2. Obtendo imagens do Joelho
Campo de visão pequeno (FOV): 14 a 16 cm
→ maximiza a resolução.
Espessura de corte: 3-5 mm (Idealmente 4
mm → blow tie sign)
Lacuna intercorte: 0,4-0,5 mm
Matriz: 256 x 192 ou 256 x 256
Posição: Joelho em posição de cerca de 5
graus de rotação externa de modo que LCA
esteja em posição ortogonal ao plano sagital
de varredura.
Dr Emanuel R. Dantas
3. Obtendo imagens do Joelho
Avaliando as Imagens – Meniscos:
Melhor avaliados em imagens sagitais
Melhores seqüências:
○ Sagital Spin-Eco
○ DP com supressão de gordura → torna as
lacerações mais evidentes.
Dr Emanuel R. Dantas
4. Use of fat suppression for the meniscus. A, Sagittal conventional spin echo–T1W
image of the lateral meniscus without fat suppression shows most of the signal
emanating from the marrow in the femur and tibia. B, The same sequence with fat
suppression shows the meniscus to better advantage because of the suppression of
signal from the marrow
Dr Emanuel R. Dantas
6. Obtendo imagens do Joelho
Avaliando as Imagens – Ligamentos Cruzados:
Sagital T2 spin-eco rápido com supressão de gordura e
4 mm de espessura: excelente para examinar
ligamentos cruzados, cartilagem e ossos.
Plano coronal: ligamentos colaterais
Obs.: Porque Supressão de gordura em T2?
Avaliando as Imagens – Cartilagem Patelar
Examinada em plano axial com algumas seqüências
em T2.
Contraste: não se usa na maioria dos casos.
Dr Emanuel R. Dantas
8. Meniscos – Normal e Anormal
Normal:
Corte sagital através do segmento do corpo:
○ Menisco como um retângulo alongado ou uma gravata-
borboleta, dependendo de quão periférico seja o corte
sagital.
○ Tanto o menisco medial quanto o lateral devem ter duas
imagens contíguas do corpo do menisco se cortes de
4 ou 5 mm espessura forem obtidos.
3 ou imagens sagitais devem ser vistas através dos
cornos anteriores e posteriores dos meniscos.
Dr Emanuel R. Dantas
9. Meniscos – Normal e Anormal
Normal:
Os cornos anterior e posterior do menisco lateral
lateral são iguais em tamanho.
O corno posterior nunca deve ser menor que o
anterior se estiver normal.
Dr Emanuel R. Dantas
10. Normal body segment of meniscus. A, Schematic shows how a sagittal slice through
the body of the meniscus gives an image of the meniscus that resembles a bow tie. B,
Sagittal T1W image through the body of the lateral meniscus shows the normal bow tie
appearance
Dr Emanuel R. Dantas
11. Normal anterior and posterior horns of the meniscus. A, Schematic shows the
appearance of a sagittal slice through the anterior and posterior horns of the meniscus.
B, Sagittal T1W image through the anterior and posterior horns of the lateral meniscus
Dr Emanuel R. Dantas
12. Meniscos – Normal e Anormal
Anormal:
Qualquer sinal que não rompa uma superfície articular é
degeneração mixóide ou intra-substancial
(envelhecimento ou deterioração e ruptura)
Não é fonte de sintomas, não leva necessariamente a
lacerações de menisco e não é tratada clínica ou
cirurgicamente.
Dr Emanuel R. Dantas
13. Myxoid or intrasubstance
degeneration. Sagittal proton
density image with fat
suppression through the lateral
meniscus shows some high
signal in the anterior and
posterior horns that does not
disrupt an articular margin of
the meniscus. This is myxoid
degeneration.
Dr Emanuel R. Dantas
14. Meniscos – Normal e Anormal
Anormal – Lacerações:
Rotura ou Laceração = Sinal alto rompendo nitidamente
uma superfície articular do menisco.
Obs.: A sensibilidade para lacerações de menisco cai
consideravelmente se houver ruptura de LCA associada:
○ As lacerações de menisco que parecem ocorrer quando o LCA
está roto são localizadas em 2 lugares:
Corno posterior do menisco lateral
Periferia dos meniscos (tanto medial quanto lateral).
