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1. NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO GERAL 
O que é Administração 
Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a 
você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à 
administração. Nossa matéria será puramente conceitual. Portanto, a leitura é 
uma exigência diária. 
A palavra administração vem do latim ad (direção, tendência para) e 
minister (subordinação ou obediência). 
Vários autores definem de diversas maneiras a administração. Uma 
definição bem moderna: 
Existem três aspectos chaves que devem ser apontados nesta definição: 
 Dá maior ênfase ao elemento humano na organização. 
 Focaliza a atenção nos resultados a serem alcançados, isto é, nos objetivos 
em vez de nas atividades. 
 Incluiu o conceito de que a realização dos objetivos pessoais de seus 
membros deve ser integrada à realização dos objetivos organizacionais. 
Ou ainda:
 A partir de hoje você não pode pensar como um executor de tarefas 
2 
simplesmente. 
 Como administrador você deslocará dos trabalhos operacionais para o 
campo da ação. 
 Sairá das habilidades práticas de saber fazer certas coisas corretamente 
para atividades administrativas, voltadas para o campo do diagnóstico e 
da decisão, onde utiliza as habilidades conceituais de diagnosticar 
situações, definir e estabelecer estratégias de ação adequadas. 
 Cresce então a necessidade de se fundamentar em conceitos, valores e 
teorias que lhe permitam o balizamento adequado de seu 
comportamento.
A administração não é uma coisa mecânica que dependa de certos hábitos 
físicos que devem ser superados ou corrigidos a fim de se obter o 
comportamento correto. 
Pode-se ensinar o que um administrador deve fazer, mas isto não irá 
3 
capacitá-lo efetivamente a fazê-lo em todas as organizações. 
O sucesso de um administrador na vida profissional não está inteiramente 
relacionado àquilo que lhe foi ensinado, ao seu brilhantismo acadêmico ou ao 
seu interesse pessoal em praticar o que aprendeu nas escolas. Esses aspectos 
são importantes, porém estão condicionados a características de 
personalidade, ao modo pessoal de agir de cada um. O conhecimento 
tecnológico da Administração é importantíssimo, básico e indispensável, mas 
depende, sobretudo, da personalidade e do modo de agir do administrador, ou 
seja, de suas habilidades. 
Há pelo menos três tipos de habilidades necessárias para que o 
administrador possa executar eficazmente o processo administrativo: a 
habilidade técnica, a humana e a conceitual. 
Habilidade técnica: Consiste em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e 
equipamentos necessários para a realização de suas tarefas específicas, 
através de sua instrução, experiência e educação.
Habilidade humana: Consiste na capacidade e no discernimento para 
trabalhar com pessoas, compreender suas atitudes e motivações e aplicar uma 
liderança eficaz. 
Habilidade conceitual: Consiste na habilidade para compreender as 
complexidades da organização global e o ajustamento do comportamento da 
pessoa dentro da organização. Esta habilidade permite que a pessoa se 
comporte de acordo com os objetivos da organização total e não apenas de 
acordo com os objetivos e as necessidades de seu grupo imediato. 
A adequada combinação dessas habilidades varia à medida que um 
indivíduo sobe na escala hierárquica, de posições de supervisão a posições de 
alta direção. 
4 
2. AS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO POR ABORDAGENS 
ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO 
A abordagem clássica se divide em: 
• Administração Científica como o americano Frederick Winslow Taylor 
• Teoria Clássica com o europeu Henry Fayol. 
Partiram de pontos distintos com a preocupação de aumentar a eficiência 
na empresa. Seus postulados dominaram aproximadamente as quatro 
primeiras décadas do século XX no panorama administrativo das organizações.
A origem da Abordagem Clássica da Administração está nas conseqüências 
geradas pela revolução industrial, basicamente no crescimento acelerado e 
desorganizado das empresas, exigindo uma substituição do empirismo e da 
improvisação, e a necessidade de aumentar a eficiência e competência das 
organizações no sentido de obter melhor rendimento possível dos seus 
recursos e fazer face à concorrência e competição que se avolumavam entre 
as empresas. 
3. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA (TAYLORISMO) Frederick Winslow 
5 
Taylor (1856-1915) 
Taylorismo ou Administração científica é o modelo de administração 
desenvolvido pelo engenheiro estadunidense Frederick Winslow Taylor (1856- 
1915), que é considerado o pai da administração científica. 
Seu trabalho se deu no chão de fábrica junto ao operariado, voltado para a 
sua tarefa. Preocupou-se exclusivamente com as técnicas de racionalização do 
trabalho do operário através do estudo dos tempos e movimentos (Motion-time 
Study). Taylor começou por baixo, efetuando um paciente trabalho de análise 
das tarefas de cada operário, decompondo seus movimentos e processos de 
trabalho, aperfeiçoando-os e racionalizando-os gradativamente. 
Taylor verificou que um operário médio produzia menos do que era 
potencialmente capaz com o equipamento disponível. Conclui-se que o 
operário não produzia mais, pois seu colega também não produzia. Daí surgiu 
a necessidade de criar condições de pagar mais ao operário que produz mais. 
A abordagem típica da Escola da Administração Científica é a ênfase nas 
tarefas. O nome Administração Científica é devido a tentativa de aplicação dos 
métodos da ciência aos problemas da Administração, a fim de alcançar elevada 
eficiência industrial. Os principais métodos científicos aplicáveis aos problemas 
da administração são a observação e a mensuração. A Escola da 
Administração Científica foi iniciada por volta de 1900 pelo engenheiro 
americano Frederick W. Taylor, considerado o fundador da moderna Teoria da
Administração. Taylor teve inúmeros seguidores (como Gantt, Gilbreth, 
Emerson, Ford, Barth outros) e provocou verdadeira revolução no 
pensamento administrativo e no mundo industrial da sua época. Sua 
preocupação original foi tentar eliminar o fantasma do esperdício e das perdas 
sofridas pelas indústrias americanas e elevar o nível de produtividade través da 
aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial. 
O principal objetivo da administração deve ser o máximo de prosperidade 
ao patrão e, o mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao empregado. O 
princípio de máxima prosperidade para o patrão acompanhada da máxima 
prosperidade para o empregado deve ser fim principal da Administração, sendo 
desnecessário demonstrá-lo. Assim, deve haver uma identidade de interesses 
entre empregados e empregadores. 
Frederick Winslow Taylor (1856-1915), o fundador da Administração 
Científica nasceu em Filadélfia, nos Estados Unidos. Veio de uma família 
“quaker” de princípios rígido e foi educado dentro de uma mentalidade de 
disciplina, devoção ao trabalho e poupança. Nos seus primeiros estudos, 
tomou contato direto com os problemas sociais e empresariais decorrentes da 
Revolução Industrial. Naquela época estava em moda o sistema de pagamento 
por peça ou por tarefa. 
6 
Primeiros estudos essenciais desenvolvidos por Taylor: 
 Em relação ao desenvolvimento de pessoal e seus resultados: 
acreditava que oferecendo instruções sistemáticas e adequadas aos 
trabalhadores, ou seja, treinando-os, haveria possibilidade de fazê-los 
produzir mais e com melhor qualidade. 
 Em relação ao planejamento a atuação dos processos: achava que todo 
e qualquer trabalho necessita, preliminarmente, de um estudo para que 
seja determinada uma metodologia própria visando sempre o seu 
máximo desenvolvimento. 
 Em relação a produtividade e à participação dos recursos humanos: 
estabelecida a co-participação entre o capital e o trabalho, cujo resultado
refletirá em menores custos, salários mais elevados e, principalmente, 
em aumentos de níveis de produtividade. 
 Em relação ao autocontrole das atividades desenvolvidas e às normas 
procedimentais: introduziu o controle com o objetivo de que o trabalho 
seja executado de acordo com uma seqüência e um tempo pré-programados, 
de modo a não haver desperdício operacional. Inseriu, 
também, a supervisão funcional, estabelecendo que todas as fases de 
um trabalho devem ser acompanhadas de modo a verificar se as 
operações estão sendo desenvolvidas em conformidades com as 
instruções programadas. Finalmente, apontou que estas instruções 
programadas devem, sistematicamente, ser transmitidas a todos os 
empregados. 
Numa Segunda fase do trabalho de Taylor ele concluiu que a racionalização 
do trabalho do operário deveria ser acompanhado de uma estruturação geral 
da empresa. Esta empresa padecia de três tipos de problemas: 
1- Vadiagem sistemática por parte dos operários, que vem da época 
imemorial e quase universalmente disseminado entre os trabalhadores. 
O sistema defeituoso de administração. Os métodos empíricos 
ineficientes utilizados nas empresas. 
2- Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo 
7 
necessário para sua realização. 
