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Professor Fábio Guimarães
ROMANTISMO
em Portugal
 Não se restringe apenas a ser uma escola
literária: é um espírito de época. (gostos de
um certo tempo em todas as atividades
artísticas exercidas pelo ser humano)
 Não confunda: Romantismo/escola, com
Romantismo/sentimento.
 A escola nasceu das necessidades de um
século de grandes modificações.( 2ª metade
do séc. XVIII e a 1ª metade do séc. XIX. Nasce
na Alemanha e Inglaterra.
 É o oposto da razão, típica do Classicismo.
 Emoção farta e transbordante.
 O romântico é sempre um exaltado,
apaixonado, temperamental.
 O Romantismo aparece no momento da
ascensão definitiva da burguesia,
Revolução Francesa e Liberalismo.
 Imitação dos padrões de comportamento
social da nobreza, desejando um mundo e
sonho e fantasia.
 O Romantismo em Portugal apresenta em sua
evolução dois momentos significativos. O
primeiro deles representa o esforço de se firmar
como movimento literário apoiado pela cultura
popular, no nacionalismo, na busca das origens
medievais do país, enquanto o segundo constitui
um momento de maturidade e de transição para
o Realismo.
Contexto histórico
 Como no resto da Europa, o Romantismo surgiu em
Portugal num período de efervescência política –
alguns anos após a revolução de 1820 que levou os
liberais portugueses ao poder.
 Participaram dessa revolução vários setores da
burguesia portuguesa, nos quais se incluíam
magistrados, comerciantes, militares, professores.
Influenciados pelos ideais da Revolução Francesa,
esses setores defendiam a reforma das instituições, a
elaboração de uma Constituição, a liberdade de
comércio, o direito de participação política do
cidadão.
 Lutavam, enfim, pela modernização de Portugal.
Marco Inicial
 O marco inicial do Romantismo português é a
publicação, em Paris, do poema “Camões”, em
1825, em que o autor, Almeida Garret, faz uma
espécie de biografia sentimental do famoso
poeta-soldado. Mas o Romantismo como
movimento literário firma-se só a partir de 1836,
com a criação da revista Panorama, na qual se
publicam textos já claramente românticos de
importantes escritores portugueses.
O Romantismo em Portugal
Prosa e Poesia.
 Contexto
 Portugal, diferente do Brasil que exaltava a
pátria, estava em crise, permeado de
revoltas.
 Intelectuais que se auto-exilaram na França
ena Inglaterra trazem os novos ideias de lá
para Portugal.
 Início= Com o poema Camões de Almeida
Garret.(1825)
1ª geração
 Características:
 - Sobrevivência de
características
neoclássicas;
- Nacionalismo;
- Historicismo,
medievalismo.
 Principais autores:
 Almeida Garret,
Alexandre Herculano
e Antônio Feliciano de
Castilho.
Primeira fase
Almeida Garret e Alexandre Herculano
 Almeida Garret
 Publicou Retrato de Vênus e foi processado
por obscenidade (1821)
 Foi influenciado por Lord Byron e Walter
Scott.
 Em sua obra destacam-se:
- Frei Luís de Sousa(1844)- Teatro
- Viagens da minha terra (1846) Romance
- Folhas caídas (1853) Poesias
 Alexandre Herculano
 O mais conhecido escritor romântico português
 Sua prosa captura o medievalismo e o
nacionalismo.
 Sofreu inluência de Fernão Lopes.
 Mais importantes romances:
- Euríco, o presbítero (1843)
- O monge de Cister(1841)
2ª geração:
 Características:
 - Mal do século;
- Excessos do
subjetivismo e do
emocionalismo
românticos;
- Irracionalismo;
- Escapismo, fantasia;
- Pessimismo.
 Principais autores:
 Camilo Castelo
Branco, Soares
Passos
Segunda fase
 Camilo Castelo Branco
 Teve uma vida muito turbulenta que envolveu:
orfandade, casamento precoce, amantes,
raptos, duelos, prisão e suicídio.
 Escreveu obras:
- Ultrarromânticas
- Satíricas
- De transição
3ª geração:
 Características:
 - Diluição das
características
românticas;
- amor carnal
- Pré-realismo.
 Principais autores:
 João de Deus, Júlio
Diniz.
Terceira fase
Julio Diniz
 Seus romances têm como cenário:
 A vida simples do campo.
 Finais felizes.
 O amor tudo suporta.
 O interior dos personagens é desvendado.
