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Apresentação
• “Iniciação à Vida Cristã” atende a um pedido da 46ª Assembléia Geral dos
Bispos do Brasil, celebrada em 2006. Situa-se como um desdobramento do
documento Diretório Nacional de Catequese (cf DNC 35-38; 45-50)
aprovado pela 43ª Assembléia em agosto de 2005. Quer ser também uma
resposta à intimação de Aparecida: “[A iniciação cristã é] um desafio que
devemos encarar com decisão, com coragem e criatividade, visto que em
muitas partes a iniciação cristã tem sido pobre e fragmentada. Ou
educamos na fé, colocando as pessoas realmente em contato com Jesus
Cristo e convidando-as para seu seguimento, ou não cumpriremos nossa
missão evangelizadora” (nº 287).
• Para isso, “a Presidência da CNBB, nos termos do Art. 282 do Regimento,
nomeou e apresentou ao Conselho Permanente uma comissão para tratar
do tema Iniciação à Vida Cristã , que deverá ter tratamento de tema
prioritário na Assembléia” Essa comissão foi composta pela Comissão
Episcopal Bíblico-Catequética e alguns convidados, constituindo-se em
equipe de redação. Em três reuniões (outubro de 2008, fevereiro e março
de 2009) elaborou-se o presente texto, que é agora submetido aos
senhores Bispos.
• O tema Iniciação, tão enfatizado no capítulo VI do Documento de
Aparecida, e recomendado no nº 63 das Diretrizes Gerais da Ação
Evangelizadora no Brasil, 2008-2010, não é novo na Igreja.Vem desde as
origens do cristianismo e recebeu, nos séculos III ao V, uma estruturação
específica, o Catecumenato, considerado ao longo dos séculos como um
modelo privilegiado para o processo de Iniciação à Vida Cristã. Por ser uma
iniciativa da Igreja e para toda a Igreja o catecumenato não se restringe
ao âmbito de algum grupo, movimento ou pastoral.
Documentos e Estudos da CNBB
*Diretório Nacional de Catequese
*Iniciação da vida Cristã DOC 97
*Documento de Aparecida.
• Em fins de 1974, a CNBB publicava dois documentos: Pastoral da Eucaristia e
Pastoral dos Sacramentos da Iniciação Cristã. Eram os primeiros documentos da
CNBB, orientados, comovemos, para os Sacramentos da Iniciação. A preocupação,
há 35 anos estava voltada para os sacramentos ou à pastoral dos sacramentos.
Além de elementos teológicos acentuavam-se sobretudo, elementos catequético-
jurídico-pastorais. Entretanto, já se falava também numa perspectiva mais
abrangente, do que a preparação para receber os sacramentos.Referindo-se à
catequese, afirmava-se: “é necessário que a preocupação doutrinal ceda o
primeiro lugar à autêntica iniciação, isto é, à introdução na vida comunitária, de
fraternidade cristã e de participação na missão eclesial”. E é este, justamente,
o desafio que ainda permanece.
• Assumir esta iniciação cristã exige não só uma renovação de modalidade
catequética da paróquia. Propomos que o processo catequético de formação
adotado pela Igreja para a iniciação cristã seja assumido em todo o Continente
como a maneira ordinária e indispensável de introdução na vida cristã e como a
catequese básica e fundamental. Depois, virá a catequese permanente que
continua o processo de amadurecimento da fé, na qual se deve incorporar um
discernimento vocacional e a iluminação para projetos pessoais de vida.
“ O apóstolo não corre em busca do incerto,nem golpeia no ar”. (Paulo VI)
• Ao retornar hoje sobre a mesma Iniciação à vida cristã, estamos nos
dedicando a um dos temas mais desafiadores da nossa ação
evangelizadora. Pretendemos nos debruçar não tanto sobre a “preparação
para receber os sacramentos”, mas sim sobre o processo e a dinâmica
pelas quais “tornar-se cristãos”, processos que vão além da catequese
entendida como período de maior aprendizado e orientado para um
sacramento.
“Os cristãos se fazem,não nascem”.(Tertuliano)
• A partir do Vaticano II, mas sobretudo no final e início do milênio, a Igreja
está se empenhando em restaurar o grande processo catecumenal, que
tão grandes resultados de evangelização provocou nos primeiros séculos,
como processo eficaz de iniciação à vida cristã.
Roteiro de Formação com Catequista.
O saber e o saber fazer a catequese
• Nessa iniciação, assim amplamente concebida, não estão implicados apenas os
catequistas, que certamente continuam a ter um papel importantíssimo e
insubstituível.
• Aí está implicada toda a Igreja: pais, padrinhos, introdutores, catequistas,
liturgistas , ministérios ordenados... enfim, toda a comunidade! Com isso, estamos
dando continuidade e desdobramento às grandes solicitações do Diretório
Nacional de Catequese (2006), Documento de Aparecida (2007) e que muito tem a
ver com a Missão Continental e o Projeto Nacional de Evangelização (2008).
(C.P.Cat Conselho Pastoral Catequético)
Evangelho:João 4,1-15
“Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou
uma grande idéia, mas pelo encontro com
acontecimento,com uma Pessoa,que dá novo horizonte à
vida e,com isso,uma orientação decisiva”.