3- Falta de uniformidade das técnicas ou métodos de trabalho. 
Para sanar esses três problemas, idealizou o seu famoso sistema de 
Administração que denominou Scientific Management (Gerência Científica, 
Organização Cientifica no Trabalho e Organização Racional do Trabalho). 
Este trabalho é composto por 75% de análise e 25% de bom senso. 
Taylor via a necessidade premente de aplicar métodos científicos à 
administração, para garantir a consecução de seus objetivos de máxima 
produção a mínimo custo. Essa tentativa de substituir métodos empíricos e
rudimentares pelos métodos científicos em todos os ofícios recebeu o nome de 
Organização Racional do Trabalho. (ORT). 
8 
4. PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA 
Taylor pretendia definir princípios científicos para a administração das 
empresas. Tinha por objetivo resolver os problemas que resultam das relações 
entre os operários, como consequência modificam-se as relações humanas 
dentro da empresa, o bom operário não discute as ordens, nem as instruções, 
faz o que lhe mandam fazer. 
Os quatro princípios fundamentais da administração Científica são: 
1. Princípio do planejamento 
O Princípio do Planejamento é um dos quatro princípos da Administração 
Científica segundo Frederick Winslow Taylor. Consiste em substituir o critério 
individual do operário, a improvisação e o empirismo por métodos planejados e 
testados. 
2. Princípio da preparação dos trabalhadores 
O Princípio da preparação dos trabalhadores é um dos quatro princípos da 
Administração Científica segundo Frederick Winslow Taylor. 
Consiste em selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com 
suas aptidões, prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de 
acordo com o método planejado, e em preparar máquinas e equipamentos em 
um arranjo físico e disposição racional. Pressupõe o estudo das tarefas ou dos 
tempos e movimentos e a Lei da fadiga. 
3. Princípio do controle 
O Princípio de Controle é um dos quatro princípos da Administração 
Científica segundo Frederick Winslow Taylor. Consiste em controlar o trabalho 
para se certificar de que o mesmo está sendo executado de acordo com o 
método estabelecido e segundo o plano de produção. 
4. Princípio da execução 
O Princípio da Execução é um dos quatro princípos da Administração 
Científica segundo Frederick Winslow Taylor. Consiste em distribuir
distintamente as atribuições e as responsabilidades para que a execução do 
trabalho seja o mais disciplinado possível. 
9 
OS SEGUIDORES DAS IDÉIAS DE TAYLOR 
Harrington Emerson (1853-1931) – Um dos principais auxiliares de Taylor – 
Engenheiro - popularizou a Administração Cientifica, desenvolveu os primeiros 
trabalhos sobre seleção e treinamento de empregados. Idealizou 12 princípios 
para eficiência: 
1- traçar um plano objetivo e bem definido, de acordo com os ideais. 
2- estabelecer o predomínio do bom senso. 3- manter orientação e 
supervisão competentes. 
4- manter disciplina. 
5- manter honestidade nos acordos. 
6- manter registros precisos imediatos e adequados. 
7- fixar remuneração proporcional ao trabalho. 
8- fixar normas padronizadas para as condições do trabalho. 
9- fixar normas padronizadas para o trabalho. 
10- fixar normas padronizadas para as operações. 
11- estabelecer instruções precisas. 
12- fixar incentivos eficientes ao maior rendimento e à eficiência. 
Henry Ford (1863-1947) – Engenheiro – Fundou a Ford Motor Co. 
Revolucionou a estratégia comercial da sua época. Fabricou o primeiro carro 
popular, Criou um plano de vendas. Criou a assistência técnica de grande 
alcance. Repartiu, em 1914, parte do controle acionário da empresa com os 
funcionários. Estabeleceu salário mínimo de US5,00 por dia de trabalho com 
jornada diária de 8 horas. Em 1926 empregava 150.000 pessoas e fabricava 
2.000.000 de carros por ano. Produzia desde a matéria prima inicial ao produto 
final acabado. Criou a distribuição através de agências próprias. Idealizou a 
linha de montagem, com produção em série, padronizada e de custo mais 
baixo. Ford Adotou três princípios básicos:
1- princípio da intensificação: consiste em diminuir o tempo de produção 
com o emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida 
colocação do produto no mercado. 
2- principio da economicidade: consiste em reduzir ao mínimo o volume do 
estoque da matéria-prima em transformação. assim ford conseguiu fabricar um 
trator ou um automóvel, vende-lo e recebe-lo antes do vencimento da matéria 
prima empregada na fabricação e do pagamento dos salários. segundo ford a 
velocidade de fabricação deve ser rápida. O minério sai da mina sábado e 
entregue sob forma de carro na terça feira à tarde. 
3- principio de produtividade: consiste em aumentar a capacidade de 
produção do homem no mesmo período através da especialização da linha de 
montagem. 
10 
CRÍTICAS À ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA 
Taylor encontrou um ambiente totalmente desorganizado, desestruturado e 
tentou por uma certa ordem na casa. Foi a primeira tentativa da Teoria da 
Administração. Foi um progresso. Entretanto, inúmeras críticas podem ser 
feitas à Administração Cientifica: O mecanismo de sua abordagem, que lhe 
garante o nome de teoria da máquina, a superespecialização que robotiza o 
operário, a visão microscópica do homem tomado isoladamente e como 
apêndice da maquina industrial, a ausência de qualquer comprovação cientifica 
de suas afirmações e princípios, a abordagem incompleta envolvendo apenas a 
organização formal, a limitação do campo de aplicação à fábrica, omitindo o 
restante da vida de uma empresa, a abordagem eminentemente prescritiva e 
normativa e tipicamente de sistema fechado. Contudo, estas limitações e 
restrições não apagam o fato de que a Administração Cientifica foi o primeiro 
passo na busca de uma teoria administrativa. É um passo pioneiro e 
irreversível. 
5. TEORIA CLÁSSICA - Henri Fayol (1841-1925) 
A Teoria Clássica da Administração foi idealizada por Henri Fayol.
Paralelamente aos estudos de Frederick Winslow Taylor, Henri Fayol 
defendia princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na 
alta administração. Enquanto os métodos de Taylor eram estudados por 
executivos Europeus, os seguidores da Administração Científica só deixaram 
de ignorar a obra de Fayol quando a mesma foi publicada nos Estados Unidos. 
O atraso na difusão generalizada das idéias de Fayol fez com que grandes 
contribuintes do pensamento administrativo desconhecessem seus princípios. 
11 
6. ELEMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO 
Ao definir o que é administração, Fayol implicitamente definiu os elementos 
que a compõem: previsão, organização, comando, coordenação e controle. 
Esses cinco elementos constituem as chamadas funções do administrador. 
Cada autor clássico, seguidores de Fayol, define de modo ligeiramente 
diferente os elementos da administração, mas não se afastam muito da 
concepção de Fayol. 
Luther Gulick, considerado o autor mais erudito da Teoria Clássica, propõe 
sete elementos da administração como as principais funções do administrador: 
 Planejamento: é a tarefa de traçar as linhas gerais das coisas que 
devem ser feitas e dos métodos de fazê-las, a fim de atingir os 
objetivos da empresa. 
 Organização: é o estabelecimento da estrutura formal de autoridade, 
através da quais as subdivisões de trabalho são integradas, definidas 
e coordenadas para o objetivo em vista. 
 Assessoria: é a função de preparar e treinar o pessoal e manter 
condições favoráveis de trabalho. 
 Direção: é a tarefa contínua de tomar decisões e incorporá-las em 
ordens e instruções específicas e gerais, e ainda a de funcionar 
como líder da empresa. 
 Coordenação: é o dever de estabelecer relações entre várias partes 
do trabalho.
 Informação: é o esforço de manter informados a respeito do que se 
passa aqueles perante quem o chefe é responsável; esforço que 
pressupõe naturalmente a existência de registros, documentação, 
pesquisa e inspeções. 
 Orçamento: é a função inclusiva de tudo o que diz respeito à 
elaboração, execução e fiscalização orçamentárias, ou seja, o plano 
fiscal, a contabilidade e o controle. 
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7. PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CLÁSSICA 
Para os autores clássicos, o administrador deve obedecer a certas normas 
ou regras de comportamento, isto é, a princípios gerais que lhe permitam 
desempenhar bem as suas funções de planejar, organizar, dirigir, coordenar e 
controlar. Daí surgirem os chamados princípios gerais de administração ou 
simplesmente princípios de administração, desenvolvidos por quase todos 
autores clássicos, como normas ou leis capazes de resolver os problemas 
organizacionais. 