○ Conclusão: LCA roto → buscar ruptura periférica principalmente
do corno posterior do menisco lateral.
Dr Emanuel R. Dantas
15. Meniscos – Normal e Anormal
Anormal – Lacerações:
Há vários tipos de lacerações de menisco, assim
caracterizadas:
○ Lacerações Oblíquas ou Horizontais: as mais
comuns
○ Lacerações Verticais em Alça de Balde.
○ Lacerações Radiais ou de Borda livre
○ Menisco medial deslocado
Dr Emanuel R. Dantas
16. Meniscos – Normal e Anormal
Anormal – Lacerações:
Lacerações Oblíquas ou Horizontais:
○ Afeta a superfície inferior do corno
posterior do menisco medial.
○ Estas são comumente de natureza
degenerativa, em vez de resultantes de
trauma.
Dr Emanuel R. Dantas
17. Meniscus tear. Sagittal image
through the medial meniscus
reveals an oblique tear of the
posterior horn (arrow).
Dr Emanuel R. Dantas
18. Meniscos – Normal e
Anormal
Anormal – Lacerações:
Lacerações em Alça de Balde:
○ São lacerações verticais longitudinais que
ocorrem em 10% das lacerações de menisco.
○ Sinais:
Duplo cruzado posterior
Flipped meniscus sign
Fragmento no nó intercondilar
Absent bow tie sign
Dr Emanuel R. Dantas
19. Vertical longitudinal meniscus tear. A, Schematic shows a meniscus with a vertical
longitudinal tear. If the inner edge displaced, it would be called a bucket-handle tear.
B, Sagittal image through a meniscus with a vertical tear (arrow).
Dr Emanuel R. Dantas
21. Meniscos – Normal e
Anormal
Anormal – Lacerações:
Lacerações em Alça de Balde – Sinal do Duplo
Cruzado Posterior:
○ Def.: banda de baixa intensidade de sinal vista anterior ao
ligamento cruzado posterior em uma imagem sagital e em
paralelo o seu curso.
Lacerações em Alça de Balde – Flipped Meniscus sign:
○ Def.: Fragmento meniscal anormal em frente ao corno anterior
meniscal (maior que 6 mm).
○ Pode-se também considerar nos casos de fragmentos bem
definidos vistos imediatamente posterior ao corno anterior
associado a redução do corno posterior.
Dr Emanuel R. Dantas
22. Double posterior cruciate ligament sign. Sagittal image through the intercondylar
notch in a patient with a bucket-handle tear shows the displaced fragment anterior to the
posterior cruciate ligament (arrow)—the double posterior cruciate ligament sign.
Dr Emanuel R. Dantas
24. Meniscos – Normal e
Anormal
Anormal – Lacerações:
Lacerações em Alça de Balde – Fragmento no
nó intercondilar:
○ Def.: Fragmento meniscal (área em forma de banda com baixo
sinal) no interior do nó intercondilar, mas NÃO aparecendo no
mesmo corte do ligamento cruzado posterior.
Alça de Balde – Absent bow tie sign:
○ Normal: Visualizar duas imagens adjacentes no corte sagital do
corpo meniscal (bow tie)
○ Anormal: Apenas uma ou, freqüentemente, nenhuma imagem
do corpo meniscal será vista na imagem sagital (absent bow
tie).
Dr Emanuel R. Dantas
25. Displaced fragment in a bucket-handle tear. Sagittal image through the intercondylar
notch in a patient with a bucket-handle tear shows the displaced fragment (arrow).
Dr Emanuel R. Dantas
27. Use of bow tie appearance to detect a bucket-handle tear. C, The first sagittal image
through the medial meniscus in a patient with a bucket-handle tear shows the normal
bow tie appearance. D, The next sagittal image in the same patient shows anterior and
posterior horns, rather than another bow tie. This appearance is characteristic of a
bucket-handle tear of the meniscus.
