SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 119
PÓS GRADUAÇÃO EM
GESTÃO HOSPITALAR
Gestão de Serviços de Atenção Direta ao Paciente.
Nutrição e Dietética
Profa. Msc. Marisa Helena de Oliveira
HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO
PRÉ –
HISTÓRIA
Da origem do
homem até o
aparecimento
da escrita em
4000 anos
A.C.
A sociedade nômade (pré - urbana) - o
homem coletor/caçador
•Alimentava-se de frutas, raízes,
legumes, peixes e caracóis;
•Desenvolveu armas (arpões, lanças,
redes, arcos e flechas) e armadilhas.
Começou a caçar renas, cabras, porcos,
galinhas, etc;
• Organizou-se em grupos para caçar;
•Passou a usar o sal;
•Dominou o fogo → carne crua X carne
assada
PRÉ –
HISTÓRIA
Da origem do
homem até o
aparecimento
da escrita em
4000 anos
A.C.
A sociedade agrícola (o homem
fixou-se em aldeias)
•Semeou e colheu trigo, cevada, milho,
batata, feijão, mandioca;
•Desenvolveu utensílios para conservar
alimentos;
•Domesticou animais;
•Observou o sol, a lua, a chuva → época de
semear e colher;
•Dominou o Fogo → cereais assados ou em
remolho que após aquecidos formavam
mingaus;
•Extraiu o sal da ardósia e mais tarde do
mar.
Início da culinária
IDADE
ANTIGA
De 4000 A.C.
(invenção da
escrita) até o
século 5º D.C.
-
•Pão (egípcios);
•Vinho, mel, cerveja;
•Civilizações antigas como:
sumérios, babilômios, assírios,
egípcios, hebreus, fenícios, persas,
hindus, chineses, gregos, romanos.
diferentes culturas / religiões e
diferentes formas de alimentação;
•Reis e chefes passaram a ter
pessoas para preparar alimentos: os
cozinheiros;
•Grandes festas e banquetes.
Idade
Média
Do século
5º D.C.
até o
século XV
•Feudos → O rico e o miserável. O senhor
e o servo. Época de muita fome;
•Os monges → simplificaram a preparação
dos alimentos enriqueceram as suas
qualidades; exploraram minas de sal,
praticaram a pecuária, curtiram o couro,
aprimoraram a conservação dos
alimentos;
•Usavam-se muitas especiarias como
pimenta, noz-moscada, gengibre, canela,
cravo, cominho, hortelã, anis, açafrão;
•Começou-se a usar o vinagre para
preparar conservas;
•China → o macarrão levado para Itália
por Marco Polo;
•O arroz foi trazido da Ásia para o
Ocidente.
IDADE
MODERNA
Do século XV
até a
Revolução
Francesa, em
1789
Grandes descobrimentos
•Da Ásia foram trazidos a cana de açúcar,
laranja, manga, tangerina, chás, arroz, etc
•Da América foram levados a farinha de
mandioca, caju, peru, milho, amendoim,
batata, feijão, abóbora, cacau, pimentão
entre outros;
•A África exportou bananas, inhame, erva
doce, palmeira de dendê e o coco.
•A Europa enviou o gado bovino, eqüino,
muar e ovino;
•O café foi trazido do Oriente para a Europa.
•Grandes chefs – La Verenne e Vatel;
•Lavoisieur e Pasteur→ evolução científica
IDADE
CONTEMPORÂNEA
Da Revolução
Francesa até
os dias de hoje.
•Revolução Industrial;
•Tecnologia;
•1° e 2° Guerras mundiais
Conservantes e outros
aditivos alimentares
•Os efeitos da industrialização
sobre a população e o meio
ambiente;
•Alteração nos hábitos
alimentares;
•Modismos alimentares;
•Fast food X Slow food
Personalidades
•Médico, cientista, escritor e político;
•Membro da “Comissão de Inquérito para Estudo da
Alimentação do Povo Brasileiro”- 1936;
•Idealizador, Organizador e Diretor do Serviço Central de
Alimentação depois transformado em Serviço de
Alimentação da Previdência Social (SAPS), 1939 a 1941;
•Idealizador e Diretor do Instituto de Nutrição da
Universidade do Brasil, 1946.
•Presidente do Conselho da Organização para Alimentação
e Agricultura das Nações Unidas (FAO), 1952 a 1956;
•Presidente eleito do Comitê Governamental da Campanha
da Luta Contra a Fome, ONU, 1960;
“Denunciei a fome como flagelo fabricado pelos
homens contra outros homens” .
JOSUÉ DE CASTRO (1908- Recife / 1973 – Paris)
Trata-se de um dos mais importantes brasileiros do
século 20, cuja vida foi dedicada a desvendar e
denunciar as condições de vida – ou não vida – de
milhões de seres humanos, fadados a morrer de fome,
não por causa dos maus humores da natureza, mas
sim pelo resultado das relações
sociais,responsabilidade
pura e exclusiva da ação
política dos homens”.
Jornal da APROPUC-SP,
LIESELOTTE HOESCHL ORNELLAS
•Nascida em Florianópolis;
•Diplomada pela Escola de Enfermagem
Ana Néri da UFRJ e dietista pelo Instituto
Nacional de Nutrição de Buenos Aires
(Pedro Escudeiro);
•Foi a 1° nutricionista do Brasil, professora
do SAPS (UNIRIO) e da UFRJ;
•Autora de 7 livros entre
os mais importantes :
Técnica Dietética
Alimentação através
dos tempos
“Repartir com os vizinhos a caça abundante
parece ter sido reação natural de tribos
primitivas, e ainda o é, entre grupos
sobreviventes, na época atual. Depois, descobriu
o homem que era sábio para armazenar para os
dias de escassez. Muito cedo utilizou o sal para
conservar alimentos, usando também como
elemento de troca e de valor econômico,
conciliatório ou de amizade. Enquanto o alimento
valeu na medida justa do que representava, tudo
ia bem, até que, ao começar a ser cotado a preço
de moeda, passou a sobrar para alguns e faltar
para muitos.”
“Na era em que vivemos, em que se
defronta o mundo com o problema de
escassez alimentar, diante de um
crescimento populacional assustador, é
necessário formar em cada indivíduo
uma consciência alimentar. Saber por
que se come, o que se come, quanto
come e o que deve comer.”
A ALIMENTAÇÃO ATRAVÉS DOS TEMPOS ,1978
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:
• A ALIMENTAÇÃO ATRAVÉS DOS TEMPOS – Lieselotte
Hoeschl Ornellas, 1978/2000
•A HISTÓRIA DA GASTRONOMIA – SENAC,1998
•500 ANOS DE SABOR – BRASIL 1500 A 2000 - Eda
Romio, 2000
•A HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO NO BRASIL – Luiz da
Câmara Cascudo
•A FISIOLOGIA DO GOSTO – Brillat – Savarin, 1800/1995
•SAL : UMA HISTÓRIA DO MUNDO – Mark Kurlansky
•BACALHAU: A HISTÓRIA DO PEIXE QUE MUDOU O
MUNDO – Mark Kurlansky
•SEIS MIL ANOS DE PÃO: A CIVILIZAÇÃO HUMANA
ATRAVÉS DE SEU PRINCIPAL ALIMENTO – Felipe
Fernandes - Armesto
ALIMENTAÇÃO COLETIVA
ALIMENTAÇÃO INSTITUCIONAL
•Restaurante palavra oriunda de restaurants que é
restaurativo em francês. Em função de um local em
Paris que vendia sopas restaurativas, na época de
Luís XVI.
Boulanger, o proprietário do restaurante dizia:
“Vinde a mim; vós que trabalhais, e restaurarei vosso
estômago”.
Soares Leal, SENAC, 1998.
•No início do século XX surge a 1° lei francesa
regulamentado a necessidade do fornecimento de
local para refeições;
•1° e 2° Guerras mundiais cresce o conceito de
alimentação institucional e os cursos de
formação profissional na área de nutrição;
•SAPS – Serviço de Alimentação da Previdência
Social
“Vontade governamental em momento de busca
de legitimação social, constitui-se em
instrumento de alívio das tensões sociais”.
Ypiranga & Gil, 1989
•O restaurante do SAPS na UNE no Rio de
Janeiro foi o marco inicial da alimentação
voltada para o ensino;
•Na década de 30, Getúlio Vargas, pela Lei n°
1.228 de 02/05/39 exige que empresas com
mais de 500 empregados tenham refeitório para
seus funcionários;
•Na década de 40 começaram a ser
fabricados no Brasil os primeiros
equipamentos para cozinhas industriais;
•Na década de 40 – Cozinhas industriais do
SESI e SESC;
•Década de 50 surgiram os RUs;
•1954 a 1° lei que regulamentou a merenda
escolar no Brasil.
Proença, 1997; Vasconcelos, 2000
PAT
Programa de Alimentação do Trabalhador.
Criado em 1976 para: Reduzir o índice de
acidentes de trabalho, o absenteísmo e a
rotatividade nas empresas
• Incentivos fiscais;
• Para o setor Serviços foi criado o Tiquete
Refeição ou Alimentação
Alimentação institucional
Salário indireto
UAN
Unidade de Alimentação e Nutrição
Nomenclatura oficial.
SAN – Serviço de Alimentação e
Nutrição → empresas, escolas,
quartéis, etc;
SND – Serviço de Nutrição e
Dietética → Hospitais, centros de
saúde e asilos.
•Atividade meio → em escolas, empresas,
forças armadas, etc, quando o objetivo da
empresa é o fornecimento de alimentação
para reduzir índices de acidentes, taxas de
absenteísmo, rotatividade, melhorar a
aprendizagem, prevenir e manter a saúde
daqueles que são atendidos.
• Atividade fim → em hospitais, centros de
saúde, asilos, onde a UAN colabora
diretamente com o objetivo final da
entidade, uma vez que presta um conjunto
de bens e serviços destinados a prevenir,
melhorar e/ou recuperar a população
atendida.
Proença, 1997
ALIMENTAÇÃO HOSPITALAR
FUNÇÕES: Higiênica (alimentos seguros)
Dietética ( parte do tratamento)
Convivial (individuo social)
Hedônica (prazer)
Principais motivos causadores da rejeição
à alimentação hospitalar:
• Paladar alterado pelo uso de medicamentos;
• Stress pela internação ou futura cirurgia;
• Hábitos modificados pela rotina hospitalar;
• Dietas especiais.
“As refeições consumidas em hospitais
pelos pacientes internados,
habitualmente, são analisadas
sensorialmente de maneira negativa.
Prioriza-se a terapêutica sem ser levado
em consideração o apelo sensorial,
muitas vezes indispensável para o
consumo de alimentos. A terapia
nutricional deve ser reavaliada nestes
casos, pois sendo um momento em que
esforços devem se unir para a
recuperação do paciente, o prazer de
comer não deve ser esquecido”.
GIRANI & ARAÚJO, 2002
Alimento é todo o material que o
organismo recebe para satisfazer suas
necessidades de manutenção,
crescimento, trabalho e restauração dos
tecidos.
Alimentação é o processo voluntário e
consciente pelo qual o ser humano
obtém produtos alimentares para o seu
consumo.
CONCEITOS BÁSICOS
Nutrição é a ciência que estuda o
conjunto de processos por meio dos quais
o organismo vivo recolhe e transforma
substâncias sólidas e líquidas exteriores,
de que precisa para manutenção,
desenvolvimento orgânico e produção de
energia.
Nutrientes são os compostos que
constituem os alimentos;
- Orgânicos Proteínas, lipídeos, fibras,
carboidratos, e vitaminas;
- Inorgânicos Água e minerais.
Nutrientes Plásticos - fornecem
substâncias necessárias ao crescimento,
formação das células e tecidos e para a
reparação e substituição das células que
vão se perdendo.
- Proteínas e lipídeos.
Nutrientes Energéticos - fornecem
energia para o funcionamento do
organismo, para a produção
de trabalho e para a manutenção da
temperatura do corpo.
- Carboidratos e lipídeos.
A maioria dos alimentos fornece mais do
que um nutriente, em qualidades variáveis.
Diversificar o quanto possível a alimentação.
Nutrientes Reguladores / Protetores –
controlam as funções vitais e contribuem
para o funcionamento do organismo, para
proteção contra doenças e para o
crescimento.
- Proteínas, vitaminas, sais minerais,
água.
Caloria é a unidade padrão de medida do
calor produzido pelo metabolismo dos
alimentos.
Definição: é a energia calorífica necessária
para elevar 1ºC a temperatura de 1 kilograma
de água.
Krause & Mahan, 1995
•1g de carboidratos e proteínas fornecem 4
calorias;
•1g de lipídeos fornece 9 calorias;
•Vitaminas, sais minerais, fibras e água não
têm calorias.
GERENCIAMENTO DE
UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E
NUTRIÇÃO
UANs
•Dimensionamento;
•Profissionais;
•Escolaridade e
capacitação;
•Segurança e saúde do
trabalhador.
•Produção;
•Dietética;
•Ambulatório;
•Educação.
•Dimensionamento,
projeto e ambiência;
•Setores de uma UAN
hospitalar;
•Equipamentos.
Recursos humanos:Atividades
desenvolvidas:
Planejamento físico
-funcional:
PLANEJAMENTO FÍSICO - FUNCIONAL
DIMENSIONAMENTO,
PROJETO E AMBIÊNCIA
1,80 m2
por leito – sistema descentralizado
2,00 m2
por leito – sistema centralizado
Deve ser considerado:
• Número de refeições servidas;
• Diversidade do serviço;
• Número de funcionários;
• Equipamentos;
• Sistema de distribuição.
∀• Respeitar o fluxo do alimento de maneira a
não haver retrocesso, seguindo um caminho
lógico do recebimento da matéria prima até a
distribuição da refeição pronta;
• Configuração geométrica retangular
(comprimento = 2 X a largura);
• Preferentemente no pavimento térreo;
• Fácil acesso para o abastecimento;
• Fácil remoção de lixo;
• Iluminação natural → não alterar as
características sensoriais
( Luz artificial – luminárias protegidas).
•Instalações de fácil manutenção;
•Ambiente protegido de insetos e roedores;
•Ventilação natural
-Para facilitar a dissipação de gases, vapores
e fumaça;
-Temperatura recomendada de 22 a26º C;
-Umidade relativa de 50 a 60%;
-Área de preparo de carnes deve ter
temperatura controlada.
•Cores claras (alto índice de refração da luz);
•Piso antiderrapante, resistente,
impermeável, resistente à substâncias
corrosivas, com inclinação para
direcionamento da água para os ralos, ralos
sifonados, para dificultar entrada de insetos e
odores;
•Paredes lisas de cores claras, pintadas com
