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REVISÃO BIMESTRAL DE PROVA
DE GEOGRAFIA 2º ANO
Módulo 17 A ex união soviética
A União Soviética foi o país que
representou o
bloco comunista no mundo a partir
de 1922 e combateu a polaridade
capitalista até 1991.
No começo do século XX,
a Rússia ainda era um país muito
atrasado em relação aos demais. O
modo de produção russo ainda
era feudal, o país era absolutista e
governado por um czar.
Ainda no final do século XIX, foi
construída uma estrada que permitiu
uma rápida industrialização de regiões
como Moscou e São Petersburgo, só
que a Rússia não tinha estrutura para
suportar uma drástica mudança. Os
camponeses acabaram ficando na
mesma situação de miséria.
Em 1905, as insatisfações da
população russa culminaram em
um movimento de contestação ao
sistema que, mesmo sem uma
liderança definida ou propósitos
muito claros, resultou na chamada
Revolução Russa de 1905.
O evento é considerado um ensaio
geral para a grande revolução que
ocorreria no ano de 1917 e
transformaria significativamente a
estrutura do país. Em 1905, o czar
perdeu a admiração que sustentava
dos súditos, conseguiu ainda se
sustentar no poder até 1917, mas
a Revolução Russa de 1917 condenou
o czar Nicolau II à morte.
Foi em 1922 que se constituiu
oficialmente a União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas (URSS). Esta se
formou como um grande país de
dimensões continentais e reuniu Rússia,
Ucrânia, Bielorrússia,
Transcaucásia, Estônia, Lituânia, Letônia,
Moldávia, Geórgia, Armênia, Azerbaijão,
Cazaquistão, Uzbequistão, Turcomenistão,
Quirguistão e Tadjiquistão.
Recebe o nome
de economia planificada o sistema
no qual a organização econômica,
as decisões econômicas em geral de
uma nação são determinadas por
um plano e não pelo mercado. Tal
plano é elaborado pelo Estado, isto
é, por autoridades e técnicos que
trabalham em setores estatais.
A União Soviética e demais países
comunistas foram responsáveis pelas
experiências de economia planificada
que presenciamos até agora na
história. Hoje, praticamente nenhum
país adota tal sistema em seus
pressupostos vitais, mesmo os regimes
que se autodenominam socialistas,
como Coreia do Norte, Vietnã e Cuba.
A União Soviética conheceu grande
crescimento e, por se tratar de um país
com bases comunistas, passou ilesa
pelaCrise de 1929 que abalou
profundamente vários países
capitalistas. Na Segunda Guerra
Mundial, a União Soviética foi uma das
grandes vencedoras, ao lado dos
Estados Unidos.
Os dois países foram os grandes
ganhadores da guerra, entretanto
um deles, Estados Unidos, defendia
a ideologia capitalista, enquanto a
União Soviética defendia a
ideologia comunista. A polaridade
entre os dois países dividiu o
mundo em um novo confronto a
partir de 1945, a Guerra Fria.
A Guerra Fria foi um confronto ideológico
que colocou em choque as ideologias
capitalistas e comunistas no mundo. Os
líderes do capitalismo eram os Estados
Unidos e do comunismo era a União
Soviética. Como ambos os países,
vencedores da Segunda Guerra Mundial,
desfrutavam de armamento capaz de
realizar uma mútua destruição, o
confronto direto entre eles não ocorreu.
Em lugar disso, vários conflitos
surgiram no mundo tendo a influência e
o apoio, militar e econômico, de tais
países. O grande símbolo da Guerra Fria
foi o Muro de Berlim, o qual cortou
a cidade alemã de Berlim em lado
ocidental e lado oriental, sendo
ocidental capitalista e oriental
comunista.
A União Soviética travou grande conflito
com os Estados Unidos pela influência
ideológica no mundo durante algumas
décadas. No início da década de 1980,
entretanto, a União Soviética já se
mostrava desgastada e incapaz de se
sustentar em sua ideologia. Seus
produtos e estrutura política já estavam
sucateados, várias medidas foram
implantadas para tentar dar sobrevida
ao sistema.
