Relatorio analitica ii_04

uimia

Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Centro de Ciências Exatas e da Terra
Departamento de Química
QUI0351 - Química Analítica II
TÍTULO DO EXPERIMENTO: Volumetria de precipitação: Método de
Mohr (método direto)
DATA DA REALIZAÇÃO: 14 de outubro de 2008
TURMA: 35M56 PROF. RESPONSÁVEL:
ALUNO: NOTA DO
GRUPOALUNA:
ALUNO:
NATAL, 28 de outubro de 2008
1 - INTRODUÇÃO
Uma reação com formação de precipitado pode ser utilizada para titulação,
desde que se processe com velocidade adequada, que seja quantitativa e que haja
um modo de determinar o momento em que o ponto de equivalência foi alcançado.
Estes métodos são conhecidos por volumetria de precipitação. Os processos mais
importantes na análise titrimétrica de precipitação utilizam o nitrato de prata como
reagente (processos argentimétricos).
Pela portaria N.º 518, de 25 de março de 2004, do Ministério da Saúde, que
estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância
da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, o
padrão de aceitação de consumo humano de cloreto na água é de 250 mg/L. De
acordo com a portaria, toda a água destinada ao consumo humano deve obedecer a
este padrão.
Soro fisiológico é uma solução isotônica em relação aos líquidos corporais que
contem 0,9%, em massa, de NaCl em água destilada, ou seja, cada 100mL da
solução aquosa contém 0,9 gramas do sal. A presença do sal faz com que a solução
apresente, normalmente, pH=7. Devido às suas características é utilizado em várias
situações. É utilizado em medicina em pessoas que apresentam sintomas diversos,
como gripes, respostas alérgicas, limpeza de ferimentos externos e desidratação.
Em laboratórios pode ser utilizado como meio de soluções, por exemplo, quando se
pretende preparar uma solução para observar ao microscópio.
O sal de cozinha é uma mistura de alguns sais: NaCl (cloreto de sódio - o
constituinte principal, acima de 99%), KI (iodeto de potássio - responsável pela
presença de iodo no sal), ferrocianeto de sódio e alumínio silicato de sódio
(responsáveis pela diminuição da umidade do produto, evita que o sal empedre). O
sal de cozinha quando dissolvido em água, forma uma solução turva, que é
decorrente da não solubilidade destes anti-umectantes em água.
Para verificar a presença e a concentração de cloretos em algum material é
usado o método Mohr. Neste método, os cloretos são titulados usando-se uma
solução padrão de nitrato de prata (AgNO3) usando como indicador o cromato de
potássio. O final da reação produz um precipitado marron-avermelhado de cromato
de prata (Ag2CrO4), que pode ser quantificado. Pelo processo estequiométrico é
determinado a concentração de cloretos.
O Cromato de potássio (K2CrO4) é um indicador químico de cor amarela. É um
sal de potássio cuja massa molar e de 194.21 g/mol. É um produto bastante tóxico
podendo causar câncer por inalação.
O nitrato de prata é um sal inorgânico, sólido à temperatura ambiente, de
coloração esbranquiçada e sensível à luz. É venenoso e forte agente oxidante, a
ponto de causar queimaduras por contato direto, e irritação por inalação ou contato
com a pele, mucosas ou olhos. É bastante solúvel em água, formando soluções
incolores. Por ser forte oxidante, pode inflamar materiais combustíveis, e é explosivo
quando misturado com materiais orgânicos ou outros materiais também oxidantes. A
temperaturas elevadas, pode decompor-se com emissão de gases tóxicos.
2 - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
MATERIAIS E REAGENTES
 Água da torneira
 Água destilada
 Balança analítica
 Balão volumétrico de 100mL
 Becker
 Bureta de 25mL
 Erlenmeyer
 Pipeta graduada
 Pisseta
 Proveta
 Sal de cozinha
 Solução 0,1M de nitrato de prata
 Solução de cromato de potássio
 Soro fisiológico
PARTE EXPERIMENTAL
Para realização do experimento, se fez necessário o uso de uma solução 0,1M
de nitrato de prata (AgNO3). Esta solução já estava devidamente preparada e
padronizada na ocasião da aula experimental.