tinta impermeável ou azulejo até 2 m pelo
menos, sem falhas, rachaduras, umidade ou
bolores. Podem ser usadas cantoneiras ou
barras em locais de grande movimento de
carros;
•Janelas lisas, de fácil manutenção, em
bom estado de conservação, com telas
removíveis;
•Portas de superfícies lisas, não
absorventes, fechamento automático,
abertura máxima de 1 cm do piso
(impedir entrada de roedores), largura de
1,00 X 2,10 m. Borracha de vedação nas
áreas de depósito de alimentos.
Portas maiores onde circulam carros;
•Forros e tetos lisos, impermeáveis,
laváveis, de cores claras, sem bolores,
infiltrações, rachaduras, goteiras, etc.;
•Instalações: eletricidade monofásica e
trifásica, gás, vapor, água quente e fria,
esgoto, caixa de gordura e sistema de
exaustão.
Setores de uma UAN hospitalar
Abastecimento
Produção
Copas
Área administrativa
Abastecimento
RECEPÇÃO
Deve ter:
•Plataforma de descarga;
•Balança;
•Local para pré - higienização de vegetais e
frutas;
•Carros tipo plataforma para transporte de
caixas.
Abastecimento
Depósito (despensa ou almoxarifado)
Depósito de alimentos à temperatura ambiente
(máximo de 27º C);
Prateleiras afastadas das paredes, a 30 cm do
chão;
Estrados fenestrados para sacarias a 40 cm do
piso;
Material de limpeza separado de gêneros
alimentícios;
Sem tubulações aparentes;
Chefia e controle preferentemente fora do local
de armazenagem.
Abastecimento
Área de armazenamento à temperatura
controlada (estocagem de perecíveis)
Câmaras frigoríficas devem ter:
Ante-câmara;
Ralos sifonados e com vedação;
Termômetro e mostrador;
Prateleiras em aço inox;
Pintura lavável e resistente;
Porta hermética com dispositivo de segurança.
Abastecimento
Área de armazenamento à temperatura
controlada(estocagem de perecíveis)
Câmaras frigoríficas devem ter:
Até 4ºC para carnes;
Até 8ºC para laticínios sobremesas;
Até 10ºC para frutas vegetais e ovos;
Refrigeradores de 4 a 8º C.
Produção
Área de preparações prévias
(pré - preparo)
Áreas separadas para preparo prévio de
carnes, vegetais, massas, sobremesas e
lanches;
Devem ter bancadas, cubas e torneiras
de acordo com o que será preparado;
Equipamentos específicos (periféricos).
Produção
Área de cocção (cozinha geral)
Localizada entre a área de preparo prévio
e a área de distribuição;
Deve ter mesas de apoio e cubas;
Equipamentos instalados como
caldeirões, fogões, fritadeiras, frigideiras,
estufas, panelas basculantes e sistema de
exaustão.
Produção
Área de cocção (cozinha dietética)
Mesas de apoio e cubas
Equipamentos como fogão, banho – maria,
forno.
Área de distribuição
Para copas → balcão quente e frio com
barreira, tanto para o sistema centralizado
como para o sistema descentralizado.
Para o refeitório → balcão de distribuição
para o refeitório.
Produção
Refeitório
Área de 1,2 m2
por pessoa;
Balcão de distribuição
Lavatório para os comensais;
Mesas para 4 a 6 pessoas;
Bem ventilado e iluminado;
Evitar cruzamento de fluxo;
Música ambiente e decoração agradável.
Produção
Área de higienização de utensílios
Recepção de utensílios do refeitório;
Recepção da louça do paciente;
Higienização da louça do paciente;
Deverá ter cubas grandes, máquina
de lavar louças e paneleiros.
Área de higienização e guarda de carros
Esguicho de pressão e sistema de drenagem
Produção
Instalações sanitárias e vestiários
Exclusivos para funcionário da UAN, completas,
com chuveiro;
Pias para lavação de mãos com sabonete líquido e
papel em vários locais da área de produção e
abastecimento.
Área para botijões de gás
Na parte externa da UAN.
Área para guarda de materiais de
limpeza
Produtos e utensílios;
Cubas para higienização de materiais de limpeza.
Copas
Localizadas nas unidades de internação;
Deverão ter bancadas, refrigerador,
cubas, equipamentos para preparo de
lanches (?), prateleiras para guarda de
utensílios.
Centralizado → as refeições são porcionadas e
acondicionadas na área de processamento;
Descentralizado → as refeições são
transportadas em carros térmicos e porcionadas
na copa pela copeira (sistema fora de uso). Na
copa são preparados lanches;
Misto → as refeições são porcionadas na área
de processamento e acondicionadas na copa
pela copeira. Na copa são preparados lanches.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO:
Área Administrativa
Sala da chefia e responsável pela
produção;
Sala dos profissionais da dietética e
comunicação de dietas;
Controles diversos.
Equipamentos
Para a escolha e dimensionamento dos
equipamentos devem ser considerados os
seguintes aspectos:
Padrão do cardápio;
Número de refeições;
Sistema de distribuição;
Planta física;
Tipo de alimentação (gás, elétrica, vapor);
Manutenção preventiva;
Forma de aquisição de gêneros alimentícios
(carnes e vegetais)
Ilha de cocção
Forno combinado
GERENCIAMENTO DE
UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E
NUTRIÇÃO
UANs
Atividades desenvolvidas:
•Produção;
•Dietética;
•Ambulatório;
•Educação.
Produção
Principais atividades:
Planejamento de refeições;
Elaboração dos cardápios;
Previsão do material necessário;
Supervisão das atividades de abastecimento
(pedidos, recepção, estoque, controle,...);
Orientação e acompanhamento da execução dos
cardápios;
Orientação e supervisão dos processos de
higienização;
Acompanhamento da distribuição para copas e
refeitório;
Avaliação do resto – ingestão.
Dietética
Dietética é o uso do alimento como fator
auxiliar no restabelecimento da
enfermidade, relacionando a arte
e a ciência da nutrição
com os sintomas da doença.
Krause & Mahan, 1995
Dietética
Principais atividades:
Avaliação Nutricional
Peso, altura, medição de dobras cutâneas,
circunferência do braço, dados laboratoriais;
avaliação do consumo alimentar;
Definição da terapia nutricional e cálculo da dieta;
Definição e orientação quanto ao porcionamento;
Acompanhamento da aceitação da dieta e da
evolução do tratamento;
Orientação ao paciente;
Supervisão e acompanhamento das atividades
desenvolvidas pelas copeiras;
Elaboração do cardápio da cozinha dietética
baseado no cardápio da cozinha geral.
Dietas Terapêuticas
São modificações do padrão dietético normal
ou adequado.
Dieta normal, geral ou livre é a dieta que fornece
ao organismo todos os nutrientes necessários ao
crescimento e reparação dos tecidos e ao
funcionamento geral dos órgãos.
Proporção recomendada de nutrientes:
15 a 20% de proteínas
55 a 60% de carboidratos
25 a 30% de lipídeos
Proporção sugerida para uso hospitalar
Progressão dietoterápica:
Dieta líquida restrita, líquida completa,
pastosa e branda.
Dietas específicas para diferentes
patologias:
Diabetes (restrição calórica), renal
(restrição de proteínas e sódio), hipossódica
(restrição de sódio), laxativa (acréscimo de
fibras), doença celíaca (sem glutem), etc.
Vias: oral ou enteral
Cada UAN hospitalar deve ter seu Manual
de dietas
Ambulatório
Principais atividades:
Avaliação Nutricional
Peso, altura, medição de dobras cutâneas,
circunferência do braço, dados laboratoriais;
avaliação do consumo alimentar;
Definição da terapia nutricional e cálculo da
dieta;
Orientação específica quanto ao cumprimento
da dieta;
Orientação quanto ao porcionamento;
Orientação quanto aos hábitos alimentares;
Acompanhamento.
Educação
Orientação a pacientes e funcionários sobre:
Hábitos alimentares;
Utilização correta dos alimentos;
Participação em campanhas diversas;
Conscientização quanto ao valor e função da
alimentação recebida.
GERENCIAMENTO DE
UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E
NUTRIÇÃO
UANs
Recursos humanos:
•Dimensionamento;
•Profissionais;
•Escolaridade e capacitação;
•Estrutura organizacional;
•Segurança e saúde do trabalhador.
Dimensionamento
Devem ser considerados os seguintes aspectos:
Política de recursos humanos;
Jornada de trabalho;
Padrão de atendimento;
Recursos físicos e materiais;
Padrão de cardápio;
Sistema de aquisição de gêneros alimentícios;
Sistema de distribuição;
Dimensionamento
Cálculo (40 horas semanais)
Baseando-se no nº de funcionários do hospital:
10 a 15% do quadro geral do hospital, não
incluídos substitutos de férias e folgas.
Baseando-se no nº de leitos do hospital:
1 funcionário para cada 8 leitos + 20% para faltas,
licenças, etc.
Ou
1 funcionário para cada 3,5 a 3,8 leitos, incluindo
férias e folgas.
Dimensionamento
Baseando-se no tempo necessário para a
Produção de refeições:
15’ em média para o preparo de 1 refeição
Nº de refeições X 15’
Jornada de trabalho em minutos
+ substitutos de férias e folgas.
Na prática usa-se outros parâmetros tais
como:
Nº de leitos por copeira (20 para cada copeira);
Nº de cozinheiros por plantão;
Nº de auxiliares para cada atividade
= X
Dimensionamento
de técnicos
O Ato CRN2 nº 09/2000 estabelece parâmetros
quantitativos e qualitativos de nutricionistas:
1:50 – unidades de grau primário (obstetrícia,
psiquiatria, etc);
1:30 – unidades de grau secundário (cardiologia,
pneumologia, neurologia, etc);
1:15 – unidades de grau terciário (terapia intensiva,
cirurgia pediátrica e outros centros especializados)
Ambulatório – 1:4 consultas iniciais e 7
subseqüentes.
Acrescentar 10% para férias, licenças, etc.
Profissionais das
UANs hospitalares
ASG - Copeiro
- Auxiliar de cozinha
- Auxiliar de higienização
- Auxiliar de despensa
Cozinheiro
TAA
Nutricionista
Técnico em nutrição e dietética
Despenseiro
Magarefe, garçom, confeiteiro, chef.
Escolaridade e capacitação
Hoje:
Auxiliares – Primário incompleto;
Cozinheiros – Primário incompleto e
comprovação de experiência por mais de 2
anos.
Futuro:
Auxiliares - Curso de manipulador de alimentos
e 1º grau completo;
Cozinheiros – Curso de manipulador de
alimentos, curso de cozinheiro com no mínimo
40 horas e curso de dietética com no mínimo 40
horas.
Estrutura organizacional
Chefia
Produção Dietética
Abastecimento Cozinha Copas Ambulatório
“As UANs hospitalares apresentam riscos
consideráveis de acidentes, em decorrência do intenso
movimento, aliado, em geral, à inexperiência pessoal
e a um ambiente dotado de grande variedade de
equipamentos elétricos.
Está demonstrado que os acidentes em uma UAN têm
causa conhecida e podem ser prevenidos. As causas
são: condições inseguras, equipamento defeituoso,
iluminação inadequada, falta de equipamento de
proteção individual adequados, atos inseguros,
negligentes, excesso de confiança, falta de supervisão
e indiferença à segurança”.
Conceição & Cavalcanti, 2002
Segurança e saúde do
trabalhador
EPIs são dispositivo de uso pessoal
destinados a preservar a incolumidade do
empregado, quando do desempenho de
suas funções. Todo EPI deverá ser
registrado no Departamento Nacional de
Segurança e Higiene do Trabalho –DNSHT.
Conceição & Cavalcanti, 2002
Segurança e saúde do
trabalhador
Segurança e saúde do
trabalhador
EPIs
Uniforme;
Calçados e botas;
Luvas;
Máscaras;
Casacos para câmara frigorífica;
Aventais.
Segurança e saúde do
trabalhador
Coprocultura e parasitológico de fezes:
para pesquisa do portadores de
Salmomella sp e Shigella sp além de
protozoários e helmintos.
Sangue - Hemograma e VDRL: avaliação
geral, anemia, alergia, parasitose, infecções
agudas e crônicas e sífilis.
Periodicidade anual.
Planejamento de refeições
•Elaboração de cardápios
•Previsão e provisão de gêneros
alimentícios
Elaboração de cardápios
Leis da alimentação de Pedro Escudero
Lei da qualidade → Nutrientes necessários
ao organismo;
Lei da quantidade → Total calórico e de
nutrientes;
Lei da adequação → Peso, altura, clima,
sexo, estado fisiológico, coletividade, ....
Lei da harmonia → Distribuição de macro e
micro nutrientes
Planejamento de cardápios
Saber constituído da Nutrição
+
Variáveis
Cardápio elaborado
Satisfação do
cliente
Fatores a considerar:
•Caracterização da clientela;
•Número de refeições;
•Disponibilidade de alimentos (aspectos
financeiros e sazonalidade);
•Padrão de cardápio;
•Hábitos alimentares;
continua...
continuaçãocontinuação
•Número e habilitação de funcionários;
•Equipamentos e área física disponível;
•Outros como: Adequação ao clima,
digestibilidade, consistência, equilíbrio de
cores, repetição de alimentos em
diferentes preparações, etc.
Definição de per - cápitas
•Equilíbrio dos cardápios;
•Orientação na previsão de compras e
requisições;
•Educação dos funcionários do serviço e
comensais;
•Manual de definição dos per - cápitas de
carnes
•Utensílios utilizados para determinação das
porções individuais.
Previsão e provisão de gêneros
alimentícios
Baseando-se nos cardápios, nos per- cápitas,
no número de refeições, tipo de preparação e
outros aspectos, estima-se a necessidade de
alimentos.
Fator de correção: Estimativa das perdas
com cascas, aparas, etc.
Relação entre o Peso Bruto e o Peso líquido.
