Princípios conceitos e contribuição das tic na educação
Estratégias para uma pedagogia diferenciada no ensino da língua inglesa
1. Hi-tech, low-tech or no-tech
Estratégias para uma pedagogia diferenciada no ensino-
aprendizagem da língua inglesa.
1ª Sessão
Formadoras: Ana Maria Coelho
Etelvira Figueiredo
2. Questionário
Tabela de referência adaptada à população
Portuguesa (A.A.Fernandes)
Activo Reflexivo Teórico Pragmático
Muito baixa 0-3 0-8 0-7 0-8
Baixa 4-6 9-11 8-10 9-11
Moderada 7-10 12-14 11-13 12-14
Alta 11-12 15-17 14-15 15-16
Muito alta 13-20 18-20 16-20 17-20
6. O direito à diferença
“O princípio orientador […] consiste em afirmar que as escolas se
devem ajustar a todas as crianças, independentemente das suas
condições físicas, sociais, linguísticas ou outras. Neste conceito,
terão de incluir-se crianças com deficiência ou sobredotados,
crianças da rua ou crianças que trabalham, crianças de populações
remotas ou nómadas, crianças de minorias linguísticas, étnicas ou
culturais e crianças de áreas ou grupos desfavorecidos ou
marginais.”
Declaração de Salamanca, UNESCO, 1994, p.6
7. O direito à diferença
Artº 3º
d) Assegurar o direito à diferença, mercê do respeito
pelas personalidades e pelos projectos individuais
da existência, bem como da consideração e
valorização dos diferentes saberes e culturas;
Artº 7º
o) Criar condições de promoção do sucesso escolar e
educativo a todos os alunos.
Lei de Bases do Sistema Educativo
8. A sociedade em transformação
A revolução cultural (pós guerra)
A afirmação da identidade / diferença
A reivindicação dos direitos
O direito à igualdade de oportunidades
A noção de inclusão
9. A escola em transformação
• Origem social
• Pertença étnica
• Alunos necessidades educativas especiais
Diversidade • Contexto familiar
• Instabilidade do mercado de trabalho
• Revolução digital
• As novas salas de aula
Mudança • A Internet
10. A Sociedade da Informação
Superabundância de informação
Instantaneidade da informação
Organização bipolar da informação
Sistemas interativos de informação
Inovação tecnológica constante
Formato digital
Omnipresença da Internet
12. A Educação na Sociedade da
Informação
Aprendente
Tecnologia Professor
13. O aprendente do séc. XXI
“Net Generation” (Prensky, 2001)
“Digital Natives”
Tecnologias – parte da sua vida
Gostam de usar tecnologias; internet –
informação, colaboração e partilha
Lidam com texto, imagem e som de uma
forma natural
14. o aprendente do séc. XXI
Têm interesses diversificados;
Gostam de tarefas múltiplas;
Aborrecem-se se não lhes oferecermos
desafios;
Quando desafiados são criativos e
inovadores;
Preferem aprendizagem indutiva;
Esperam imediaticidade.
15. O papel do professor
Orientador ético Facilitador de
e emocional aprendizagem
Professor
Promotor de
Organizador de
interacções
conteúdos
Promotor de
autonomia
Moran, 2007
16. Dois modelos de escola
Escola elitista Escola para todos
e seletiva (inclusiva)
Função reprodutora Função re-equilibradora
Meritocrática Democrática
Currículo rígido Gestão flexível do
currículo
Igualdade de Igualdade de
oportunidades de oportunidades de
acesso sucesso
17. A escola atual
“É precisamente o reconhecimento do direito de todos
a uma educação de qualidade que coloca no centro dos
problemas do nosso tempo a necessidade de reinventar
a escola de modo a oferecer e construir o currículo
como um percurso diferenciado e significativo que,
através de opções diferentes, possa tornar mais
semelhante o nível de competências à saída do sistema
escolar, competências de que todos precisarão
igualmente, e de que dependerá o seu sucesso social e
pessoal das suas vidas.” Maria do Céu Roldão, 1999
18. Escolaridade obrigatória até aos 18 anos criará "ambientes explosivos“
(in)sucesso (s) Matias Alves, In Público, 24.01.2012
José
Evolução da taxa de retenção e desistência nos ensinos básico e
secundário (2000/01 a 2008/09)
Nível de Ano lectivo
ensino 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09
Ensino
12,3 13,2 12,6 11,5 11,5 10,6 10,0 7,7 7,6
Básico
1.º Ciclo 8,3 8,1 7,2 6,2 5,2 4,3 3,9 3,6 3,4
2.º Ciclo 12,3 15,1 14,3 13,5 12,5 10,5 10,3 7,8 7,5
3.º Ciclo 17,9 18,8 18,7 17,4 19,3 19,1 18,4 13,7 13,8
Ensino
39,5 37,3 33,6 33,6 31,9 30,6 24,6 20,6 18,7
Secundário
19. Níveis de diferenciação
Macro curricular
• Decisão politica (ME)
Meso curricular
• Decisão ao nível da escola
Micro curricular
• Intervenção ao nível da sala de aula
21. Gestão do currículo
“Gerir o currículo pressupõe analisar as
situações, tomar decisões e agir em
conformidade com essas decisões e com o
balanço que se vá fazendo dessa acção.”