Lyndall F. Urwick foi um autor que procurou divulgar os pontos de vista dos 
autores clássicos de sua época. Quatro princípios de Administração foram 
propostos por ele: 
 Princípios da especialização: uma pessoa deve preencher uma só 
função o quanto for possível, o que determina uma visão 
especializada do trabalho. Este princípio dá origem à organização de 
linha, à de staff e à funcional. A coordenação das especializações, 
segundo Urwick, deve ser efetuada por especialistas de staff. 
 Princípios de autoridade: deve haver uma linha de autoridade 
claramente definida, conhecida e reconhecida por todos, desde o 
topo da organização até cada indivíduo da base. 
 Princípio da amplitude administrativa: este princípio salienta que 
cada superior não deve ter mais do que um certo número de 
subordinados. O superior não tem apenas pessoas para
supervisionar, mas também e principalmente as relações entre as 
pessoas que supervisionar. 
 Princípio da definição: os deveres, autoridade e responsabilidade 
de cada cargo e suas relações com os outros cargos devem ser 
definidos por escrito e comunicados a todos. 
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8. PROPORCIONALIDADE DAS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS 
Para Fayol existe uma proporcionalidade da função administrativa, isto é, ela 
se reparte por todos os níveis da hierarquia da empresa e não é privativa da 
alta cúpula. Em outros termos, a função administrativa não se concentra 
somente no ápice da empresa, é distribuída proporcionalmente entre todos os 
níveis hierárquicos. 
9. DIFERENÇA ENTRE ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO 
Ainda que reconhecendo o emprego da palavra Administração como 
sinônimo de organização, Fayol faz uma distinção entre ambas as palavras. 
Para ele, Administração é um todo do qual a organização é uma das partes. O 
conceito amplo e abrangente de Administração – como um conjunto de 
processos entrosados e unificados - engloba aspectos que a organização por si 
só não envolve, tais como os da previsão, comando e controle. A organização 
abrange somente o estabelecimento da estrutura e da forma, sendo, portanto, 
estática e limitada. 
5.6 - Os 14 Princípios Gerais da Administração, segundo Fayol, são: 
1. Divisão do trabalho: Consiste na especialização das tarefas e das 
pessoas para aumentar a eficiência. 
2. Autoridade e responsabilidade: Autoridade é o direito de dar 
ordens e o poder de esperar obediência. A responsabilidade é uma 
conseqüência natural da autoridade e significa o dever de prestar 
contas. Ambas devem estar equilibradas entre si.
3. Disciplina: Depende da obediência, aplicação, energia, 
14 
comportamento e respeito aos acordos estabelecidos. 
4. Unidade de comando: Cada empregado deve receber ordens de 
apenas um superior. É o princípio da autoridade única. 
5. Unidade de direção: Uma cabeça e um plano para cada conjunto de 
atividades que tenham o mesmo objetivo. 
6. Subordinação dos interesses individuais aos gerais: Os 
interesses gerais da empresa devem sobrepor-se aos interesses 
particulares das pessoas. 
7. Remuneração do pessoal: Deve haver justa e garantida satisfação 
para os empregados e para a organização em termos de retribuição. 
8. Centralização: Refere-se à concentração da autoridade no topo da 
hierarquia da organização. 
9. Cadeia escolar: É a linha de autoridade que vai do escalão mais alto 
ao mais baixo em função do princípio do comando. 
10. Ordem: Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a 
ordem material e humana. 
11. Eqüidade: Amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do 
pessoal. 
12. Estabilidade do pessoal: A rotatividade do pessoal é prejudicial 
para a eficiência da organização. Quanto mais tempo uma pessoa 
permanecer no cargo, tanto melhor para a empresa. 
13. Iniciativa: A capacidade de visualizar um plano e assegurar 
pessoalmente o seu sucesso. 
14. Espírito de equipe: A harmonia e união entre as pessoas são 
grandes forças para a organização. 
Assim, a Teoria Clássica caracteriza-se pelo seu enfoque prescritivo e 
normativo, e prescreve as funções do administrador e quais os princípios gerais 
que o administrador deve seguir na sua atividade.
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10. PROCESSO ADMINISTRATIVO 
As funções do administrador correspondem aos elementos da 
Administração que Fayol definira no seu tempo (prever, organizar, comandar, 
coordenar e controlar), mas com uma roupagem atualizada. Dentro da linha 
proposta por Fayol, os autores neo-clássicos adotam o processo administrativo 
como núcleo de sua teoria eclética e utilitarista. Cada autor, todavia, desvia-se 
dos demais por adotar funções administrativas ligeiramente diferentes. Quando 
consideradas em um todo integrado, as funções administrativas formam o 
processo administrativo. De um modo geral, aceita-se hoje o planejamento, a 
organização, a direção e o controle como as funções básicas do administrador. 
Essas quatro funções básicas — planejar, organizar, dirigir e controlar — 
constituem o chamado processo administrativo. As funções do administrador 
que formam o processo administrativo são mais do que uma seqüência cíclica, 
pois elas estão intimamente relacionadas em uma interação dinâmica. O 
processo administrativo é cíclico, dinâmico e interativo. Toda a literatura 
neoclássica se assenta no processo administrativo para explicar como as 
várias funções administrativas são desenvolvidas nas organizações. Na 
seqüência abordaremos cada uma das quatro funções administrativas. 
11. PLANEJAMENTO 
As organizações não trabalham na base da improvisação. Tudo nelas é 
planejado antecipadamente. O planejamento é a primeira função 
administrativa, por servir de base para as demais funções. O planejamento é a 
função administrativa que define quais os objetivos a atingir e como se deve 
fazer para alcançá-los. Trata-se de um modelo teórico para a ação futura. 
Começa com a definição dos objetivos e detalha os planos para atingi-los da 
melhor maneira possível. Planejar é definir os objetivos e escolher o melhor 
curso de ação para alcançá-los. O planejamento define onde se quer chegar, o 
que deve ser feito, quando, como e em que seqüência.
16 
12. ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS 
O planejamento é um processo que começa com os objetivos e define os 
planos para alcançá-los. O estabelecimento dos objetivos a serem alcançados 
é o ponto de partida do planejamento. A fixação dos objetivos é a primeira 
coisa a ser feita: saber onde se pretende chegar para se saber exatamente 
como chegar até lá. Objetivos são resultados futuros que se pretende atingir. 
São alvos escolhidos que se pretende alcançar em um certo espaço de tempo, 
aplicando-se determinados recursos disponíveis ou possíveis. Assim, os 
objetivos são pretensões futuras que, uma vez alcançadas, deixam de ser 
objetivos para se tornarem realidade. 
13. ABRANGÊNCIA DO PLANEJAMENTO 
Além da hierarquia de objetivos, existe também uma hierarquia do 
planejamento. Nesse sentido, existem três níveis distintos de planejamento: o 
planejamento estratégico, o tático e o operacional. 
1. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. É o planejamento mais amplo e 
abrange toda a organização. Suas características são: 
• é projetado no longo prazo e seus efeitos e conseqüências são 
estendidos para vários anos (em geral, cinco) pela frente. 
• envolve a empresa como uma totalidade, abrange todos os recursos 
e áreas de atividade, e preocupa-se em atingir os objetivos em nível 
organizacional. 
• é definido pela cúpula da organização (no nível institucional) e 
corresponde ao plano maior ao qual todos os demais estão 
subordinados. 
2. PLANEJAMENTO TÁTICO. É o planejamento que abrange cada 
departamento ou unidade da organização. Suas características são: 
• é projetado para o médio prazo, geralmente para o exercício anual. 
• envolve cada departamento, abrange seus recursos específicos e 
preocupa-se em atingir os objetivos departamentais.
• é definido no nível intermediário, em cada departamento da empresa. 
3. PLANEJAMENTO OPERACIONAL. É o planejamento que abrange 
cada tarefa ou atividade específica. Suas características são: 
• é projetado para o curto prazo, para o imediato. 
• envolve cada tarefa ou atividade isoladamente e preocupa-se com o 
alcance de metas específicas. 
• é definido no nível operacional, para cada tarefa ou atividade. 
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14. TIPOS DE PLANOS 
O planejamento produz um resultado imediato: o plano. O plano é o 
produto do planejamento e constitui o evento intermediário entre os processos 
de elaboração e de implementação do planejamento. Todos os planos têm um 
propósito comum: a previsão, a programação e a coordenação de uma 
seqüência lógica de eventos, os quais deverão conduzir ao alcance dos 
objetivos que os comandam. O plano é um curso predeterminado de ação 
sobre um período específico que representa uma resposta a uma antecipação 
ao tempo no sentido de alcançar um objetivo formulado, O plano descreve um 
curso de ação para alcançar um objetivo e proporciona respostas às questões: 
o quê, quando, como, onde e por quem. Existem quatro tipos distintos de 
planos, que podem ser estratégicos, táticos ou operacionais, conforme seu 
nível de abrangência: 
1. Procedimentos. São planos relacionados a métodos de trabalho ou de 
execução. Quase sempre, os procedimentos são planos operacionais. São 
representados por gráficos denominados fluxogramas. 