A população já não estava mais satisfeita com
as promessas comunistas e se revoltara contra
as rígidas regras impostas pela União Soviética
ao longo dos anos. Em 1989 foi derrubado o
Muro de Berlim, símbolo da Guerra Fria.
Muitos consideram a ocasião como o marco
do fim do socialismo no mundo, mas o mais
certo seria dizer que é o marco da vitória do
capitalismo no mundo. A União Soviética, por
sua vez, chegou realmente ao fim em 1991
quando foi desmembrada em vários outros
países.
A fronteira foi estabelecida
formalmente em 1 de
julho de 1945 separando a Alemanha
controlada pelos Aliados e a Zona de
ocupação soviética. Junto a ela, mais
de um milhão de militares da OTAN e
do Pacto de Varsóvia esperaram
durante vários anos a ocorrência de
um conflito.
Em 9 de novembro de 1989 o
governo da Alemanha Oriental
anunciou a abertura do Muro de
Berlim e da fronteira interna alemã.
Nos dias que se seguiram, milhões
de alemães orientais começaram a
visitar o lado ocidenta
Da mesma forma, houve centenas de
milhares que decidiram mudar para o
Ocidente no início da década de 1990,
à medida que cada vez menos
restrições eram impostas, e que os
laços quebrados com as comunidades
do lado ocidental foram reatados. As
formalidades do controlo fronteiriço
tornar-se-iam um pouco mais que uma
curiosidade histórica.
Cortina de Ferro é uma expressão
célebre utilizada para designar o
domínio da extinta União
Soviética sobre os países do leste da
Europa. Tal nome surgiu de um discurso
do primeiro-ministro britânico Winston
Churchill, proferido a 5 de março de
1946 no Westminster College,
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Estados Unidos.
Afirmava Churchill em seu famoso discurso que
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dando a entender que havia sido estabelecida uma
severa divisão político-ideológica entre os regimes
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capitalistas, com a imagem do bloco
socialista pintada como a vilã da contenda. A URSS,
vencida as potências do eixo, era agora a principal
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O fim da Guerra Fria e da bipolaridade, entre as
décadas de 1980 e 1990, gerou expectativas de
que seria instaurada uma ordem internacional
marcada pela redução de conflitos e pela
multipolaridade.
O panorama estratégico do mundo pós-Guerra
Fria apresenta o aumento de conflitos internos
associados ao nacionalismo, às disputas étnicas,
ao extremismo religioso e ao fortalecimento de
ameaças como o terrorismo, o tráfico de drogas e
o crime organizado.
Porem depois da guerra fria A nova
ordem mundial é definida como
multipolar, isto é, existem vários
centros de poder. Normalmente,
consideram-se três grandes potências
mundiais de grande poderio econômico
e tecnológico: os Estados Unidos da
América, o Japão e a União Europeia,
com destaque para a Alemanha.
No final da década de 80, o mundo não
era mais bipolar. Isto é, não havia mais
a marca da disputa entre as duas
superpotências: EUA, representando o
capitalismo e a URSS, representando o
socialismo. Mas foram a queda do
Muro de Berlin e a reunificação da
Alemanha, em 1990, os verdadeiros
marcos dessa passagem.
Hoje, no mundo multipolar do pós-
Gerra Fria, o poder é medido pela
capacidade econômica -
disponibilidade de capitais, avanço
tecnológico, qualificação da mão-
de-obra, nível de produtividade e
índices de competitividade.
Outro importante aspecto da nova
ordem é o aprofundamento da
tendência de globalização em suas
várias facetas. Essa tendência
acontece tanto em âmbito regional,
quanto mundial, com o
fortalecimento de blocos econômicos
supranacionais.
