão na 'JANELA 10/40'! De fato, só
estes dados nos levam a ver as
prioridades de investir recursos para
levar o amor e a verdade de Cristo a
essas cidades gigantes.
7. A sétima razão para focalizarmos a
'JANELA 10/40' é que nela se inclui as
fortalezas de Satanás. Bilhões de
pessoas que vivem na 'JANELA 10/40',
não só estão debaixo de enfermidades,
pobreza, calamidades, mas também
têm sido impossibilitadas de conhecer
o poder transformador do Evangelho.
Elas são um exemplo claro do que
lemos em 2 Co 4.4:
„‟O Deus deste século cegou o
entendimento dos incrédulos, para
que não lhes resplandeça a luz do
Evangelho da glória de Cristo, o qual é
a imagem de Deus'.
Nós não estamos vendo esta situação
de uma maneira fatalista, temos fé que
isso pode ser revertido. Mais para
frente, neste mesmo texto, o apóstolo
Paulo declara: 'Porque as armas da
nossa milícia não são carnais, e, sim,
poderosas em Deus, para destruir
fortalezas anulando sofismas„ ( 2 Co
10.4). Ainda que Satanás estabeleça
um território de fortaleza na
'JANELA 10/40', nós não podemos
conceder nem uma parcela da terra e
nenhuma pessoa. O Evangelho deve
avançar! Olhando as páginas da
história, nós descobrimos uma difícil
batalha espiritual, escrita pelo profeta
Daniel. Daniel, um fervoroso homem de
oração, foi altamente estimado por
Deus e pelo povo de sua geração.
Numa ocasião, enquanto esperava em
oração na presença de Deus, Daniel
jejuou por três semanas. Finalmente,
um anjo do Senhor veio a ele em
resposta à sua oração (Dn 10.12) e
explicou as coisas que ocorreram
enquanto estava a caminho dizendo
que foi detido 21 dias por um demônio
denominado 'Rei da Pérsia„, Dn 10.13.
Isso ocorreu até que o anjo Miguel
veio para ajudá-lo na luta que
enfrentava, conseguindo continuar
seu objetivo indo até Daniel. Essa
fascinante passagem bíblica nos leva
a entender a realidade da batalha
territorial nas regiões celestiais. O
anjo que visitou Daniel depois de
deixar a mensagem, disse-lhe que
deveria voltar para a batalha com o
reinado da Pérsia.
Aparentemente essa batalha continua.
A antiga Pérsia é conhecida
atualmente como Irã, e continua a ser
uma fortaleza segura por Satanás. O Irã
está situado no centro da 'JANELA
10/40'. George Otis Jr. concluiu que
duas poderosas forças demoníacas,
com grande significado bíblico,
aparecem no epicentro do mundo não
alcançado: o Príncipe da Pérsia (Irã) e
o espírito da Babilônia (Iraque), ambas
deverão ser penetradas pelo
Evangelho, para que se possa
completar a Grande Comissão. Otis,
observa que isso ocorrerá na região do
Jardim do Éden, onde o comando de
'dominar a terra' veio originalmente.
Isso é evidente, as forças de Satanás
têm grande poder e irão resistir a todo
intento de triunfarmos.
Se nós estamos em luta no território de
Satanás, nós devemos nos revestir da
armadura de Deus e lutar com as
armas próprias da batalha espiritual
descrita em Efésios 6. Depender de
outras coisas, é total insensatez.
O alvo do Movimento AD2000 era
uma Igreja para cada povo e o
Evangelho para cada pessoa até o ano
2000.
O foco da ação missionária da Igreja
Cristã há 200 anos foi concentrado nas
regiões costeiras do mundo. Um
século depois, os esforços
concentraram-se nas regiões
interioranas dos continentes. Ao
passar dos anos, o foco foi direcionado
aos grupos de pessoas e suas etnias.
Mais recentemente, as megalópoles
têm sido o ponto de concentração da
ação missionária da Igreja. Hoje já no
terceiro Milênio, devemos concentrar
nossos esforços na 'JANELA 10/40'. É
claro que isso nos faz rever
prioridades. Devemos encontrar a
melhor maneira de inovar os caminhos
para alcançar com o amor e a verdade
de Jesus Cristo os bilhões de pessoas
que vivem na 'JANELA 10/40'. Devemos
mobilizar um enorme grupo de oração
para focalizar a 'JANELA 10/40' com
suas súplicas intercessoras. Contudo,
isso deve ser claramente entendido
que a concentração na 'JANELA 10/40'
não deve cessar o trabalho do Senhor
ao redor do mundo. Os missionários
devem esforçar-se na evangelização,
treinamento, ajuda e implantação de
Igrejas, cruzando culturas, sem nada
que os impeça.
Se nós estamos crendo nas Escrituras,
obedecendo ao mandato de Cristo e
não estamos esmorecendo em plantar
Igrejas em todo lugar, em breve
conseguiremos o centro do mundo na
'JANELA 10/40'. Que Deus nos encha de
intrepidez, sabedoria e energia para
assumirmos a nossa parte nesse
grande desafio.

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IBADEP - ECLESIOLOGIA E MISSIOLOGIA

  • 3. A IGREJA Jesus projetou, claramente, a existência duma sociedade de seus seguidores que daria aos homens seu evangelho e ministraria à humanidade no seu Espírito, e que trabalharia pelo aumento do reino de Deus como ele o fez. Ele não modelou nenhuma organização e nenhum plano de governo para essa sociedade... Ele fez algo mais grandioso que lhe dar organização – Ele lhe concedeu vida. Jesus formou essa sociedade de seus seguidores chamando-os a unirem-se a Ele, comunicando-lhes, durante o tempo em que esteve no mundo, tanto quanto fosse possível, de sua própria vida, do seu Espírito e do seu propósito. Ele prometeu continuar até ao fim do mundo concedendo sua vida à sua sociedade, à sua igreja. Podemos dizer que seu dom à igreja foi Ele mesmo. Robert Hastings Nichols
  • 4. A NATUREZA DA IGREJA Que é a Igreja? A questão pode ser solucionada considerando: 1º) As palavras que descrevem essa instituição. 2º) As palavras que descrevem os cristãos. 3º) As ilustrações que descrevem a Igreja. PALAVRAS QUE DESCREVEM A IGREJA KURIAKON – Nos tempos pós-apostólicos, os gregos utilizaram a termo kuriakon para designar o prédio da igreja.
  • 5. EKKLESIA – Esta é a palavra grega para igreja no Novo Testamento, que significa “uma assembléia de chamados para fora”. O termo aplica-se a: 1º) Todo o corpo de cristãos em uma cidade, At 11.22; 13.1. (IGREJA LOCAL OU VISÍVEL) 2º) Todo o corpo de cristãos autênticos, de todas as eras, tanto os que estão na terra como no paraíso (IGREJA UNIVERSAL OU INVISÍVEL) A Igreja de Cristo é uma em todo mundo, composta de verdadeiros cristãos existentes nas milhares de denominações, neste caso, ela é invisível. Porém através da igreja local ela é visível.
  • 7. USOS DO TERMO “IGREJA” NÃO ENCONTRADOS NO NOVO TESTAMENTO Não é usado para prédio. A palavra grega “ekklesia” traduzida “igreja” não se refere ao prédio e sim às pessoas que compõem a igreja. A prática de chamar o prédio de igreja é uma figura de linguagem denominada “metonímia” que consiste em designar uma coisa pela outra, exemplo: O continente pelo conteúdo. “... beberdes o cálice... I Co 11.26. Não é usado para uma denominação Quando o principal corpo eclesiástico afastou-se
  • 8. da Escritura na doutrina e na prática, foi inevitável o surgimento de reformas rejeitadas pelo sistema original, obrigando os fiéis a formarem grupos distintos. Portanto, as denominações podem ter sido o método de Deus para preservar o reavivamento e o fervor missionário. PALAVRAS QUE DESCREVEM OS CRISTÃOS a) Irmãos – A Igreja é uma fraternidade ou comunhão espiritual, na qual foram abolidas todas as divisões que separam a humanidade. Diz o texto: “Não há grego nem judeu” – A mais profunda de todas as divisões baseadas na história religiosa é vencida; “não há grego nem bárbaro”.
  • 9. A mais profunda de todas as divisões culturais é vencida; “Não há servo nem livre” – A mais profunda de todas as divisões sociais e econômicas é vencida; “não há macho nem fêmea” – A mais profunda de todas as divisões humanas é vencida, leia Cl 3.11; Gl 3.28. b) Crentes – Os cristãos são chamados “crentes”, porque sua doutrina característica é a fé no Senhor Jesus. c) Santos – São chamados “santos” literalmente “consagrados ou piedosos”, porque estão separados do mundo e dedicados a Deus.
  • 10. d) Os Eleitos – Refere-se-lhes como “eleitos”, ou os “escolhidos”, porque Deus os escolheu para um ministério importante e um destino glorioso. e) Discípulos – São “discípulos” literalmente “aprendizes”, porque estão debaixo de preparação espiritual com instrutores inspirados por Cristo. f) Cristãos – São “cristãos” porque sua religião gira em torno da Pessoa de Cristo, leia Atos 11.26. g) Os do Caminho – Nos dias primitivos muitas vezes eram conhecidos como “os do Caminho” (versão Brasileira), At 9.2, porque viviam de acordo com uma maneira especial de viver.