Dr Emanuel R. Dantas
28. Meniscos – Normal e Anormal
Anormal – Lacerações:
Lacerações Radiais ou de Borda Livre:
○ A ausência do sinal da gravata de borboleta (absent
bow tie) também está presente nas lacerações de
borda livre (também chamadas de lacerações radiais
ou lacerações em bico de papagaio).
○ São bastante comuns e fonte incomum de sintomas, a
menos que sejam grandes.
○ Alça de Balde x Borda Livre:
O segmento segmento do corpo na laceração é visualizado, porém
com uma lacuna ou defeito, diferentemente da alça de balde.
Dr Emanuel R. Dantas
29. Radial tear. A, Schematic of a free edge or radial tear shows how the sagittal image has
a small gap in the expected bow tie appearance. B, The sagittal image in a meniscus
with a free edge or radial tear shows a small gap in the bow tie (arrow).
Dr Emanuel R. Dantas
30. Meniscos – Normal e Anormal
Anormal – Lacerações:
Menisco medial deslocado:
○ Def.: Ruptura em aba do menisco medial com
deslocamento para dentro da goteira medial sob o
menisco.
○ Devem ser consideradas / suspeitadas quando:
Segmento do corpo meniscal aparecem adelgaçadas.
Faltando um pedaço da superfície inferior do menisco medial →
deslocou-se?
Dr Emanuel R. Dantas
31. Deslocamento para a goteira medial da parte inferior do menisco medial
Dr Emanuel R. Dantas
32. Medial flipped meniscus. A, The first sagittal image through the body of the medial
meniscus in a patient with a medially displaced flap tear shows a small fragment of
meniscus inferiorly displaced (arrow). B, The next adjacent sagittal image reveals a
defect in the undersurface of the posterior portion of the body of the meniscus (arrow).
This defect is the donor site for the displaced flap of meniscus seen i
Dr Emanuel R. Dantas
33. Coronal image shows the medially displaced flap of meniscus inferior to the body of the
meniscus (arrow)
Dr Emanuel R. Dantas
34. Meniscos – Normal e Anormal
Anormal – Cistos:
Menisco Discóide:
○ Def: Quando mais de dois segmentos do corpo estão
presentes nas imagens sagitais.
○ É mais provavelmente uma malformação congênita do
menisco.
○ O menisco lateral é mais comumente afetado.
Dr Emanuel R. Dantas
36. Discoid lateral meniscus. A-C, Successive sagittal images through the lateral meniscus show a bow tie
appearance, indicating the body segment is present on more than two images. This appearance should suggest a
discoid meniscus. D, Coronal image reveals that the meniscus extends almost into the intercondylar notch
(arrow), indicative of a discoid lateral meniscus. Dr Emanuel R. Dantas
37. Meniscos – Normal e Anormal
Armadilhas – Ligamento Transverso:
Inserção: ocorre nos cornos anteriores dos meniscos.
Atravessa a região anterior do joelho no coxim
gorduroso de Hoffa desde o corno anterior do menisco
medial até o corno anterior do menisco lateral.
Pegadinha:
○ Na sua inserção no corno anterior do menisco lateral,
ele freqüentemente possui a aparência de uma ruptura
de menisco.
○ Pode ser diferenciado, de modo confiável, de um ruptura
através do seu acompanhamento pelo joelho no coxim
gorduroso de Hoffa, nas imagens sagitais seqüenciais.
Dr Emanuel R. Dantas
38. Transverse ligament. Sagittal image through the lateral meniscus shows a transverse
ligament inserting onto the anterior horn (arrow), creating a pseudotear.
Dr Emanuel R. Dantas
39. Meniscos – Normal e Anormal
Armadilhas –Menisco Lateral com Corno
Anterior Salpicado:
O corno anterior, ocasionalmente, possui uma
aparência salpicada, que pode lembrar a de um
corno anterior roto ou macerado.
Relata-se que é visto em até 60% dos pacientes
normais.