A experiência consistiu de três etapas: na primeira, determinou-se o teor de
cloreto numa amostra de água da torneira; na segunda, determinou-se o teor de
NaCl em soro fisiológico; e na terceira etapa, determinou-se a pureza do sal de
cozinha, em porcentagem de NaCl.
Para a primeira etapa, mediu-se 100mL, exatamente, de água de torneira, à
qual adicionou-se 5 gotas de indicador cromato de potássio. A solução adquiriu
coloração amarelada típica das soluções de cromato de potássio. A seguir, a
solução foi titulada com nitrato de prata 0,1M até a coloração variar de amarelo para
castanho.
Na determinação do teor de NaCl em soro fisiológico, mediu-se 5mL de soro
com a ajuda de uma pipeta e transferiu-se para um erlenmeyer, onde adicionou-se
três gotas do indicador cromato de potássio e procedeu-se a titulação com a solução
de nitrato de prata 0,1M.
Para se determinar a pureza do sal de cozinha, preparou-se 100mL de solução
utilizando 500mg do sal disponibilizado pelo laboratório. Utilizou-se 5 mL desta
solução, a qual juntou-se duas gotas do indicador cromato de potássio e em seguida
procedeu-se a titulação.
Em todos os três casos, o procedimento foi realizado duas vezes.
3 – RESULTADOS E DISCUSSÕES
Na determinação de cloreto em água potável, foram utilizados na titulação 0,9 e
0,7mL de solução de AgNO3, obtendo-se uma média de 0,8mL desta solução.
Considerando-se a reação: aqaqaq
NOAgClClAgNO
−−
+↓→+ 33 , na qual um mol de
cloreto reage com um mol de nitrato de prata, podemos escrever que:
amostra
ClAgNOAgNO
ClAgNOAgNO
Cl
amostraCl
AgNOCl
V
MMV
CV
MM
VC
nn
−
−
−
−
−
⋅⋅Μ
=⇒⋅Μ=
⋅
=
33
33
3
ppmC
L
L
C
Cl
L
gmol
g
L
mol
Cl
4,28
0283624,0
10100
35,453108,01,0
3
3
=
=
×
⋅×⋅
=
−
−
−
−
Na determinação do teor de NaCl em soro fisiológico, obteve-se um gasto de
8,5 e 8,6mL da solução de nitrato de prata, obtendo-se uma média de 8,55mL. Foi
utilizada a solução fisiológica com marca própria da Drogaria Globo - Guararapes na
qual seu rótulo indica teor de NaCl 0,9%, lote 08082215, fabricação em 08/08 e
validade até 08/10. Efetuando-se os cálculos, obtemos:
%999,0
009993582,0993582,9
105
442,581055,81,0
3
3
33
33
3
=
==
×
⋅×⋅
=
⋅⋅Μ
=⇒⋅Μ=
⋅
=
−
−
NaCl
mL
g
L
gmol
g
L
mol
NaCl
amostra
NaClAgNOAgNO
NaClAgNOAgNO
NaCl
amostraNaCl
AgNONaCl
C
L
L
C
V
MMV
CV
MM
VC
nn
O erro obtido entre o valor experimental e o valor teórico foi:
%0398,11100
9,0
9,0999,0
100
%teorica
%teoricatal%experimen
% =×
−
=×
−
=erro
Na determinação do teor de pureza do sal de cozinha, foram gastos 4,2 e
4,1mL de solução de nitrato de prata, sendo a média de 4,15mL. O sal utilizado
neste experimento foi o sal comum, moído e iodado, tipo 1, marca Nevado, lote 5079
e de validade 31/08/08. Os resultados trabalhados são:
L
gmol
g
L
mol
NaCl
amostra
NaClAgNOAgNO
NaClAgNOAgNO
NaCl
amostraNaCl
AgNONaCl
L
L
C
V
MMV
CV
MM
VC
nn
850686,4
105
442,581015,41,0
3
3
33
33
3
=
×
⋅×⋅
=
⋅⋅Μ
=⇒⋅Μ=
⋅
=
−
−
Como esta concentração se refere à solução, podemos calcular a massa de
cloreto de sódio que foi utilizada para preparar a solução:
mgm
gLVCm
V
m
C
NaCl
L
g
soluçãoNaClNaCl
0686,485
4850686,010100850686,4 31
=
=×⋅=⋅=⇒= −
Esta massa de NaCl foi obtida da pesagem de 516mg de sal de cozinha. Logo,
podemos calcular a porcentagem de pureza deste sal:
%01,94%
1009401,0100
516
0686,485
100%
=
×=×=×=
pureza
total
NaCl
pureza
mg
mg
m
m
O rótulo deste sal indica que cada 1000mg de sal contém 390mg de sódio.