  • 11. ILUSTRAÇÕES QUE DESCREVEM A IGREJA A IGREJA COMO CORPO DE CRISTO O uso dessa ilustração faz lembrar que a igreja é um organismo e não meramente uma organização. Uma organização é um grupo de indivíduos voluntariamente associados com um propósito especial, tal como uma organização fraternal ou um sindicato. Um organismo é qualquer coisa viva, que se desenvolve pela vida inerente. Usado figuradamente, significa a soma total das partes entrelaçadas, na qual a relação mútua das partes implica em uma relação do conjunto.
  • 12. Desse modo, um automóvel poderia ser considerado uma “organização” de certas peças mecânicas; o corpo humano é um organismo porque é composto de muitos membros e órgãos animados por uma vida comum. Os evangelhos não terminam pondo um ponto final no ministério de Jesus, mas terminam dando a idéia de continuação; pois o Cristo redivivo ascendeu aos céus, e enviou o Espírito Santo, o poder vitalizador da Igreja, que é o seu corpo.
  • 13. LIÇÕES DO CORPO SUBMISSÃO, Ef 5.21,24; Hb 13.17 INTERDEPENDÊNCIA, Rm 12.5 FINCIONABILIDADE,Ef 4.11-15 UNIDADE, I Co 12. 18,-21, 26 O corpo humano é um, embora, composto de milhões de células vivas. Da mesma maneira o corpo de Cristo é um, composto de milhões de almas nascidas de novo.
  • 14. MINISTÉRIO DO CORPO “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do ministério, para a edificação do corpo de Cristo”, Efésios 4. 11,12 “Servi uns aos outros conforme o dom que cada um recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus”, I Pedro 4.10
  • 15. A MISSÃO DA IGREJA Pregar e Ensinar: “Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda a criatura”, Marcos 16.15 “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” I Pedro 2.9 O Evangelho é as “boas novas” para todas nações, até os confins da terra, At 1.8. O termo “kerusso” no grego significa anunciar, e o termo “Evangelizo”, significa pregar boas novas.
  • 16. Enquanto a pregação tem relação com o recrutamento e motivação da igreja; o ensino tem relação com o amadurecimento da mesma. Jesus mandou pregar e também mandou ensinar: “Portanto, ide e fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado...” Mateus 28.19,20 Fazer discípulos não é simplesmente ensinar, tornando-os meros teóricos; fazer discípulos é prepará-los, conscientizando-os da grande responsabilidade de serem os continuadores da obra.
  • 17. Portanto, a obra da igreja é pregar o Evangelho a toda a criatura, Mt 28.19,20; Mc 16.15, é explanar o plano da salvação tal qual é ensinado nas Escrituras. Cristo tornou acessível a salvação por provê-la; a Igreja deve tornar-se efetiva por proclamá-la. Prover meios de Adoração Israel possuía um sistema de adoração divinamente estabelecido, pelo qual se chegava a Deus em todas as necessidades e crises da vida. Assim também a Igreja deve ser uma casa de oração para todos os povos, onde Deus é cultuado em adoração, oração e testemunho. Jesus disse que o Pai busca adoradores que o adorem em espírito e em verdade, Jo 4.23, leia também,
  • 18. Prover Comunhão Religiosa O homem é um ser social; ele anela comunhão e intercâmbio de amizade. É natural que ele se congregue com aqueles que participam dos mesmos interesses. A Igreja provê uma comunhão baseada na Paternidade de Deus e no fato de ser Jesus o Senhor de todos. É uma fraternidade daqueles que participam duma experiência espiritual comum. Comunhão é uma característica da Igreja nos seus primórdios, At 2.42. O termo grego para comunhão é “koinonia” que significa “aquilo que é possuído em comum ou compartilhado”. A Bíblia diz que na Igreja primitiva eles tinham tudo em comum, At 2.44 . O termo “Koinonia” no grego dá a idéia contribuição, participação e sociedade.
  • 19. Sustentar uma Norma de Conduta Moral A Igreja é a “Luz do mundo”, que afasta a ignorância moral; é o “sal da terra”, que preserva da corrupção moral. A Igreja deve ensinar aos homens como viver bem, e a maneira de se preparar para a morte. Deve proclamar o plano de Deus para regulamentar todas as esferas da vida e sua atividade. Contra as tendências para a corrupção da sociedade, deve ela levantar a sua voz de admoestação. Em todos os pontos de perigo deve colocar uma luz como sinal de perigo. Ilustração da Igreja como Sal
  • 20. A MÃO DE DEUS OPERANDO NA IGREJA
  • 21. Os cinco dons ministeriais representam a mão de Deus operando na Igreja: O Apóstolo corresponde ao Polegar, por seu íntimo e fácil relacionamento com os demais. O Profeta corresponde ao dedo Indicador. O Evangelista pode ser representado pelo dedo Médio, o maior de todos é o que sobressai. O Pastor é o anular, o dedo da aliança, pois ele está casado com a igreja local. Finalmente, o Mestre corresponde ao Mínimo, o menor, preferido para remover pequenas dificuldades, principalmente do ouvido. A atuação dos dons ministeriais tem como objetivo a maturidade dos crentes.
  • 22. A maturidade ou crescimento dos crentes se concretiza através de: Oração, Cl 4.12. Palavra de Deus, I Pe 2.2; Cl 1.28. Exercício da fé, I Ts 3.10. Paciência na provação, Tg 1.2-4; I Pe 1.7 Amor, I Ts 1.3; Cl 3.14; I Jo 2.5; $.12. Graça, II Pe 3.18 Obras cristãs, Hb 13.21. Dons Espirituais, Rm 1.11; Hb 6.1; I Co 3.1,2; II Tm 2.15
  • 23. Ministério no Lar: A igreja começou nos lares, e ainda hoje se torna triunfante através de famílias sólidas e embasadas nos ditames da Palavra de Deus. Portanto, é bem atual a frase que diz: “A Igreja começa no lar, e todo lar deve ser uma igreja em miniatura. Deus começou tudo constituindo um lar, Gn 2.18,24; o mundo pós-diluviano também iniciou com uma família, e o primeiro sinal de Jesus, ao inaugurar a Nova Aliança, também foi no seio de uma família, por que não dizer, numa festa de casamento, Jo 2.1-12.
  • 24. Ministério às necessidades materiais: As boas obras não salvam, mas deve ser uma prática de todos os que foram salvos, Ef 2.8-10. Jesus demonstrou interesse pela alma humana, e para resgatá-la entregou a sua vida, mas também demonstrou interesse pelo bem-estar social, ele curou os enfermos e alimentou os famintos, Mt 25.34-46; Lc 10.25-37. Os cristão primitivos entenderam a vontade do Senhor e mantinham em Jerusalém um serviço de alimentação para as viúvas, e para que este trabalho não ficasse prejudicado em função das muitas atividades dos apóstolos, a igreja instituiu o diaconato, constituído de homens de boa reputação e cheios de Sabedoria e do Espírito Santo, At 6.1-7.
  • 25. Assim como Jesus e a Igreja em Jerusalém, como também todas as Igrejas do primeiro século, At 9.36- 42; At 11. 27-30; II Co 9.7-9; I Tm 5.3-10, a igreja hodierna necessita ministrar aos menos favorecidos, Tg 2.15-17, pois a Igreja de Cristo é portadora de uma mensagem capaz de afetar o homem em todos os seus aspectos, espírito, alma e corpo. OUTRAS ILUSTRAÇÕES DA IGREJA Rebanho Exército Lavoura Cidade, etc.
  • 26. LIÇÃO 2 ECLESIOLOGIA A DOUTRINA DA IGREJA CONTINUAÇÃO
  • 27. AS ORDENANÇAS DA IGREJA As ordenanças da Igreja Local são os ritos externos ou observâncias simbólicas ordenadas por Jesus, que estabelecem verdades cristãs essenciais. O termo “ordenança” vem do latim “ordo”, que significa “fila” ou “ordem”, ou “por extensão”, “algo imposto e tornado obrigatório pela autoridade apropriada”. A palavra “sacramento” significava originalmente
  • 28. “o sinal externo de uma obra interna” ou “o sinal visível de uma obra invisível da graça”. As ordenanças observadas pelas igrejas protestantes são duas, a saber: O Batismo nas águas e a Santa Ceia do Senhor. No século XII, Peter Lombard (1100- 1164), definiu como sete os sacramentos, os quais, finalmente foram formalmente decretados pela Igreja Católica Romana. São: Batismo, Crisma, Eucaristia, Penitência, Extrema Unção, Casamento e
  • 29. Ordenação de padres e consagração de freiras. O Cristianismo não é uma religião sacramentalista ou cerimonialista, a sua essência é o encontro pessoal com o Senhor. Uma religião sacramentalista crê que a observância duma cerimônia é o suficiente para conferir uma graça divina especial, mesmo que os participantes não tenham uma fé ativa. Biblicamente falando, não há poder salvífico nem no Batismo nem na Santa ceia.