Dr Emanuel R. Dantas
40. Speckled anterior horn
lateral meniscus. Sagittal
image through the lateral
meniscus shows the
anterior horn with a
speckled appearance. This
is a normal variant created
by fibers of the anterior
cruciate ligament inserting
into the meniscus
Dr Emanuel R. Dantas
41. Meniscos – Normal e Anormal
Armadilhas – Inserção do Ligamento
Meniscofemoral:
A inserção do ligamento meniscofemoral de
Humphry ou Wrisberg pode dar a aparência de
uma ruptura de menisco (presente em 75% dos
joelhos).
Se originam no côndilo femoral medial e cursa
obliquamente sobre o joelho na incisura
intercondilar, anterior (ligamento de Humphry) ou
posterior (Wrisberg) ao LCP, e se insere no corno
posterior do menisco lateral.
Dr Emanuel R. Dantas
42. Pseudotear from
meniscofemoral
ligament. Sagittal
image through the
lateral meniscus
shows the posterior
horn with a
pseudotear (arrow)
caused by the
insertion of one of
the meniscofemoral
ligaments.
Dr Emanuel R. Dantas
44. Meniscos – Normal e Anormal
Armadilhas – Pulsação da Artéria Poplítea:
A artéria poplítea está imediatamente posterior ao
corno posterior do menisco lateral, e o artefato de
pulsação pode se estender através do menisco, tornando
difícil o exame ou, em alguns casos, dando uma
aparência de menisco roto.
Solução: troca de direção da freqüência e da fase antes
do exame, de modo que a pulsão se estenda de superior
a inferior.
Dr Emanuel R. Dantas
45. Popliteal artery
pulsation artifact.
Sagittal gradient echo
image through the
lateral meniscus has a
pulsation artifact from
the popliteal artery that
mimics a tear of the
posterior horn (arrow).
Dr Emanuel R. Dantas
46. Meniscos – Normal e Anormal
Armadilhas – Pseudoruptura do Tendão Poplíteo:
Origem: côndilo femoral lateral e se estende e
inferiormente entre o corno posterior do menisco
lateral e a cápsula articular.
No local onde o tendão passa entre o menisco e
cápsula, ele pode dar a aparência de uma ruptura de
menisco.
Dr Emanuel R. Dantas
47. Popliteus tendon
pseudotear. Sagittal
image through the
lateral meniscus
shows the popliteus
tendon (black arrow)
passing close to the
posterior horn of the
meniscus, creating a
pseudotear (white
arrow) appearance.
Dr Emanuel R. Dantas
48. Ligamentos
Ligamento Cruzado Anterior:
Aparência:
○ Fibras esticadas, retilíneas, que correm paralelas
ao cume da incisura intercondilar.
○ Tipicamente possui uma aparência estriada com
algum sinal alto em seu interior, especialmente na
tíbia.
Dr Emanuel R. Dantas
49. Normal anterior cruciate ligament. Sagittal fast spin echo–T2W image through the
intercondylar notch shows a normal anterior cruciate ligament (arrow), with the anterior
band parallel to the roof of the notch. Dr Emanuel R. Dantas
50. Ligamentos
Ligamento Cruzado Anterior:
Rotura: nenhuma fibra do LCA com aparência
normal pode ser identificada.
Cuidado!
○ Ocasionalmente, uma ruptura de LCA é vista onde as
fibras do LCA roto estão aparentemente intactas,
mas o ângulo está mais plano que o normal.
○ Como já mencionado, as fibras devem ser paralelas
ao cume da incisura intercondilar.
Dr Emanuel R. Dantas
51. Torn anterior cruciate ligament.
Sagittal image through the
intercondylar notch shows the anterior
cruciate ligament to be disrupted, with
no normal fibers identified.
Dr Emanuel R. Dantas
52. Torn anterior cruciate ligament. Sagittal image through the intercondylar notch shows
the anterior cruciate ligament to be flatter than the roof of the notch. Also, its origin off
the femur could not be identified. This is a torn anterior cruciate ligament.
Dr Emanuel R. Dantas
53. Ligamentos
Ligamento Cruzado Anterior:
Entorse ou ruptura parcial: Podem ser
mencionadas quando estiverem presentes sinal
alto focal ou difuso ou frouxidão do LCA.
Obs.: Lacerações parciais não são tratadas, de
modo que não vale a pena preocupar-se com este
diagnóstico.