2. Orçamentos. São planos relacionados a dinheiro, receita ou despesa, 
dentro de um determinado espaço de tempo. os orçamentos são planos 
estratégicos quando envolvem a empresa como uma totalidade e abrangem um 
período longo, como é o caso do planejamento financeiro estratégico. são 
planos táticos quando cobrem determinada unidade ou departamento da 
empresa por médio prazo, como são os orçamentos departamentais de 
despesas e que envolvem o exercício anual, ou os orçamentos anuais de 
despesas de propaganda etc. são planos operacionais quando a dimensão é
local e sua temporalidade é de curto prazo, como é o caso do fluxo de caixa 
(cash flow), dos orçamentos de reparos ou de manutenção etc. 
3. Programas ou programações. São os planos relacionados a tempo. 
Os programas se baseiam na correlação entre duas variáveis: tempo e 
atividades a serem executadas. Os métodos de programação variam, indo 
desde programas simples (nos quais se utiliza um simples calendário para 
programar atividades, como uma agenda) até programas complexos (que 
exigem técnicas matemáticas avançadas ou processamento de dados por 
computador para correlacionar interdependências entre variáveis). a 
programação — seja simples ou complexa — constitui uma ferramenta básica 
no planejamento. o programa mais simples é o cronograma: um gráfico de 
dupla entrada no qual as linhas representam as tarefas ou atividades e as 
colunas definem espaços de tempo (horas, dias ou meses). os programas 
complexos utilizam técnicas complicadas, como pert (program evaluation 
review technique) — técnica de avaliação e revisão de programas. 
4. regras ou regulamentos. São planos operacionais relacionados a 
comportamentos solicitados às pessoas. Especificam como as pessoas devem 
se comportar em determinadas situações. Visam substituir o processo decisório 
individual, restringindo o grau de liberdade das pessoas em determinadas 
situações previstas de antemão. 
18 
15. TRABALHO EM EQUIPE 
A concepção de equipe está vinculada à de processo de trabalho e 
Sujeita-se às transformações pelas quais este vem passando ao longo do 
tempo. Neste sentido, sem querermos apontar todos os motivos que justificam 
a existência desta forma de exercer o trabalho, diríamos que a idéia de equipe 
advém: 
 Da necessidade histórica do homem de somar esforços para 
alcançar objetivos que, isoladamente, não seriam alcançados ou 
seriam de forma mais trabalhosa ou inadequada; e
 Da imposição que o desenvolvimento e a complexidade do mundo 
moderno têm imposto ao processo de produção, gerando relações de 
dependência e/ou complementaridade de conhecimentos e 
habilidades para o alcance dos objetivos. 
O trabalho em equipe, portanto, pode ser entendido como uma estratégia, 
concebida pelo homem, para melhorar a efetividade do trabalho e elevar o grau 
de satisfação do trabalhador. 
Hoje, mais do que nunca, o trabalho em equipe tem sido incentivado em 
praticamente todas as áreas da atividade humana. Vários autores têm 
destacado vantagens do trabalho em equipe sobre o trabalho individual. Apesar 
deste reconhecimento, constatamos, na prática, muitas dificuldades em realizar 
o trabalho em equipe. Em parte, isto se deve às diferentes percepções do que 
seja uma equipe de trabalho. 
19 
Quando um grupo se transforma numa equipe, há entre os membros: 
• Confiança; 
• Empatia; 
• Respeito a individualidade; 
• Comunicação aliada a interação; 
• Afetividade; 
• Afinidade. 
PRINCIPAL CARACTERÍSTICA DE UMA EQUIPE 
COOPERAÇÃO 
Sinergia – derivada do grego Synergia – syn – cooperação, érgon – trabalho 
“Diz-se que o todo supera a soma das partes” 
Cinco Desafios das equipes 
• Os membros confiam uns nos outros.
• Eles se envolvem em conflitos de idéias sem qualquer censura , porém, 
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sem radicalismo. 
• Eles se comprometem com as decisões e planos de ação. 
• Eles chamam uns aos outros à responsabilidade quando alguma coisa 
não sai de acordo com seus planos. 
• Eles se concentram na realização dos resultados coletivos. ( E não 
somente os individuais) 
Diferença entre grupo e equipe 
Grupo Equipe 
Trabalhar “sozinho” Trabalhar “Juntos” 
Ênfase nas habilidades técnicas Ênfase nas habilidades interdisciplinares 
(interpessoal) 
Atividades e tarefas estritamente definidas Tarefas (habilidade e conhecimento amplo) 
Coordenadores determinam o trabalho Coordenadores e equipe determinam e planejam 
juntos 
Informações restritas ao coordenador Informações compartilhadas entre todos 
Recompensa no desempenho individual Recompensas individuais e de equipe 
Assumir riscos é desencorajado e punido Assumir riscos é encorajado
21 
TIPOS DE EQUIPE 
• Equipes de trabalho autogerenciadas: São equipes autônomas, que 
podem não apenas solucionar os problemas, mas também implementar 
as soluções e assumir total responsabilidade pelos resultados. 
• Equipes multifuncionais: São equipes formadas por funcionários do 
mesmo nível hierárquico, mas de diferentes setores da empresa, que se 
juntam para cumprir uma tarefa. As equipes desempenham várias 
funções (multifunções), ao mesmo tempo, ou seja, não há especificação 
para cada membro. O sentido de equipe é exatamente esse, os 
membros compensam entre si as competências e as carências, num 
aprendizado contínuo. 
• Equipes Virtuais: Os tipos de equipes analisados até agora realizam 
seu trabalho face a face. As equipes virtuais usam a tecnologia da 
informática para reunir seus membros, fisicamente dispersos, e permitir 
que eles atinjam um objetivo comum. Elas permitem que as pessoas 
colaborem on-line – utilizando meios de comunicação como redes 
internas e externas, videoconferências ou correio eletrônico – quando 
estão separadas apenas por uma parede ou em outro continente. 
Para trabalhar em equipe, o administrador deve apresentar comportamento 
adequado a essa forma de atuar. Acerca das características que envolvem o 
trabalho em equipe, julgue os itens que se seguem. 
 A confiança deve fazer parte das relações entre os membros das 
equipes de trabalho. Para estabelecê-la, cada membro deve agir com 
lealdade, coerência e integridade, e deve defender radicalmente suas 
próprias idéias no grupo, como forma de demonstrar competência e 
autoconfiança. 
 Cada membro da equipe de trabalho deve responsabilizar-se pela 
organização e pelo sucesso de sua parte no trabalho, não sendo 
adequado se envolver nas tarefas dos colegas, uma vez que eles, sendo 
responsáveis por essas tarefas, serão cobrados pelos resultados que 
obtiverem.
22 
O FEIXE DE LENHA 
Conta-se que um próspero fazendeiro, dono de muitas 
propriedades, estava gravemente enfermo. Mas, muito mais 
que sua doença, o que mais o incomodava era o clima de 
desarmonia que reinava entre seus quatro filhos. 
Pensando em dar uma lição importante, ele chamou os 
quatro para fazer uma revelação importante: 
Como vocês sabem, eu estou velho, cansado e creio que 
não me resta muito tempo de vida. Por isso, chamei-os aqui para avisá-los que vou deixar 
todos os meus bens para apenas um de vocês. 
Os filhos, surpresos, se entreolharam e ouviram o restante que o pai tinha a lhes dizer: 
- Vocês estão vendo aquele feixe de gravetos ali, encostado naquela porta? Pois bem, aquele 
que conseguir partir ao meio, apenas com as mãos, este será o meu herdeiro. 
De início acharam um tanto absurda a proposta, mas pensando no prêmio logo começaram a 
tentar quebrar o feixe. 
Tentaram, tentaram, e por mais esforços que fizessem, nenhum foi bem sucedido. Indignados 
com o pai, que lhes propusera algo impossível, começaram a reclamar. 
Este então se colocou em pé, e disse que ele mesmo iria quebrá-lo. Os filhos o fitaram, 
incrédulos. 
O velho homem começou a retirar, um a um, os gravetos do feixe, e foi quebrando-os 
separadamente, até não mais restar um único graveto inteiro. 
Voltou o olhar para os filhos e concluiu: 
- Eu não tenho o menor interesse em deixar os meus bens para só um de vocês. Eu quero, na 
verdade, que vocês, juntos, sejam os sucessores do meu trabalho. Sucessores que trabalhem 
com garra, dedicação, e acima de tudo, repletos de amor, uns pelos outros. 