  • 30. A principal característica dos sacramentos é o simbolismo. O BATISMO NAS ÁGUAS (Do grego “baptisma”, significa mergulho, submersão)Primeira ordenança de Cristo, através da qual o novo convertido passa a fazer parte da igreja local ou visível. Não se trata de um mero rito de iniciação, pois, através da fé, o pecador (mesmo antes de passar pelas
  • 31. águas) já é recebido no seio da Igreja Invisível. Trata-se antes de uma confissão dramática da fé cristã; por intermédio de atos e palavras, o penitente mostra ter aceitado plenamente as verdades a respeito da encarnação, morte vicária e ressurreição de Cristo. No ato mesmo do batismo, mostra ainda o penitente ter morrido para o mundo; e, agora, renascido para Cristo, há de porfiar em novidade de vida. Embora a Igreja Católica e algumas
  • 32. denominações evangélicas pratiquem o batismo por aspersão, a história e a etimologia do verbo “baptizo” atestam claramente ser a imersão a forma bíblica do batismo. Afusão, do latim “Affusionem, que significa “derramar”, é a forma batismal adotada pela igreja romana e por algumas denominações protestantes. Consiste em derramar água sobre a cabeça do batizando. Embora adotasse o batismo por afusão, consta que o
  • 33. reformador João Calvino admitia ser a imersão o modo bíblico. “... É evidente que o termo batismo significa imergir e de ser a forma usada na igreja primitiva”. (History of the Easthern Church, página 524) A ordenança divina, Mt 28.19; Mc 16.15,16. A fórmula bíblica, Mt 28.19. (Quando Pedro fala do batismo em nome do Senhor Jesus, At 2.38 está fazendo distinção entre o batismo cristão do batismo de João)
  • 34. Praticado pelos discípulos, Jo 4.2  Praticado por Paulo, At 19.4.  Argumentado, Rm 6.1-5.  Tido por necessário, At 2.38.  Não garante a salvação, I Co 10. 1-13.
  • 35. QUEM DEVE SER BATIZADO NAS ÁGUAS  QUEM SE ARREPENDE  QUEM RECEBEM A PALAVRA  QUEM CRÊ EM JESUS  QUEM É BATIZADOS COM O ESPÍRITOSANTO  QUEM É DISCÍPULOS  QUEM MORREU PARA O MUNDO E O PECADO ATOS 2.38 ATOS 2.41; 8.12 MARCOS 16.16; ATOS 8.12,37 ATOS 9.17,18;10.47 ATOS 19.1-6 ROMANOS 6.4 Pelo exposto, não há como admitir com base bíblica, o batismo de crianças recém-nascidas. As referências bíblicas ao batismo de famílias não
  • 36. servem de base para tal procedimento, pois subentende que todos os que foram batizados eram pessoas conscientes do que estavam fazendo, leia At 10.46,47; 16.34; 18.8, etc. BATISMO PELOS MORTOS, I CO 15.29 Paulo apenas refere-se a esta heresia para defender a realidade da ressurreição, leia o texto e observe que ele faz uma interrogação.
  • 37. RESUMO DA DOUTRINA DO BATISMO O MODO IMERSÃO MATEUS 28.19,20 A FÓRMULA EM NOME DO PAI, E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO MATEUS 28.19 O RECIPIENTE TODOS NASCIDOS DE NOVO ATOS 8.37; 22.16; I PEDRO 3.21 A EFICÁCIA ESSENCIALPARA INTEGRAR A OBEDIÊNCIA A CRISTO I PEDRO 2.21;JOÃO 13.15;MATEUS 3.16 O SIGNIFICADO NOSSA IDENTIFICAÇÃO COM A MORTE E RESSURREIÇÃO DE CRISTO. ROMANOS 6.3,4; GÁLATAS 2.20
  • 38. A CEIA DO SENHOR Do lat. “coena”, significa “ceia”. Segunda ordenança da Igreja, instituída na noite em que o Senhor Jesus foi traído. A Ceia do Senhor ou Comunhão define-se como o rito distintivo da adoração cristã. Consiste na participação solene de pão e vinho, os quais, sendo apresentados ao Pai em memória do sacrifício inexaurível de Cristo, tornou-se um meio de graça pelo
  • 39. qual somos incentivados a uma fé mais viva e fidelidade maior para com ele. Os seguintes são os pontos chaves dessa ordenança: a) Comemoração – “Fazei isto em memória de mim”. Cada ano, no dia 7 de setembro, o povo brasileiro recorda de maneira especial o evento que o fez um povo livre. Cada vez que um grupo de cristãos se congrega a celebrar a Ceia do Senhor, estão comemorando, dum modo especial,
  • 40. a morte expiatória de Cristo que os libertou dos pecados. Por que recordar a sua morte mais que qualquer outro evento de sua vida? Porque a sua morte foi o evento culminante de seu ministério e porque somos salvos, não meramente por sua vida e seus ensinos, embora sejam divinos, mas por seu sacrifício expiatório. b) Instrução – A Ceia do Senhor é uma lição objetiva expondo as dois fundamentos do Evangelho: 1º) A Encarnação.
  • 41. Ao participarmos do pão, ouvimos o apóstolo João dizer: “E o verbo se fez carne e habitou entre nós”, Jo 1.14; ouvimos o próprio Senhor declarar; „PORQUE O PÃO DE Deus é Aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”, Jo 6.33. 2º) A Expiação. As bênçãos incluídas na encarnação são concedidas a nós através da morte de Cristo. O pão e o vinho simbolizam dois resultados da morte. O pão partido simboliza Jesus, o pão da vida, que foi
  • 42. partido para alimentar os espiritualmente famintos. O vinho nos diz que o sangue de Cristo, o qual é a sua vida, foi derramado na morte a fim de que seu poder purificador e vivificante possa ser outorgado às almas necessitadas. c) Inspiração – Os elementos, especialmente o vinho, nos lembram que através da fé podemos ser participantes da natureza de Cristo, isto é, ter “Comunhão com Ele”.
  • 43. Ao participar do pão e do vinho da Ceia, se nos recorda e se nos assegura que, pela fé, podemos verdadeiramente receber seu Espírito e ser o reflexo do caráter. d) Segurança – “Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue”, I Co 11.25. Nos tempos antigos a forma mais solene de aliança era o pacto de sangue, o qual era selado ou firmado com sangue sacrificial. A aliança feita com Israel no Monte Sinai foi um pacto de sangue. Depois que Deus havia exposto as suas
  • 44. condições e o povo as havia aceitado, Moisés tomou uma bacia cheia de sangue sacrificial e aspergiu a metade do mesmo sobre o altar do sacrifício, significando esse ato que Deus se havia comprometido a cumprir a sua parte do convênio; comprometendo-o, desse modo, a guardar também a sua parte do contrato, Ex 24.3-8. A Nova Aliança instituída por Jesus é um pacto de sangue. Deus aceitou o sangue de Cristo, Hb 9.14-24;
  • 45. portanto, comprometeu-se, por causa de Cristo, a perdoar e a salvar a todos os que vierem a Ele. O sangue de Cristo é a divina garantia de que ele será benévolo e misericordioso para aquele que se arrepende. A nossa parte nesse contrato é crer na morte expiatória de Cristo, Rm 3. 25,26. Depois então poderemos testificar que foram aspergidos com os sangue da Nova Aliança, I Pe 1.2.
  • 46. e) Responsabilidade – Quem deve ser admitido ou excluído da Mesa do Senhor? Paulo trata da questão dos que são dignos do sacramento em I Co 11.20-34. Somente os que são dignos podem chegar-se à Mesa do Senhor? Então todos nós estamos excluídos! Pois quem dentre os filhos dos homens é digno da mínima das misericórdias de Deus? Não, o apóstolo não está falando acerca da indignidade das pessoas, mas sim da indignidade das
  • 47. ações. Sendo assim, por muito estranho que pareça, é possível a uma pessoa indigna participar dignamente. E em um sentido, somente aqueles que sinceramente sentem a sua indignidade estão aptos para se aproximarem da Mesa; os que se justificam a si mesmos, nunca serão dignos. Outrossim, nota-se que as pessoas mais profundamente espirituais são as que mais sentem a sua indignidade. Paulo descreve-se a si mesmo como o
  • 48. “principal dos pecadores, I Tm 1.15. O apóstolo nos avisa contra os atos indignos e da atitude indigna ao participar desse sacramento. Como pode alguém participar indignamente? Praticando alguma coisa que o impeça apreciar o significado dos elementos, e por conseguinte, de aproximar em atitude solene, meditativa e reverente. No caso dos crentes de Corinto, o impedimento era sério, a saber, a embriagues.
  • 49. f) Ação de Graças – É o aspecto de “euxaristia”, no grego, I Co 10.16. Termo que dá origem a palavra “Eucaristia”, usada por algumas igrejas, trata-se de uma oportunidade de agradecer a Deus por todas as bênçãos decorrentes da morte de Cristo, Mt 26.27,28; Mc 14.23,24; Lc 22.19,20; I Co 11.24-26. g) Comunhão (koinonia). A Ceia do Senhor é também conhecida como “a comunhão”, por levar o crente, realmente nascido de
  • 50. novo, a participar da natureza de Cristo, I Jo 1.3 e do conforto espiritual da congregação. Com relação aos elementos da Ceia do Senhor, existem quatro opiniões: 1ª) Transubstanciação – Doutrina romanista, segundo a qual, na celebração da Santa Ceia, o pão e o vinho transformam-se, respectivamente, na carne e no sangue de Cristo. Inaceitável tanto pela experiência como pela lógica, porque ao dizer “isto é o meu corpo”, ele estava fisicamente presente.
  • 51. 2ª) Consubstanciação – Ato de se tomar uma substância juntamente com outra. Doutrina elaborada pelos luteranos para explicar a função do pão e do vinho na celebração da Ceia do Senhor. Tentando se desvencilhar da transubstanciação, asseveram que no ato da Ceia, os elementos unem-se às moléculas da carne e do sangue de Cristo, portanto, não conseguiram livrar-se do ensinamento romanista.