Ex: Batata inglesa bruta 50 kg
Batata inglesa descascada 35 kg
Alimentos de melhor qualidade têm menor
fator de correção
1,4
Pedidos de material
Almoxarifado do hospital:
Material de limpeza;
Descartáveis;
Material de expediente.
Fornecedores:
Gêneros alimentícios → pedidos por AF ou por
fax.
Entregas: diárias, 2 x por semana, semanais,
quinzenais ou mensais.
Na despensa (almoxarifado da nutrição) deve ser
feito o controle do estoque
Requisição à despensa
É o pedido de gêneros alimentícios e
outros materiais necessários para todas
as refeições do dia.
A requisição é usada para o cálculo do
custo diário (coluna relativa aos preços).
Considerar:
Cardápio;
Número estimado de refeições;
Per-cápita pré-estabelecido;
Fator de correção.
IMPORTANTE:
Controlar do número de refeições servidas;
Controlar as sobras para avaliar:
aceitação do cardápio;
correção do porcionamento;
correção dos per-cápitas;
planejamento das refeições.
Custos
Custos diretos:
Matéria prima (gêneros alimentícios);
Descartáveis;
Material de limpeza;
Material de expediente;
Salários;
Depreciação dos equipamentos.
Custos indiretos: contabilizados através
de rateio (água, energia, telefone,...).
Custos fixos: mão de obra, contratos de
manutenção, etc.
Custos variáveis: gêneros alimentícios,
materiais de limpeza, ...
Fatores intervenientes
Política de compras
Impedimento na escolha dos
fornecedores;
Qualidade e disponibilidade da matéria
prima.
Armazenagem dos insumos;
Controle do processo durante o
preparo e a distribuição;
Qualificação da mão de obra.
Exemplos de custos de cardápios
para 300 refeições
Rizoto de frango
40 kg de frango (3,54) 141,60
4 vd Azeitonas (3.17) 12,69
2 kg Milho V. (3,37) 6,94
60 ovos (0,14) 8,40
Legumes
Arroz
Feijão
Salada
Custo por refeição:
R$ 1,15
Frango assado
70 kg de frango (3,54) 247,80
Macarrão
Arroz
Feijão
Salada
Custo por refeição:
R$ 2,81
Panqueca
9 kg de carne moída de 2º
(4,37) 39,33
2 kg Far. trigo (1,16) 2,33
30 ovos (0,14) 4,20
Legumes
Arroz
Salada
Custo por refeição:
R$ 0,94
Bife à rolê
12,4 kg de carne de 1º
(6,37) 78,98
Aipim
Arroz
Salada
Custo por refeição:
R$ 1,25
Para 70 refeições
Curva ABC
Classificação ABC ou Curva 80 - 20
Vilfredo Paretto -1897
Administração de estoques
Consiste na separação dos itens de estoque em 3
grupos de acordo com o valor de demanda anual.
Classe A: alto valor de demanda - 20%
Classe B: médio valor de demanda - 30%
Classe C: baixo valor de demanda - 50%
Padronização
Gêneros Alimentícios
Perecíveis - Carnes e laticínios;
Perecíveis - Hortigrangeiros;
Não perecíveis;
Dietas, módulos e leites;
Utensílios de copa e cozinha
Vidros, plásticos, alumínios, talheres e aço
inox;
Rouparia
Uniformes, calçados e EPIs.
Higiene e limpeza
1325001 COXA E SOBRECOXA DE FRANGO PEÇAS COM
250 A 300 GRAMAS, CONGELADA, (EMBALAGEM DE 1 KG). KG
1325002 FRANGO INTEIRO SEM MIÚDOS, CONGELADO,
EMBALAGEM UNITÁRIA PESANDO ENTRE 1.000 e 1.350
GRAMAS KG
1368011 MARGARINA COM SAL E NO MÁXIMO 0,5 G DE
GORDURAS TRANS A CADA 10 G DE MARGARINA E LACRE DE
PROTEÇÃO INTERNO, (EMBALAGEM COM 500 GRAMAS).
PEÇA
1368012 MARGARINA SEM SAL, COM NO MÁXIMO 40% DE
LÍPIDEOS NO MÁXIMO 0,5 G DE GORDURAS TRANS A CADA 10
G DE MARGARINA E LACRE DE PROTEÇÃO INTERNO
(EMBALAGEM COM 500 GRAMAS). PEÇA
1368005 MARGARINA SEM SAL, TEOR DE LIPÍDEOS
ENTRE 35 E 70%, (SACHÊ COM 10 GRAMAS). PEÇA
1376007 QUEIJO PRATO (EMBALAGEM COM 2 KG
1384019 CEBOLA: CLASSE 4 TIPO
ESPECIAL , PORT 529 DE 18 AGOSTO DE 1995
kg
1384021 CENOURA: GRUPO NANTES,
CLASSE 14 E CAT 1 CONFORME PROGRAMA
DE ADESÃO VOLUNTARIA DO CEAGESP.
kg
1384023 CHUCHU: CLASSE MÉDIO, TIPO 2
OU ESPECIAL, CONFORME: Portaria N.º 76/75
kg
1384024 COUVE-FLOR: CLASSE 4 A 6 ,
TONALIDADE: BRANCA OU CREME E TIPO I,
CONFORME PROGRAMA DE ADESÃO
VOLUNTARIA DO CEAGESP kg
1562001 ALIMENTO ACHOCOLATADO EM PÓ A
BASE DE CACAU SOLUBILIZADO, SORO DE LEITE
EM PÓ, AÇÚCAR E MALTO DEXTRINA ENRIQUECIDO
DE VITAMINAS, ISENTO DE AMIDO, EM LATA OU
POTE PLÁSTICO (EMBALAGEM COM 500 GRAMAS
COM LACRE INTERNO OU EXTERNO). PEÇA
1511001 AMIDO DE MILHO OU MAISENA
(EMBALAGEM EXTERNA DE PAPELÃO COM 500
GRAMAS) PEÇA
1457002 ARROZ AMARELÃO/ BENEFICIADO
PARBOILIZADO, LONGO, FINO, TIPO 1 (EMBALAGEM
COM 5 KG) PORTARIA MINISTERIAL Nº 269 DE
17/11/88 KG
1945019 Dieta sintética polimérica para
uso oral e enteral, com adição de sabor, para
pacientes que necessitam de restrição de
sódio e sacarose. Proteínas de 10 a 16% e
demais macronutrientes de acordo com
FAO/OMS e ANAD, conteúdo de sódio até
2000 mg em 2000 Cal, vitaminas e demais
oligoelementos de acordo com as RDAs,
isenta de sacarose ou com até 10% de
sacarose do total de carbohidratos e no
máximo 10% do VET em ácidos graxos
saturados.
Unidade de aquisição Caloria
Sistema de gestão
Auto gestão: A empresa encarrega-se de
providenciar instalações e equipamentos,
contratar e treinar equipe especializada,
adquirir matéria prima e gerir o processo.
Terceirização: Contratação de empresa
do ramo de administração de Unidades de
Alimentação e Nutrição (concessionárias).
AUTO GESTÃO x
TERCEIRIZAÇÃO
Setores específicos de
algumas UANs
•Copa de preparo de Nutrição Enteral
•Lactário
•Banco de leite humano
•Padaria
Nutrição enteral
Nutrição enteral: é a infusão de uma dieta
líquida por meio de uma sonda colocada no
estômago ou no intestino.
• Sondas nasoentéricas, gastrostomias e
jejunostomias.
•Ibranutri - Inquérito Brasileiro de Avaliação
Nutricional Hospitalar
Foram estudados 4000 pacientes da rede
pública em 14 cidades brasileiras.
48% dos pacientes apresentaram desnutrição
12% desnutrição grave
Waitzberg et. al. 1999
Copa de preparo de Nutrição
Enteral
Local exclusivo para preparo, envase e
armazenagem de fórmulas enterais.
Deve ter:
•Área limpa, área suja e vestiário;
•Funcionário exclusivo;
•Equipamentos adequados (liqüidificador de
fácil higienização e refrigerador com
temperatura controlada);
•Materiais de limpeza próprios;
•Água de qualidade garantida;
Reembolso da terapia nutricional enteral
Portarias:
MS / SVS nº 337 de 14/04/99
MS / SE nº 29/09/99
ANVISA Resolução nº 63 de 06/07/00
O que precisa:
•Equipe multidisciplinar constituída;
•Manual de procedimentos;
•Alvará sanitário da instituição;
•Uso de dietas em sistema fechado;
•Aprovação da rotina pela VISA.
Lactário
Área responsável pelo preparo de
fórmulas infantis.
Objetivo: preparar fórmulas infantis
que tenham qualidade nutricional
adequada e que sejam
bacteriológicamente seguras.
Localização: preferentemente
próxima ao berçário ou à Nutrição.
Instalações de um lactário:
•Sala de limpeza (cubas e autoclave);
•Sala de preparo ( filtro de água, fogão,
resfriador, refrigerador com temperatura
controlada, banho - maria com
temperatura controlada e ar condicionado
com filtro limpo);
•Ante - sala (vestiário);
•Sala de supervisão.
Lactário grande (HIJG)
Aproximadamente 500 mamadeiras / dia
•Leite de vaca (Leite tipo B ou em pó);
•Fórmulas lácteas especiais;
•Chás;
•Fórmulas enterais;
•Leite Materno.
Testes bacteriológicos:
Feitos 1 x por semana em 4 amostras:
•1 de leite de vaca
•1 de leite modificado
•1 de fórmula enteral
•1 de água
Análises de fórmulas: Coliformes totais,
Stafilococcos, Bacilos Cereus e
Salmonella.
Análises de água: organoléptica e
microbiológica (coliformes totais e
termotolerantes).
Banco de leite humano
Em 1985 o Ministério da Saúde juntamente com
a Fundação Osvaldo Cruz criaram o Programa
Nacional de Incentivo ao Aleitamento materno -
PNIAM
Objetivos:
•Coletar excedentes de leite humano;
•Armazenar para uso posterior por prematuros,
recém nascidos de baixo peso ou internados;
•Incentivar, promover e proteger o aleitamento
materno.
Tratamento térmico a 62º C por 30 minutos
Equipamentos que um Banco
de Leite Humano deve ter:
•Freezers;
•Refrigeradores
•Pasteurizador;
•Resfriador;
•Microondas;
•Ar condicionado.
Coleta
Freezer
Refrigerador
Pasteurizador
Resfriador
Freezer
Lactário
Análises:
Acidez de Dornic;
Microbiológico;
Crematócrito.
Padaria
Padaria do IPQ
Produz em média 1300 pães de 500g por dia.
Computando matéria prima, folha de
pagamento, água, energia e transporte temos
o custo estimado de R$ 2,50 a unidade.
Preço de mercado entre R$ 4,00 e 6,00 / kg
Segurança e higiene dos
alimentos
O objetivo de uma UAN hospitalar é
fornecer refeições nutricionalmente
adequadas com segurança e higiene.
Segurança sem contaminantes:
• Químicos (agrotóxicos, inseticidas, dejetos
industriais, materiais de limpeza);
• Físicos (pedras, pedaços de metal, plástico,
papel, etc.
• Microbiológicos (microrganismos
patogênicos)
Higiene dos alimentos é a proteção,
inibição e/ou destruição, nos
alimentos, de quaisquer bactérias
prejudiciais à saúde.
•Proteção: armazenagem adequada,
prevenção à contaminação cruzada,
acondicionamento correto, etc;
•Inibição: refrigeração ou calor;
•Destruição: cocção
Microrganismos patogênicos: Bactérias,
fungos e vírus
Reprodução bacteriana
Fissão binária (progressão
geométrica)
A cada 20’ a bactéria se divide, dando
origem a duas bactérias e em 1 hora
existem 8 bactérias idênticas à primeira.
Tempo X Temperatura
Intoxicação → Pelo consumo do alimento
contendo a toxina produzida pela bactéria.
Infecção → Pelo consumo do alimento com
a bactéria capaz de se multiplicar no trato
digestivo ou mucosa intestinal.
Toxi-infecção → Pelo consumo de alimento
com a bactéria que produz a toxina no trato
digestivo.
Parasitoses → Pelo consumo de alimentos
com parasitas que se desenvolvem no
organismo humano.
DTAs - Doenças transmitidas
por
alimentos
Ocorrem quando existe:
•Falha no processo de higienização;
•Cocção inadequada;
•Abuso do binômio Tempo x
DTAs - Doenças transmitidas
por
alimentosStaphylococcus aureus
Está presente nas mãos, fossas nasais,
boca, cortes e queimaduras do homem.
Pode ser transmitida de uma pessoa para o
alimento através da saliva.
Multiplica-se rapidamente na temperatura
ambiente, por isso pode ser evitada
mantendo-se os alimentos em geladeira ou
aquecidos a temperatura acima de 60°C.
Márcia M M Paranaguá
DTAs - Doenças transmitidas por
alimentos
Salmonella
Pode ser encontrada na carne
crua, de aves, bovinos e suínos,
ovos e derivados do leite,
infectando o alimento por meio
de contaminação cruzada. Por
exemplo: uso da mesma
superfícies de preparo para crus
e cozidos.
Márcia M M Paranaguá
DTAs - Doenças transmitidas por
alimentos
Bacillus cereus
É um contaminante ambiental. Está presente
no solo, na poeira doméstica e assim passa
para as mãos dos manipuladores de
alimentos. Os alimentos preferidos por esta
bactéria são: arroz temperado e risotos,
feijões e cremes para cobertura de saladas.
Márcia M M Paranaguá
Listeria
Tem mortalidade alta entre as pessoas de menor
resistência e pode provocar abortos. Pode ser
encontrada no leite cru, carnes e vegetais, se
desenvolvendo mesmo em alimentos mantidos
sob refrigeração.
Escherichia coli
Pode ser transmitida através do consumo de aves
ou carne bovina mal cozida ou, ainda, mãos mal
higienizadas. O cozimento adequado é suficiente
para matá-la.
DTAs - Doenças transmitidas por
alimentos
Márcia M M Paranaguá
Temperaturas a serem
observadas:
100º C Fervura
63ºC
8º C
5º C Temperatura de refrigeração
para perecíveis
0º C Ponto de congelamento
Zona de perigo Tempo máximo
de 2 horas
Vídeo APPCC
mesa
Boas práticas de higiene e
manipulação de alimentos
“Boas práticas são normas de procedimentos
para atingir um determinado padrão de
identidade e qualidade de um produto e/ ou de
um serviço na área de alimentos, cuja eficácia e
efetividade deve ser avaliada através da
inspeção e/ou da investigação. Incluem-se
também produtos tais como bebidas, aditivos,
embalagens, utensílios, e materiais em contato
com alimentos”.
PRÉ
REQUISITOS
PARA O
HACCP
PRÉ
REQUISITOS
PARA O
HACCP
Responsabilidade
Técnica
Responsabilidade
Técnica
Controle de Saúde
dos funcionários
Controle de Saúde
dos funcionários
ManipulaçãoManipulação
Controle da água
para o consumo
Controle da água
para o consumo
HigieneHigiene
Estrutura Física do
Restaurante
Estrutura Física do
Restaurante
Acesso a
Visitantes
Acesso a
Visitantes
Controle
Integrado de
Pragas
Controle
Integrado de
Pragas
TransporteTransporte
Qualidade
Assegurada
de Fornecedores
Qualidade
Assegurada
de Fornecedores
Lay outLay out
Descarte
de lixo
Descarte
de lixo
Adequação dos
utensílios
e equipamentos
Adequação dos
utensílios
e equipamentos
Promoção da
Higiene Pessoal
Promoção da
Higiene Pessoal
Higiene
Ambiental
Higiene
Ambiental
Márcia M M Paranaguá
Pontos importantes:
•PCC - ponto crítico de controle;
•Contaminação cruzada;
•Finalização de alimentos crus;
•Cuidados com armazenagem de
alimentos prontos;
•Controle do tempo e temperatura.
Histriadaalimentao 121226073140-phpapp02