A globalização nada mais é do que
uma ferramenta nova da expansão
capitalista. Pode-se afirmar que a
globalização está para o atual
período científico-tecnológico,
assim como o colonialismo esteve
para a sua etapa comercial, ou o
imperialismo para o final da fase
industrial.
os acontecimentos que marcaram a "nova
ordem" econômica e política mundial
apresentam também os seus reversos,
ameaçando essa mesma "ordem". Está
entre as "coisas fora de ordem" que
contradizem o novo ordenamento mundial,
pretendido pelas grandes potências:
a guerra civil na antiga Iugoslávia e o
crescimento de movimentos étnicos-
nacionais;
O período que se encontra entre 1985 e 1991, foi
marcado por grandes modificações. A Guerra Fria
terminou de forma inesperada, durante a década
de 1980. Em 1989, a queda do muro de Berlim foi
o ato simbólico que decretou o encerramento de
décadas de disputas económicas, ideológicas e
militares entre o bloco capitalista, comandado
pelos Estados Unidos e o socialista, dirigido pela
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
Na sequência deste facto, ocorreu a reunificação
da Alemanha Ocidental e Oriental.
Podemos afirmar que a crise nos países
socialistas funcionou como um catalisador
do fim da Guerra Fria. Os países do bloco
socialista, incluindo a União Soviética,
passavam por uma grave crise económica
na década de 1980. A falta de
concorrência, os baixos salários e a falta
de produtos causaram uma grave crise
económica. A falta de democracia
também gerava uma grande insatisfação
popular.
No começo da década de 1990, o presidente da
União Soviética Mikhail Gorbatchev começou a
implementar a Glasnost (transparência / reformas
políticas priorizando a liberdade) e a Perestroika
(reestruturação económica). A União Soviética
estava pronta para deixar o socialismo, rumo à
economia de mercado capitalista, com mais
abertura política e democrática. Na sequência, as
diversas repúblicas que compunham a União
Soviética foram retomando sua independência
política. Futuros acordos militares entre Estados
Unidos e Rússia garantiriam o início de um processo
de desarmamento nuclear.
Na década de 1990, sem a pressão
soviética, os outros países socialistas
(Polónia, Hungria, Roménia, Bulgária,
entre outros) também foram
implementando mudanças políticas e
económica no sentido do retorno da
democracia e engajamento na
economia de mercado.
Bem mais novo e decidido do que os seus
antecessores, o novo líder encara de frente a
deterioração que o sistema vinha sofrendo desde
os tempos de Brejnev.
Incapaz de igualar o arrojado programa de defesa
nuclear da administração Reagan (conhecido
como “guerra nas estrelas”), o líder soviético
procura assim criar um clima internacional estável
que refreie a corrida ao armamento e permita à
URSS utilizar os seus recursos para a
reestruturação interna.
Defensor de ideias modernizantes,
instituiu grandes projetos inovadores ao
conservadorismo dos dirigentes:
Perestroika : reestruturação profunda do
funcionamento do modelo soviético
empreendida por M. Gorbatchev, a partir
de 1985. Tendo um carácter
marcadamente económico, a perestroika
assumiu também a vertente política (a
glasnost) que procurou reconciliar o
socialismo e a democracia
Enquanto no Ocidente a noção da
glasnost se associa com a liberdade de
expressão, a meta principal desta
política foi fazer o governo do país
transparente e aberto para discutir,
assim logrando o círculo estreito
de apparatchiks que anteriormente
exerceu o controle completo da
economia. A Glasnost foi, portanto, um
processo de abertura política.
Gorbatchev, confiante no clima de
concórdia que estabelecera com o
Ocidente, passou a olhar as
democracias populares como uma
"obrigação" pesada, da qual o URSS só
ganhava em libertar-se.
A doutrina da "soberania limitada" foi
então posta de lado, e os antigos países-
satélite da URSS puderam escolher o
seu regime político.