  • 52. Segundo o ensino da Bíblia não ocorre a consubstanciação e nem a transubstanciação. O pão e o vinho permanecem inalterados, são apenas emblemas do sublime e insubstituível sacrifício. Os que buscam levá-lo ao madeiro durante o ato da Ceia, ainda não aprenderam a lição do sepulcro vazio. 3ª) Memorial – Doutrina fomentada por Ulrico Zwinglio, sustentando ser a Ceia do Senhor uma mera celebração da paixão de
  • 53. Cristo, não propiciando qualquer bênção. Contrário às opiniões romana e luterana. 4ª) Presença Mística – Os elementos, quando recebidos pela fé, propiciam ao crente os benefícios espirituais da morte de Cristo, conceito defendido por Calvino e pela maioria dos reformadores. Os elementos em si não passam de símbolos, mas, quando recebidos pela fé, é experimentada uma verdadeira comunhão com o Senhor e os benefícios dessa
  • 54. comunhão podem ser recebidos. Esta parece ser a visão mais bíblica entre todas, leia I Co 10.16; 11. 27,28,29. OS FUNCIONÁRIOS, MINISTROS E LÍDERES DA IGREJA Ao crescer numericamente a Igreja, a organização originou-se das seguintes causas: Primeira, oficiais da Igreja foram escolhidos para resolver as emergências que surgiam, como relata Atos 6.1-5.
  • 55. Segunda, a possessão de dons espirituais separava a certos indivíduos para a obra do ministério. Com lacuna deixada por Judas Iscariotes, os apóstolos iniciaram o processo de nomeação de obreiros, At 1.21- 26; 14.23; Tt 1.5. Mais tarde com a expansão do Cristianismo foi estabelecida as qualificações para os continuadores da obra, I Tm 3.11-13; Tt 1.5-9; I Tm 5.1,17-22; I Pe 5.1-4; At 6.1-7; 20.28-35.
  • 56. O MINISTÉRIO DA IGREJA Como já abordamos, o ministério da Igreja consiste nos dons ministeriais que o Senhor pôs na Igreja, os quais são: Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e Mestres. Apóstolos – esses eram homens que receberam sua comissão do próprio Cristo em pessoa, Mt 10.5; Gl 1.1, que haviam visto o Cristo depois de sua ressurreição,
  • 57. At 1.22; I Co 9.1; haviam gozado duma inspiração especial, Gl 1.11,12; I Ts 2.13; exerciam um poder administrativo sobre as igrejas, I Co 5.3-6; II Co 10.8; Jo 20.22,23; levavam credenciais sobrenaturais, II Co 12.12, e cujo trabalho principal era estabelecer igrejas em campos novos, II Co 10.16. Eram administradores da Igreja e organizadores missionários, chamados por Cristo e cheios do Espírito.
  • 58. Os “Doze” apóstolos de Jesus e Paulo (que por sua chamada especial constituía uma classificação aparte), eram os apóstolos preeminentes; entretanto, o título de apóstolo também foi outorgado a outros que se ocupavam na obra missionária. A palavra “apóstolo” significa “missionário”, At 14.14; Rm 16.7. Tem havido apóstolos desde então? A relação dos doze para com Cristo foi uma relação única que ninguém, desde então, pôde ocupar.
  • 59. A igreja jamais teve autorização de criar apóstolos. Nenhuma sucessão apostólica foi sequer estabelecida. A Bíblia diz que quando o supremo Pastor, voltar, virá coroar os pastores (presbíteros), e não os apóstolos, I Pe 5.1-4. O próprio Pedro, sendo apóstolo, identificou-se alegremente com os presbíteros, I Pe 5.1. Profetas – Não devemos fazer confusão com o dom de profecia e o ministério tal qual existia no Antigo Testamento.
  • 60. A Bíblia diz que a Lei e os profetas duraram até João, Lc 16.16. No Novo Testamento o ministério de profeta é visto apenas nos primórdios, como no caso dos apóstolos; haja visto que a Bíblia diz a Igreja está construída sobre o ministério de apóstolos e profetas, Ef 2.20. Cremos que a profecia se configura na ministração de uma palavra profética e no dom de profecia.
  • 61. Evangelistas – Enquanto o profeta e os mestres se restringe aos cristãos convertidos, o evangelista e o apóstolo levavam a mensagem aos incrédulos, Gl 2.7,8. Pastores ou Presbíteros – Presbíteros ou anciãos, aos quais foi dado o título de “bispo”, que significa supervisor, ou que serve de superintendente geral sobre a Igreja Local, especialmente em relação ao cuidado pastoral e à disciplina.
  • 62. Seus deveres de modo geral, de natureza espiritual, porquanto, chamados pastores ou presbíteros, leia At 20.28 e Ef 4.11 . Mestres ou Doutores – Esses são os que estão dotados do dom para exposição da Palavra. O mestre demonstra uma capacitação sobrenatural para ministrar ensino com profundidade.
  • 63. Diáconos – Associados com os presbíteros havia um número de obreiros ajudantes chamados diáconos, At 6.1-4; I Tm 3. 8-13; Fp 1.1 e diaconizas, Rm 16.1; Fp 4.3, cujo trabalho parece, geralmente, ter sido o de visitar de casa em casa e exercer um ministério prático entre os pobres e necessitados, I Tm 5.8-11. Auxiliando nas questões sociais e serviços auxiliares na Igreja Local. Finalmente, a palavra “ministro” vem do mesmo termo grego traduzido como diácono.
  • 64. Existem, no entanto, inúmeras passagens onde a palavra “diakonos” não pode referir-se ao cargo de diácono, exemplo: I Co 3.5; Ef 3.7. Espera-se que todos os crentes ministrem, contudo, o título “ministro” (substantivo) só é usado em cada caso para os chamados à liderança espiritual.
  • 65. LIÇÃO 3 A IGREJA E O EVANGELISMO
  • 66. Evangelizar não é simplesmente pregar, é algo mais, é conduzir almas à Cristo, assistindo-as, e empregando o máximo esforço sob a orientação do Espírito Santo; é servir de condutor às crianças espirituais, levando-as à Cristo, o Mestre dos mestres. Sobre o evangelísmo pessoal, afirmamos que: Todos podem fazê-lo. Pode ser feito em toda parte e em qualquer tempo. Alcança todas as classes. Satisfaz todas as necessidades das
  • 67. pessoas. Dá resultados quando outros falham. O evangelismo pessoal tem as suas vantagens. Nem todos podem se dirigir à uma assembléia, mas qualquer um, independente de ter instrução ou não, pode se dirigir à um indivíduo. É impressionante a história da conversão do grande evangelista D. L. Moody, quando na loja onde vendia sapatos recebeu a visita de um crente chamado Kimball.
  • 68. Depois de conversarem sobre o amor de Cristo o apelo foi feito e Moody foi ganho para Cristo. Que este estudo conscientize a cada aluno dessa grande responsabilidade que cada um de nós recebemos do Senhor. " A Igreja que não evangeliza em breve deixará de ser evangélica" Alexandre Duff
  • 69. POR QUE EVANGELIZAR ? Porque é uma ordem imperativa, Mc 16.15; At 1.8 e II Tm 4.2 Porque o nosso mundo está perdido, Pv 24.11,12 Porque a salvação do mundo depende da nossa responsabilidade, Ez 33.8,11 Porque como crerão se não há quem pregue, Rm 10.14 Porque prestaremos conta à Cristo, Lc 13.6-9
  • 70. Porque é privilégio nosso, Mt 10.32; I Pe 1.10,12 e At 10.1-5 Porque somente o Evangelho de Cristo tem poder para salvar o mundo, Rm 1.16 Porque fomos salvos para esta tarefa, I Pe 2.9; Lc 8.39 Porque é uma dívida de todo o crente, Rm 1.14,15 Porque temos condições, Mt 28.20; Mc 16.17,18
  • 71. Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido, At 4.20; 5.28 Porque a seara está madura para a colheita, Mt 9.37; Jo 4.35,34.
  • 72. A RADIOGRAFIA DIVINA REVELA O ESTADO DO PECADOR A cabeça está doente, Is 1.5 A garganta é um sepulcro aberto, Rm 3.13 A boca, cheia de maldição e amargura, Rm 3.14 Os olhos altivos, Is 2.11 A testa de bronze, Is 48.4 O coração de pedra, Ez 11.19 Os pés velozes para derramar sangue, Rm 3.15 Muitas feridas e chagas, Is 1.6 Religioso a seu modo, Is 1.11 Idólatra, Gl 5.20 Destituído da glória de Deus, Rm 3.23 Morto no pecado, Ef 2.1
  • 73. ONDE EVANGELIZAR ? "Eis-me, aqui, Senhor. Envia-me a mim! Envia-me até aos confins da terra envia-me aos bárbaros habitantes das selvas; envia- me para longe de tudo que tem o nome de conforto na terra; envia-me mesmo para a morte, se for no teu serviço para o progresso do teu reino." David Brainerd
  • 74. Em sua casa, I Tm 5.8; Dt 6.6,7 Entre os familiares e amigos, Lc 8.39 Entre seus colegas, Jo 1.41,45 Nas conduções, At 8.27-3l Nas praças públicas, At l7.l7; 20.20 De casa em casa, At 20.20 Nas vilas, bairros ou aldeias, Lc 14.21; Mt 10.11 Nas ruas, Lc 14.21 Nas prisões, Hb 13.3; Mt 25.36 Nos hospitais, Mt 25.36-39
  • 75. Nas visitas, At 28.8-10 À beira dos rios, At 16.13-15 Nos navios, At 27.21-25 Em todo o lugar, At 17.30; I Tm 2.8 Nas repartições públicas, Mc 2.14 Em todo o mundo, Mc 16.15 Em todas as nações, Mt 28.19 ''Deus não depende do que somos e sim do que pode fazer de nós ''
  • 76. QUANDO EVANGELIZAR ? "Não há maior honra do que ser um instrumento nas mãos de Deus para resgatar almas do reino de Satanás e conduzi-las para o reino de Deus" Agora, II Co 6.2 A tempo e a fora de tempo, II Tm 4.2 De madrugada, Mt 20.1 De manhã, Mt 20.3
  • 77. Na hora do almoço, Mt 20.6 À tarde, Mt 20.8 À noite, At 16.29-31,33 Hoje, Hb 3.l5 Enquanto há vida, Hb 9.27 Enquanto a porta da graça está aberta, Hb 10.19,20.