Dr Emanuel R. Dantas
54. Ligamentos
Ligamento Cruzado Anterior:
Dor após artroscopia do joelho → presença de
artrofibrose (cicatriz) no coxim gorduroso de Hoffa.
Lesão cíclope: massa circular no coxim gorduroso
de Hoffa, podendo interferir com a extensão do
joelho e muitas vezes precisa ser retirada.
Dr Emanuel R. Dantas
55. Cyclops lesion. A, Sagittal proton density image in a patient with a prior anterior
cruciate ligament reconstruction shows scar tissue in Hoffa's fat pad (arrow). B, On a
sagittal T2W image, the scar stays low in signal. It has a rounded configuration, which
has been termed a cyclops lesion. This is arthrofibrosis secondary to the surgery.
Dr Emanuel R. Dantas
56. Ligamentos
Ligamento Cruzado Posterior:
Estrutura de baixo sinal na incisura intercondilar,
suavemente curvada entre a tíbia posterior e o fêmur.
É infreqüente sua ruptura e menos freqüente ainda
seu reparo cirúrgico.
Rotura:
○ Quando rompe, tipicamente não possui uma verdadeira
ruptura de fibras → ele se estica e não é
estruturalmente competente (semelhante ao
estiramento excessivo do elástico de uma meia).
○ Aparência cinzenta, gordurosa, nas imagens em T1 e
não passa a ter sinal alto em T2 (muitas vezes
despercebida na RM).
Dr Emanuel R. Dantas
57. Normal posterior cruciate
ligament. Sagittal T1W
image through the
intercondylar notch shows a
normal posterior cruciate
ligament with uniform low
signal.
Dr Emanuel R. Dantas
58. Torn posterior cruciate
ligament. Sagittal proton
density image through the
intercondylar notch shows
a torn posterior cruciate
ligament that is thicker
than normal and has
uniform intermediate
signal, rather than low
signal
Dr Emanuel R. Dantas
59. Torn posterior cruciate ligament. A, Sagittal proton density image through the
intercondylar notch shows a posterior cruciate ligament that has torn off its insertion on
the posterior tibia. The body of the posterior cruciate ligament is thicker than normal and
has intermediate signal throughout. B, Fast spin echo–T2W image shows how the
posterior cruciate ligament does not have increased signal even though it is torn.
Dr Emanuel R. Dantas
60. Ligamentos
Ligamento Colateral Medial:
Origina-se na face medial do fêmur distal e se
insere na face medial da tíbia proximal.
Suas fibras são intimamente entrelaçadas com a
cápsula articular ao nível da articulação e o
menisco medial está diretamente fixado a ele,
porém não é uma estrutura intra-sinovial.
Os 3 graus de lesões descritos clinicamente
correspondem a 3 aparências do LCM vistas com
imagens ponderadas em T2.
Dr Emanuel R. Dantas
61. Ligamentos
Ligamento Colateral Medial:
Grau 1 – Estiramento:
○ Sinal alto nas partes moles mediais ao LCM.
Grau 2 – Estiramento Grave ou Ruptura parcial:
○ Sinal alto nas partes moles mediais ao LCM, mas também possui
sinal alto ou ruptura parcial do próprio LCM
Grau 3 – Ruptura Completa:
○ Separação do LCM
Obs.: O LCM é raramente reparado mesmo que esteja
completamente roto, a menos que outros ligamentos
também estejam rotos.
Dr Emanuel R. Dantas
62. Grade 1 medial
collateral ligament
sprain. Coronal
gradient echo image in
a patient with an injury
to the medial collateral
ligament (MCL) shows
increased signal in the
soft tissues medial to
the MCL (arrows) with a
normal-appearing MCL.
This is a grade 1 MCL
sprain.
Dr Emanuel R. Dantas
63. Grade 2 medial collateral ligament sprain. Coronal fast spin echo–T2W image
shows increased signal in a thinned but otherwise intact medial collateral ligament
(arrow)—a grade 2 sprain. Dr Emanuel R. Dantas
64. Torn medial
collateral
ligament and
meniscocapsular
separation.