Considerando que este sódio está totalmente presente sob a forma de cloreto de
sódio, temos:
mgm
mNamg
NaClgNag
NaClmolNamol
lteoricaNaC
lteoricaNaC
447,991
989,22
390442,58
390
442,58989,22
11
=
⋅
=
→
→
→
Logo, a porcentagem teórica de pureza do sal será:
%14,99%
1009914,0100
1000
447,991
100%
=
×=×=×=
ezateoricapur
total
NaCl
ezateoricapur
mg
mg
m
m
4 – CONCLUSÃO
Com o exercício, em laboratório, da técnica de titrimetria de precipitação, pode-
se concluir que os conhecimentos acerca deste assunto estão mais apurados entre
os participantes desta prática. O processo desenvolvido propiciou aos alunos uma
fundamentação teórica mais concisa sobre o processo de titulação de precipitação e
técnica de Mohr. Os resultados experimentais obtidos se aproximaram
significativamente dos resultados teóricos esperados, possuindo uma pequena
margem de erro causada, dentre outros fatores, pelo grau de pureza dos reagentes,
pela validade dos materiais trabalhados, pela precisão das medidas efetuadas e pela
diferença entre o ponto de equivalência e o ponto final da titulação, fator este muito
significante no processo de análise volumétrica de precipitação.
5 – PRÉ-LABORATÓRIO
1. Em que consiste a volumetria de precipitação?
Volumetria de preciptação é o método no qual se utiliza de materiais que
reagem entre si e formam duas fases uma liquida e outra um preciptado, com isso é
possível determinar quantitativamente o produto da reação.
2. Descreva de forma sucinta o método de Mohr.
Este método baseia-se em titular o nitrato de prata com solução-padrão de
cloreto de sódio 0,1N (padrão primário), usando solução de cromato de potássio
como indicador. Quando todos os íons Ag+
tiverem se depositado sob a forma de
AgCl, haverá a precipitação de cromato de prata (Ag2CrO4) de coloração marrom-
avermelhada.
6 – PÓS-LABORATÓRIO
1. Em relação à prática “determinação do teor de cloreto em água
potável”, calcule o teor de cloreto expressando o resultado em PPM e g/ 100
mL.
Na determinação de cloreto em água potável, foram utilizados na titulação 0,9 e
0,7mL de solução de AgNO3, obtendo-se uma média de 0,8mL desta solução.
Considerando-se a reação: aqaqaq
NOAgClClAgNO
−−
+↓→+ 33 , na qual um mol de
cloreto reage com um mol de nitrato de prata, podemos escrever que:
amostra
ClAgNOAgNO
ClAgNOAgNO
Cl
amostraCl
AgNOCl
V
MMV
CV
MM
VC
nn
−
−
−
−
−
⋅⋅Μ
=⇒⋅Μ=
⋅
=
33
33
3
ppmC
C
L
L
C
Cl
mL
g
Cl
L
gmol
g
L
mol
Cl
4,28
1083624,2
0283624,0
10100
35,453108,01,0
100
3
3
3
=
×=
=
×
⋅×⋅
=
−
−
−
−
−
−
2. Em relação à prática “determinação do teor de NaCl em soro
fisiológico”, calcule o teor de NaCl na preparação farmacêutica utilizando para
isso a média dos volumes gastos, e compare com o valor indicado no rótulo.
Na determinação do teor de NaCl em soro fisiológico, obteve-se um gasto de
8,5 e 8,6mL da solução de nitrato de prata, obtendo-se uma média de 8,55mL. No
rótulo, indica-se teor de NaCl 0,9%. Efetuando-se os cálculos, obtemos:
%999,0
009993582,0993582,9
105
442,581055,81,0
3
3
33
33
3
=
==
×
⋅×⋅
=
⋅⋅Μ
=⇒⋅Μ=
⋅
=
−
−
NaCl
mL
g
L
gmol
g
L
mol
NaCl
amostra
NaClAgNOAgNO
NaClAgNOAgNO
NaCl
amostraNaCl
AgNONaCl
C
L
L
C
V
MMV
CV
MM
VC
nn
O erro obtido entre o valor experimental e o valor teórico foi:
%0398,11100
9,0
9,0999,0
100
%teorica
%teoricatal%experimen
% =×
−
=×
−
=erro
3. Em relação a prática determinação da pureza do sal de cozinha (% de
NaCl), calcule o percentual de NaCl na amostra.