  • 78. QUEM DEVE SER EVANGELIZADO? Toda a criatura, Mc 16.15 Os pobres, Mt 11.5 Os ricos, Mt 19.22 As mulheres adúlteras, Jo 8.10 Os reis, At 26.27-29 Os príncipes, Jo 3.1-15 As mulheres da alta sociedade, Lc 8.3 Os paralíticos, Jo 5.6 Os filósofos, At 17.18 Os carcereiros, At 16.29
  • 79. As autoridades, At 13.7 As crianças, Mt 19.13,14 Os mestres, Jo 3.10 "Não posso me salvar por esforço próprio, pois meu Senhor já empenhou o esforço necessário. Resta-me então trabalhar mais que um escravo por amor ao querido Filho de Deus." Autor desconhecido
  • 80. TIPOS DE TESTEMUNHAS. O propósito divino ao batizar o crente com o Espírito Santo é torná-lo uma poderosa testemunha, E. Stanley Jones disse que "A finalidade do evangelismo é produzir um evangelista " Conta-se que um chinês foi operado e recuperou a vista, poucas semanas depois voltou ao hospital segurando uma corda com a qual estava conduzindo vários cegos para serem também socorridos.
  • 81. Testemunhar é dever e privilégio do crente, At 1.8, disse o Senhor ao profeta Ezequiel "... ouvirás a palavra da minha boca e lhe darás aviso da minha parte .... Se tu não falares .... o seu sangue Eu o demandarei de ti" (Ez 33.7,8) Não te peço, meu Deus, que derrame flores pela estrada que devo palmilhar, mas que eu saiba, em fadigas e dissabores, flores, na estrada sempre derramar.
  • 82. 1º. Testemunhas de pés - ganham almas andandoe chorando,Sl 126.6 2º. Testemunhas de joelhos - ganham almas orando,Ef 6.18,19 3º. Testemunhas de palavras - ganham almas pregando,Mc 16.15 4º. Testemunhas de mãos - ganham almas contribuindo, At 2.45 5º. Testemunhas sem palavras - ganham almas com a vida
  • 83. MÉTODOS NO EVANGELISMO "Muita gente se acha de fato no trem da salvação, mas grande parte viaja no carro dormitório“ Pastor T.C. Bagby Perguntas, At 8.30 Aproveitando as circunstâncias ocasionais Ex. Situação mundial, guerras, terremotos, crimes, violência, homossexualismo, etc
  • 84. Literaturas, aproveitando datas comemorativas: Natal, finados, etc. Aproximando das pessoas no plano em que se encontram Jesus pediu água, Jo 4.7 Felipe fez uma pergunta ao eunuco, At 8.30 Usando sabedoria, Pv 11.30; Tg 1.5,6 Sendo prudente, Mt 10.16 Nivelando-se com as pessoas, I Co 9.19- 22.
  • 85. Evitando discussão, II Tm 2.24,25 Centralizando a conversação em Jesus e nunca na Igreja ou no pastor ou mesmo em outras coisas, At 4.12; Jo 4.20-29 Redargüir sempre com a palavra escrita, II Tm 3.16; Ef 6.17 Sendo perseverante, Ec 11.6 Dando testemunho pessoal, Lc 8.39 Sem pressa demasiada, Pv 29.20
  • 86. PROVISÕES DE DEUS PARA O EVANGELISMO "O novo nascimento nos traz a Cristo. A plenitude do Espírito nos faz levar outros à Cristo" Poder e Autoridade, At 1.8; 4.33 Graça, At 4.33 Ousadia, At 4.31 Direção, At 16.9,10
  • 87. PORQUE É IMPORTANTE EVANGELIZAR ? Porque foi a última ordem de Jesus, Mc 16.15 Vai de encontro com os preconceitos É jogar o Salva-vidas ao náufrago É arrancar as almas do fogo, Jd 23 É detectar a doença e apontar o remédio, Nm 21.4-9.
  • 88. ''A Bíblia pode ser comparada à uma farmácia espiritual, há remédio para todas as doenças, Jesus ofereceu colírio para os olhos dos crentes de Laodicéia, Ap 3.18. O sucesso está em aplicar o remédio certo na doença diagnosticada.''
  • 89. EVANGELIZAR É UMA PESCARIA. "Vinde após mim e eu vos farei pescadores de homens." Jesus Cristo
  • 90. Seis princípiosbásicosusadosna arte de pescar 1. Ir onde os peixes estão, Lc 14.23; Mc 16.15; At 8.26-28 2. Evitar que os peixes te veja, Jo 3.30; 1.19; 2.5 3. Manter pressão na linha, Jo 1.29, 35,36; II Tm 4.2 4. Não deixar faltar iscas, Sl 119.130; Jo 5.39 5. Ter paciência, Tg 5.7; Rm .3,4; Sl 40.l 6. Não se atrai peixes atirando pedras, Mt 11.28; Rm 12.14
  • 91. EVANGELIZAR É UMA TAREFA URGENTE Porque estamos na última hora, I Jo 2.18; Ef 5.16 Porque Satanás não dorme, Mt 13.25; II Tm 2.25,26 Porque a morte pode chegar à qualquer momento, Lc 12.19,20 Porque a porta da graça será fechada, Hb 10.20; Mt 7.13; Mt 25.10 Porque a seara é grande e poucos os ceifeiros, Mt 9.37
  • 92. COMO DEVE SER O EVANGELISTA ? CARACTERÍSTICAS ESPIRITUAIS Ser convertido, Lc 22.32; I Tm 1.16 Ter bom testemunho, I Tm 3.7 Viver o que prega e pregar o que vive, Rm 2.21,22 Ter conhecimento pessoal do Senhor, Jo 3.11; I Jo 1.1-3 Ser vaso santificado, II Tm 2.21 Ter paixão pelas almas, Rm 1.14,15 Ser estudante da Bíblia, II Tm 2.15
  • 93. Ter coragem, II Tm 1.6,7; Mt 17.7 Ser crente de oração, At 10.9; 16.13-15 Ser cheio do Espírito Santo, Ef 5.18
  • 94. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS Boa aparência pessoal Resistência física Boa saúde Boas maneiras Postura correta Hábitos pessoais corretos Boa voz
  • 95. CARACTERÍSTICAS MENTAIS Interesse genuíno Conhecimento correto Pensamentos claros Julgamento sensato Capacidade de fazer decisão Vontade de aprender Capacidade de concentração Mente aberta Agilidade mental Imaginação construtiva.
  • 97. Altruísmo, abnegação Sinceridade, honestidade "A maior necessidade de nossos dias é poder do alto" C.G. Finney
  • 98. "Conteino Evangelho de Mateus l82 mandamentos;no de Marcos 93, no de Lucas 148; e no de João 66, um total de 489 mandamentosnos quatroEvangelhos " Enchei-vosdo Espírito" é também um mandamento do Novo Testamento.A embriaguez é uma transgressãodo mandamentodivino, e não encher- se do Espírito é uma omissão pecaminosa”. Dr. W. C. Taylor
  • 99. REMOVENDO DIFICULDADES E OBJEÇÕES '' As mãos que oferecem flores ficam cheirosas'' 1º. Aos que pensam que a salvação não é para esta vida, Jo 5.24;6.47 2º. Aos que pensam que podem ganhar a salvação pelas obras, Ef 2.8,9 3º. Aos que procuram mediadores, Jo 14.6; I Tm 2.5; Hb 7.25
  • 100. 4º. Aos que querem melhorar antes de irem a Cristo, Mt 9.12; Is 1.18 5º. Aos que seguem a religião e tradições dos pais, I Pe 1.18 6º. Aos que têm hábitos que não podem deixar, Lc 13.13; I Co 10.13 7º. Aos que não lêem a Bíblia, alegando ser difícil, II Tm 3.15 8º. Aos que pensam que são bons, Lc 16.15; Is 64.6; Pv 30.12
  • 101. 9º. Aos que prometem aceitar Cristo mais tarde, II Co 6.2; Hb 2.1-3 10º. Aos que alegam que os mandamentos são pesados, I Jo 5.3
  • 102. "Conta-se que no tempo da última guerra mundial, um crente, na Ucrânia, sendo sapateiro, andava de casa em casa consertando sapatos. Levava sempre consigo a Bíblia e, chegada a noite repousava na casa onde tinha trabalhado, realizando um culto doméstico e dando testemunho da sua salvação. Quando as forças militares adversas obrigaram o exército russo a recuar, dando temporariamente certa liberdade
  • 103. religiosa, surgiram naquela região algumas igrejas, fruto do evangelismo do sapateiro ambulante'"
  • 104. ESTRATÉGIAS DO EVANGELISMO PESSOAL "O trabalho de conquistar almas é um ministério mundial" T. L. Osborn Combater as desculpas Não falar mal de religião Boa educação Ser otimista Superar os obstáculos Não deixar passar as oportunidades Ser paciente
  • 105. Usar uma linguagem comum à pessoa Não sair da missão Não aceitar outra regra de fé a não ser a Bíblia Orar durante o evangelismo Quebrar os preconceitos Apresentar Jesus como superior à todas as coisas Procurar atingir os sentimentos da pessoa Insistência, Perseverança Evitar o pedantismo
  • 106. Usar literatura adequada Ter boa aparência Evitar a precipitação Ser positivo Usar comparação para melhor compreensão Estar sempre na ofensiva ( Lembre-se "A melhordefesaé o ataque") Manter uma conversação Cristocêntrica.