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

História da alimentação mundial- Gabriela Caroline 9a
História  da  alimentação mundial- Gabriela  Caroline 9aHistória  da  alimentação mundial- Gabriela  Caroline 9a
História da alimentação mundial- Gabriela Caroline 9aFrancini Domingues
 
Alimentos – ao longo do tempo
Alimentos – ao longo do tempoAlimentos – ao longo do tempo
Alimentos – ao longo do tempobertott5
 
Tema cultura alimentar mundial 1 trabalho desenvolvido por matheus 9a
Tema cultura alimentar mundial 1  trabalho desenvolvido por matheus 9aTema cultura alimentar mundial 1  trabalho desenvolvido por matheus 9a
Tema cultura alimentar mundial 1 trabalho desenvolvido por matheus 9aFrancini Domingues
 
PaleolíTico, NeolíTico AlimentaçãO
PaleolíTico,  NeolíTico  AlimentaçãOPaleolíTico,  NeolíTico  AlimentaçãO
PaleolíTico, NeolíTico AlimentaçãOSílvia Mendonça
 
A Cultura e o Alimento brasileiro
A Cultura e o Alimento brasileiroA Cultura e o Alimento brasileiro
A Cultura e o Alimento brasileiroLiliana Silva
 
Telecurso 2000 aula 44 eu preciso pescar para comer
Telecurso 2000 aula 44   eu preciso pescar para comerTelecurso 2000 aula 44   eu preciso pescar para comer
Telecurso 2000 aula 44 eu preciso pescar para comernetoalvirubro
 
Apresentação veganismo Joana
Apresentação veganismo JoanaApresentação veganismo Joana
Apresentação veganismo JoanaNahya Paola Souza
 
Vegetarianismoe veganismo visão espírita
Vegetarianismoe veganismo   visão espíritaVegetarianismoe veganismo   visão espírita
Vegetarianismoe veganismo visão espíritaKILLYA AOKI
 
A teoria do genocidio apocaliptico iminente 1ed - eric campos bastos guedes
A teoria do genocidio apocaliptico iminente 1ed - eric campos bastos guedesA teoria do genocidio apocaliptico iminente 1ed - eric campos bastos guedes
A teoria do genocidio apocaliptico iminente 1ed - eric campos bastos guedesorganoclorado911
 
Dac moda ano internacional das leguminosas 2016
Dac moda ano internacional das leguminosas   2016Dac moda ano internacional das leguminosas   2016
Dac moda ano internacional das leguminosas 2016cgtsfumec
 
Ética da Alimentação - O mundo é o que você come
Ética da Alimentação - O mundo é o que você comeÉtica da Alimentação - O mundo é o que você come
Ética da Alimentação - O mundo é o que você comeJuliana Nólibos
 
As Plantas Alimentícias Não Convencionais e as Plantas do Futuro da Agricultu...
As Plantas Alimentícias Não Convencionais e as Plantas do Futuro da Agricultu...As Plantas Alimentícias Não Convencionais e as Plantas do Futuro da Agricultu...
As Plantas Alimentícias Não Convencionais e as Plantas do Futuro da Agricultu...Renato Ferraz de Arruda Veiga
 

Was ist angesagt? (20)

Alimentação
AlimentaçãoAlimentação
Alimentação
 
História da alimentação mundial- Gabriela Caroline 9a
História  da  alimentação mundial- Gabriela  Caroline 9aHistória  da  alimentação mundial- Gabriela  Caroline 9a
História da alimentação mundial- Gabriela Caroline 9a
 
Alimentos – ao longo do tempo
Alimentos – ao longo do tempoAlimentos – ao longo do tempo
Alimentos – ao longo do tempo
 
Tema cultura alimentar mundial 1 trabalho desenvolvido por matheus 9a
Tema cultura alimentar mundial 1  trabalho desenvolvido por matheus 9aTema cultura alimentar mundial 1  trabalho desenvolvido por matheus 9a
Tema cultura alimentar mundial 1 trabalho desenvolvido por matheus 9a
 
PaleolíTico, NeolíTico AlimentaçãO
PaleolíTico,  NeolíTico  AlimentaçãOPaleolíTico,  NeolíTico  AlimentaçãO
PaleolíTico, NeolíTico AlimentaçãO
 
A Cultura e o Alimento brasileiro
A Cultura e o Alimento brasileiroA Cultura e o Alimento brasileiro
A Cultura e o Alimento brasileiro
 
A AGRICULTURA E A FOME NO MUNDO revisado
A AGRICULTURA E A FOME NO MUNDO  revisadoA AGRICULTURA E A FOME NO MUNDO  revisado
A AGRICULTURA E A FOME NO MUNDO revisado
 
Gastronomia Palestra
Gastronomia PalestraGastronomia Palestra
Gastronomia Palestra
 
1o ano
1o ano1o ano
1o ano
 
Artigo 1 dietetica
Artigo 1 dieteticaArtigo 1 dietetica
Artigo 1 dietetica
 
Telecurso 2000 aula 44 eu preciso pescar para comer
Telecurso 2000 aula 44   eu preciso pescar para comerTelecurso 2000 aula 44   eu preciso pescar para comer
Telecurso 2000 aula 44 eu preciso pescar para comer
 
Etica alimentar
Etica alimentarEtica alimentar
Etica alimentar
 
Apresentação veganismo Joana
Apresentação veganismo JoanaApresentação veganismo Joana
Apresentação veganismo Joana
 
Educar Saude Portugal
Educar Saude PortugalEducar Saude Portugal
Educar Saude Portugal
 
Vegetarianismoe veganismo visão espírita
Vegetarianismoe veganismo   visão espíritaVegetarianismoe veganismo   visão espírita
Vegetarianismoe veganismo visão espírita
 
A teoria do genocidio apocaliptico iminente 1ed - eric campos bastos guedes
A teoria do genocidio apocaliptico iminente 1ed - eric campos bastos guedesA teoria do genocidio apocaliptico iminente 1ed - eric campos bastos guedes
A teoria do genocidio apocaliptico iminente 1ed - eric campos bastos guedes
 
Dac moda ano internacional das leguminosas 2016
Dac moda ano internacional das leguminosas   2016Dac moda ano internacional das leguminosas   2016
Dac moda ano internacional das leguminosas 2016
 
Ética da Alimentação - O mundo é o que você come
Ética da Alimentação - O mundo é o que você comeÉtica da Alimentação - O mundo é o que você come
Ética da Alimentação - O mundo é o que você come
 
As Plantas Alimentícias Não Convencionais e as Plantas do Futuro da Agricultu...
As Plantas Alimentícias Não Convencionais e as Plantas do Futuro da Agricultu...As Plantas Alimentícias Não Convencionais e as Plantas do Futuro da Agricultu...
As Plantas Alimentícias Não Convencionais e as Plantas do Futuro da Agricultu...
 
Guia vegetariano
Guia vegetarianoGuia vegetariano
Guia vegetariano
 

Andere mochten auch

Resolução 465 - CFN
Resolução 465 - CFNResolução 465 - CFN
Resolução 465 - CFNnucane
 
Resolução nº 26 de 17 de junho de 2013
Resolução nº 26 de 17 de junho de 2013Resolução nº 26 de 17 de junho de 2013
Resolução nº 26 de 17 de junho de 2013Mauricio da Silva
 
Alimentos constructores alimentos protectoresalimentos protectores
Alimentos constructores          alimentos protectoresalimentos protectoresAlimentos constructores          alimentos protectoresalimentos protectores
Alimentos constructores alimentos protectoresalimentos protectoreschilover_24.com
 
Plano de curso tec nutrição e dietética 2013 etec Ubatuba
Plano de curso tec nutrição e dietética  2013 etec Ubatuba Plano de curso tec nutrição e dietética  2013 etec Ubatuba
Plano de curso tec nutrição e dietética 2013 etec Ubatuba Delano Moreira de Rezende
 
00 Sist Digestivo Nutrientes Tc 0809
00 Sist Digestivo Nutrientes Tc 080900 Sist Digestivo Nutrientes Tc 0809
00 Sist Digestivo Nutrientes Tc 0809Teresa Monteiro
 
A Saúde A Nutrição & Os Nutrientes 4
A Saúde   A Nutrição & Os Nutrientes 4A Saúde   A Nutrição & Os Nutrientes 4
A Saúde A Nutrição & Os Nutrientes 4Helena Rocha
 
Alimentação, nutrição e saúde
Alimentação, nutrição e saúdeAlimentação, nutrição e saúde
Alimentação, nutrição e saúdefabriciosv
 
Aulas de nutrição e dietética
Aulas de nutrição e dietéticaAulas de nutrição e dietética
Aulas de nutrição e dietéticaFabiano de Carvalho
 
ciências 6 ano
ciências 6 anociências 6 ano
ciências 6 anorui1976
 
01 noções básicas de nutrição e dietética
01 noções básicas de nutrição e dietética01 noções básicas de nutrição e dietética
01 noções básicas de nutrição e dietéticaEliane Cristina
 
Aula de Alimentação e Saúde- Slides - Ciências - Educopédia 2011 - Fabiane Vi...
Aula de Alimentação e Saúde- Slides - Ciências - Educopédia 2011 - Fabiane Vi...Aula de Alimentação e Saúde- Slides - Ciências - Educopédia 2011 - Fabiane Vi...
Aula de Alimentação e Saúde- Slides - Ciências - Educopédia 2011 - Fabiane Vi...fabianedantas
 
Slides nutrição
Slides nutriçãoSlides nutrição
Slides nutriçãomelodilva
 
Alimentos e-nutrientes
Alimentos e-nutrientesAlimentos e-nutrientes
Alimentos e-nutrientesMaria Pontes
 