Coronal gradient
echo image
reveals a complete
tear of the medial
collateral ligament
(solid arrow). Note
also the fluid
tracking between
the medial
collateral ligament
and the meniscus
(open arrow). This
indicates a
meniscocapsular
separation
because it could
be seen on
multiple adjacent
images.
Dr Emanuel R. Dantas
65. Ligamentos
Ligamento Colateral Medial:
Separação meniscocapsular:
○ É facilmente diagnosticada nas imagens coronais
em T2 através da percepção de líquido entre o LCM
e o menisco medial.
○ Clínica semelhante a entorse, mas necessita de
reparo cirúrgico.
Dr Emanuel R. Dantas
66. Meniscocapsular separation. A, Coronal T1W image in a patient with a blow to the
lateral side of the knee shows a contusion on the lateral femoral condyle (arrow). B,
Coronal gradient echo image shows fluid tracking between the medial meniscus and the
medial collateral ligament (arrow), which indicates a meniscocapsular separation. In A, a
meniscocapsular separation cannot be diagnosed.
Dr Emanuel R. Dantas
67. Ligamentos
Ligamento Colateral Lateral:
O complexo ligamentar lateral é composto de muitas
estruturas, mas apenas 3 são avaliadas pela RM, de
posterior para anterior:
○ Tendão do bíceps femoral
○ Ligamento colateral fibular (verdadeiro LCL)
○ Trato iliotibial (TIT)
Obs.: Lacerações do LCL não são tão comuns quanto
as do LCM.
Dr Emanuel R. Dantas
68. Ligamentos
Ligamento Colateral Lateral:
Sd do TIT:
○ Clínica: dor na região ântero-lateral do joelho em
corredores devido ao atrito do trato iliotibial no
femoral lateral.
○ Imagem: Líquido em ambos os lados do TIT, mais
facilmente evidenciada nas imagens axiais.
Dr Emanuel R. Dantas
70. Iliotibial band syndrome. A, This axial fast spin echo–T2W image in a patient
with lateral knee pain shows fluid around the iliotibial band (arrows), indicative of
iliotibial band syndrome. B, Coronal fast spin echo–T2W image shows fluid around
the iliotibial band (arrows).
Dr Emanuel R. Dantas
71. Tendão Patelar
Joelho do Saltador:
Clínica: Dor na região inferior da patela em
atletas
Imagem: espessamento do tendão patelar
proximal com sinal alto no interior e ao redor
deste nas imagens em T2.
Dr Emanuel R. Dantas
72. Jumper's knee. Sagittal fast
spin echo–T2W image
through the patellar tendon
shows a thickened proximal
portion of the tendon with
high signal. This is diagnostic
of jumper's knee.
Dr Emanuel R. Dantas
73. Osgood-Schlatter
Epidemiologia:
Afeta mais comumente adolescentes ativos do sexo
masculino
É bilateral em cerca de 25-50% dos casos.
Clínica: dor e edema ao nível da tuberosidade
tibial
Causa (várias discutíveis):
Trauma (geralmente mais aceita);
Necrose avascular
Infecções
Anormalidades endócrinas
Dr Emanuel R. Dantas
74. Osgood-Schlatter
RM:
Aumento de sinal na inserção do tendão
patelar tanto em T1 quanto em T2.
Distensão do bolsa infrapatelar (cerca de
70% dos casos)
Edema ósseo: baixo sinal em T1 e em DP e
alto sinal em T2 na tuberosidade tibial e
epífise
Dr Emanuel R. Dantas
75. Sagittal SE
2,000/20 MR image
demonstrates high
signal intensity
within the left
patellar ten-
don (arrow)
proximal to its
insertion in the
tuberosity. A
subcutaneous
infrapateblar bursa
(arrowheads) is
present. (c) Sagittal
multiplanar GRE
MR image (600/30;
flip angle, 30,
demonstrates high
signal intensity
within the
distended bursa
(arrow).