  • 107. OUTRAS MODALIDADES DE EVANGELISMO Telefone, Internet, Cartas, Chá feminino, Jantares, Cultos especiais (“do amigo”, “salva- vidas”, (visando a reconciliação dos desviados), Arrastão, Família evangelizando famílias, Censo, Rádio , Televisão, CDs., Livros .
  • 108. "Fiz-me tudo para com todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns" Apostolo Paulo
  • 109. "Nunca foi intenção de Deus que a Igreja se tornasse uma geladeira para preservar a perecível religiosidade humana. Sua intenção era que ela fosse uma incubadora, onde se desenvolveriam novos convertidos." F. Lincicome
  • 110. " Agora deixem-me consumir-me por Deus" Henrique Martin "Dá-me a Escócia ou morrerei" John Knox "Se não queres dar-me almas retire a minha" Whitelfield
  • 111. "Pai, dá-me estas almas ou eu morro" Hyde "Deus só tinha um filho e Ele era um missionário" Linvingstone "O verdadeiro missionário jamais conhece o fracasso" A . Fulton
  • 112. "Não posso, não ouso apresentar-me para o julgamento até que tenha feito o máximo para divulgar a glória de Deus através do mundo, na medida que Ele me capacitar" Dr. Asahel Grant "O chamado de Cristo é para alimentar os famintos - não os que estão fartos; Salvar os perdidos - não os obstinados; chamar os pecadores - não os escarnecedores"
  • 113. "Ganhar almas é a principal tarefa do ministro Cristão. Na verdade, deveria ser a principal atividade de todo verdadeiro crente" C. H. Spurgeon
  • 114. "A terra que tiver mais necessidade do Evangelho essa é a minha Terra" Court Zinzendorf "Somos os filhos dos convertidos por missionários estrangeiros, e a justiça exige que eu faça aos outros o que uma vez os homens fizeram por mim" Maltie Babcock
  • 115. "Se quiser servir a sua raça, vá para onde ninguém mais queira ir, e faça o que ninguém mais queira fazer" Mary Lyon "Sinto-me como se não pudesse viver se algo não for feito a favor da China" Hudson Taylor
  • 116. "É minha profunda convicção, e isso repito, que se a Igreja de Cristo estivesse onde deveria estar, não se passariam vinte anos antes que a mensagem da Cruz fosse proferida aos ouvidos de todo o homem vivo" Simeon H. Calhoun
  • 117. "Na pregação não podia contentar-me sem ver o fruto do meu trabalho" JohnBunyan "Sinto maior gozo em ganhar uma alma para Cristo, do que em ganhar montanhas de ouro e de prata, para mim mesmo" MateusHenry
  • 118. "Usa-me, então, meu Salvador, para qualquer alvo e em qualquer maneira que precisares; aqui está meu pobre coração, uma vasilha vazia, enche-a com tua graça." Moody "Ó Senhor, manda-me para o lugar mais escuro da terra" João Mckenzie
  • 119. "Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores" ApostoloPaulo, I Tm 1.15 "Pois o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido" Jesus Cristo, Lc 19.10
  • 120. LIÇÃO 4 A IGREJA E MISSÕES
  • 121. A palavra “missão” vem da expressão latina “missione”, que por sua vez tem origem no verbo “mittere”, que significa ação, tarefa, ordem, mandato, compromisso, incumbência, encargo ou obrigação de enviar missionários. Termo que corresponde à palavra grega “apostolos, que significa “apóstolo”, que por sua vez, quer dizer: “Enviado”
  • 122. Missão-Objetivo Este termo tem a ver com o objetivo final de missões, que é a glorificação do próprio Deus.
  • 123. Missão-Tarefa Este termo tem a ver com a obra prioritária da Igreja, que é: Evangelizar, fundar novas igrejas, realizar a obra social e educativa, envolvendo no trabalho cultural e transcultural, visando a salvação dos perdidos e sobretudo, a Glória de Deus.
  • 124. Missão e Missões O termo aparece no plural devido a pluralidade da tarefa. Embora haja quem diga que somente pode ser considerado missão ou missões, o que nós chamamos de missões transculturais; biblicamente falando o termo missão refere-se a todas as modalidades, tanto no âmbito municipal, estadual, nacional e internacional, leia Atos 1.8.
  • 125. FATORES DE SUPRA IMPORTÂNCIA A ação de Deus e a responsabilidade do homem AÇÃO DE DEUS Refere-se ao projeto de Deus para a salvação dos perdidos,mediante a sua soberanavontade. RESPONSABILIDADEDO HOMEM Refere-seao poderde decisão que Deus, deu ao homem. Com relaçãoà salvação o homem podeaceitar ou rejeitar. Com relaçãoà missão tarefa, o crentepode executá-la ou negligenciá-la.
  • 126. Se isolarmos um trecho de um verso, retirando-o de seu contexto, podemos provar pela Bíblia o que quisermos. Vejamos, por exemplo, se tomarmos o texto de Efésios 3.20 que diz: “Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos, ou pensamos”, e pararmos aí. O sentido dele será: “Deus pode fazer tudo, mas ainda não se deu ao trabalho de fazer”.
  • 127. Citando esse verso assim, impropriamente, atribuímos a Deus a culpa pelo fato de não haver tido um número maior de conversões. Mas vamos concluir o texto: “... Conforme o seu poder que opera em nós”. Agora o sentido é o de que o canal para o recebimento da bênção está bloqueado. Deus não pode abençoar esta geração porque a igreja não
  • 128. assume a sua responsabilidade com relação à missões. JESUS, O MISSIONÁRIO POR EXCELÊNCIA Ungido para Evangelizar, Lc 4.18 Andava de cidade em cidade, Lc 4.43; 8.1. Andava fazendo o bem e curando, At 10.38 Jesus foi enviado, Jo 3.17; 7.29; 8.42; 17.3
  • 129. Missionário aprovado pelas obras, Jo 5.36 Seu nome Yeshua, traduzido Josué ou Jesus, significa Jeová é salvação. Como missionário rompeu barreiras geográficas, culturais, étnicas e religiosas, Mc 7.24-27; Jo 4.9
  • 130. O MANUAL DE MISSÕES A Bíblia, pelas seguintes razões: Por ser Cristocêntrica Por ser o fundamento e conter estratégias missionárias
  • 131. A VISÃO MISSIONÁRIA PRENUNCIADA NO ANTIGO TESTAMENTO Exemplificada no comissionamento dos patriarcas, Abraão, Gn 12.3; At 7.2-4; Isaque, Gn 26.4; e Jacó, Gn 28.14. Cantada nos Salmos, Sl 67; 96.3. Veja o cumprimento de Sl 68.31 em At 8.27,39. Conscientizada nos Profetas, Is 42.4; 49.6
  • 132. A VISÃO MISSIONÁRIA CONFIRMADA NO NOVO TESTAMENTO Nos Evangelhos, Jesus, o maior exemplo. No Livro de Atos, temos as estratégias. Nas Epístolas, temos a explanação dos Evangelhos, e com relação à missões, estabelecem disciplinas e encorajam as igrejas à obra
  • 133. missionária, Rm 10.13-15; Gl 2.9; I Pe 2.9. No Apocalípse, o fim glorioso da jornada da igreja, Ap 21.3,4.
  • 134. A VISÃO MISSIONÁRIA ULTIMADA NA GRANDE COMISSÃO Registrada nos quatro Evangelhos, Mt 28.18-20; Mc 16.15-20; Lc 24.46-49; Jo 20.20-22; At 1.8. Fazer missão é uma ordem que deve ser obedecida, e não simplesmente uma recomendação que de ser considerada. Paulo disse:
  • 135. “Contudo, quando anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação. Ai de mim, se não anunciar o evangelho!” I Coríntios 9.16
  • 136. MOTIVOS QUE IMPULSIONARAM A OBRA MISSIONÁRIA 1 - A convicção de que Jesus é o único meio de salvação. 2 - A conscientização de que os gentios não conhecem a Deus. 3 – A certeza de que foi Jesus quem ordenou: “Ide por todo o mundo”. 4 – O sentimento de responsabilidade pessoal de anunciar o Evangelho.
  • 137. O PAI DAS MISSÕES MODERNAS William Carey (1761-1834) Carey é influenciado pelo avivamento na Inglaterra e EUA. Em 1743, formam-se grupos de oração nas ilhas Britânicas, que em 1746 enviam um memorial para os EUA para entrarem num concerto de oração missionária por sete anos.
  • 138. Jonathas Edwards responde positivamente, prepara um panfleto sobre este assunto que, em 1783, volta a ser lido nas igrejas da Inglaterra. John Sutcliff faz um apelo aos batistas, para interceder em favor da conversão dos pagãos, todas as primeiras segundas-feiras do mês, em todas as igrejas. Carey converte-se aos 18 anos na Igreja Batista.