Andere mochten auch (20)

Resolução 465 - CFN
Resolução 465 - CFNResolução 465 - CFN
Resolução 465 - CFN
 
Resolução nº 26 de 17 de junho de 2013
Resolução nº 26 de 17 de junho de 2013Resolução nº 26 de 17 de junho de 2013
Resolução nº 26 de 17 de junho de 2013
 
Alimentos constructores alimentos protectoresalimentos protectores
Alimentos constructores          alimentos protectoresalimentos protectoresAlimentos constructores          alimentos protectoresalimentos protectores
Alimentos constructores alimentos protectoresalimentos protectores
 
Plano de curso tec nutrição e dietética 2013 etec Ubatuba
Plano de curso tec nutrição e dietética  2013 etec Ubatuba Plano de curso tec nutrição e dietética  2013 etec Ubatuba
Plano de curso tec nutrição e dietética 2013 etec Ubatuba
 
Alimentacion saludable
Alimentacion saludableAlimentacion saludable
Alimentacion saludable
 
00 Sist Digestivo Nutrientes Tc 0809
00 Sist Digestivo Nutrientes Tc 080900 Sist Digestivo Nutrientes Tc 0809
00 Sist Digestivo Nutrientes Tc 0809
 
Charla eps ayuntamiento colegios
Charla eps ayuntamiento colegiosCharla eps ayuntamiento colegios
Charla eps ayuntamiento colegios
 
Nutrientes
NutrientesNutrientes
Nutrientes
 
Nutrientes
NutrientesNutrientes
Nutrientes
 
A Saúde A Nutrição & Os Nutrientes 4
A Saúde   A Nutrição & Os Nutrientes 4A Saúde   A Nutrição & Os Nutrientes 4
A Saúde A Nutrição & Os Nutrientes 4
 
A1 introdução à nutrição
A1 introdução à nutriçãoA1 introdução à nutrição
A1 introdução à nutrição
 
Uan 1500 refeições
Uan 1500 refeiçõesUan 1500 refeições
Uan 1500 refeições
 
Alimentação, nutrição e saúde
Alimentação, nutrição e saúdeAlimentação, nutrição e saúde
Alimentação, nutrição e saúde
 
Aulas de nutrição e dietética
Aulas de nutrição e dietéticaAulas de nutrição e dietética
Aulas de nutrição e dietética
 
ciências 6 ano
ciências 6 anociências 6 ano
ciências 6 ano
 
01 noções básicas de nutrição e dietética
01 noções básicas de nutrição e dietética01 noções básicas de nutrição e dietética
01 noções básicas de nutrição e dietética
 
Alimentação 8° Ano
Alimentação 8° AnoAlimentação 8° Ano
Alimentação 8° Ano
 
Aula de Alimentação e Saúde- Slides - Ciências - Educopédia 2011 - Fabiane Vi...
Aula de Alimentação e Saúde- Slides - Ciências - Educopédia 2011 - Fabiane Vi...Aula de Alimentação e Saúde- Slides - Ciências - Educopédia 2011 - Fabiane Vi...
Aula de Alimentação e Saúde- Slides - Ciências - Educopédia 2011 - Fabiane Vi...
 
Slides nutrição
Slides nutriçãoSlides nutrição
Slides nutrição
 
Alimentos e-nutrientes
Alimentos e-nutrientesAlimentos e-nutrientes
Alimentos e-nutrientes
 

Ähnlich wie Histriadaalimentao 121226073140-phpapp02

Projeto políticas publicas
Projeto políticas publicasProjeto políticas publicas
Projeto políticas publicasUyaraPortugal
 
APRESENTACAO NUTRICAO_ completa e integral para cursos de saúde media e alta....
APRESENTACAO NUTRICAO_ completa e integral para cursos de saúde media e alta....APRESENTACAO NUTRICAO_ completa e integral para cursos de saúde media e alta....
APRESENTACAO NUTRICAO_ completa e integral para cursos de saúde media e alta....filipemanuelmulua
 
texto sociologia clau Fisher.pdf
texto sociologia clau Fisher.pdftexto sociologia clau Fisher.pdf
texto sociologia clau Fisher.pdfeduarda83
 
Aula 01 - HISTORICO E DEFINICAO.pptx
Aula 01 - HISTORICO E DEFINICAO.pptxAula 01 - HISTORICO E DEFINICAO.pptx
Aula 01 - HISTORICO E DEFINICAO.pptxLanaMonteiro8
 
Histórico das refeições coletivas, tipos de serviços em Unidades de Alimentaç...
Histórico das refeições coletivas, tipos de serviços em Unidades de Alimentaç...Histórico das refeições coletivas, tipos de serviços em Unidades de Alimentaç...
Histórico das refeições coletivas, tipos de serviços em Unidades de Alimentaç...LucreciaMaiaRibeiro
 
Consumo e estilos de vida - Sociologia
Consumo e estilos de vida - Sociologia Consumo e estilos de vida - Sociologia
Consumo e estilos de vida - Sociologia Sara Guerra
 
Slide Aula 1 - Noções Básicas de Nutrição e Dietética.pdf
Slide Aula 1 - Noções Básicas de Nutrição e Dietética.pdfSlide Aula 1 - Noções Básicas de Nutrição e Dietética.pdf
Slide Aula 1 - Noções Básicas de Nutrição e Dietética.pdfpastoraAna
 
SC_2_2022_Traget_Pol_Saude_Seg_Alim_Nut.pptx
SC_2_2022_Traget_Pol_Saude_Seg_Alim_Nut.pptxSC_2_2022_Traget_Pol_Saude_Seg_Alim_Nut.pptx
SC_2_2022_Traget_Pol_Saude_Seg_Alim_Nut.pptxssuser435ecb
 
História%20 do%20alojamento%20conjunto%20 modo%20de%20compatibilidade_
História%20 do%20alojamento%20conjunto%20 modo%20de%20compatibilidade_História%20 do%20alojamento%20conjunto%20 modo%20de%20compatibilidade_
História%20 do%20alojamento%20conjunto%20 modo%20de%20compatibilidade_Antonio Carlos SSouza
 
Apresentação do tema SEA 2013
Apresentação do tema SEA 2013Apresentação do tema SEA 2013
Apresentação do tema SEA 2013nucane
 
Apresentação tema SEA 2013
Apresentação tema SEA 2013Apresentação tema SEA 2013
Apresentação tema SEA 2013nucane
 
Alimentação [modo de compatibilidade]
Alimentação [modo de compatibilidade]Alimentação [modo de compatibilidade]
Alimentação [modo de compatibilidade]marcilene1311
 
Aula Guia alimentar para enfermagem e nutrição
Aula Guia alimentar para enfermagem e nutriçãoAula Guia alimentar para enfermagem e nutrição
Aula Guia alimentar para enfermagem e nutriçãoDescomplicandocomMar
 
Conceitoecontextohistoricodanutricao
ConceitoecontextohistoricodanutricaoConceitoecontextohistoricodanutricao
ConceitoecontextohistoricodanutricaoTiago Pereiras
 
Apresentação blog ilair consea
Apresentação blog ilair consea Apresentação blog ilair consea
Apresentação blog ilair consea aneb2706
 

Ähnlich wie Histriadaalimentao 121226073140-phpapp02 (20)

Projeto políticas publicas
Projeto políticas publicasProjeto políticas publicas
Projeto políticas publicas
 
APRESENTACAO NUTRICAO_ completa e integral para cursos de saúde media e alta....
APRESENTACAO NUTRICAO_ completa e integral para cursos de saúde media e alta....APRESENTACAO NUTRICAO_ completa e integral para cursos de saúde media e alta....
APRESENTACAO NUTRICAO_ completa e integral para cursos de saúde media e alta....
 
Aagriculturaeafomenomundo revisado-140417145504-phpapp02
Aagriculturaeafomenomundo revisado-140417145504-phpapp02Aagriculturaeafomenomundo revisado-140417145504-phpapp02
Aagriculturaeafomenomundo revisado-140417145504-phpapp02
 
Apresentação profuncionario
Apresentação profuncionarioApresentação profuncionario
Apresentação profuncionario
 
texto sociologia clau Fisher.pdf
texto sociologia clau Fisher.pdftexto sociologia clau Fisher.pdf
texto sociologia clau Fisher.pdf
 
Nutriçao
NutriçaoNutriçao
Nutriçao
 
Aula 01 - HISTORICO E DEFINICAO.pptx
Aula 01 - HISTORICO E DEFINICAO.pptxAula 01 - HISTORICO E DEFINICAO.pptx
Aula 01 - HISTORICO E DEFINICAO.pptx
 
Histórico das refeições coletivas, tipos de serviços em Unidades de Alimentaç...
Histórico das refeições coletivas, tipos de serviços em Unidades de Alimentaç...Histórico das refeições coletivas, tipos de serviços em Unidades de Alimentaç...
Histórico das refeições coletivas, tipos de serviços em Unidades de Alimentaç...
 
Consumo e estilos de vida - Sociologia
Consumo e estilos de vida - Sociologia Consumo e estilos de vida - Sociologia
Consumo e estilos de vida - Sociologia
 
Slide Aula 1 - Noções Básicas de Nutrição e Dietética.pdf
Slide Aula 1 - Noções Básicas de Nutrição e Dietética.pdfSlide Aula 1 - Noções Básicas de Nutrição e Dietética.pdf
Slide Aula 1 - Noções Básicas de Nutrição e Dietética.pdf
 
história
história história
história
 
Antropologia E NutriçAõ
Antropologia E NutriçAõAntropologia E NutriçAõ
Antropologia E NutriçAõ
 
SC_2_2022_Traget_Pol_Saude_Seg_Alim_Nut.pptx
SC_2_2022_Traget_Pol_Saude_Seg_Alim_Nut.pptxSC_2_2022_Traget_Pol_Saude_Seg_Alim_Nut.pptx
SC_2_2022_Traget_Pol_Saude_Seg_Alim_Nut.pptx
 
História%20 do%20alojamento%20conjunto%20 modo%20de%20compatibilidade_
História%20 do%20alojamento%20conjunto%20 modo%20de%20compatibilidade_História%20 do%20alojamento%20conjunto%20 modo%20de%20compatibilidade_
História%20 do%20alojamento%20conjunto%20 modo%20de%20compatibilidade_
 
Apresentação do tema SEA 2013
Apresentação do tema SEA 2013Apresentação do tema SEA 2013
Apresentação do tema SEA 2013
 
Apresentação tema SEA 2013
Apresentação tema SEA 2013Apresentação tema SEA 2013
Apresentação tema SEA 2013
 
Alimentação [modo de compatibilidade]
Alimentação [modo de compatibilidade]Alimentação [modo de compatibilidade]
Alimentação [modo de compatibilidade]
 
Aula Guia alimentar para enfermagem e nutrição
Aula Guia alimentar para enfermagem e nutriçãoAula Guia alimentar para enfermagem e nutrição
Aula Guia alimentar para enfermagem e nutrição
 
Conceitoecontextohistoricodanutricao
ConceitoecontextohistoricodanutricaoConceitoecontextohistoricodanutricao
Conceitoecontextohistoricodanutricao
 
Apresentação blog ilair consea
Apresentação blog ilair consea Apresentação blog ilair consea
Apresentação blog ilair consea
 

Kürzlich hochgeladen

QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundonialb
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfPastor Robson Colaço
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoAtividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoMary Alvarenga
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Susana Stoffel
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 

Kürzlich hochgeladen (20)

QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoAtividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 