Na determinação do teor de pureza do sal de cozinha, foram gastos 4,2 e
4,1mL de solução de nitrato de prata, sendo a média de 4,15mL. Os resultados
trabalhados são:
L
gmol
g
L
mol
NaCl
amostra
NaClAgNOAgNO
NaClAgNOAgNO
NaCl
amostraNaCl
AgNONaCl
L
L
C
V
MMV
CV
MM
VC
nn
850686,4
105
442,581015,41,0
3
3
33
33
3
=
×
⋅×⋅
=
⋅⋅Μ
=⇒⋅Μ=
⋅
=
−
−
Como esta concentração se refere à solução, podemos calcular a massa de
cloreto de sódio que foi utilizada para preparar a solução:
mgm
gLVCm
V
m
C
NaCl
L
g
soluçãoNaClNaCl
0686,485
4850686,010100850686,4 31
=
=×⋅=⋅=⇒= −
Esta massa de NaCl foi obtida da pesagem de 516mg de sal de cozinha. Logo,
podemos calcular a porcentagem de pureza deste sal:
%01,94%
1009401,0100
516
0686,485
100%
=
×=×=×=
pureza
total
NaCl
pureza
mg
mg
m
m
7 – BIBLIOGRAFIA
Todas as fontes de informações que não obtidas em laboratório, sala de aula
ou de conhecimento prévio dos alunos estão listadas a seguir.
Livros:
• MENDHAM,J.; DENNEY, R.C.; BARNES, J.D.; THOMAS, M.J.K. Vogel-
Análise química quantitativa, LTC Rio de Janeiro, 2002.
Internet:
• http://br.geocities.com/chemicalnet/quantitativa/tiposde.htm
• http://www.agrolab.com.br/portaria%20518_04.pdf
• http://fernandaguedes.weblog.com.pt/arquivo/2007/10/soro_fisiologic.ht
ml
• http://www.quiprocura.net/sal.htm
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Cromato_de_pot%C3%A1ssio
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Nitrato_de_prata
• http://br.geocities.com/chemicalnet/quantitativa/padrmetmohr.htm

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Relatorio analitica ii_04

  • 1. Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Ciências Exatas e da Terra Departamento de Química QUI0351 - Química Analítica II TÍTULO DO EXPERIMENTO: Volumetria de precipitação: Método de Mohr (método direto) DATA DA REALIZAÇÃO: 14 de outubro de 2008 TURMA: 35M56 PROF. RESPONSÁVEL: ALUNO: NOTA DO GRUPOALUNA: ALUNO: NATAL, 28 de outubro de 2008
  • 2. 1 - INTRODUÇÃO Uma reação com formação de precipitado pode ser utilizada para titulação, desde que se processe com velocidade adequada, que seja quantitativa e que haja um modo de determinar o momento em que o ponto de equivalência foi alcançado. Estes métodos são conhecidos por volumetria de precipitação. Os processos mais importantes na análise titrimétrica de precipitação utilizam o nitrato de prata como reagente (processos argentimétricos). Pela portaria N.º 518, de 25 de março de 2004, do Ministério da Saúde, que estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, o padrão de aceitação de consumo humano de cloreto na água é de 250 mg/L. De acordo com a portaria, toda a água destinada ao consumo humano deve obedecer a este padrão. Soro fisiológico é uma solução isotônica em relação aos líquidos corporais que contem 0,9%, em massa, de NaCl em água destilada, ou seja, cada 100mL da solução aquosa contém 0,9 gramas do sal. A presença do sal faz com que a solução apresente, normalmente, pH=7. Devido às suas características é utilizado em várias situações. É utilizado em medicina em pessoas que apresentam sintomas diversos, como gripes, respostas alérgicas, limpeza de ferimentos externos e desidratação. Em laboratórios pode ser utilizado como meio de soluções, por exemplo, quando se pretende preparar uma solução para observar ao microscópio. O sal de cozinha é