4. O psicólogo dinamarquês utilizou métodos simples de gestão com pessoas para alcançar a excelência no relacionamento interno e consequentemente motivar a equipe, ajudando a empresa a se destacar no mercado. As atitudes estão baseadas na valorização da equipe, quando o autor diz que as empresas devem colocar os funcionários em primeiro lugar, para que assim eles façam o mesmo com os clientes. Esta afirmação surge no momento em que o autor defende que o colaborador deve ser visto como parceiro da empresa, as suas críticas, sugestões e opiniões devem ser avaliadas e deve-lhe ser dado feedback das decisões tomadas, fazendo com que este se sinta importante, valorizado. Desta forma, o colaborador se sentirá mais motivado a prestar um bom serviço, estará sempre buscando melhorar seu desempenho, sendo mais participativo e atuante. Com isso, todos os envolvidos saem ganhando: o colaborador, por aprimorar seus conhecimentos e sua função; o cliente, por ter um atendimento de qualidade; e a empresa, que percebe os efeitos no aumento dos resultados financeiros.
5. O autor Flávio Valsani afirma que “a partir do momento em que o gestor começa a prestar atenção nos subordinados, começa a descobrir suas motivações”. (2006:215) Uma maneira muito simples e que gera bons resultados para organização é delegar atividades relevantes para os colaboradores, fazê-los sentir-se parte do processo, peça importante para o desenvolvimento da empresa. Tratar o colaborador como parceiro e não somente como funcionário, estimular sua participação nas atividades diárias, se comunicar com ele. Como já dizia Sidnéia Freitas, “a satisfação dos funcionários, via comunicação, está diretamente relacionada com a satisfação no trabalho” (2006:58). A aplicação de metodologias de motivação, incluindo dosagens diárias de estímulo aos colaboradores, faz com que as empresas preocupadas com o perfil de uma equipe feliz e satisfeita com o seu trabalho estejam sempre a frente dos concorrentes que estão apenas preocupados com números, metas e resultados financeiros.
6. Para Dias ( 2007), “não é possível manter um grupo motivado durante todo o tempo, as dificuldades do dia a dia alteram o humor das pessoas afetando seu estado de motivação. As empresas não necessitam assumir uma postura paternalista e sim oferecer uma contrapartida em função da produtividade, comprometimento e envolvimento do grupo em torno dos objetivos da organização, apresentando claramente a importância que cada um tem dentro da empresa, desde os processos mais simples até os mais complexos.” Pode parecer romântico falar em motivar a equipe, preocupar com a comunicação estabelecida entre eles, quando quem recebe a informação tem o perfil de um líder autoritário e ultrapassado. Mas quando se trata de um líder democrático e atento as evoluções ocorridas no mundo, este discurso teórico sai do papel e vai para a prática diária da organização, que certamente possuirá indicadores mais competitivos do que seus concorrentes. PRISCYLA CALDAS [email_address]
7. Referências: Eugênio, E. (2005) - Motivando sem mexer no bolso (documento online) Partes – a sua revista virtual . Acedido em 07 de Junho, em: http://www.partes.com.br/emrhede/eleanderson/motivando.asp A qualidade através das pessoas (1997, 03 de Julho). HSM Management , nº 14, pp. 106 – 111. Valsani, Flávio (2006). Novas formas de comunicação interna. In Margarida Maria Krohling Kunsch (org.) Obtendo Resultados com Relações Públicas (pp. 205-215). 2ª edição revista. São Paulo: Pioneira Thomson Learning. Freitas, Sidnéia (2006). Cultura organizacional e comunicação. In Margarida Maria Krohling Kunsch (org.) Obtendo Resultados com Relações Públicas (pp. 53-62). 2ª edição revista. São Paulo: Pioneira Thomson Learning. Dias, T. (2007) – Clima Organizacional – Motivação (documento online). Shvoong – Resumos e Revisões Curtas. Acedido em 11 de Julho de 2009 em: http://pt.shvoong.com/exact-sciences/1664748-clima-organizacional-motiva% C3%A7 %C3%A3o/