No Leste Europeu, os países socialistas,
como a: Polônia, Tchecoslováquia,
Roménia, Hungria, Iugoslávia, Albânia,
Bulgária e Alemanha Oriental, foram
gradativamente declarando a
independência do partido socialista e
todos tornaram-se capitalistas e de
governos democráticos (exceto na
Iugoslávia onde houve guerra civil e
separatista). A Tchecoslováquia se
separou de forma amigável.
No outono de 1991, a maioria das repúblicas
da União declara a sua independência. Em 21
de dezembro, nasce oficialmente a CEI
(Comunidade de Estados Independentes), à
qual aderem 12 das 15 repúblicas que
integravam a União Soviética. Quatro dias
depois, ultrapassado pelos acontecimentos e
vencido no seu propósito de manter o país
unido, M. Gorbatchev abandona a presidência
de uma URSS que, efetivamente, já
desaparecera.
Em dezembro de 1991, era criada a
Comunidade de Estados
Independentes (CEI), o que
determinava a extinção da União
Soviética. No interior da crise
econômica e institucional, que
mostrava efeitos havia pelo menos
uma década, um elemento decisivo
para a criação da CEI foi
o nacionalismo das repúblicas bálticas
Os países de Leste também viveram,
de forma dolorosa, a transição para a
economia de mercado.
De acordo com o Banco Mundial
(2002), nos países em transição para a
economia de mercado, “a pobreza
espalhou-se e cresceu a um ritmo mais
acelerado do que em qualquer outro
lugar do Mundo”.
A Rússia é considerada o maior país
do mundo com 17.075.400 Km2,
uma parte fica no leste da Europa e
a outra no norte da Ásia. Destaca-
se por ter um relevo variado, onde
as planícies predominam.
Sua população é uma mais
populosa do mundo
O clima na sua maior parte é frio,
no entanto ele varia no Inverno
(longo), Primavera (temperado),
Verão (curto e quente), Outono
(chuvoso) e varia de acordo com o
território russo
O relevo da Rússia se destaca dos de
mais por ser variado, com planícies e
vales. As planícies constitui a maior
parte com suas estruturas geológicas,
algumas se dividem pelos montes
Urais, tem como ponto mais elevado o
Elbrus com uma altitude de 5633
metros e é considerado o mais alto da
Europa.
Os rios da Rússia são considerados
um dos maiores do mundo, a
maioria ficam congelados no
inverno, entre mais de 119.000 rios
os que se destacam são: Volga,
Don, Ienissei, Lena, Obi, Dniepre e
o Neva
A vegetação apresenta pradarias no
centro sul do país, estepes, ao sul das
pradarias, onde encontramos
o solo tipo tchernozion (ou terra
escura), que é muito fértil.
Encontramos também a tundra, no
extremo norte, onde o inverno é mais
rigoroso e a taiga, no centro da Rússia,
que é a floresta de coníferas.
nos países escandinavos, Rússia e Canadá O
terreno fica congelado na maior parte do
ano. Clima seco e com frio intenso. A
vegetação rasteira traz presença quase nula
de árvores que não conseguem manter a
vida durante as estações frias, as coníferas
dominam a paisagem, submetida a invernos
longos e rigorosos.
Dois principais fatores explicam o
declínio da população russa. O primeiro
são as baixas taxas de natalidade
registradas ao longo das últimas
décadas, uma tendência observada em
muitos países europeus e agravada na
Rússia pelas dificuldades econômicas
dos anos 90, quando o país sofreu a
transição do comunismo para o
capitalismo.
O segundo fator é a alta taxa de
mortalidade, principalmente entre os
homens em idade reprodutiva.
Segundo Zakharov, um em cada três
russos morre antes de se aposentar e as
causas mais comuns são externas, como
alcoolismo, acidentes de trânsito e
mortes por envenenamento, causadas
por consumo de bebida alcoólica
fabricada de forma clandestina.