Histriadaalimentao 121226073140-phpapp02

  • 1. PÓS GRADUAÇÃO EM GESTÃO HOSPITALAR Gestão de Serviços de Atenção Direta ao Paciente. Nutrição e Dietética Profa. Msc. Marisa Helena de Oliveira
  • 3. PRÉ – HISTÓRIA Da origem do homem até o aparecimento da escrita em 4000 anos A.C. A sociedade nômade (pré - urbana) - o homem coletor/caçador •Alimentava-se de frutas, raízes, legumes, peixes e caracóis; •Desenvolveu armas (arpões, lanças, redes, arcos e flechas) e armadilhas. Começou a caçar renas, cabras, porcos, galinhas, etc; • Organizou-se em grupos para caçar; •Passou a usar o sal; •Dominou o fogo → carne crua X carne assada
  • 4. PRÉ – HISTÓRIA Da origem do homem até o aparecimento da escrita em 4000 anos A.C. A sociedade agrícola (o homem fixou-se em aldeias) •Semeou e colheu trigo, cevada, milho, batata, feijão, mandioca; •Desenvolveu utensílios para conservar alimentos; •Domesticou animais; •Observou o sol, a lua, a chuva → época de semear e colher; •Dominou o Fogo → cereais assados ou em remolho que após aquecidos formavam mingaus; •Extraiu o sal da ardósia e mais tarde do mar. Início da culinária
  • 5. IDADE ANTIGA De 4000 A.C. (invenção da escrita) até o século 5º D.C. - •Pão (egípcios); •Vinho, mel, cerveja; •Civilizações antigas como: sumérios, babilômios, assírios, egípcios, hebreus, fenícios, persas, hindus, chineses, gregos, romanos. diferentes culturas / religiões e diferentes formas de alimentação; •Reis e chefes passaram a ter pessoas para preparar alimentos: os cozinheiros; •Grandes festas e banquetes.
  • 6. Idade Média Do século 5º D.C. até o século XV •Feudos → O rico e o miserável. O senhor e o servo. Época de muita fome; •Os monges → simplificaram a preparação dos alimentos enriqueceram as suas qualidades; exploraram minas de sal, praticaram a pecuária, curtiram o couro, aprimoraram a conservação dos alimentos; •Usavam-se muitas especiarias como pimenta, noz-moscada, gengibre, canela, cravo, cominho, hortelã, anis, açafrão; •Começou-se a usar o vinagre para preparar conservas; •China → o macarrão levado para Itália por Marco Polo; •O arroz foi trazido da Ásia para o Ocidente.
  • 7. IDADE MODERNA Do século XV até a Revolução Francesa, em 1789 Grandes descobrimentos •Da Ásia foram trazidos a cana de açúcar, laranja, manga, tangerina, chás, arroz, etc •Da América foram levados a farinha de mandioca, caju, peru, milho, amendoim, batata, feijão, abóbora, cacau, pimentão entre outros; •A África exportou bananas, inhame, erva doce, palmeira de dendê e o coco. •A Europa enviou o gado bovino, eqüino, muar e ovino; •O café foi trazido do Oriente para a Europa. •Grandes chefs – La Verenne e Vatel; •Lavoisieur e Pasteur→ evolução científica
  • 8. IDADE CONTEMPORÂNEA Da Revolução Francesa até os dias de hoje. •Revolução Industrial; •Tecnologia; •1° e 2° Guerras mundiais Conservantes e outros aditivos alimentares •Os efeitos da industrialização sobre a população e o meio ambiente; •Alteração nos hábitos alimentares; •Modismos alimentares; •Fast food X Slow food
  • 10. •Médico, cientista, escritor e político; •Membro da “Comissão de Inquérito para Estudo da Alimentação do Povo Brasileiro”- 1936; •Idealizador, Organizador e Diretor do Serviço Central de Alimentação depois transformado em Serviço de Alimentação da Previdência Social (SAPS), 1939 a 1941; •Idealizador e Diretor do Instituto de Nutrição da Universidade do Brasil, 1946. •Presidente do Conselho da Organização para Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO), 1952 a 1956; •Presidente eleito do Comitê Governamental da Campanha da Luta Contra a Fome, ONU, 1960; “Denunciei a fome como flagelo fabricado pelos homens contra outros homens” . JOSUÉ DE CASTRO (1908- Recife / 1973 – Paris)
  • 11. Trata-se de um dos mais importantes brasileiros do século 20, cuja vida foi dedicada a desvendar e denunciar as condições de vida – ou não vida – de milhões de seres humanos, fadados a morrer de fome, não por causa dos maus humores da natureza, mas sim pelo resultado das relações sociais,responsabilidade pura e exclusiva da ação política dos homens”. Jornal da APROPUC-SP,
  • 12. LIESELOTTE HOESCHL ORNELLAS •Nascida em Florianópolis; •Diplomada pela Escola de Enfermagem Ana Néri da UFRJ e dietista pelo Instituto Nacional de Nutrição de Buenos Aires (Pedro Escudeiro); •Foi a 1° nutricionista do Brasil, professora do SAPS (UNIRIO) e da UFRJ; •Autora de 7 livros entre os mais importantes : Técnica Dietética Alimentação através dos tempos
  • 13. “Repartir com os vizinhos a caça abundante parece ter sido reação natural de tribos primitivas, e ainda o é, entre grupos sobreviventes, na época atual. Depois, descobriu o homem que era sábio para armazenar para os dias de escassez. Muito cedo utilizou o sal para conservar alimentos, usando também como elemento de troca e de valor econômico, conciliatório ou de amizade. Enquanto o alimento valeu na medida justa do que representava, tudo ia bem, até que, ao começar a ser cotado a preço de moeda, passou a sobrar para alguns e faltar para muitos.”
  • 14. “Na era em que vivemos, em que se defronta o mundo com o problema de escassez alimentar, diante de um crescimento populacional assustador, é necessário formar em cada indivíduo uma consciência alimentar. Saber por que se come, o que se come, quanto come e o que deve comer.” A ALIMENTAÇÃO ATRAVÉS DOS TEMPOS ,1978
  • 15. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA: • A ALIMENTAÇÃO ATRAVÉS DOS TEMPOS – Lieselotte Hoeschl Ornellas, 1978/2000 •A HISTÓRIA DA GASTRONOMIA – SENAC,1998 •500 ANOS DE SABOR – BRASIL 1500 A 2000 - Eda Romio, 2000 •A HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO NO BRASIL – Luiz da Câmara Cascudo •A FISIOLOGIA DO GOSTO – Brillat – Savarin, 1800/1995 •SAL : UMA HISTÓRIA DO MUNDO – Mark Kurlansky •BACALHAU: A HISTÓRIA DO PEIXE QUE MUDOU O MUNDO – Mark Kurlansky •SEIS MIL ANOS DE PÃO: A CIVILIZAÇÃO HUMANA ATRAVÉS DE SEU PRINCIPAL ALIMENTO – Felipe Fernandes - Armesto
  • 16. ALIMENTAÇÃO COLETIVA ALIMENTAÇÃO INSTITUCIONAL •Restaurante palavra oriunda de restaurants que é restaurativo em francês. Em função de um local em Paris que vendia sopas restaurativas, na época de Luís XVI. Boulanger, o proprietário do restaurante dizia: “Vinde a mim; vós que trabalhais, e restaurarei vosso estômago”. Soares Leal, SENAC, 1998. •No início do século XX surge a 1° lei francesa regulamentado a necessidade do fornecimento de local para refeições; •1° e 2° Guerras mundiais cresce o conceito de alimentação institucional e os cursos de formação profissional na área de nutrição;
  • 17. •SAPS – Serviço de Alimentação da Previdência Social “Vontade governamental em momento de busca de legitimação social, constitui-se em instrumento de alívio das tensões sociais”. Ypiranga & Gil, 1989 •O restaurante do SAPS na UNE no Rio de Janeiro foi o marco inicial da alimentação voltada para o ensino; •Na década de 30, Getúlio Vargas, pela Lei n° 1.228 de 02/05/39 exige que empresas com mais de 500 empregados tenham refeitório para seus funcionários;
  • 18. •Na década de 40 começaram a ser fabricados no Brasil os primeiros equipamentos para cozinhas industriais; •Na década de 40 – Cozinhas industriais do SESI e SESC; •Década de 50 surgiram os RUs; •1954 a 1° lei que regulamentou a merenda escolar no Brasil. Proença, 1997; Vasconcelos, 2000
  • 19. PAT Programa de Alimentação do Trabalhador. Criado em 1976 para: Reduzir o índice de acidentes de trabalho, o absenteísmo e a rotatividade nas empresas • Incentivos fiscais; • Para o setor Serviços foi criado o Tiquete Refeição ou Alimentação Alimentação institucional Salário indireto
  • 20. UAN Unidade de Alimentação e Nutrição Nomenclatura oficial. SAN – Serviço de Alimentação e Nutrição → empresas, escolas, quartéis, etc; SND – Serviço de Nutrição e Dietética → Hospitais, centros de saúde e asilos.
  • 21. •Atividade meio → em escolas, empresas, forças armadas, etc, quando o objetivo da empresa é o fornecimento de alimentação para reduzir índices de acidentes, taxas de absenteísmo, rotatividade, melhorar a aprendizagem, prevenir e manter a saúde daqueles que são atendidos. • Atividade fim → em hospitais, centros de saúde, asilos, onde a UAN colabora diretamente com o objetivo final da entidade, uma vez que presta um conjunto de bens e serviços destinados a prevenir, melhorar e/ou recuperar a população atendida. Proença, 1997
  • 22. ALIMENTAÇÃO HOSPITALAR FUNÇÕES: Higiênica (alimentos seguros) Dietética ( parte do tratamento) Convivial (individuo social) Hedônica (prazer) Principais motivos causadores da rejeição à alimentação hospitalar: • Paladar alterado pelo uso de medicamentos; • Stress pela internação ou futura cirurgia; • Hábitos modificados pela rotina hospitalar; • Dietas especiais.
  • 23. “As refeições consumidas em hospitais pelos pacientes internados, habitualmente, são analisadas sensorialmente de maneira negativa. Prioriza-se a terapêutica sem ser levado em consideração o apelo sensorial, muitas vezes indispensável para o consumo de alimentos. A terapia nutricional deve ser reavaliada nestes casos, pois sendo um momento em que esforços devem se unir para a recuperação do paciente, o prazer de comer não deve ser esquecido”. GIRANI & ARAÚJO, 2002
  • 24. Alimento é todo o material que o organismo recebe para satisfazer suas necessidades de manutenção, crescimento, trabalho e restauração dos tecidos. Alimentação é o processo voluntário e consciente pelo qual o ser humano obtém produtos alimentares para o seu consumo. CONCEITOS BÁSICOS
  • 25. Nutrição é a ciência que estuda o conjunto de processos por meio dos quais o organismo vivo recolhe e transforma substâncias sólidas e líquidas exteriores, de que precisa para manutenção, desenvolvimento orgânico e produção de energia. Nutrientes são os compostos que constituem os alimentos; - Orgânicos Proteínas, lipídeos, fibras, carboidratos, e vitaminas; - Inorgânicos Água e minerais.
  • 26. Nutrientes Plásticos - fornecem substâncias necessárias ao crescimento, formação das células e tecidos e para a reparação e substituição das células que vão se perdendo. - Proteínas e lipídeos. Nutrientes Energéticos - fornecem energia para o funcionamento do organismo, para a produção de trabalho e para a manutenção da temperatura do corpo. - Carboidratos e lipídeos.
  • 27. A maioria dos alimentos fornece mais do que um nutriente, em qualidades variáveis. Diversificar o quanto possível a alimentação. Nutrientes Reguladores / Protetores – controlam as funções vitais e contribuem para o funcionamento do organismo, para proteção contra doenças e para o crescimento. - Proteínas, vitaminas, sais minerais, água.
  • 28. Caloria é a unidade padrão de medida do calor produzido pelo metabolismo dos alimentos. Definição: é a energia calorífica necessária para elevar 1ºC a temperatura de 1 kilograma de água. Krause & Mahan, 1995 •1g de carboidratos e proteínas fornecem 4 calorias; •1g de lipídeos fornece 9 calorias; •Vitaminas, sais minerais, fibras e água não têm calorias.
  • 29. GERENCIAMENTO DE UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO UANs •Dimensionamento; •Profissionais; •Escolaridade e capacitação; •Segurança e saúde do trabalhador. •Produção; •Dietética; •Ambulatório; •Educação. •Dimensionamento, projeto e ambiência; •Setores de uma UAN hospitalar; •Equipamentos. Recursos humanos:Atividades desenvolvidas: Planejamento físico -funcional:
  • 30. PLANEJAMENTO FÍSICO - FUNCIONAL DIMENSIONAMENTO, PROJETO E AMBIÊNCIA 1,80 m2 por leito – sistema descentralizado 2,00 m2 por leito – sistema centralizado Deve ser considerado: • Número de refeições servidas; • Diversidade do serviço; • Número de funcionários; • Equipamentos; • Sistema de distribuição.
  • 31. ∀• Respeitar o fluxo do alimento de maneira a não haver retrocesso, seguindo um caminho lógico do recebimento da matéria prima até a distribuição da refeição pronta; • Configuração geométrica retangular (comprimento = 2 X a largura); • Preferentemente no pavimento térreo; • Fácil acesso para o abastecimento; • Fácil remoção de lixo; • Iluminação natural → não alterar as características sensoriais ( Luz artificial – luminárias protegidas).
  • 32. •Instalações de fácil manutenção; •Ambiente protegido de insetos e roedores; •Ventilação natural -Para facilitar a dissipação de gases, vapores e fumaça; -Temperatura recomendada de 22 a26º C; -Umidade relativa de 50 a 60%; -Área de preparo de carnes deve ter temperatura controlada. •Cores claras (alto índice de refração da luz);
  • 33. •Piso antiderrapante, resistente, impermeável, resistente à substâncias corrosivas, com inclinação para direcionamento da água para os ralos, ralos sifonados, para dificultar entrada de insetos e odores; •Paredes lisas de cores claras, pintadas com tinta impermeável ou azulejo até 2 m pelo menos, sem falhas, rachaduras, umidade ou bolores. Podem ser usadas cantoneiras ou barras em locais de grande movimento de carros;