E disse ainda: 
- Enquanto vocês estiverem unidos, nada poderá pôr em risco tudo que construí para vocês. 
Nada, nem ninguém, os quebrará. Mas, separadamente, vocês serão tão frágeis quanto cada 
um destes gravetos. 
* * * 
Dois pedaços de madeira podem sustentar mais peso do que a soma que cada um pode 
aguentar separadamente. 
Da mesma forma, ajudando-nos uns aos outros, mantendo-nos unidos por bons sentimentos, 
suportaremos muito melhor os impactos que a vida nos apresentará.
23 
BIBLIOGRAFIA 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TREINAMENTO E DENVOLVIMENTO. 
Desenvolvimento de equipes. In: BOOG, G.G. (coord.) Manual de treinamento 
e desenvolvimento. São Paulo: Makron Books, 1994. p.415-438. 
___________, Antonio César Amauri. Introdução à Administração. São 
Paulo: Atlas, 2007. 
CHIAVANETO, Idalberto; Introdução à Teoria Geral da Administração. 
Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 
FERREIRA, Ademir; REIS, Ana Carla Fonseca; PEREIRA, Maria Isabel. 
Gestão Empresarial: de Taylor aos nossos dias: Evolução e Tendências da 
Moderna Administração de Empresas. São Paulo: Thomson Learning, 2002.

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Administração Científica de Taylor

  • 1. 1 1. NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO GERAL O que é Administração Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à administração. Nossa matéria será puramente conceitual. Portanto, a leitura é uma exigência diária. A palavra administração vem do latim ad (direção, tendência para) e minister (subordinação ou obediência). Vários autores definem de diversas maneiras a administração. Uma definição bem moderna: Existem três aspectos chaves que devem ser apontados nesta definição:  Dá maior ênfase ao elemento humano na organização.  Focaliza a atenção nos resultados a serem alcançados, isto é, nos objetivos em vez de nas atividades.  Incluiu o conceito de que a realização dos objetivos pessoais de seus membros deve ser integrada à realização dos objetivos organizacionais. Ou ainda:
  • 2.  A partir de hoje você não pode pensar como um executor de tarefas 2 simplesmente.  Como administrador você deslocará dos trabalhos operacionais para o campo da ação.  Sairá das habilidades práticas de saber fazer certas coisas corretamente para atividades administrativas, voltadas para o campo do diagnóstico e da decisão, onde utiliza as habilidades conceituais de diagnosticar situações, definir e estabelecer estratégias de ação adequadas.  Cresce então a necessidade de se fundamentar em conceitos, valores e teorias que lhe permitam o balizamento adequado de seu comportamento.
  • 3. A administração não é uma coisa mecânica que dependa de certos hábitos físicos que devem ser superados ou corrigidos a fim de se obter o comportamento correto. Pode-se ensinar o que um administrador deve fazer, mas isto não irá 3 capacitá-lo efetivamente a fazê-lo em todas as organizações. O sucesso de um administrador na vida profissional não está inteiramente relacionado àquilo que lhe foi ensinado, ao seu brilhantismo acadêmico ou ao seu interesse pessoal em praticar o que aprendeu nas escolas. Esses aspectos são importantes, porém estão condicionados a características de personalidade, ao modo pessoal de agir de cada um. O conhecimento tecnológico da Administração é importantíssimo, básico e indispensável, mas depende, sobretudo, da personalidade e do modo de agir do administrador, ou seja, de suas habilidades. Há pelo menos três tipos de habilidades necessárias para que o administrador possa executar eficazmente o processo administrativo: a habilidade técnica, a humana e a conceitual. Habilidade técnica: Consiste em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos necessários para a realização de suas tarefas específicas, através de sua instrução, experiência e educação.
  • 4. Habilidade humana: Consiste na capacidade e no discernimento para trabalhar com pessoas, compreender suas atitudes e motivações e aplicar uma liderança eficaz. Habilidade conceitual: Consiste na habilidade para compreender as complexidades da organização global e o ajustamento do comportamento da pessoa dentro da organização. Esta habilidade permite que a pessoa se comporte de acordo com os objetivos da organização total e não apenas de acordo com os objetivos e as necessidades de seu grupo imediato. A adequada combinação dessas habilidades varia à medida que um indivíduo sobe na escala hierárquica, de posições de supervisão a posições de alta direção. 4 2. AS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO POR ABORDAGENS ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO A abordagem clássica se divide em: • Administração Científica como o americano Frederick Winslow Taylor • Teoria Clássica com o europeu Henry Fayol. Partiram de pontos distintos com a preocupação de aumentar a eficiência na empresa. Seus postulados dominaram aproximadamente as quatro primeiras décadas do século XX no panorama administrativo das organizações.
  • 5. A origem da Abordagem Clássica da Administração está nas conseqüências geradas pela revolução industrial, basicamente no crescimento acelerado e desorganizado das empresas, exigindo uma substituição do empirismo e da improvisação, e a necessidade de aumentar a eficiência e competência das organizações no sentido de obter melhor rendimento possível dos seus recursos e fazer face à concorrência e competição que se avolumavam entre as empresas. 3. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA (TAYLORISMO) Frederick Winslow 5 Taylor (1856-1915) Taylorismo ou Administração científica é o modelo de administração desenvolvido pelo engenheiro estadunidense Frederick Winslow Taylor (1856- 1915), que é considerado o pai da administração científica. Seu trabalho se deu no chão de fábrica junto ao operariado, voltado para a sua tarefa. Preocupou-se exclusivamente com as técnicas de racionalização do trabalho do operário através do estudo dos tempos e movimentos (Motion-time Study). Taylor começou por baixo, efetuando um paciente trabalho de análise das tarefas de cada operário, decompondo seus movimentos e processos de trabalho, aperfeiçoando-os e racionalizando-os gradativamente. Taylor verificou que um operário médio produzia menos do que era potencialmente capaz com o equipamento disponível. Conclui-se que o operário não produzia mais, pois seu colega também não produzia. Daí surgiu a necessidade de criar condições de pagar mais ao operário que produz mais. A abordagem típica da Escola da Administração Científica é a ênfase nas tarefas. O nome Administração Científica é devido a tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da Administração, a fim de alcançar elevada eficiência industrial. Os principais métodos científicos aplicáveis aos problemas da administração são a observação e a mensuração. A Escola da Administração Científica foi iniciada por volta de 1900 pelo engenheiro americano Frederick W. Taylor, considerado o fundador da moderna Teoria da
  • 6. Administração. Taylor teve inúmeros seguidores (como Gantt, Gilbreth, Emerson, Ford, Barth outros) e provocou verdadeira revolução no pensamento administrativo e no mundo industrial da sua época. Sua preocupação original foi tentar eliminar o fantasma do esperdício e das perdas sofridas pelas indústrias americanas e elevar o nível de produtividade través da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial. O principal objetivo da administração deve ser o máximo de prosperidade ao patrão e, o mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao empregado. O princípio de máxima prosperidade para o patrão acompanhada da máxima prosperidade para o empregado deve ser fim principal da Administração, sendo desnecessário demonstrá-lo. Assim, deve haver uma identidade de interesses entre empregados e empregadores. Frederick Winslow Taylor (1856-1915), o fundador da Administração Científica nasceu em Filadélfia, nos Estados Unidos. Veio de uma família “quaker” de princípios rígido e foi educado dentro de uma mentalidade de disciplina, devoção ao trabalho e poupança. Nos seus primeiros estudos, tomou contato direto com os problemas sociais e empresariais decorrentes da Revolução Industrial. Naquela época estava em moda o sistema de pagamento por peça ou por tarefa. 6 Primeiros estudos essenciais desenvolvidos por Taylor:  Em relação ao desenvolvimento de pessoal e seus resultados: acreditava que oferecendo instruções sistemáticas e adequadas aos trabalhadores, ou seja, treinando-os, haveria possibilidade de fazê-los produzir mais e com melhor qualidade.  Em relação ao planejamento a atuação dos processos: achava que todo e qualquer trabalho necessita, preliminarmente, de um estudo para que seja determinada uma metodologia própria visando sempre o seu máximo desenvolvimento.  Em relação a produtividade e à participação dos recursos humanos: estabelecida a co-participação entre o capital e o trabalho, cujo resultado