A Rússia é um dos únicos países do
mundo em que a expectativa de
vida diminuiu desde os anos 60. De
acordo com dados oficiais de 2006,
os homens russos vivem em média
60 anos, 15 abaixo da média
europeia. Para as mulheres, a
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  • 1. REVISÃO BIMESTRAL DE PROVA DE GEOGRAFIA 2º ANO Módulo 17 A ex união soviética
  • 2. A União Soviética foi o país que representou o bloco comunista no mundo a partir de 1922 e combateu a polaridade capitalista até 1991.
  • 3. No começo do século XX, a Rússia ainda era um país muito atrasado em relação aos demais. O modo de produção russo ainda era feudal, o país era absolutista e governado por um czar.
  • 4. Ainda no final do século XIX, foi construída uma estrada que permitiu uma rápida industrialização de regiões como Moscou e São Petersburgo, só que a Rússia não tinha estrutura para suportar uma drástica mudança. Os camponeses acabaram ficando na mesma situação de miséria.
  • 5. Em 1905, as insatisfações da população russa culminaram em um movimento de contestação ao sistema que, mesmo sem uma liderança definida ou propósitos muito claros, resultou na chamada Revolução Russa de 1905.
  • 6. O evento é considerado um ensaio geral para a grande revolução que ocorreria no ano de 1917 e transformaria significativamente a estrutura do país. Em 1905, o czar perdeu a admiração que sustentava dos súditos, conseguiu ainda se sustentar no poder até 1917, mas a Revolução Russa de 1917 condenou o czar Nicolau II à morte.
  • 7. Foi em 1922 que se constituiu oficialmente a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Esta se formou como um grande país de dimensões continentais e reuniu Rússia, Ucrânia, Bielorrússia, Transcaucásia, Estônia, Lituânia, Letônia, Moldávia, Geórgia, Armênia, Azerbaijão, Cazaquistão, Uzbequistão, Turcomenistão, Quirguistão e Tadjiquistão.
  • 8. Recebe o nome de economia planificada o sistema no qual a organização econômica, as decisões econômicas em geral de uma nação são determinadas por um plano e não pelo mercado. Tal plano é elaborado pelo Estado, isto é, por autoridades e técnicos que trabalham em setores estatais.
  • 9. A União Soviética e demais países comunistas foram responsáveis pelas experiências de economia planificada que presenciamos até agora na história. Hoje, praticamente nenhum país adota tal sistema em seus pressupostos vitais, mesmo os regimes que se autodenominam socialistas, como Coreia do Norte, Vietnã e Cuba.
  • 10. A União Soviética conheceu grande crescimento e, por se tratar de um país com bases comunistas, passou ilesa pelaCrise de 1929 que abalou profundamente vários países capitalistas. Na Segunda Guerra Mundial, a União Soviética foi uma das grandes vencedoras, ao lado dos Estados Unidos.
  • 11. Os dois países foram os grandes ganhadores da guerra, entretanto um deles, Estados Unidos, defendia a ideologia capitalista, enquanto a União Soviética defendia a ideologia comunista. A polaridade entre os dois países dividiu o mundo em um novo confronto a partir de 1945, a Guerra Fria.
  • 12. A Guerra Fria foi um confronto ideológico que colocou em choque as ideologias capitalistas e comunistas no mundo. Os líderes do capitalismo eram os Estados Unidos e do comunismo era a União Soviética. Como ambos os países, vencedores da Segunda Guerra Mundial, desfrutavam de armamento capaz de realizar uma mútua destruição, o confronto direto entre eles não ocorreu.
  • 13. Em lugar disso, vários conflitos surgiram no mundo tendo a influência e o apoio, militar e econômico, de tais países. O grande símbolo da Guerra Fria foi o Muro de Berlim, o qual cortou a cidade alemã de Berlim em lado ocidental e lado oriental, sendo ocidental capitalista e oriental comunista.
  • 14. A União Soviética travou grande conflito com os Estados Unidos pela influência ideológica no mundo durante algumas décadas. No início da década de 1980, entretanto, a União Soviética já se mostrava desgastada e incapaz de se sustentar em sua ideologia. Seus produtos e estrutura política já estavam sucateados, várias medidas foram implantadas para tentar dar sobrevida ao sistema.