uma mistura de alguns sais: NaCl (cloreto de sódio - o constituinte principal, acima de 99%), KI (iodeto de potássio - responsável pela presença de iodo no sal), ferrocianeto de sódio e alumínio silicato de sódio (responsáveis pela diminuição da umidade do produto, evita que o sal empedre). O sal de cozinha quando dissolvido em água, forma uma solução turva, que é decorrente da não solubilidade destes anti-umectantes em água. Para verificar a presença e a concentração de cloretos em algum material é usado o método Mohr. Neste método, os cloretos são titulados usando-se uma solução padrão de nitrato de prata (AgNO3) usando como indicador o cromato de potássio. O final da reação produz um precipitado marron-avermelhado de cromato de prata (Ag2CrO4), que pode ser quantificado. Pelo processo estequiométrico é determinado a concentração de cloretos. O Cromato de potássio (K2CrO4) é um indicador químico de cor amarela. É um sal de potássio cuja massa molar e de 194.21 g/mol. É um produto bastante tóxico podendo causar câncer por inalação. O nitrato de prata é um sal inorgânico, sólido à temperatura ambiente, de coloração esbranquiçada e sensível à luz. É venenoso e forte agente oxidante, a ponto de causar queimaduras por contato direto, e irritação por inalação ou contato com a pele, mucosas ou olhos. É bastante solúvel em água, formando soluções incolores. Por ser forte oxidante, pode inflamar materiais combustíveis, e é explosivo quando misturado com materiais orgânicos ou outros materiais também oxidantes. A temperaturas elevadas, pode decompor-se com emissão de gases tóxicos.
  • 3. 2 - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL MATERIAIS E REAGENTES  Água da torneira  Água destilada  Balança analítica  Balão volumétrico de 100mL  Becker  Bureta de 25mL  Erlenmeyer  Pipeta graduada  Pisseta  Proveta  Sal de cozinha  Solução 0,1M de nitrato de prata  Solução de cromato de potássio  Soro fisiológico PARTE EXPERIMENTAL Para realização do experimento, se fez necessário o uso de uma solução 0,1M de nitrato de prata (AgNO3). Esta solução já estava devidamente preparada e padronizada na ocasião da aula experimental. A experiência consistiu de três etapas: na primeira, determinou-se o teor de cloreto numa amostra de água da torneira; na segunda, determinou-se o teor de NaCl em soro fisiológico; e na terceira etapa, determinou-se a pureza do sal de cozinha, em porcentagem de NaCl. Para a primeira etapa, mediu-se 100mL, exatamente, de água de torneira, à qual adicionou-se 5 gotas de indicador cromato de potássio. A solução adquiriu coloração amarelada típica das soluções de cromato de potássio. A seguir, a solução foi titulada com nitrato de prata 0,1M até a coloração variar de amarelo para castanho. Na determinação do teor de NaCl em soro fisiológico, mediu-se 5mL de soro com a ajuda de uma pipeta e transferiu-se para um erlenmeyer, onde adicionou-se três gotas do indicador cromato de potássio e procedeu-se a titulação com a solução de nitrato de prata 0,1M. Para se determinar a pureza do sal de cozinha, preparou-se 100mL de solução utilizando 500mg do sal disponibilizado pelo laboratório. Utilizou-se 5 mL desta solução, a qual juntou-se duas gotas do indicador cromato de potássio e em seguida procedeu-se a titulação. Em todos os três casos, o procedimento foi realizado duas vezes.