Carlinda Leite, 2001
22. Diferenciação
“o procedimento que procura empregar um conjunto
diversificado de meios e de processos de ensino e de
aprendizagem, a fim de permitir a alunos de idades, de
aptidões, de comportamentos, de savoir-faire
heterogéneos, mas agrupados na mesma turma, atingir,
por vias diferentes, objectivos comuns. Implica a
utilização de estratégias diversificadas, visando o
maior sucesso possível para todos os alunos.”
Roldão, 1999
23.
24. Diferenciação - características
Centrado no aluno
Diversidade de abordagens
Multiplicidade de materiais
Agrupamentos flexíveis
Avaliação contínua e múltipla
25.
26. Diferenças
Ponto de partida
Inteligência(s) e estilos de aprendizagem
Interesses
Alunos com NEE
Diferenças culturais e étnicas
Estatuto socioeconómico
Género
…
27. Ponto de partida (Readiness)
Atividades de diagnóstico (oral ou
escrita)
Escolha múltipla
Preenchimento de espaços
Baseado em imagem
Encontra o erro
Lista de verificação (Checklist)
(…)
36. Cinestésicos
1. I wonder whose eating the dog‟s favourite food.
2. There were many deers in the field.
3. I‟m innocent; I didn‟t do anything wrong.
.
4. The cars are approaching the finish line and
there coming fast!
.
37.
38. Programa de Inglês (E. Profissional)
Com o propósito de permitir uma gestão flexível adequada às
necessidades formativas e ao perfil de conhecimentos dos alunos
nos vários contextos educativos, optou-se por enunciar os
objectivos de aprendizagem de forma genérica, evitando
propositadamente uma listagem exaustiva, sequencial ou
hierárquica. Compete ao professor, em função da análise de cada
situação de aprendizagem, decidir que objectivos parcelares terão
de ser desenvolvidos ou reforçados, definir as tarefas de
aprendizagem e a estruturação da progressão, prever as
actividades de remediação e a selecção de textos, entre muitas
outras iniciativas a tomar, no âmbito do processo de ensino-
aprendizagem.
in Programa de Inglês dos cursos profissionais de nível secundário
39. Programa de Inglês (ensino regular)
É indispensável o recurso a práticas de ensino
diferenciadas que respondam às diferenças de
motivações, interesses, necessidades e ritmos de
aprendizagem existentes em cada turma. Formas
diversificadas de organização do trabalho (individual,
pares, grupo, ou turma) serão factoresimportantes
nesteprocesso.
in Programa de Inglês dos cursos gerais de nível secundário (pág.13/14)
40. Conteúdos
Textos variados (tipologia, fonte,…)
Materiais suplementares
Estudo independente
Centros de interesses
41. Processo
Perfil de
Nível de preparação aprendizagem
Oferecer diferentes Permitir que o aluno
pontos de partida. realize a
aprendizagem da
Planear tarefas de forma que lhe é mais
complexidade diversa favorável.
Flexibilidade temporal
42. Estratégias
Contratos de aprendizagem
Estabelecimento de regras
Quadro de tarefas
Atividades âncora (preenchimento)
Leiturasilenciosa
Puzzles
Fichas de revisãovocabularougramatical.
Elaboração de um diário de aprendizagem
Incentivo à auto-regulação da aprendizagem
King-Shaver, B., and Hunter, A.- Differentiated Instruction in the English Classroom, 2003
43. Processo
Modelos centrados no Modelos centrados no
professor aluno
Ensino expositivo Aprendizagem
cooperativa
Instrução direta Aprendizagem baseada
em problemas
46. Produto Elaborar um(a)…
ementa
Simular um(a)… regulamento
ida às compras jornal de turma
julgamento plano para uma
entrevista visita de estudo
„talk show‟ dicionário temático
telejornal legendas para filme,
programa de rádio série, fotos
… …