  • 15. A população já não estava mais satisfeita com as promessas comunistas e se revoltara contra as rígidas regras impostas pela União Soviética ao longo dos anos. Em 1989 foi derrubado o Muro de Berlim, símbolo da Guerra Fria. Muitos consideram a ocasião como o marco do fim do socialismo no mundo, mas o mais certo seria dizer que é o marco da vitória do capitalismo no mundo. A União Soviética, por sua vez, chegou realmente ao fim em 1991 quando foi desmembrada em vários outros países.
  • 16. A fronteira foi estabelecida formalmente em 1 de julho de 1945 separando a Alemanha controlada pelos Aliados e a Zona de ocupação soviética. Junto a ela, mais de um milhão de militares da OTAN e do Pacto de Varsóvia esperaram durante vários anos a ocorrência de um conflito.
  • 17. Em 9 de novembro de 1989 o governo da Alemanha Oriental anunciou a abertura do Muro de Berlim e da fronteira interna alemã. Nos dias que se seguiram, milhões de alemães orientais começaram a visitar o lado ocidenta
  • 18. Da mesma forma, houve centenas de milhares que decidiram mudar para o Ocidente no início da década de 1990, à medida que cada vez menos restrições eram impostas, e que os laços quebrados com as comunidades do lado ocidental foram reatados. As formalidades do controlo fronteiriço tornar-se-iam um pouco mais que uma curiosidade histórica.
  • 19. Cortina de Ferro é uma expressão célebre utilizada para designar o domínio da extinta União Soviética sobre os países do leste da Europa. Tal nome surgiu de um discurso do primeiro-ministro britânico Winston Churchill, proferido a 5 de março de 1946 no Westminster College, na cidade de Fulton, Missouri, nos Estados Unidos.
  • 20. Afirmava Churchill em seu famoso discurso que "...uma cortina de ferro desceu sobre a Europa...", dando a entender que havia sido estabelecida uma severa divisão político-ideológica entre os regimes autoritários comunistas e os sistemas liberais capitalistas, com a imagem do bloco socialista pintada como a vilã da contenda. A URSS, vencida as potências do eixo, era agora a principal inimiga da coligação anglo-saxã, defensora dos valores da sociedade ocidental contemporânea.
  • 21. O fim da Guerra Fria e da bipolaridade, entre as décadas de 1980 e 1990, gerou expectativas de que seria instaurada uma ordem internacional marcada pela redução de conflitos e pela multipolaridade. O panorama estratégico do mundo pós-Guerra Fria apresenta o aumento de conflitos internos associados ao nacionalismo, às disputas étnicas, ao extremismo religioso e ao fortalecimento de ameaças como o terrorismo, o tráfico de drogas e o crime organizado.
  • 22. Porem depois da guerra fria A nova ordem mundial é definida como multipolar, isto é, existem vários centros de poder. Normalmente, consideram-se três grandes potências mundiais de grande poderio econômico e tecnológico: os Estados Unidos da América, o Japão e a União Europeia, com destaque para a Alemanha.
  • 23. No final da década de 80, o mundo não era mais bipolar. Isto é, não havia mais a marca da disputa entre as duas superpotências: EUA, representando o capitalismo e a URSS, representando o socialismo. Mas foram a queda do Muro de Berlin e a reunificação da Alemanha, em 1990, os verdadeiros marcos dessa passagem.
  • 24. Hoje, no mundo multipolar do pós- Gerra Fria, o poder é medido pela capacidade econômica - disponibilidade de capitais, avanço tecnológico, qualificação da mão- de-obra, nível de produtividade e índices de competitividade.
  • 25. Outro importante aspecto da nova ordem é o aprofundamento da tendência de globalização em suas várias facetas. Essa tendência acontece tanto em âmbito regional, quanto mundial, com o fortalecimento de blocos econômicos supranacionais.