 Romances mais importantes:
 As pupilas do senhor reitor (1867), Uma família inglesa(1868).

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O Romantismo em Portugal

  • 2.  Não se restringe apenas a ser uma escola literária: é um espírito de época. (gostos de um certo tempo em todas as atividades artísticas exercidas pelo ser humano)  Não confunda: Romantismo/escola, com Romantismo/sentimento.  A escola nasceu das necessidades de um século de grandes modificações.( 2ª metade do séc. XVIII e a 1ª metade do séc. XIX. Nasce na Alemanha e Inglaterra.  É o oposto da razão, típica do Classicismo.  Emoção farta e transbordante.
  • 3.  O romântico é sempre um exaltado, apaixonado, temperamental.  O Romantismo aparece no momento da ascensão definitiva da burguesia, Revolução Francesa e Liberalismo.  Imitação dos padrões de comportamento social da nobreza, desejando um mundo e sonho e fantasia.
  • 4.  O Romantismo em Portugal apresenta em sua evolução dois momentos significativos. O primeiro deles representa o esforço de se firmar como movimento literário apoiado pela cultura popular, no nacionalismo, na busca das origens medievais do país, enquanto o segundo constitui um momento de maturidade e de transição para o Realismo.
  • 5. Contexto histórico  Como no resto da Europa, o Romantismo surgiu em Portugal num período de efervescência política – alguns anos após a revolução de 1820 que levou os liberais portugueses ao poder.  Participaram dessa revolução vários setores da burguesia portuguesa, nos quais se incluíam magistrados, comerciantes, militares, professores. Influenciados pelos ideais da Revolução Francesa, esses setores defendiam a reforma das instituições, a elaboração de uma Constituição, a liberdade de comércio, o direito de participação política do cidadão.  Lutavam, enfim, pela modernização de Portugal.
  • 6. Marco Inicial  O marco inicial do Romantismo português é a publicação, em Paris, do poema “Camões”, em 1825, em que o autor, Almeida Garret, faz uma espécie de biografia sentimental do famoso poeta-soldado. Mas o Romantismo como movimento literário firma-se só a partir de 1836, com a criação da revista Panorama, na qual se publicam textos já claramente românticos de importantes escritores portugueses.
  • 7. O Romantismo em Portugal Prosa e Poesia.  Contexto  Portugal, diferente do Brasil que exaltava a pátria, estava em crise, permeado de revoltas.  Intelectuais que se auto-exilaram na França ena Inglaterra trazem os novos ideias de lá para Portugal.  Início= Com o poema Camões de Almeida Garret.(1825)
  • 8. 1ª geração  Características:  - Sobrevivência de características neoclássicas; - Nacionalismo; - Historicismo, medievalismo.  Principais autores:  Almeida Garret, Alexandre Herculano e Antônio Feliciano de Castilho.
  • 9. Primeira fase Almeida Garret e Alexandre Herculano  Almeida Garret  Publicou Retrato de Vênus e foi processado por obscenidade (1821)  Foi influenciado por Lord Byron e Walter Scott.  Em sua obra destacam-se: - Frei Luís de Sousa(1844)- Teatro - Viagens da minha terra (1846) Romance - Folhas caídas (1853) Poesias
  • 10.  Alexandre Herculano  O mais conhecido escritor romântico português  Sua prosa captura o medievalismo e o nacionalismo.  Sofreu inluência de Fernão Lopes.  Mais importantes romances: - Euríco, o presbítero (1843) - O monge de Cister(1841)
  • 11. 2ª geração:  Características:  - Mal do século; - Excessos do subjetivismo e do emocionalismo românticos; - Irracionalismo; - Escapismo, fantasia; - Pessimismo.  Principais autores:  Camilo Castelo Branco, Soares Passos
  • 12. Segunda fase  Camilo Castelo Branco  Teve uma vida muito turbulenta que envolveu: orfandade, casamento precoce, amantes, raptos, duelos, prisão e suicídio.  Escreveu obras: - Ultrarromânticas - Satíricas - De transição
  • 13. 3ª geração:  Características:  - Diluição das características românticas; - amor carnal - Pré-realismo.  Principais autores:  João de Deus, Júlio Diniz.
  • 14. Terceira fase Julio Diniz  Seus romances têm como cenário:  A vida simples do campo.  Finais felizes.  O amor tudo suporta.  O interior dos personagens é desvendado.  Romances mais importantes:  As pupilas do senhor reitor (1867), Uma família inglesa(1868).