  • 7. refletirá em menores custos, salários mais elevados e, principalmente, em aumentos de níveis de produtividade.  Em relação ao autocontrole das atividades desenvolvidas e às normas procedimentais: introduziu o controle com o objetivo de que o trabalho seja executado de acordo com uma seqüência e um tempo pré-programados, de modo a não haver desperdício operacional. Inseriu, também, a supervisão funcional, estabelecendo que todas as fases de um trabalho devem ser acompanhadas de modo a verificar se as operações estão sendo desenvolvidas em conformidades com as instruções programadas. Finalmente, apontou que estas instruções programadas devem, sistematicamente, ser transmitidas a todos os empregados. Numa Segunda fase do trabalho de Taylor ele concluiu que a racionalização do trabalho do operário deveria ser acompanhado de uma estruturação geral da empresa. Esta empresa padecia de três tipos de problemas: 1- Vadiagem sistemática por parte dos operários, que vem da época imemorial e quase universalmente disseminado entre os trabalhadores. O sistema defeituoso de administração. Os métodos empíricos ineficientes utilizados nas empresas. 2- Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo 7 necessário para sua realização. 3- Falta de uniformidade das técnicas ou métodos de trabalho. Para sanar esses três problemas, idealizou o seu famoso sistema de Administração que denominou Scientific Management (Gerência Científica, Organização Cientifica no Trabalho e Organização Racional do Trabalho). Este trabalho é composto por 75% de análise e 25% de bom senso. Taylor via a necessidade premente de aplicar métodos científicos à administração, para garantir a consecução de seus objetivos de máxima produção a mínimo custo. Essa tentativa de substituir métodos empíricos e
  • 8. rudimentares pelos métodos científicos em todos os ofícios recebeu o nome de Organização Racional do Trabalho. (ORT). 8 4. PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Taylor pretendia definir princípios científicos para a administração das empresas. Tinha por objetivo resolver os problemas que resultam das relações entre os operários, como consequência modificam-se as relações humanas dentro da empresa, o bom operário não discute as ordens, nem as instruções, faz o que lhe mandam fazer. Os quatro princípios fundamentais da administração Científica são: 1. Princípio do planejamento O Princípio do Planejamento é um dos quatro princípos da Administração Científica segundo Frederick Winslow Taylor. Consiste em substituir o critério individual do operário, a improvisação e o empirismo por métodos planejados e testados. 2. Princípio da preparação dos trabalhadores O Princípio da preparação dos trabalhadores é um dos quatro princípos da Administração Científica segundo Frederick Winslow Taylor. Consiste em selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões, prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado, e em preparar máquinas e equipamentos em um arranjo físico e disposição racional. Pressupõe o estudo das tarefas ou dos tempos e movimentos e a Lei da fadiga. 3. Princípio do controle O Princípio de Controle é um dos quatro princípos da Administração Científica segundo Frederick Winslow Taylor. Consiste em controlar o trabalho para se certificar de que o mesmo está sendo executado de acordo com o método estabelecido e segundo o plano de produção. 4. Princípio da execução O Princípio da Execução é um dos quatro princípos da Administração Científica segundo Frederick Winslow Taylor. Consiste em distribuir
  • 9. distintamente as atribuições e as responsabilidades para que a execução do trabalho seja o mais disciplinado possível. 9 OS SEGUIDORES DAS IDÉIAS DE TAYLOR Harrington Emerson (1853-1931) – Um dos principais auxiliares de Taylor – Engenheiro - popularizou a Administração Cientifica, desenvolveu os primeiros trabalhos sobre seleção e treinamento de empregados. Idealizou 12 princípios para eficiência: 1- traçar um plano objetivo e bem definido, de acordo com os ideais. 2- estabelecer o predomínio do bom senso. 3- manter orientação e supervisão competentes. 4- manter disciplina. 5- manter honestidade nos acordos. 6- manter registros precisos imediatos e adequados. 7- fixar remuneração proporcional ao trabalho. 8- fixar normas padronizadas para as condições do trabalho. 9- fixar normas padronizadas para o trabalho. 10- fixar normas padronizadas para as operações. 11- estabelecer instruções precisas. 12- fixar incentivos eficientes ao maior rendimento e à eficiência. Henry Ford (1863-1947) – Engenheiro – Fundou a Ford Motor Co. Revolucionou a estratégia comercial da sua época. Fabricou o primeiro carro popular, Criou um plano de vendas. Criou a assistência técnica de grande alcance. Repartiu, em 1914, parte do controle acionário da empresa com os funcionários. Estabeleceu salário mínimo de US5,00 por dia de trabalho com jornada diária de 8 horas. Em 1926 empregava 150.000 pessoas e fabricava 2.000.000 de carros por ano. Produzia desde a matéria prima inicial ao produto final acabado. Criou a distribuição através de agências próprias. Idealizou a linha de montagem, com produção em série, padronizada e de custo mais baixo. Ford Adotou três princípios básicos:
  • 10. 1- princípio da intensificação: consiste em diminuir o tempo de produção com o emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida colocação do produto no mercado. 2- principio da economicidade: consiste em reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação. assim ford conseguiu fabricar um trator ou um automóvel, vende-lo e recebe-lo antes do vencimento da matéria prima empregada na fabricação e do pagamento dos salários. segundo ford a velocidade de fabricação deve ser rápida. O minério sai da mina sábado e entregue sob forma de carro na terça feira à tarde. 3- principio de produtividade: consiste em aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período através da especialização da linha de montagem. 10 CRÍTICAS À ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Taylor encontrou um ambiente totalmente desorganizado, desestruturado e tentou por uma certa ordem na casa. Foi a primeira tentativa da Teoria da Administração. Foi um progresso. Entretanto, inúmeras críticas podem ser feitas à Administração Cientifica: O mecanismo de sua abordagem, que lhe garante o nome de teoria da máquina, a superespecialização que robotiza o operário, a visão microscópica do homem tomado isoladamente e como apêndice da maquina industrial, a ausência de qualquer comprovação cientifica de suas afirmações e princípios, a abordagem incompleta envolvendo apenas a organização formal, a limitação do campo de aplicação à fábrica, omitindo o restante da vida de uma empresa, a abordagem eminentemente prescritiva e normativa e tipicamente de sistema fechado. Contudo, estas limitações e restrições não apagam o fato de que a Administração Cientifica foi o primeiro passo na busca de uma teoria administrativa. É um passo pioneiro e irreversível. 5. TEORIA CLÁSSICA - Henri Fayol (1841-1925) A Teoria Clássica da Administração foi idealizada por Henri Fayol.
  • 11. Paralelamente aos estudos de Frederick Winslow Taylor, Henri Fayol defendia princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta administração. Enquanto os métodos de Taylor eram estudados por executivos Europeus, os seguidores da Administração Científica só deixaram de ignorar a obra de Fayol quando a mesma foi publicada nos Estados Unidos. O atraso na difusão generalizada das idéias de Fayol fez com que grandes contribuintes do pensamento administrativo desconhecessem seus princípios. 11 6. ELEMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Ao definir o que é administração, Fayol implicitamente definiu os elementos que a compõem: previsão, organização, comando, coordenação e controle. Esses cinco elementos constituem as chamadas funções do administrador. Cada autor clássico, seguidores de Fayol, define de modo ligeiramente diferente os elementos da administração, mas não se afastam muito da concepção de Fayol. Luther Gulick, considerado o autor mais erudito da Teoria Clássica, propõe sete elementos da administração como as principais funções do administrador:  Planejamento: é a tarefa de traçar as linhas gerais das coisas que devem ser feitas e dos métodos de fazê-las, a fim de atingir os objetivos da empresa.  Organização: é o estabelecimento da estrutura formal de autoridade, através da quais as subdivisões de trabalho são integradas, definidas e coordenadas para o objetivo em vista.  Assessoria: é a função de preparar e treinar o pessoal e manter condições favoráveis de trabalho.  Direção: é a tarefa contínua de tomar decisões e incorporá-las em ordens e instruções específicas e gerais, e ainda a de funcionar como líder da empresa.  Coordenação: é o dever de estabelecer relações entre várias partes do trabalho.