  • 4. 3 – RESULTADOS E DISCUSSÕES Na determinação de cloreto em água potável, foram utilizados na titulação 0,9 e 0,7mL de solução de AgNO3, obtendo-se uma média de 0,8mL desta solução. Considerando-se a reação: aqaqaq NOAgClClAgNO −− +↓→+ 33 , na qual um mol de cloreto reage com um mol de nitrato de prata, podemos escrever que: amostra ClAgNOAgNO ClAgNOAgNO Cl amostraCl AgNOCl V MMV CV MM VC nn − − − − − ⋅⋅Μ =⇒⋅Μ= ⋅ = 33 33 3 ppmC L L C Cl L gmol g L mol Cl 4,28 0283624,0 10100 35,453108,01,0 3 3 = = × ⋅×⋅ = − − − − Na determinação do teor de NaCl em soro fisiológico, obteve-se um gasto de 8,5 e 8,6mL da solução de nitrato de prata, obtendo-se uma média de 8,55mL. Foi utilizada a solução fisiológica com marca própria da Drogaria Globo - Guararapes na qual seu rótulo indica teor de NaCl 0,9%, lote 08082215, fabricação em 08/08 e validade até 08/10. Efetuando-se os cálculos, obtemos: %999,0 009993582,0993582,9 105 442,581055,81,0 3 3 33 33 3 = == × ⋅×⋅ = ⋅⋅Μ =⇒⋅Μ= ⋅ = − − NaCl mL g L gmol g L mol NaCl amostra NaClAgNOAgNO NaClAgNOAgNO NaCl amostraNaCl AgNONaCl C L L C V MMV CV MM VC nn O erro obtido entre o valor experimental e o valor teórico foi: %0398,11100 9,0 9,0999,0 100 %teorica %teoricatal%experimen % =× − =× − =erro Na determinação do teor de pureza do sal de cozinha, foram gastos 4,2 e 4,1mL de solução de nitrato de prata, sendo a média de 4,15mL. O sal utilizado neste experimento foi o sal comum, moído e iodado, tipo 1, marca Nevado, lote 5079 e de validade 31/08/08. Os resultados trabalhados são: L gmol g L mol NaCl amostra NaClAgNOAgNO NaClAgNOAgNO NaCl amostraNaCl AgNONaCl L L C V MMV CV MM VC nn 850686,4 105 442,581015,41,0 3 3 33 33 3 = × ⋅×⋅ = ⋅⋅Μ =⇒⋅Μ= ⋅ = − − Como esta concentração se refere à solução, podemos calcular a massa de cloreto de sódio que foi utilizada para preparar a solução: mgm gLVCm V m C NaCl L g soluçãoNaClNaCl 0686,485 4850686,010100850686,4 31 = =×⋅=⋅=⇒= − Esta massa de NaCl foi obtida da pesagem de 516mg de sal de cozinha. Logo, podemos calcular a porcentagem de pureza deste sal:
  • 5. %01,94% 1009401,0100 516 0686,485 100% = ×=×=×= pureza total NaCl pureza mg mg m m O rótulo deste sal indica que cada 1000mg de sal contém 390mg de sódio. Considerando que este sódio está totalmente presente sob a forma de cloreto de sódio, temos: mgm mNamg NaClgNag NaClmolNamol lteoricaNaC lteoricaNaC 447,991 989,22 390442,58 390 442,58989,22 11 = ⋅ = → → → Logo, a porcentagem teórica de pureza do sal será: %14,99% 1009914,0100 1000 447,991 100% = ×=×=×= ezateoricapur total NaCl ezateoricapur mg mg m m 4 – CONCLUSÃO Com o exercício, em laboratório, da técnica de titrimetria de precipitação, pode- se concluir que os conhecimentos acerca deste assunto estão mais apurados entre os participantes desta prática. O processo desenvolvido propiciou aos alunos uma fundamentação teórica mais concisa sobre o processo de titulação de precipitação e técnica de Mohr. Os resultados experimentais obtidos se aproximaram significativamente dos resultados teóricos esperados, possuindo uma pequena margem de erro causada, dentre outros fatores, pelo grau de pureza dos reagentes, pela validade dos materiais trabalhados, pela precisão das medidas efetuadas e pela diferença entre o ponto de equivalência e o ponto final da titulação, fator este muito significante no processo de análise volumétrica de precipitação. 5 – PRÉ-LABORATÓRIO 1. Em que consiste a volumetria de precipitação? Volumetria de preciptação é o método no qual se utiliza de materiais que reagem entre si e formam duas fases uma liquida e outra um preciptado, com isso é possível determinar quantitativamente o produto da reação. 2. Descreva de forma sucinta o método de Mohr. Este método baseia-se em titular o nitrato de prata com solução-padrão de cloreto de sódio 0,1N (padrão primário), usando solução de cromato de potássio como indicador. Quando todos os íons Ag+ tiverem se depositado sob a forma de AgCl, haverá a precipitação de cromato de prata (Ag2CrO4) de coloração marrom- avermelhada.