  • 139. Sapateiro e professor, aos 26 anos é ordenado ao ministério pastoral. Autodidata e leitor fluente, aprende latim, grego, hebraico, italiano, francês e holandês. Ao ler o livro “A Última Viagem do Capitão Cook”, sente-se chamado para a obra missionária com a seguinte pergunta: “Alguém já foi conquistar as ilhas do Capitão Cook para Jesus?” Tem como influência
  • 140. o diário de David Brainerd, da missão de Halle, pelo movimento morávio e por John Eliot. Aos 31 anos, não se conforma com o marasmo da Igreja e com o Calvinismo (Deus é soberano em tudo e faz tudo sem a participação do homem). Em 1792, escreve um opúsculo com o título “Um Inquérito sobre a Obrigação dos Cristãos em Usarem Meios para a Conversão dos
  • 141. Pagãos”, estopim para a formação da missão de Carey. Em uma reunião ministerial batista, em Northamptonshire, faz uma proposta para formação de uma missão objetivando o envio de missionários, sendo advertido pelo presidente da reunião (Dr. John Ryland), que diz: “Jovem, sente-se. Quando Deus quiser converter os pagãos, Ele o fará sem a
  • 142. sua ajuda ou a minha”. Em 30 de maio de 1792, reunem-se novamente em Nottinghan, onde Carey tem a oportunidade de pregar sobre Isaías 54.2,3 num contexto missionário, fazendo um famoso desafio: “Espere grandes coisas de Deus, intente grandes coisas para Deus”. Este sermão impressiona os ouvintes, contribuindo para que na pauta da
  • 143. próxima reunião seja criada uma sociedade missionária. No dia 2 de outubro de 1792, acontece outra reunião com 12 ministros e um leigo, onde não assumem a criação proposta. Carey, então, pega um folheto moraviano intitulado “Relato Periódico das Missões Morávias” e diz: “Irmãos, se tão somente tivessem lido este folheto e soubessem como estes
  • 144. homens sobrepujaram todos os obstáculos pela causa de Cristo, iriam avante em fé”. Mediante isto, criam a Sociedade Batista Privada para a Propagação do Evangelho entre os Pagãos. Como não aparece quem vá para o campo, Carey oferece-se mesmo contra a vontade de seu pai e sua esposa, que se recusa a ir. Mesmo assim Carey parte com William Word e
  • 145. Joshua Marshman (professor e tipógrafo), mas voltam, devido a uma avaria no navio. Oito meses depois, em 13 de junho de 1793, parte com os dois colegas, esposa e filhos para a Índia. Lá estuda e é contratado como professor da Universidade de Sirampole. Como professor de bengali, traduz a Bíblia ou parte dela em 35 idiomas e dialetos e algumas
  • 146. literaturas cristãs em 42 idiomas. A prática do Sutbee (sepultamento da viúva viva, junto ao marido falecido) o escandaliza. Faz então uma revisão no livro dos hindus, mas não encontra indícios desta prática, que fica proibida por sua influência. Sete anos após a sua chegada, batiza o primeiro convertido. Seus ideais missionários são:
  • 147. 1- Vasta pregação do Evangelho por todos os meios possíveis. 2- Reforço da pregação por meio de publicação de literatura na língua nativa; 3- Estudo profundo do pensamento, religiões e tradições dos povos não- cristãos; 4- Criação de igrejas o quanto antes;
  • 148. 5- Preparação, o quanto antes, de obreiros nacionais. Esta missão tem o dom de se tornar a primeira de outras agências missionárias. Entre 1795 e 1816 são fundadas oito sociedades missionárias. Carey morre a 9 de junho de 1834.
  • 149. A IGREJA LOCAL E MISSÕES Nossa posição, Ef 1.19-22. Nossa armadura, Ef 6.10-20. Nossa estratégia, Mt 16.18, Mc 3.27.
  • 150. POSIÇÃO DOS SOLDADOS NA GUERRA ESPIRITUAL Os domingueiros. Os que se esbarram nas questões teológicas e no denominacionalismo, como se o nosso inimigo fossem os nossos irmãos. Os que constroem templos, visando projetar o seu próprio nome.
  • 151. Os soldados feridos, são problemáticos que além de não lutarem, ainda servem de obstáculos na batalha. Os que ignoram a guerra, pensando que a obra de Deus se limita numa constante busca de coisas materiais. Os que fazem a base de apoio, idealizando, orando, contribuindo, etc. (Seguram a ponta da corda)
  • 152. Os que entram no campo do inimigo, e arrebatam os que foram aprisionados por ele. Qual é a sua posição nesta batalha?
  • 153. A PRÁTICA DE MISSÕES NA IGREJA LOCAL Pregação missionária. Com objetivo de apelar aos crentes a se tornarem missionários, de mãos, de joelhos e de pés. As motivações Missionárias. Usar todos os recursos disponíveis a fim de motivar os crentes para a obra
  • 154. missionária. Mapas, cartazes, frases e lemas missionários. Organização de conferências
  • 155. POVOS NÃO ACANÇADOS As diferenças de raças, povos e línguas, é o grande desafio para missões. A confusão de línguas, teve como propósito cumprir os desígnios de Deus exarados em Gn 9.1. Hoje há mais de sete mil línguas faladas no mundo, os povos não alcançados são grupos étnicos que não possuem o conhecimento do Evangelho, e estão espalhados por todo o globo.
  • 156. CLASSIFICAÇÃO MISSIOLÓGICA 0% 1% 10% 20% +20% 100% Alcançados totalmente Alcançados Possivelmente alcançado Alcançado em forma mínima Alcançado inicialmente Oculto ou não alcançado
  • 157. LIÇÃO 5 A IGREJA E MISSÕES (CONTINUAÇÃO)
  • 158. A JANELA10-40 Mesmo entendendo que devemos pregar o Evangelho a partir de nossa Jerusalém até os confins da terra, devemos ter como alvo prioritário, a Janela 10/40. O que vem a ser isto? Trata-se de um termo que define uma área geográfica do mundo localizada entre os graus 10 e 40 da latitude Norte.
  • 159. Compreende o espaço desde o Norte da África e Sul da Espanha até o Japão e Norte das Filipinas. Quais as razões em priorizar esta parte do planeta? 1- Nesta região encontram-se os menos evangelizados do mundo; 97% do total da população que vive nos países menos evangelizados estão na Janela 10/40.
  • 161. 2- Os maiores blocos religiosos do mundo concentram-se dentro deste espaço chamado Janela 10/40: o Islamismo, o Hinduísmo e o Budismo. 3- Um dado social alarmante: 8 de cada 10 pessoas com menor renda 'per capita' do mundo vivem em países circunscritos à Janela 10/40.
  • 162. 4- Por mais paradoxo que possa parecer, somente 8% de toda a força missionária mundial trabalha hoje em países que fazem parte da Janela 10/40. É no centro do nosso mundo que vive um expressivo número de povos não alcançados, num espaço comparado a uma janela retangular, identificado como 'JANELA 10/40'.
  • 163. Antes era conhecido como: 'Cinturão de Resistência'. Essa janela se estende desde o oeste da África até o leste da Ásia, sendo 10 a 40 graus ao norte do Equador. Essa região específica, começa a ser conhecida como: 'JANELA 10/40'. É um ajuntamento do mundo muçulmano, hindu e budista, onde vivem bilhões de almas empobrecidas no seu espírito.
  • 164. É imperativo que nossos recursos estejam focalizados sobre os povos que habitam a 'JANELA 10/40'. Se nós estamos seriamente comprometidos em prover uma oportunidade efetiva para que cada pessoa tenha uma experiência com a verdade do Salvador Jesus Cristo, não podemos ignorar as constrangedoras realidades desta região.
  • 165. A 'JANELA 10/40' nos confronta com importantes considerações: 1.O significado histórico e bíblico. 2.Os países menos evangelizados. 3.O domínio de 3 blocos religiosos. 4.A predominância da pobreza. 5.O grupos etno-lingüísticos não alcançados. 6.As cidades (megalópolis) menos evangelizadas.
  • 166. 7. As fortalezas de Satanás estão concentradas na 'JANELA 10/40'.
  • 167. CHINA PEQUIM E XANGAI ÍNDIA CALCUTÁ IRAQUE BAGDÁ IRÃ TEERÃ ISRAEL TELAVIVE JAPÃO TÓQUIO, OSAKA, NOGAI, KOBE, HIROSHIMA E FUKUOKA ARÁBIA SAUDITA MEDINA, MECA SENEGAL DAKAR TAILÂNDIA BANGCOC AS MAIORES MEGALÓPOLES NÃO ALCANÇADAS
  • 168. 1. A primeira e fundamental razão porque os cristãos devem focalizar a 'JANELA 10/40‟ é por causa do significado bíblico e histórico dessa área. Realmente, a Bíblia começa com a explicação que Adão e Eva foram colocados por Deus no 'coração' da 'JANELA 10/40'. O plano de Deus expresso em Gênesis 1.26, é que o homem teria domínio sobre a terra e
  • 169. deveria preenchê-la. E quando Adão e Eva pecaram perante Deus perderam seu domínio sobre a terra. O comportamento pecaminoso do homem cresceu muito diante de Deus e Ele interveio e julgou a terra com catástrofe do dilúvio. Depois os homens inutilmente vieram a estabelecer seu novo intento para dominar, construindo a Torre de Babel.