Dr Emanuel R. Dantas
76. Sinding-Larsen-Johansson
Syndrome
Causa: Microtraumas repetitivos sobre o
tendão patelar proximal → tendinite de
tração → calcificação do tendão patelar
(pode ser visto no Rx)
RM:
Edema do pólo inferior da patela e partes
moles adjacentes.
Alteração de sinal da porção proximal do
tendão patelar .
Dr Emanuel R. Dantas
77. Radiograph of a 14-year-old boy with a more severe form of Sinding-Larsen-Johansson
syndrome shows partial fusion of the ossification center. (d) Corresponding T2-weighted
MR image shows extensive edema at the ossification site and in surrounding soft
tissues.
Dr Emanuel R. Dantas
78. Bolsas
Bolsa Poplítea (Cisto de Baker):
Bolsa mais comum no joelho ou cisto de Baker
Se estende posteriormente da articulação do
joelho entre os tendões da cabeça medial do
gastrocnêmico e do semimembranáceo.
Contém uma pequena qtde de líquido em
indivíduos normais, mas não mais que 5-10 mL.
Dr Emanuel R. Dantas
79. Bolsas
Bolsa Pré-Patelar:
Bursite pré-patelar é uma causa comum de dor
na região anterior do joelho.
Causada por trauma repetitivo devido ao ato de
ajoelhar-se.
Imagem: coleção de líquido superficial à patela.
Dr Emanuel R. Dantas
80. Prepatellar bursitis.
Sagittal fast spin echo–T2W
image through the knee
shows a well-contained fluid
collection anterior to the
patella. This is prepatellar
bursitis.
Dr Emanuel R. Dantas
81. Bolsas
Bolsa da Pata de Ganso:
Bolsa que ocorre na tíbia ântero-medial, logo
abaixo do revestimento articular.
“Pata anserina” refere-se à configuração da
inserção dos tendões da pata anserina tíbia, que
são: sartório, grácio, semitendíneo.
Ela estende-se abaixo dos tendões e, quando
inflamada, estende-se proximalmente em direção
a articulação.
Dr Emanuel R. Dantas
82. Pes anserinus
bursitis. Coronal
gradient echo
image shows a
fluid collection
medially, just
inferior to the
joint line. This is
pes anserinus
bursitis.
Dr Emanuel R. Dantas
83. Bolsas
Bolsa do Ligamento Colateral Tibial –
Semimenbranoso:
Ocorre justamente na linha da articulação e cai
sobre o tendão semimembranoso como uma
ferradura.
Tantos nas imagens coronais ou sagitais, parece
originar-se do menisco e estender-se
inferiormente, tornando atrativo o diagnóstico de
cisto meniscal.
Dr Emanuel R. Dantas
84. Semimembranosus–tibial collateral ligament bursitis. Coronal fast spin echo–T2W
image shows a fluid collection at the medial joint line that is adjacent to the medial
meniscus and is draped over the semimembranosus tendon. This is the appearance of a
semimembranosus–tibial collateral ligament bursa.
Dr Emanuel R. Dantas
86. Bolsas
Bolsa do Ligamento Colateral Tibial:
Situa-se imediatamente profunda ao ligamento
colateral tibial medial e se estende verticalmente
acima e abaixo da linha articular.
Bursite do Ligamento Colateral Tibial x Separação
Meniscocapsular:
○ Na bursite, o ligamento, o líquido fica contido em
íntimo contato com a articulação, parecendo um
cisto.
○ Na separação meniscocapsular, o líquido é
distribuído difusamente, sem contornos nítidos.
distribuído difusamente.
Dr Emanuel R. Dantas
87. Medial collateral
ligament bursitis.
Fast spin echo–
T2W image shows
a fluid collection
just deep to the
medial collateral
ligament, which is a
medial collateral
ligament bursitis
Dr Emanuel R. Dantas
88. Torn medial
collateral
ligament and
meniscocapsular
separation.
Coronal gradient
echo image
reveals a complete
tear of the medial
collateral ligament
(solid arrow). Note
also the fluid
tracking between
the medial
collateral ligament
and the meniscus
(open arrow). This
indicates a
meniscocapsular
separation
because it could
be seen on
multiple adjacent
images.
Dr Emanuel R. Dantas