  • 6. 6 – PÓS-LABORATÓRIO 1. Em relação à prática “determinação do teor de cloreto em água potável”, calcule o teor de cloreto expressando o resultado em PPM e g/ 100 mL. Na determinação de cloreto em água potável, foram utilizados na titulação 0,9 e 0,7mL de solução de AgNO3, obtendo-se uma média de 0,8mL desta solução. Considerando-se a reação: aqaqaq NOAgClClAgNO −− +↓→+ 33 , na qual um mol de cloreto reage com um mol de nitrato de prata, podemos escrever que: amostra ClAgNOAgNO ClAgNOAgNO Cl amostraCl AgNOCl V MMV CV MM VC nn − − − − − ⋅⋅Μ =⇒⋅Μ= ⋅ = 33 33 3 ppmC C L L C Cl mL g Cl L gmol g L mol Cl 4,28 1083624,2 0283624,0 10100 35,453108,01,0 100 3 3 3 = ×= = × ⋅×⋅ = − − − − − − 2. Em relação à prática “determinação do teor de NaCl em soro fisiológico”, calcule o teor de NaCl na preparação farmacêutica utilizando para isso a média dos volumes gastos, e compare com o valor indicado no rótulo. Na determinação do teor de NaCl em soro fisiológico, obteve-se um gasto de 8,5 e 8,6mL da solução de nitrato de prata, obtendo-se uma média de 8,55mL. No rótulo, indica-se teor de NaCl 0,9%. Efetuando-se os cálculos, obtemos: %999,0 009993582,0993582,9 105 442,581055,81,0 3 3 33 33 3 = == × ⋅×⋅ = ⋅⋅Μ =⇒⋅Μ= ⋅ = − − NaCl mL g L gmol g L mol NaCl amostra NaClAgNOAgNO NaClAgNOAgNO NaCl amostraNaCl AgNONaCl C L L C V MMV CV MM VC nn O erro obtido entre o valor experimental e o valor teórico foi: %0398,11100 9,0 9,0999,0 100 %teorica %teoricatal%experimen % =× − =× − =erro 3. Em relação a prática determinação da pureza do sal de cozinha (% de NaCl), calcule o percentual de NaCl na amostra. Na determinação do teor de pureza do sal de cozinha, foram gastos 4,2 e 4,1mL de solução de nitrato de prata, sendo a média de 4,15mL. Os resultados trabalhados são:
  • 7. L gmol g L mol NaCl amostra NaClAgNOAgNO NaClAgNOAgNO NaCl amostraNaCl AgNONaCl L L C V MMV CV MM VC nn 850686,4 105 442,581015,41,0 3 3 33 33 3 = × ⋅×⋅ = ⋅⋅Μ =⇒⋅Μ= ⋅ = − − Como esta concentração se refere à solução, podemos calcular a massa de cloreto de sódio que foi utilizada para preparar a solução: mgm gLVCm V m C NaCl L g soluçãoNaClNaCl 0686,485 4850686,010100850686,4 31 = =×⋅=⋅=⇒= − Esta massa de NaCl foi obtida da pesagem de 516mg de sal de cozinha. Logo, podemos calcular a porcentagem de pureza deste sal: %01,94% 1009401,0100 516 0686,485 100% = ×=×=×= pureza total NaCl pureza mg mg m m 7 – BIBLIOGRAFIA Todas as fontes de informações que não obtidas em laboratório, sala de aula ou de conhecimento prévio dos alunos estão listadas a seguir. Livros: • MENDHAM,J.; DENNEY, R.C.; BARNES, J.D.; THOMAS, M.J.K. Vogel- Análise química quantitativa, LTC Rio de Janeiro, 2002. Internet: • http://br.geocities.com/chemicalnet/quantitativa/tiposde.htm • http://www.agrolab.com.br/portaria%20518_04.pdf • http://fernandaguedes.weblog.com.pt/arquivo/2007/10/soro_fisiologic.ht ml • http://www.quiprocura.net/sal.htm • http://pt.wikipedia.org/wiki/Cromato_de_pot%C3%A1ssio • http://pt.wikipedia.org/wiki/Nitrato_de_prata • http://br.geocities.com/chemicalnet/quantitativa/padrmetmohr.htm