  • 34. •Janelas lisas, de fácil manutenção, em bom estado de conservação, com telas removíveis; •Portas de superfícies lisas, não absorventes, fechamento automático, abertura máxima de 1 cm do piso (impedir entrada de roedores), largura de 1,00 X 2,10 m. Borracha de vedação nas áreas de depósito de alimentos. Portas maiores onde circulam carros;
  • 35. •Forros e tetos lisos, impermeáveis, laváveis, de cores claras, sem bolores, infiltrações, rachaduras, goteiras, etc.; •Instalações: eletricidade monofásica e trifásica, gás, vapor, água quente e fria, esgoto, caixa de gordura e sistema de exaustão.
  • 36. Setores de uma UAN hospitalar Abastecimento Produção Copas Área administrativa
  • 37. Abastecimento RECEPÇÃO Deve ter: •Plataforma de descarga; •Balança; •Local para pré - higienização de vegetais e frutas; •Carros tipo plataforma para transporte de caixas.
  • 38. Abastecimento Depósito (despensa ou almoxarifado) Depósito de alimentos à temperatura ambiente (máximo de 27º C); Prateleiras afastadas das paredes, a 30 cm do chão; Estrados fenestrados para sacarias a 40 cm do piso; Material de limpeza separado de gêneros alimentícios; Sem tubulações aparentes; Chefia e controle preferentemente fora do local de armazenagem.
  • 39. Abastecimento Área de armazenamento à temperatura controlada (estocagem de perecíveis) Câmaras frigoríficas devem ter: Ante-câmara; Ralos sifonados e com vedação; Termômetro e mostrador; Prateleiras em aço inox; Pintura lavável e resistente; Porta hermética com dispositivo de segurança.
  • 40. Abastecimento Área de armazenamento à temperatura controlada(estocagem de perecíveis) Câmaras frigoríficas devem ter: Até 4ºC para carnes; Até 8ºC para laticínios sobremesas; Até 10ºC para frutas vegetais e ovos; Refrigeradores de 4 a 8º C.
  • 41. Produção Área de preparações prévias (pré - preparo) Áreas separadas para preparo prévio de carnes, vegetais, massas, sobremesas e lanches; Devem ter bancadas, cubas e torneiras de acordo com o que será preparado; Equipamentos específicos (periféricos).
  • 42. Produção Área de cocção (cozinha geral) Localizada entre a área de preparo prévio e a área de distribuição; Deve ter mesas de apoio e cubas; Equipamentos instalados como caldeirões, fogões, fritadeiras, frigideiras, estufas, panelas basculantes e sistema de exaustão.
  • 43. Produção Área de cocção (cozinha dietética) Mesas de apoio e cubas Equipamentos como fogão, banho – maria, forno. Área de distribuição Para copas → balcão quente e frio com barreira, tanto para o sistema centralizado como para o sistema descentralizado. Para o refeitório → balcão de distribuição para o refeitório.
  • 44. Produção Refeitório Área de 1,2 m2 por pessoa; Balcão de distribuição Lavatório para os comensais; Mesas para 4 a 6 pessoas; Bem ventilado e iluminado; Evitar cruzamento de fluxo; Música ambiente e decoração agradável.
  • 45. Produção Área de higienização de utensílios Recepção de utensílios do refeitório; Recepção da louça do paciente; Higienização da louça do paciente; Deverá ter cubas grandes, máquina de lavar louças e paneleiros. Área de higienização e guarda de carros Esguicho de pressão e sistema de drenagem
  • 46. Produção Instalações sanitárias e vestiários Exclusivos para funcionário da UAN, completas, com chuveiro; Pias para lavação de mãos com sabonete líquido e papel em vários locais da área de produção e abastecimento. Área para botijões de gás Na parte externa da UAN. Área para guarda de materiais de limpeza Produtos e utensílios; Cubas para higienização de materiais de limpeza.
  • 47. Copas Localizadas nas unidades de internação; Deverão ter bancadas, refrigerador, cubas, equipamentos para preparo de lanches (?), prateleiras para guarda de utensílios.
  • 48. Centralizado → as refeições são porcionadas e acondicionadas na área de processamento; Descentralizado → as refeições são transportadas em carros térmicos e porcionadas na copa pela copeira (sistema fora de uso). Na copa são preparados lanches; Misto → as refeições são porcionadas na área de processamento e acondicionadas na copa pela copeira. Na copa são preparados lanches. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO:
  • 49. Área Administrativa Sala da chefia e responsável pela produção; Sala dos profissionais da dietética e comunicação de dietas; Controles diversos.
  • 50. Equipamentos Para a escolha e dimensionamento dos equipamentos devem ser considerados os seguintes aspectos: Padrão do cardápio; Número de refeições; Sistema de distribuição; Planta física; Tipo de alimentação (gás, elétrica, vapor); Manutenção preventiva; Forma de aquisição de gêneros alimentícios (carnes e vegetais) Ilha de cocção Forno combinado
  • 51.
  • 52. GERENCIAMENTO DE UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO UANs Atividades desenvolvidas: •Produção; •Dietética; •Ambulatório; •Educação.
  • 53. Produção Principais atividades: Planejamento de refeições; Elaboração dos cardápios; Previsão do material necessário; Supervisão das atividades de abastecimento (pedidos, recepção, estoque, controle,...); Orientação e acompanhamento da execução dos cardápios; Orientação e supervisão dos processos de higienização; Acompanhamento da distribuição para copas e refeitório; Avaliação do resto – ingestão.
  • 54. Dietética Dietética é o uso do alimento como fator auxiliar no restabelecimento da enfermidade, relacionando a arte e a ciência da nutrição com os sintomas da doença. Krause & Mahan, 1995
  • 55. Dietética Principais atividades: Avaliação Nutricional Peso, altura, medição de dobras cutâneas, circunferência do braço, dados laboratoriais; avaliação do consumo alimentar; Definição da terapia nutricional e cálculo da dieta; Definição e orientação quanto ao porcionamento; Acompanhamento da aceitação da dieta e da evolução do tratamento; Orientação ao paciente; Supervisão e acompanhamento das atividades desenvolvidas pelas copeiras; Elaboração do cardápio da cozinha dietética baseado no cardápio da cozinha geral.
  • 56. Dietas Terapêuticas São modificações do padrão dietético normal ou adequado. Dieta normal, geral ou livre é a dieta que fornece ao organismo todos os nutrientes necessários ao crescimento e reparação dos tecidos e ao funcionamento geral dos órgãos. Proporção recomendada de nutrientes: 15 a 20% de proteínas 55 a 60% de carboidratos 25 a 30% de lipídeos Proporção sugerida para uso hospitalar
  • 57. Progressão dietoterápica: Dieta líquida restrita, líquida completa, pastosa e branda. Dietas específicas para diferentes patologias: Diabetes (restrição calórica), renal (restrição de proteínas e sódio), hipossódica (restrição de sódio), laxativa (acréscimo de fibras), doença celíaca (sem glutem), etc. Vias: oral ou enteral Cada UAN hospitalar deve ter seu Manual de dietas
  • 58. Ambulatório Principais atividades: Avaliação Nutricional Peso, altura, medição de dobras cutâneas, circunferência do braço, dados laboratoriais; avaliação do consumo alimentar; Definição da terapia nutricional e cálculo da dieta; Orientação específica quanto ao cumprimento da dieta; Orientação quanto ao porcionamento; Orientação quanto aos hábitos alimentares; Acompanhamento.
  • 59. Educação Orientação a pacientes e funcionários sobre: Hábitos alimentares; Utilização correta dos alimentos; Participação em campanhas diversas; Conscientização quanto ao valor e função da alimentação recebida.
  • 60. GERENCIAMENTO DE UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO UANs Recursos humanos: •Dimensionamento; •Profissionais; •Escolaridade e capacitação; •Estrutura organizacional; •Segurança e saúde do trabalhador.
  • 61. Dimensionamento Devem ser considerados os seguintes aspectos: Política de recursos humanos; Jornada de trabalho; Padrão de atendimento; Recursos físicos e materiais; Padrão de cardápio; Sistema de aquisição de gêneros alimentícios; Sistema de distribuição;
  • 62. Dimensionamento Cálculo (40 horas semanais) Baseando-se no nº de funcionários do hospital: 10 a 15% do quadro geral do hospital, não incluídos substitutos de férias e folgas. Baseando-se no nº de leitos do hospital: 1 funcionário para cada 8 leitos + 20% para faltas, licenças, etc. Ou 1 funcionário para cada 3,5 a 3,8 leitos, incluindo férias e folgas.
  • 63. Dimensionamento Baseando-se no tempo necessário para a Produção de refeições: 15’ em média para o preparo de 1 refeição Nº de refeições X 15’ Jornada de trabalho em minutos + substitutos de férias e folgas. Na prática usa-se outros parâmetros tais como: Nº de leitos por copeira (20 para cada copeira); Nº de cozinheiros por plantão; Nº de auxiliares para cada atividade = X
  • 64. Dimensionamento de técnicos O Ato CRN2 nº 09/2000 estabelece parâmetros quantitativos e qualitativos de nutricionistas: 1:50 – unidades de grau primário (obstetrícia, psiquiatria, etc); 1:30 – unidades de grau secundário (cardiologia, pneumologia, neurologia, etc); 1:15 – unidades de grau terciário (terapia intensiva, cirurgia pediátrica e outros centros especializados) Ambulatório – 1:4 consultas iniciais e 7 subseqüentes. Acrescentar 10% para férias, licenças, etc.
  • 65. Profissionais das UANs hospitalares ASG - Copeiro - Auxiliar de cozinha - Auxiliar de higienização - Auxiliar de despensa Cozinheiro TAA Nutricionista Técnico em nutrição e dietética Despenseiro Magarefe, garçom, confeiteiro, chef.
  • 66. Escolaridade e capacitação Hoje: Auxiliares – Primário incompleto; Cozinheiros – Primário incompleto e comprovação de experiência por mais de 2 anos. Futuro: Auxiliares - Curso de manipulador de alimentos e 1º grau completo; Cozinheiros – Curso de manipulador de alimentos, curso de cozinheiro com no mínimo 40 horas e curso de dietética com no mínimo 40 horas.
  • 68. “As UANs hospitalares apresentam riscos consideráveis de acidentes, em decorrência do intenso movimento, aliado, em geral, à inexperiência pessoal e a um ambiente dotado de grande variedade de equipamentos elétricos. Está demonstrado que os acidentes em uma UAN têm causa conhecida e podem ser prevenidos. As causas são: condições inseguras, equipamento defeituoso, iluminação inadequada, falta de equipamento de proteção individual adequados, atos inseguros, negligentes, excesso de confiança, falta de supervisão e indiferença à segurança”. Conceição & Cavalcanti, 2002 Segurança e saúde do trabalhador
  • 69. EPIs são dispositivo de uso pessoal destinados a preservar a incolumidade do empregado, quando do desempenho de suas funções. Todo EPI deverá ser registrado no Departamento Nacional de Segurança e Higiene do Trabalho –DNSHT. Conceição & Cavalcanti, 2002 Segurança e saúde do trabalhador
  • 70. Segurança e saúde do trabalhador EPIs Uniforme; Calçados e botas; Luvas; Máscaras; Casacos para câmara frigorífica; Aventais.
  • 71. Segurança e saúde do trabalhador Coprocultura e parasitológico de fezes: para pesquisa do portadores de Salmomella sp e Shigella sp além de protozoários e helmintos. Sangue - Hemograma e VDRL: avaliação geral, anemia, alergia, parasitose, infecções agudas e crônicas e sífilis. Periodicidade anual.
  • 72. Planejamento de refeições •Elaboração de cardápios •Previsão e provisão de gêneros alimentícios
  • 73. Elaboração de cardápios Leis da alimentação de Pedro Escudero Lei da qualidade → Nutrientes necessários ao organismo; Lei da quantidade → Total calórico e de nutrientes; Lei da adequação → Peso, altura, clima, sexo, estado fisiológico, coletividade, .... Lei da harmonia → Distribuição de macro e micro nutrientes
  • 74. Planejamento de cardápios Saber constituído da Nutrição + Variáveis Cardápio elaborado Satisfação do cliente
  • 75. Fatores a considerar: •Caracterização da clientela; •Número de refeições; •Disponibilidade de alimentos (aspectos financeiros e sazonalidade); •Padrão de cardápio; •Hábitos alimentares; continua...
  • 76. continuaçãocontinuação •Número e habilitação de funcionários; •Equipamentos e área física disponível; •Outros como: Adequação ao clima, digestibilidade, consistência, equilíbrio de cores, repetição de alimentos em diferentes preparações, etc.
  • 77. Definição de per - cápitas •Equilíbrio dos cardápios; •Orientação na previsão de compras e requisições; •Educação dos funcionários do serviço e comensais; •Manual de definição dos per - cápitas de carnes •Utensílios utilizados para determinação das porções individuais.
  • 78. Previsão e provisão de gêneros alimentícios Baseando-se nos cardápios, nos per- cápitas, no número de refeições, tipo de preparação e outros aspectos, estima-se a necessidade de alimentos. Fator de correção: Estimativa das perdas com cascas, aparas, etc. Relação entre o Peso Bruto e o Peso líquido. Ex: Batata inglesa bruta 50 kg Batata inglesa descascada 35 kg Alimentos de melhor qualidade têm menor fator de correção 1,4