  • 26. A globalização nada mais é do que uma ferramenta nova da expansão capitalista. Pode-se afirmar que a globalização está para o atual período científico-tecnológico, assim como o colonialismo esteve para a sua etapa comercial, ou o imperialismo para o final da fase industrial.
  • 27. os acontecimentos que marcaram a "nova ordem" econômica e política mundial apresentam também os seus reversos, ameaçando essa mesma "ordem". Está entre as "coisas fora de ordem" que contradizem o novo ordenamento mundial, pretendido pelas grandes potências: a guerra civil na antiga Iugoslávia e o crescimento de movimentos étnicos- nacionais;
  • 28. O período que se encontra entre 1985 e 1991, foi marcado por grandes modificações. A Guerra Fria terminou de forma inesperada, durante a década de 1980. Em 1989, a queda do muro de Berlim foi o ato simbólico que decretou o encerramento de décadas de disputas económicas, ideológicas e militares entre o bloco capitalista, comandado pelos Estados Unidos e o socialista, dirigido pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Na sequência deste facto, ocorreu a reunificação da Alemanha Ocidental e Oriental.
  • 29. Podemos afirmar que a crise nos países socialistas funcionou como um catalisador do fim da Guerra Fria. Os países do bloco socialista, incluindo a União Soviética, passavam por uma grave crise económica na década de 1980. A falta de concorrência, os baixos salários e a falta de produtos causaram uma grave crise económica. A falta de democracia também gerava uma grande insatisfação popular.
  • 30. No começo da década de 1990, o presidente da União Soviética Mikhail Gorbatchev começou a implementar a Glasnost (transparência / reformas políticas priorizando a liberdade) e a Perestroika (reestruturação económica). A União Soviética estava pronta para deixar o socialismo, rumo à economia de mercado capitalista, com mais abertura política e democrática. Na sequência, as diversas repúblicas que compunham a União Soviética foram retomando sua independência política. Futuros acordos militares entre Estados Unidos e Rússia garantiriam o início de um processo de desarmamento nuclear.
  • 31. Na década de 1990, sem a pressão soviética, os outros países socialistas (Polónia, Hungria, Roménia, Bulgária, entre outros) também foram implementando mudanças políticas e económica no sentido do retorno da democracia e engajamento na economia de mercado.
  • 32. Bem mais novo e decidido do que os seus antecessores, o novo líder encara de frente a deterioração que o sistema vinha sofrendo desde os tempos de Brejnev. Incapaz de igualar o arrojado programa de defesa nuclear da administração Reagan (conhecido como “guerra nas estrelas”), o líder soviético procura assim criar um clima internacional estável que refreie a corrida ao armamento e permita à URSS utilizar os seus recursos para a reestruturação interna.
  • 33. Defensor de ideias modernizantes, instituiu grandes projetos inovadores ao conservadorismo dos dirigentes: Perestroika : reestruturação profunda do funcionamento do modelo soviético empreendida por M. Gorbatchev, a partir de 1985. Tendo um carácter marcadamente económico, a perestroika assumiu também a vertente política (a glasnost) que procurou reconciliar o socialismo e a democracia
  • 34. Enquanto no Ocidente a noção da glasnost se associa com a liberdade de expressão, a meta principal desta política foi fazer o governo do país transparente e aberto para discutir, assim logrando o círculo estreito de apparatchiks que anteriormente exerceu o controle completo da economia. A Glasnost foi, portanto, um processo de abertura política.
  • 35. Gorbatchev, confiante no clima de concórdia que estabelecera com o Ocidente, passou a olhar as democracias populares como uma "obrigação" pesada, da qual o URSS só ganhava em libertar-se. A doutrina da "soberania limitada" foi então posta de lado, e os antigos países- satélite da URSS puderam escolher o seu regime político.