  • 12.  Informação: é o esforço de manter informados a respeito do que se passa aqueles perante quem o chefe é responsável; esforço que pressupõe naturalmente a existência de registros, documentação, pesquisa e inspeções.  Orçamento: é a função inclusiva de tudo o que diz respeito à elaboração, execução e fiscalização orçamentárias, ou seja, o plano fiscal, a contabilidade e o controle. 12 7. PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CLÁSSICA Para os autores clássicos, o administrador deve obedecer a certas normas ou regras de comportamento, isto é, a princípios gerais que lhe permitam desempenhar bem as suas funções de planejar, organizar, dirigir, coordenar e controlar. Daí surgirem os chamados princípios gerais de administração ou simplesmente princípios de administração, desenvolvidos por quase todos autores clássicos, como normas ou leis capazes de resolver os problemas organizacionais. Lyndall F. Urwick foi um autor que procurou divulgar os pontos de vista dos autores clássicos de sua época. Quatro princípios de Administração foram propostos por ele:  Princípios da especialização: uma pessoa deve preencher uma só função o quanto for possível, o que determina uma visão especializada do trabalho. Este princípio dá origem à organização de linha, à de staff e à funcional. A coordenação das especializações, segundo Urwick, deve ser efetuada por especialistas de staff.  Princípios de autoridade: deve haver uma linha de autoridade claramente definida, conhecida e reconhecida por todos, desde o topo da organização até cada indivíduo da base.  Princípio da amplitude administrativa: este princípio salienta que cada superior não deve ter mais do que um certo número de subordinados. O superior não tem apenas pessoas para
  • 13. supervisionar, mas também e principalmente as relações entre as pessoas que supervisionar.  Princípio da definição: os deveres, autoridade e responsabilidade de cada cargo e suas relações com os outros cargos devem ser definidos por escrito e comunicados a todos. 13 8. PROPORCIONALIDADE DAS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS Para Fayol existe uma proporcionalidade da função administrativa, isto é, ela se reparte por todos os níveis da hierarquia da empresa e não é privativa da alta cúpula. Em outros termos, a função administrativa não se concentra somente no ápice da empresa, é distribuída proporcionalmente entre todos os níveis hierárquicos. 9. DIFERENÇA ENTRE ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO Ainda que reconhecendo o emprego da palavra Administração como sinônimo de organização, Fayol faz uma distinção entre ambas as palavras. Para ele, Administração é um todo do qual a organização é uma das partes. O conceito amplo e abrangente de Administração – como um conjunto de processos entrosados e unificados - engloba aspectos que a organização por si só não envolve, tais como os da previsão, comando e controle. A organização abrange somente o estabelecimento da estrutura e da forma, sendo, portanto, estática e limitada. 5.6 - Os 14 Princípios Gerais da Administração, segundo Fayol, são: 1. Divisão do trabalho: Consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência. 2. Autoridade e responsabilidade: Autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência. A responsabilidade é uma conseqüência natural da autoridade e significa o dever de prestar contas. Ambas devem estar equilibradas entre si.
  • 14. 3. Disciplina: Depende da obediência, aplicação, energia, 14 comportamento e respeito aos acordos estabelecidos. 4. Unidade de comando: Cada empregado deve receber ordens de apenas um superior. É o princípio da autoridade única. 5. Unidade de direção: Uma cabeça e um plano para cada conjunto de atividades que tenham o mesmo objetivo. 6. Subordinação dos interesses individuais aos gerais: Os interesses gerais da empresa devem sobrepor-se aos interesses particulares das pessoas. 7. Remuneração do pessoal: Deve haver justa e garantida satisfação para os empregados e para a organização em termos de retribuição. 8. Centralização: Refere-se à concentração da autoridade no topo da hierarquia da organização. 9. Cadeia escolar: É a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo em função do princípio do comando. 10. Ordem: Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a ordem material e humana. 11. Eqüidade: Amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal. 12. Estabilidade do pessoal: A rotatividade do pessoal é prejudicial para a eficiência da organização. Quanto mais tempo uma pessoa permanecer no cargo, tanto melhor para a empresa. 13. Iniciativa: A capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o seu sucesso. 14. Espírito de equipe: A harmonia e união entre as pessoas são grandes forças para a organização. Assim, a Teoria Clássica caracteriza-se pelo seu enfoque prescritivo e normativo, e prescreve as funções do administrador e quais os princípios gerais que o administrador deve seguir na sua atividade.
  • 15. 15 10. PROCESSO ADMINISTRATIVO As funções do administrador correspondem aos elementos da Administração que Fayol definira no seu tempo (prever, organizar, comandar, coordenar e controlar), mas com uma roupagem atualizada. Dentro da linha proposta por Fayol, os autores neo-clássicos adotam o processo administrativo como núcleo de sua teoria eclética e utilitarista. Cada autor, todavia, desvia-se dos demais por adotar funções administrativas ligeiramente diferentes. Quando consideradas em um todo integrado, as funções administrativas formam o processo administrativo. De um modo geral, aceita-se hoje o planejamento, a organização, a direção e o controle como as funções básicas do administrador. Essas quatro funções básicas — planejar, organizar, dirigir e controlar — constituem o chamado processo administrativo. As funções do administrador que formam o processo administrativo são mais do que uma seqüência cíclica, pois elas estão intimamente relacionadas em uma interação dinâmica. O processo administrativo é cíclico, dinâmico e interativo. Toda a literatura neoclássica se assenta no processo administrativo para explicar como as várias funções administrativas são desenvolvidas nas organizações. Na seqüência abordaremos cada uma das quatro funções administrativas. 11. PLANEJAMENTO As organizações não trabalham na base da improvisação. Tudo nelas é planejado antecipadamente. O planejamento é a primeira função administrativa, por servir de base para as demais funções. O planejamento é a função administrativa que define quais os objetivos a atingir e como se deve fazer para alcançá-los. Trata-se de um modelo teórico para a ação futura. Começa com a definição dos objetivos e detalha os planos para atingi-los da melhor maneira possível. Planejar é definir os objetivos e escolher o melhor curso de ação para alcançá-los. O planejamento define onde se quer chegar, o que deve ser feito, quando, como e em que seqüência.
  • 16. 16 12. ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS O planejamento é um processo que começa com os objetivos e define os planos para alcançá-los. O estabelecimento dos objetivos a serem alcançados é o ponto de partida do planejamento. A fixação dos objetivos é a primeira coisa a ser feita: saber onde se pretende chegar para se saber exatamente como chegar até lá. Objetivos são resultados futuros que se pretende atingir. São alvos escolhidos que se pretende alcançar em um certo espaço de tempo, aplicando-se determinados recursos disponíveis ou possíveis. Assim, os objetivos são pretensões futuras que, uma vez alcançadas, deixam de ser objetivos para se tornarem realidade. 13. ABRANGÊNCIA DO PLANEJAMENTO Além da hierarquia de objetivos, existe também uma hierarquia do planejamento. Nesse sentido, existem três níveis distintos de planejamento: o planejamento estratégico, o tático e o operacional. 1. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. É o planejamento mais amplo e abrange toda a organização. Suas características são: • é projetado no longo prazo e seus efeitos e conseqüências são estendidos para vários anos (em geral, cinco) pela frente. • envolve a empresa como uma totalidade, abrange todos os recursos e áreas de atividade, e preocupa-se em atingir os objetivos em nível organizacional. • é definido pela cúpula da organização (no nível institucional) e corresponde ao plano maior ao qual todos os demais estão subordinados. 2. PLANEJAMENTO TÁTICO. É o planejamento que abrange cada departamento ou unidade da organização. Suas características são: • é projetado para o médio prazo, geralmente para o exercício anual. • envolve cada departamento, abrange seus recursos específicos e preocupa-se em atingir os objetivos departamentais.