  • 170. Essa obra ocorreu no 'coração da 'JANELA 10/40', e foi feita como uma provocação contra Deus. Novamente, Deus estendeu Sua mão como julgamento. O resultado foi a introdução de diferentes línguas, feitas como uma divisão de povos da terra, e assim a formação de nações. Na 'JANELA 10/40' nós podemos ver claramente a verdade expressa no
  • 171. livro de Graham Scroggie: 'O Drama da Redenção do Mundo' (The Drama of World Redemption), que diz: 'Há um mundo que está voltado contra Deus; Ele vendo isso escolheu um Homem para alcançar o mundo'. Podemos observar que mais uma vez a história antiga faz menção do mesmo território que é marcado pela 'JANELA 10/40', vindo do berço da civilização da
  • 172. Mesopotâmia, cruzando a parte fértil do Egito. Os impérios se levantaram e caíram, isso pelo fato do povo de Israel ter vacilado em sua relação de obediência ao governo de Deus. Foi por isso que Cristo nasceu, viveu uma vida perfeita, morreu sacrificialmente na cruz e se ergueu triunfalmente sobre a morte. A Igreja primitiva anunciou isto; mas foi somente após as viagens
  • 173. missionárias de Paulo, que a proclamação ocorreu mais além da 'JANELA 10/40'. Sem dúvida, é uma área de significação bíblica e histórica. 2. A segunda razão porque devemos focalizar a 'JANELA 10/40', é porque ali vive o maior número de países não- alcançados. Esses 'não-evangelizados' são países que têm o mínimo conhecimento do Evangelho e também
  • 174. não tem tido oportunidade para conhecê-lo. Isto consiste somente em 1/3 da área total da terra, mas, perto de 2/3 da população do mundo, reside ali na 'JANELA 10/40'. Com um total aproximado de 3 bilhões de pessoas, a 'JANELA 10/40' inclui 62 países, estados soberanos e não soberanos. Esses países com a maioria de suas terras, se encontram dentro das
  • 175. 'fronteiras da JANELA 10/40'. Dos 50 países menos evangelizados do mundo, 37 estão dentro da 'JANELA 10/40'. Estes 37 países compreendem 97 % do total da população dos 50 países menos evangelizados. Tudo isso nos leva, sem dúvida, a ver que a 'JANELA 10/40' é um lugar que centraliza os menos evangelizados. Se tomamos com seriedade o
  • 176. chamado de pregar o Evangelho a toda criatura e fazermos discípulos de todos os povos, e sermos testemunhas de Jesus até o último da terra, precisamos reconhecer a prioridade de concentrarmos nossos esforços na 'JANELA 10/40'. Em nenhum lugar é tão 'gritante' a necessidade da verdadeira salvação, que está somente em Jesus Cristo.
  • 177. 3. A terceira razão por que focalizamos a 'JANELA 10/40', é a presença das três religiões de grande domínio no mundo. A maioria dos adeptos do Islamismo, Hinduísmo e Budismo, vive na 'JANELA 10/40'. 4. A quarta razão para o enfoque da 'JANELA 10/40' consiste, também, na enorme quantidade de pobres que ali vivem.
  • 178. São os 'pobres dos pobres', oito de cada dez, com orçamento inferior a 500 dólares por ano, por pessoa. Ainda que 2,4 bilhões de pessoas nestas condições vivam na 'JANELA 10/40', somente 8 % dos missionários trabalham entre eles. Bryant Myers, em seu artigo diz: 'Onde estão os perdidos e os pobres?' Responde: 'os pobres são os perdidos e os perdidos os pobres'.
  • 179. Ele chegou a esta conclusão após demonstrar que a maioria dos não- alcançados vive nos países mais pobres do mundo. Quando os cristãos de 170 países se encontraram em Lausanne II (Manila-1989), houve um grande interesse pelos materialmente pobres. Na segunda sessão de Manila, o interesse foi lembrado com a seguinte declaração:
  • 180. 'Nós temos sido novamente confrontados com a ênfase de Lucas, que o Evangelho é as boas novas para o pobre (Lc 4.18; 6.20; 7.22) e temos que perguntar a nós mesmos se isto não significa que a maioria da população do mundo não está destituída, sofrendo, e oprimida. Nós temos sido lembrados que na lei, nos profetas, nos livros de sabedoria e nos
  • 181. ensinamentos e ministério de Jesus, Deus sempre interessou-se pelos pobres materialmente e nós, como conseqüência devemos defendê-los e cuidar deles'. Cristãos comprometidos não podem ignorar a realidade de que há um paralelo marcante entre os países pobres do mundo e os não evangelizados.
  • 182. 5. A quinta razão pela qual devemos fixar a nossa atenção na 'JANELA 10/40' é porque nela se encontra o maior grupo 'espiritualmente quebrado' de megapovos etnolingüísticos (mais de 1 milhão). De fato, mais de 90% dos indivíduos desses grupos populacionais vivem na 'JANELA 10/40'.
  • 183. 6. A sexta razão pela qual devemos focalizar a 'JANELA 10/40' é porque nela estão as maiores megalópoles não alcançadas do mundo. E isto que dizer que em cada uma delas há uma população de mais de 1 milhão de pessoas. Em uma lista das primeiras 50 maiores cidades do mundo, todas estão na 'JANELA 10/40'! De fato, só estes dados nos levam a ver as
  • 184. prioridades de investir recursos para levar o amor e a verdade de Cristo a essas cidades gigantes. 7. A sétima razão para focalizarmos a 'JANELA 10/40' é que nela se inclui as fortalezas de Satanás. Bilhões de pessoas que vivem na 'JANELA 10/40', não só estão debaixo de enfermidades, pobreza, calamidades, mas também têm sido impossibilitadas de conhecer
  • 185. o poder transformador do Evangelho. Elas são um exemplo claro do que lemos em 2 Co 4.4: „‟O Deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do Evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus'.
  • 186. Nós não estamos vendo esta situação de uma maneira fatalista, temos fé que isso pode ser revertido. Mais para frente, neste mesmo texto, o apóstolo Paulo declara: 'Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e, sim, poderosas em Deus, para destruir fortalezas anulando sofismas„ ( 2 Co 10.4). Ainda que Satanás estabeleça um território de fortaleza na
  • 187. 'JANELA 10/40', nós não podemos conceder nem uma parcela da terra e nenhuma pessoa. O Evangelho deve avançar! Olhando as páginas da história, nós descobrimos uma difícil batalha espiritual, escrita pelo profeta Daniel. Daniel, um fervoroso homem de oração, foi altamente estimado por Deus e pelo povo de sua geração.
  • 188. Numa ocasião, enquanto esperava em oração na presença de Deus, Daniel jejuou por três semanas. Finalmente, um anjo do Senhor veio a ele em resposta à sua oração (Dn 10.12) e explicou as coisas que ocorreram enquanto estava a caminho dizendo que foi detido 21 dias por um demônio denominado 'Rei da Pérsia„, Dn 10.13. Isso ocorreu até que o anjo Miguel
  • 189. veio para ajudá-lo na luta que enfrentava, conseguindo continuar seu objetivo indo até Daniel. Essa fascinante passagem bíblica nos leva a entender a realidade da batalha territorial nas regiões celestiais. O anjo que visitou Daniel depois de deixar a mensagem, disse-lhe que deveria voltar para a batalha com o reinado da Pérsia.
  • 190. Aparentemente essa batalha continua. A antiga Pérsia é conhecida atualmente como Irã, e continua a ser uma fortaleza segura por Satanás. O Irã está situado no centro da 'JANELA 10/40'. George Otis Jr. concluiu que duas poderosas forças demoníacas, com grande significado bíblico, aparecem no epicentro do mundo não alcançado: o Príncipe da Pérsia (Irã) e
  • 191. o espírito da Babilônia (Iraque), ambas deverão ser penetradas pelo Evangelho, para que se possa completar a Grande Comissão. Otis, observa que isso ocorrerá na região do Jardim do Éden, onde o comando de 'dominar a terra' veio originalmente. Isso é evidente, as forças de Satanás têm grande poder e irão resistir a todo intento de triunfarmos.
  • 192. Se nós estamos em luta no território de Satanás, nós devemos nos revestir da armadura de Deus e lutar com as armas próprias da batalha espiritual descrita em Efésios 6. Depender de outras coisas, é total insensatez. O alvo do Movimento AD2000 era uma Igreja para cada povo e o Evangelho para cada pessoa até o ano 2000.
  • 193. O foco da ação missionária da Igreja Cristã há 200 anos foi concentrado nas regiões costeiras do mundo. Um século depois, os esforços concentraram-se nas regiões interioranas dos continentes. Ao passar dos anos, o foco foi direcionado aos grupos de pessoas e suas etnias. Mais recentemente, as megalópoles têm sido o ponto de concentração da
  • 194. ação missionária da Igreja. Hoje já no terceiro Milênio, devemos concentrar nossos esforços na 'JANELA 10/40'. É claro que isso nos faz rever prioridades. Devemos encontrar a melhor maneira de inovar os caminhos para alcançar com o amor e a verdade de Jesus Cristo os bilhões de pessoas que vivem na 'JANELA 10/40'. Devemos mobilizar um enorme grupo de oração
  • 195. para focalizar a 'JANELA 10/40' com suas súplicas intercessoras. Contudo, isso deve ser claramente entendido que a concentração na 'JANELA 10/40' não deve cessar o trabalho do Senhor ao redor do mundo. Os missionários devem esforçar-se na evangelização, treinamento, ajuda e implantação de Igrejas, cruzando culturas, sem nada que os impeça.
  • 196. Se nós estamos crendo nas Escrituras, obedecendo ao mandato de Cristo e não estamos esmorecendo em plantar Igrejas em todo lugar, em breve conseguiremos o centro do mundo na 'JANELA 10/40'. Que Deus nos encha de intrepidez, sabedoria e energia para assumirmos a nossa parte nesse grande desafio.