  • 36. No Leste Europeu, os países socialistas, como a: Polônia, Tchecoslováquia, Roménia, Hungria, Iugoslávia, Albânia, Bulgária e Alemanha Oriental, foram gradativamente declarando a independência do partido socialista e todos tornaram-se capitalistas e de governos democráticos (exceto na Iugoslávia onde houve guerra civil e separatista). A Tchecoslováquia se separou de forma amigável.
  • 37. No outono de 1991, a maioria das repúblicas da União declara a sua independência. Em 21 de dezembro, nasce oficialmente a CEI (Comunidade de Estados Independentes), à qual aderem 12 das 15 repúblicas que integravam a União Soviética. Quatro dias depois, ultrapassado pelos acontecimentos e vencido no seu propósito de manter o país unido, M. Gorbatchev abandona a presidência de uma URSS que, efetivamente, já desaparecera.
  • 38. Em dezembro de 1991, era criada a Comunidade de Estados Independentes (CEI), o que determinava a extinção da União Soviética. No interior da crise econômica e institucional, que mostrava efeitos havia pelo menos uma década, um elemento decisivo para a criação da CEI foi o nacionalismo das repúblicas bálticas
  • 39. Os países de Leste também viveram, de forma dolorosa, a transição para a economia de mercado. De acordo com o Banco Mundial (2002), nos países em transição para a economia de mercado, “a pobreza espalhou-se e cresceu a um ritmo mais acelerado do que em qualquer outro lugar do Mundo”.
  • 40. A Rússia é considerada o maior país do mundo com 17.075.400 Km2, uma parte fica no leste da Europa e a outra no norte da Ásia. Destaca- se por ter um relevo variado, onde as planícies predominam. Sua população é uma mais populosa do mundo
  • 41. O clima na sua maior parte é frio, no entanto ele varia no Inverno (longo), Primavera (temperado), Verão (curto e quente), Outono (chuvoso) e varia de acordo com o território russo
  • 42. O relevo da Rússia se destaca dos de mais por ser variado, com planícies e vales. As planícies constitui a maior parte com suas estruturas geológicas, algumas se dividem pelos montes Urais, tem como ponto mais elevado o Elbrus com uma altitude de 5633 metros e é considerado o mais alto da Europa.
  • 43. Os rios da Rússia são considerados um dos maiores do mundo, a maioria ficam congelados no inverno, entre mais de 119.000 rios os que se destacam são: Volga, Don, Ienissei, Lena, Obi, Dniepre e o Neva
  • 44. A vegetação apresenta pradarias no centro sul do país, estepes, ao sul das pradarias, onde encontramos o solo tipo tchernozion (ou terra escura), que é muito fértil. Encontramos também a tundra, no extremo norte, onde o inverno é mais rigoroso e a taiga, no centro da Rússia, que é a floresta de coníferas.
  • 45. nos países escandinavos, Rússia e Canadá O terreno fica congelado na maior parte do ano. Clima seco e com frio intenso. A vegetação rasteira traz presença quase nula de árvores que não conseguem manter a vida durante as estações frias, as coníferas dominam a paisagem, submetida a invernos longos e rigorosos.
  • 46. Dois principais fatores explicam o declínio da população russa. O primeiro são as baixas taxas de natalidade registradas ao longo das últimas décadas, uma tendência observada em muitos países europeus e agravada na Rússia pelas dificuldades econômicas dos anos 90, quando o país sofreu a transição do comunismo para o capitalismo.
  • 47. O segundo fator é a alta taxa de mortalidade, principalmente entre os homens em idade reprodutiva. Segundo Zakharov, um em cada três russos morre antes de se aposentar e as causas mais comuns são externas, como alcoolismo, acidentes de trânsito e mortes por envenenamento, causadas por consumo de bebida alcoólica fabricada de forma clandestina.
  • 48. A Rússia é um dos únicos países do mundo em que a expectativa de vida diminuiu desde os anos 60. De acordo com dados oficiais de 2006, os homens russos vivem em média 60 anos, 15 abaixo da média europeia. Para as mulheres, a expectativa de vida é de 72 anos.