  • 17. • é definido no nível intermediário, em cada departamento da empresa. 3. PLANEJAMENTO OPERACIONAL. É o planejamento que abrange cada tarefa ou atividade específica. Suas características são: • é projetado para o curto prazo, para o imediato. • envolve cada tarefa ou atividade isoladamente e preocupa-se com o alcance de metas específicas. • é definido no nível operacional, para cada tarefa ou atividade. 17 14. TIPOS DE PLANOS O planejamento produz um resultado imediato: o plano. O plano é o produto do planejamento e constitui o evento intermediário entre os processos de elaboração e de implementação do planejamento. Todos os planos têm um propósito comum: a previsão, a programação e a coordenação de uma seqüência lógica de eventos, os quais deverão conduzir ao alcance dos objetivos que os comandam. O plano é um curso predeterminado de ação sobre um período específico que representa uma resposta a uma antecipação ao tempo no sentido de alcançar um objetivo formulado, O plano descreve um curso de ação para alcançar um objetivo e proporciona respostas às questões: o quê, quando, como, onde e por quem. Existem quatro tipos distintos de planos, que podem ser estratégicos, táticos ou operacionais, conforme seu nível de abrangência: 1. Procedimentos. São planos relacionados a métodos de trabalho ou de execução. Quase sempre, os procedimentos são planos operacionais. São representados por gráficos denominados fluxogramas. 2. Orçamentos. São planos relacionados a dinheiro, receita ou despesa, dentro de um determinado espaço de tempo. os orçamentos são planos estratégicos quando envolvem a empresa como uma totalidade e abrangem um período longo, como é o caso do planejamento financeiro estratégico. são planos táticos quando cobrem determinada unidade ou departamento da empresa por médio prazo, como são os orçamentos departamentais de despesas e que envolvem o exercício anual, ou os orçamentos anuais de despesas de propaganda etc. são planos operacionais quando a dimensão é
  • 18. local e sua temporalidade é de curto prazo, como é o caso do fluxo de caixa (cash flow), dos orçamentos de reparos ou de manutenção etc. 3. Programas ou programações. São os planos relacionados a tempo. Os programas se baseiam na correlação entre duas variáveis: tempo e atividades a serem executadas. Os métodos de programação variam, indo desde programas simples (nos quais se utiliza um simples calendário para programar atividades, como uma agenda) até programas complexos (que exigem técnicas matemáticas avançadas ou processamento de dados por computador para correlacionar interdependências entre variáveis). a programação — seja simples ou complexa — constitui uma ferramenta básica no planejamento. o programa mais simples é o cronograma: um gráfico de dupla entrada no qual as linhas representam as tarefas ou atividades e as colunas definem espaços de tempo (horas, dias ou meses). os programas complexos utilizam técnicas complicadas, como pert (program evaluation review technique) — técnica de avaliação e revisão de programas. 4. regras ou regulamentos. São planos operacionais relacionados a comportamentos solicitados às pessoas. Especificam como as pessoas devem se comportar em determinadas situações. Visam substituir o processo decisório individual, restringindo o grau de liberdade das pessoas em determinadas situações previstas de antemão. 18 15. TRABALHO EM EQUIPE A concepção de equipe está vinculada à de processo de trabalho e Sujeita-se às transformações pelas quais este vem passando ao longo do tempo. Neste sentido, sem querermos apontar todos os motivos que justificam a existência desta forma de exercer o trabalho, diríamos que a idéia de equipe advém:  Da necessidade histórica do homem de somar esforços para alcançar objetivos que, isoladamente, não seriam alcançados ou seriam de forma mais trabalhosa ou inadequada; e
  • 19.  Da imposição que o desenvolvimento e a complexidade do mundo moderno têm imposto ao processo de produção, gerando relações de dependência e/ou complementaridade de conhecimentos e habilidades para o alcance dos objetivos. O trabalho em equipe, portanto, pode ser entendido como uma estratégia, concebida pelo homem, para melhorar a efetividade do trabalho e elevar o grau de satisfação do trabalhador. Hoje, mais do que nunca, o trabalho em equipe tem sido incentivado em praticamente todas as áreas da atividade humana. Vários autores têm destacado vantagens do trabalho em equipe sobre o trabalho individual. Apesar deste reconhecimento, constatamos, na prática, muitas dificuldades em realizar o trabalho em equipe. Em parte, isto se deve às diferentes percepções do que seja uma equipe de trabalho. 19 Quando um grupo se transforma numa equipe, há entre os membros: • Confiança; • Empatia; • Respeito a individualidade; • Comunicação aliada a interação; • Afetividade; • Afinidade. PRINCIPAL CARACTERÍSTICA DE UMA EQUIPE COOPERAÇÃO Sinergia – derivada do grego Synergia – syn – cooperação, érgon – trabalho “Diz-se que o todo supera a soma das partes” Cinco Desafios das equipes • Os membros confiam uns nos outros.
  • 20. • Eles se envolvem em conflitos de idéias sem qualquer censura , porém, 20 sem radicalismo. • Eles se comprometem com as decisões e planos de ação. • Eles chamam uns aos outros à responsabilidade quando alguma coisa não sai de acordo com seus planos. • Eles se concentram na realização dos resultados coletivos. ( E não somente os individuais) Diferença entre grupo e equipe Grupo Equipe Trabalhar “sozinho” Trabalhar “Juntos” Ênfase nas habilidades técnicas Ênfase nas habilidades interdisciplinares (interpessoal) Atividades e tarefas estritamente definidas Tarefas (habilidade e conhecimento amplo) Coordenadores determinam o trabalho Coordenadores e equipe determinam e planejam juntos Informações restritas ao coordenador Informações compartilhadas entre todos Recompensa no desempenho individual Recompensas individuais e de equipe Assumir riscos é desencorajado e punido Assumir riscos é encorajado
  • 21. 21 TIPOS DE EQUIPE • Equipes de trabalho autogerenciadas: São equipes autônomas, que podem não apenas solucionar os problemas, mas também implementar as soluções e assumir total responsabilidade pelos resultados. • Equipes multifuncionais: São equipes formadas por funcionários do mesmo nível hierárquico, mas de diferentes setores da empresa, que se juntam para cumprir uma tarefa. As equipes desempenham várias funções (multifunções), ao mesmo tempo, ou seja, não há especificação para cada membro. O sentido de equipe é exatamente esse, os membros compensam entre si as competências e as carências, num aprendizado contínuo. • Equipes Virtuais: Os tipos de equipes analisados até agora realizam seu trabalho face a face. As equipes virtuais usam a tecnologia da informática para reunir seus membros, fisicamente dispersos, e permitir que eles atinjam um objetivo comum. Elas permitem que as pessoas colaborem on-line – utilizando meios de comunicação como redes internas e externas, videoconferências ou correio eletrônico – quando estão separadas apenas por uma parede ou em outro continente. Para trabalhar em equipe, o administrador deve apresentar comportamento adequado a essa forma de atuar. Acerca das características que envolvem o trabalho em equipe, julgue os itens que se seguem.  A confiança deve fazer parte das relações entre os membros das equipes de trabalho. Para estabelecê-la, cada membro deve agir com lealdade, coerência e integridade, e deve defender radicalmente suas próprias idéias no grupo, como forma de demonstrar competência e autoconfiança.  Cada membro da equipe de trabalho deve responsabilizar-se pela organização e pelo sucesso de sua parte no trabalho, não sendo adequado se envolver nas tarefas dos colegas, uma vez que eles, sendo responsáveis por essas tarefas, serão cobrados pelos resultados que obtiverem.
  • 22. 22 O FEIXE DE LENHA Conta-se que um próspero fazendeiro, dono de muitas propriedades, estava gravemente enfermo. Mas, muito mais que sua doença, o que mais o incomodava era o clima de desarmonia que reinava entre seus quatro filhos. Pensando em dar uma lição importante, ele chamou os quatro para fazer uma revelação importante: Como vocês sabem, eu estou velho, cansado e creio que não me resta muito tempo de vida. Por isso, chamei-os aqui para avisá-los que vou deixar todos os meus bens para apenas um de vocês. Os filhos, surpresos, se entreolharam e ouviram o restante que o pai tinha a lhes dizer: - Vocês estão vendo aquele feixe de gravetos ali, encostado naquela porta? Pois bem, aquele que conseguir partir ao meio, apenas com as mãos, este será o meu herdeiro. De início acharam um tanto absurda a proposta, mas pensando no prêmio logo começaram a tentar quebrar o feixe. Tentaram, tentaram, e por mais esforços que fizessem, nenhum foi bem sucedido. Indignados com o pai, que lhes propusera algo impossível, começaram a reclamar. Este então se colocou em pé, e disse que ele mesmo iria quebrá-lo. Os filhos o fitaram, incrédulos. O velho homem começou a retirar, um a um, os gravetos do feixe, e foi quebrando-os separadamente, até não mais restar um único graveto inteiro. Voltou o olhar para os filhos e concluiu: - Eu não tenho o menor interesse em deixar os meus bens para só um de vocês. Eu quero, na verdade, que vocês, juntos, sejam os sucessores do meu trabalho. Sucessores que trabalhem com garra, dedicação, e acima de tudo, repletos de amor, uns pelos outros. E disse ainda: - Enquanto vocês estiverem unidos, nada poderá pôr em risco tudo que construí para vocês. Nada, nem ninguém, os quebrará. Mas, separadamente, vocês serão tão frágeis quanto cada um destes gravetos. * * * Dois pedaços de madeira podem sustentar mais peso do que a soma que cada um pode aguentar separadamente. Da mesma forma, ajudando-nos uns aos outros, mantendo-nos unidos por bons sentimentos, suportaremos muito melhor os impactos que a vida nos apresentará.
  • 23. 23 BIBLIOGRAFIA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TREINAMENTO E DENVOLVIMENTO. Desenvolvimento de equipes. In: BOOG, G.G. (coord.) Manual de treinamento e desenvolvimento. São Paulo: Makron Books, 1994. p.415-438. ___________, Antonio César Amauri. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2007. CHIAVANETO, Idalberto; Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. FERREIRA, Ademir; REIS, Ana Carla Fonseca; PEREIRA, Maria Isabel. Gestão Empresarial: de Taylor aos nossos dias: Evolução e Tendências da Moderna Administração de Empresas. São Paulo: Thomson Learning, 2002.