  • 79. Pedidos de material Almoxarifado do hospital: Material de limpeza; Descartáveis; Material de expediente. Fornecedores: Gêneros alimentícios → pedidos por AF ou por fax. Entregas: diárias, 2 x por semana, semanais, quinzenais ou mensais. Na despensa (almoxarifado da nutrição) deve ser feito o controle do estoque
  • 80. Requisição à despensa É o pedido de gêneros alimentícios e outros materiais necessários para todas as refeições do dia. A requisição é usada para o cálculo do custo diário (coluna relativa aos preços). Considerar: Cardápio; Número estimado de refeições; Per-cápita pré-estabelecido; Fator de correção.
  • 81. IMPORTANTE: Controlar do número de refeições servidas; Controlar as sobras para avaliar: aceitação do cardápio; correção do porcionamento; correção dos per-cápitas; planejamento das refeições.
  • 82. Custos Custos diretos: Matéria prima (gêneros alimentícios); Descartáveis; Material de limpeza; Material de expediente; Salários; Depreciação dos equipamentos. Custos indiretos: contabilizados através de rateio (água, energia, telefone,...). Custos fixos: mão de obra, contratos de manutenção, etc. Custos variáveis: gêneros alimentícios, materiais de limpeza, ...
  • 83. Fatores intervenientes Política de compras Impedimento na escolha dos fornecedores; Qualidade e disponibilidade da matéria prima. Armazenagem dos insumos; Controle do processo durante o preparo e a distribuição; Qualificação da mão de obra.
  • 84. Exemplos de custos de cardápios para 300 refeições Rizoto de frango 40 kg de frango (3,54) 141,60 4 vd Azeitonas (3.17) 12,69 2 kg Milho V. (3,37) 6,94 60 ovos (0,14) 8,40 Legumes Arroz Feijão Salada Custo por refeição: R$ 1,15 Frango assado 70 kg de frango (3,54) 247,80 Macarrão Arroz Feijão Salada Custo por refeição: R$ 2,81
  • 85. Panqueca 9 kg de carne moída de 2º (4,37) 39,33 2 kg Far. trigo (1,16) 2,33 30 ovos (0,14) 4,20 Legumes Arroz Salada Custo por refeição: R$ 0,94 Bife à rolê 12,4 kg de carne de 1º (6,37) 78,98 Aipim Arroz Salada Custo por refeição: R$ 1,25 Para 70 refeições
  • 86. Curva ABC Classificação ABC ou Curva 80 - 20 Vilfredo Paretto -1897 Administração de estoques Consiste na separação dos itens de estoque em 3 grupos de acordo com o valor de demanda anual. Classe A: alto valor de demanda - 20% Classe B: médio valor de demanda - 30% Classe C: baixo valor de demanda - 50%
  • 87. Padronização Gêneros Alimentícios Perecíveis - Carnes e laticínios; Perecíveis - Hortigrangeiros; Não perecíveis; Dietas, módulos e leites; Utensílios de copa e cozinha Vidros, plásticos, alumínios, talheres e aço inox; Rouparia Uniformes, calçados e EPIs. Higiene e limpeza
  • 88. 1325001 COXA E SOBRECOXA DE FRANGO PEÇAS COM 250 A 300 GRAMAS, CONGELADA, (EMBALAGEM DE 1 KG). KG 1325002 FRANGO INTEIRO SEM MIÚDOS, CONGELADO, EMBALAGEM UNITÁRIA PESANDO ENTRE 1.000 e 1.350 GRAMAS KG 1368011 MARGARINA COM SAL E NO MÁXIMO 0,5 G DE GORDURAS TRANS A CADA 10 G DE MARGARINA E LACRE DE PROTEÇÃO INTERNO, (EMBALAGEM COM 500 GRAMAS). PEÇA 1368012 MARGARINA SEM SAL, COM NO MÁXIMO 40% DE LÍPIDEOS NO MÁXIMO 0,5 G DE GORDURAS TRANS A CADA 10 G DE MARGARINA E LACRE DE PROTEÇÃO INTERNO (EMBALAGEM COM 500 GRAMAS). PEÇA 1368005 MARGARINA SEM SAL, TEOR DE LIPÍDEOS ENTRE 35 E 70%, (SACHÊ COM 10 GRAMAS). PEÇA 1376007 QUEIJO PRATO (EMBALAGEM COM 2 KG
  • 89. 1384019 CEBOLA: CLASSE 4 TIPO ESPECIAL , PORT 529 DE 18 AGOSTO DE 1995 kg 1384021 CENOURA: GRUPO NANTES, CLASSE 14 E CAT 1 CONFORME PROGRAMA DE ADESÃO VOLUNTARIA DO CEAGESP. kg 1384023 CHUCHU: CLASSE MÉDIO, TIPO 2 OU ESPECIAL, CONFORME: Portaria N.º 76/75 kg 1384024 COUVE-FLOR: CLASSE 4 A 6 , TONALIDADE: BRANCA OU CREME E TIPO I, CONFORME PROGRAMA DE ADESÃO VOLUNTARIA DO CEAGESP kg
  • 90. 1562001 ALIMENTO ACHOCOLATADO EM PÓ A BASE DE CACAU SOLUBILIZADO, SORO DE LEITE EM PÓ, AÇÚCAR E MALTO DEXTRINA ENRIQUECIDO DE VITAMINAS, ISENTO DE AMIDO, EM LATA OU POTE PLÁSTICO (EMBALAGEM COM 500 GRAMAS COM LACRE INTERNO OU EXTERNO). PEÇA 1511001 AMIDO DE MILHO OU MAISENA (EMBALAGEM EXTERNA DE PAPELÃO COM 500 GRAMAS) PEÇA 1457002 ARROZ AMARELÃO/ BENEFICIADO PARBOILIZADO, LONGO, FINO, TIPO 1 (EMBALAGEM COM 5 KG) PORTARIA MINISTERIAL Nº 269 DE 17/11/88 KG
  • 91. 1945019 Dieta sintética polimérica para uso oral e enteral, com adição de sabor, para pacientes que necessitam de restrição de sódio e sacarose. Proteínas de 10 a 16% e demais macronutrientes de acordo com FAO/OMS e ANAD, conteúdo de sódio até 2000 mg em 2000 Cal, vitaminas e demais oligoelementos de acordo com as RDAs, isenta de sacarose ou com até 10% de sacarose do total de carbohidratos e no máximo 10% do VET em ácidos graxos saturados. Unidade de aquisição Caloria
  • 92. Sistema de gestão Auto gestão: A empresa encarrega-se de providenciar instalações e equipamentos, contratar e treinar equipe especializada, adquirir matéria prima e gerir o processo. Terceirização: Contratação de empresa do ramo de administração de Unidades de Alimentação e Nutrição (concessionárias). AUTO GESTÃO x TERCEIRIZAÇÃO
  • 93. Setores específicos de algumas UANs •Copa de preparo de Nutrição Enteral •Lactário •Banco de leite humano •Padaria
  • 94. Nutrição enteral Nutrição enteral: é a infusão de uma dieta líquida por meio de uma sonda colocada no estômago ou no intestino. • Sondas nasoentéricas, gastrostomias e jejunostomias. •Ibranutri - Inquérito Brasileiro de Avaliação Nutricional Hospitalar Foram estudados 4000 pacientes da rede pública em 14 cidades brasileiras. 48% dos pacientes apresentaram desnutrição 12% desnutrição grave Waitzberg et. al. 1999
  • 95. Copa de preparo de Nutrição Enteral Local exclusivo para preparo, envase e armazenagem de fórmulas enterais. Deve ter: •Área limpa, área suja e vestiário; •Funcionário exclusivo; •Equipamentos adequados (liqüidificador de fácil higienização e refrigerador com temperatura controlada); •Materiais de limpeza próprios; •Água de qualidade garantida;
  • 96. Reembolso da terapia nutricional enteral Portarias: MS / SVS nº 337 de 14/04/99 MS / SE nº 29/09/99 ANVISA Resolução nº 63 de 06/07/00 O que precisa: •Equipe multidisciplinar constituída; •Manual de procedimentos; •Alvará sanitário da instituição; •Uso de dietas em sistema fechado; •Aprovação da rotina pela VISA.
  • 97. Lactário Área responsável pelo preparo de fórmulas infantis. Objetivo: preparar fórmulas infantis que tenham qualidade nutricional adequada e que sejam bacteriológicamente seguras. Localização: preferentemente próxima ao berçário ou à Nutrição.
  • 98. Instalações de um lactário: •Sala de limpeza (cubas e autoclave); •Sala de preparo ( filtro de água, fogão, resfriador, refrigerador com temperatura controlada, banho - maria com temperatura controlada e ar condicionado com filtro limpo); •Ante - sala (vestiário); •Sala de supervisão.
  • 99. Lactário grande (HIJG) Aproximadamente 500 mamadeiras / dia •Leite de vaca (Leite tipo B ou em pó); •Fórmulas lácteas especiais; •Chás; •Fórmulas enterais; •Leite Materno.
  • 100. Testes bacteriológicos: Feitos 1 x por semana em 4 amostras: •1 de leite de vaca •1 de leite modificado •1 de fórmula enteral •1 de água Análises de fórmulas: Coliformes totais, Stafilococcos, Bacilos Cereus e Salmonella. Análises de água: organoléptica e microbiológica (coliformes totais e termotolerantes).
  • 101. Banco de leite humano Em 1985 o Ministério da Saúde juntamente com a Fundação Osvaldo Cruz criaram o Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento materno - PNIAM Objetivos: •Coletar excedentes de leite humano; •Armazenar para uso posterior por prematuros, recém nascidos de baixo peso ou internados; •Incentivar, promover e proteger o aleitamento materno. Tratamento térmico a 62º C por 30 minutos
  • 102. Equipamentos que um Banco de Leite Humano deve ter: •Freezers; •Refrigeradores •Pasteurizador; •Resfriador; •Microondas; •Ar condicionado.
  • 104. Padaria Padaria do IPQ Produz em média 1300 pães de 500g por dia. Computando matéria prima, folha de pagamento, água, energia e transporte temos o custo estimado de R$ 2,50 a unidade. Preço de mercado entre R$ 4,00 e 6,00 / kg
  • 105. Segurança e higiene dos alimentos O objetivo de uma UAN hospitalar é fornecer refeições nutricionalmente adequadas com segurança e higiene. Segurança sem contaminantes: • Químicos (agrotóxicos, inseticidas, dejetos industriais, materiais de limpeza); • Físicos (pedras, pedaços de metal, plástico, papel, etc. • Microbiológicos (microrganismos patogênicos)
  • 106. Higiene dos alimentos é a proteção, inibição e/ou destruição, nos alimentos, de quaisquer bactérias prejudiciais à saúde. •Proteção: armazenagem adequada, prevenção à contaminação cruzada, acondicionamento correto, etc; •Inibição: refrigeração ou calor; •Destruição: cocção Microrganismos patogênicos: Bactérias, fungos e vírus
  • 107. Reprodução bacteriana Fissão binária (progressão geométrica) A cada 20’ a bactéria se divide, dando origem a duas bactérias e em 1 hora existem 8 bactérias idênticas à primeira. Tempo X Temperatura
  • 108. Intoxicação → Pelo consumo do alimento contendo a toxina produzida pela bactéria. Infecção → Pelo consumo do alimento com a bactéria capaz de se multiplicar no trato digestivo ou mucosa intestinal. Toxi-infecção → Pelo consumo de alimento com a bactéria que produz a toxina no trato digestivo. Parasitoses → Pelo consumo de alimentos com parasitas que se desenvolvem no organismo humano.
  • 109. DTAs - Doenças transmitidas por alimentos Ocorrem quando existe: •Falha no processo de higienização; •Cocção inadequada; •Abuso do binômio Tempo x
  • 110. DTAs - Doenças transmitidas por alimentosStaphylococcus aureus Está presente nas mãos, fossas nasais, boca, cortes e queimaduras do homem. Pode ser transmitida de uma pessoa para o alimento através da saliva. Multiplica-se rapidamente na temperatura ambiente, por isso pode ser evitada mantendo-se os alimentos em geladeira ou aquecidos a temperatura acima de 60°C. Márcia M M Paranaguá
  • 111. DTAs - Doenças transmitidas por alimentos Salmonella Pode ser encontrada na carne crua, de aves, bovinos e suínos, ovos e derivados do leite, infectando o alimento por meio de contaminação cruzada. Por exemplo: uso da mesma superfícies de preparo para crus e cozidos. Márcia M M Paranaguá
  • 112. DTAs - Doenças transmitidas por alimentos Bacillus cereus É um contaminante ambiental. Está presente no solo, na poeira doméstica e assim passa para as mãos dos manipuladores de alimentos. Os alimentos preferidos por esta bactéria são: arroz temperado e risotos, feijões e cremes para cobertura de saladas. Márcia M M Paranaguá
  • 113. Listeria Tem mortalidade alta entre as pessoas de menor resistência e pode provocar abortos. Pode ser encontrada no leite cru, carnes e vegetais, se desenvolvendo mesmo em alimentos mantidos sob refrigeração. Escherichia coli Pode ser transmitida através do consumo de aves ou carne bovina mal cozida ou, ainda, mãos mal higienizadas. O cozimento adequado é suficiente para matá-la. DTAs - Doenças transmitidas por alimentos Márcia M M Paranaguá
  • 114. Temperaturas a serem observadas: 100º C Fervura 63ºC 8º C 5º C Temperatura de refrigeração para perecíveis 0º C Ponto de congelamento Zona de perigo Tempo máximo de 2 horas
  • 116. Boas práticas de higiene e manipulação de alimentos “Boas práticas são normas de procedimentos para atingir um determinado padrão de identidade e qualidade de um produto e/ ou de um serviço na área de alimentos, cuja eficácia e efetividade deve ser avaliada através da inspeção e/ou da investigação. Incluem-se também produtos tais como bebidas, aditivos, embalagens, utensílios, e materiais em contato com alimentos”.
  • 117. PRÉ REQUISITOS PARA O HACCP PRÉ REQUISITOS PARA O HACCP Responsabilidade Técnica Responsabilidade Técnica Controle de Saúde dos funcionários Controle de Saúde dos funcionários ManipulaçãoManipulação Controle da água para o consumo Controle da água para o consumo HigieneHigiene Estrutura Física do Restaurante Estrutura Física do Restaurante Acesso a Visitantes Acesso a Visitantes Controle Integrado de Pragas Controle Integrado de Pragas TransporteTransporte Qualidade Assegurada de Fornecedores Qualidade Assegurada de Fornecedores Lay outLay out Descarte de lixo Descarte de lixo Adequação dos utensílios e equipamentos Adequação dos utensílios e equipamentos Promoção da Higiene Pessoal Promoção da Higiene Pessoal Higiene Ambiental Higiene Ambiental Márcia M M Paranaguá
  • 118. Pontos importantes: •PCC - ponto crítico de controle; •Contaminação cruzada; •Finalização de alimentos crus; •Cuidados com armazenagem de alimentos prontos; •Controle do tempo e temperatura.