(Papa Bento XVI)
Apresentação a iniciação da vida cristã

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Apresentação a iniciação da vida cristã

  • 1.
  • 2. Apresentação • “Iniciação à Vida Cristã” atende a um pedido da 46ª Assembléia Geral dos Bispos do Brasil, celebrada em 2006. Situa-se como um desdobramento do documento Diretório Nacional de Catequese (cf DNC 35-38; 45-50) aprovado pela 43ª Assembléia em agosto de 2005. Quer ser também uma resposta à intimação de Aparecida: “[A iniciação cristã é] um desafio que devemos encarar com decisão, com coragem e criatividade, visto que em muitas partes a iniciação cristã tem sido pobre e fragmentada. Ou educamos na fé, colocando as pessoas realmente em contato com Jesus Cristo e convidando-as para seu seguimento, ou não cumpriremos nossa missão evangelizadora” (nº 287).
  • 3. • Para isso, “a Presidência da CNBB, nos termos do Art. 282 do Regimento, nomeou e apresentou ao Conselho Permanente uma comissão para tratar do tema Iniciação à Vida Cristã , que deverá ter tratamento de tema prioritário na Assembléia” Essa comissão foi composta pela Comissão Episcopal Bíblico-Catequética e alguns convidados, constituindo-se em equipe de redação. Em três reuniões (outubro de 2008, fevereiro e março de 2009) elaborou-se o presente texto, que é agora submetido aos senhores Bispos. • O tema Iniciação, tão enfatizado no capítulo VI do Documento de Aparecida, e recomendado no nº 63 das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil, 2008-2010, não é novo na Igreja.Vem desde as origens do cristianismo e recebeu, nos séculos III ao V, uma estruturação específica, o Catecumenato, considerado ao longo dos séculos como um modelo privilegiado para o processo de Iniciação à Vida Cristã. Por ser uma iniciativa da Igreja e para toda a Igreja o catecumenato não se restringe ao âmbito de algum grupo, movimento ou pastoral.
  • 4. Documentos e Estudos da CNBB *Diretório Nacional de Catequese *Iniciação da vida Cristã DOC 97 *Documento de Aparecida.
  • 5.
  • 6. • Em fins de 1974, a CNBB publicava dois documentos: Pastoral da Eucaristia e Pastoral dos Sacramentos da Iniciação Cristã. Eram os primeiros documentos da CNBB, orientados, comovemos, para os Sacramentos da Iniciação. A preocupação, há 35 anos estava voltada para os sacramentos ou à pastoral dos sacramentos. Além de elementos teológicos acentuavam-se sobretudo, elementos catequético- jurídico-pastorais. Entretanto, já se falava também numa perspectiva mais abrangente, do que a preparação para receber os sacramentos.Referindo-se à catequese, afirmava-se: “é necessário que a preocupação doutrinal ceda o primeiro lugar à autêntica iniciação, isto é, à introdução na vida comunitária, de fraternidade cristã e de participação na missão eclesial”. E é este, justamente, o desafio que ainda permanece. • Assumir esta iniciação cristã exige não só uma renovação de modalidade catequética da paróquia. Propomos que o processo catequético de formação adotado pela Igreja para a iniciação cristã seja assumido em todo o Continente como a maneira ordinária e indispensável de introdução na vida cristã e como a catequese básica e fundamental. Depois, virá a catequese permanente que continua o processo de amadurecimento da fé, na qual se deve incorporar um discernimento vocacional e a iluminação para projetos pessoais de vida. “ O apóstolo não corre em busca do incerto,nem golpeia no ar”. (Paulo VI)
  • 7. • Ao retornar hoje sobre a mesma Iniciação à vida cristã, estamos nos dedicando a um dos temas mais desafiadores da nossa ação evangelizadora. Pretendemos nos debruçar não tanto sobre a “preparação para receber os sacramentos”, mas sim sobre o processo e a dinâmica pelas quais “tornar-se cristãos”, processos que vão além da catequese entendida como período de maior aprendizado e orientado para um sacramento. “Os cristãos se fazem,não nascem”.(Tertuliano) • A partir do Vaticano II, mas sobretudo no final e início do milênio, a Igreja está se empenhando em restaurar o grande processo catecumenal, que tão grandes resultados de evangelização provocou nos primeiros séculos, como processo eficaz de iniciação à vida cristã.
  • 8. Roteiro de Formação com Catequista. O saber e o saber fazer a catequese
  • 9. • Nessa iniciação, assim amplamente concebida, não estão implicados apenas os catequistas, que certamente continuam a ter um papel importantíssimo e insubstituível. • Aí está implicada toda a Igreja: pais, padrinhos, introdutores, catequistas, liturgistas , ministérios ordenados... enfim, toda a comunidade! Com isso, estamos dando continuidade e desdobramento às grandes solicitações do Diretório Nacional de Catequese (2006), Documento de Aparecida (2007) e que muito tem a ver com a Missão Continental e o Projeto Nacional de Evangelização (2008). (C.P.Cat Conselho Pastoral Catequético)
  • 10.
  • 11. Evangelho:João 4,1-15 “Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande idéia, mas pelo encontro com acontecimento,com uma Pessoa,que dá novo horizonte à vida e,com isso,uma orientação decisiva”. (Papa Bento XVI)