O documento resume o livro de Josué, que narra como Josué liderou os israelitas na conquista da terra prometida de Canaã, cumprindo as promessas de Deus. Destaca os capítulos sobre as seis cidades de refúgio estabelecidas e o significado espiritual que representam em Cristo, e conclui afirmando que Deus cumpriu fielmente Suas promessas aos patriarcas ao entregar a terra aos descendentes de Abraão.
1. O LIVRO DE JOSUÉ
1
AUTOR: Josué
DATA: 1400 – 1370 a.C.
TÍTULO:
Grego
jIhsoi' – Iesoi (Josué, Jesus)
Hebraico
[uvAh>y – Yehoshua (Jeová é Salvação)
O LIVRO:
- Cabe a Deus dar
- Cabe a nós possuir
3. VERSÍCULO CHAVE
3
"Assim tomou Josué toda esta terra segundo
tudo o que o SENHOR tinha dito a Moisés; e
Josué a deu em herança aos filhos de Israel,
conforme as suas divisões, e tribos: e a terra
repousou da guerra" - (11.23)
5. FIM DAS REPARTIÇOES DE TERRA
5
Acabando, pois, de repartir a terra em herança
segundo os seus termos, deram os filhos de Israel a
Josué, filho de Num, herança no meio deles.
Segundo o mandado do Senhor lhe deram a cidade
que pediu, a Timnate-Sera, na montanha de Efraim; e
reedificou aquela cidade, e habitou nela.
Estas são as heranças que Eleazar, o sacerdote, e
Josué, filho de Num, e os cabeças dos pais das famílias
repartiram às tribos dos filhos de Israel, em herança,
por sorte, em Siló, perante o Senhor, à porta da tenda
da congregação. E assim acabaram de repartir a terra.
Josué 19:49-51
7. CIDADES DE REFUGIO- DEUS FALA ATRAVÉS DE
MOISÉS SOBRE AS CIDADES DE REFÚGIO
7
Era costume no Oriente antigo, o parente mais próximo,
homem, vingar a morte do parente, matando o assassino,
sem considerar as circunstancias.
A lei de Deus levava em conta as circunstancias, por isso
Deus mandou criar as CIDADES DE REFÚGIO, quando
entrassem na Terra Prometida.
Ali poderia se refugiar quem cometeu o crime sem querer.
Quando Josué completou a conquista da Terra, estabeleceu
estas seis cidades, três de cada lado do Jordão.
O homem que cometesse uma morte por acidente deveria
fugir para cidade mais próxima e ficar lá até ser julgado.
Depois deveria ser mandado de volta para a cidade de
refúgio até a morte do Sumo Sacerdote.
8. CIDADES DE REFUGIO- DEUS FALA ATRAVÉS DE
MOISÉS SOBRE AS CIDADES DE REFÚGIO
8
Somente a morte do sumo sacerdote poderia livrar o
criminoso e ele poderia voltar para casa.
Então a congregação julgará entre aquele que feriu e o
vingador do sangue, segundo estas leis. E a congregação
livrará o homicida da mão do vingador do sangue, e a
congregação o fará voltar à cidade do seu refúgio, onde se
tinha acolhido; e ali ficará até à morte do sumo sacerdote,
a quem ungiram com o santo óleo. (Números 35:24-25)
OBS* A morte do Sumo Sacerdote é uma figura da morte
de Cristo na cruz, liberando o pecador de sua culpa para
voltar para a pátria celestial, sua morada eterna.
9. CIDADES DE REFUGIO- DEUS FALA ATRAVÉS DE
MOISÉS SOBRE AS CIDADES DE REFÚGIO
9
O criminoso não deveria sair da cidade jamais.
Porém, se de alguma maneira o homicida sair dos limites
da cidade de refúgio, onde se tinha acolhido, E o vingador
do sangue o achar fora dos limites da cidade de seu
refúgio, e o matar, não será culpado do sangue. (Números
35:26-27)
Se deixasse a proteção da cidade de refúgio (figura da
Igreja e do próprio Cristo), o pecador estava sujeito a ser
encontrado pelo vingador, que tinha todo o direito de lhe
matar, sem ser considerado culpado de nada.
10. CIDADES DE REFUGIO-JOSUÉ ESCOLHE AS SEIS CIDADES
10
Estas seis cidades representam Cristo suprindo as
necessidades mais urgentes do pecador. Uma ação que não
pode esperar para o julgamento, mas deve ser aplicada
agora.
FALOU mais o SENHOR a Josué, dizendo: Fala aos filhos de
Israel, dizendo: Apartai para vós as cidades de refúgio, de
que vos falei pelo ministério de Moisés. (Josué 20:1-2)
Como não somos assassinos ou criminosos, nossas
necessidades são espirituais, por isso hoje, as cidades de
refúgio representam O SOCORRO BEM PRESENTE do
Senhor Jesus em nossas vidas.
11. CIDADES DE REFUGIO-JOSUÉ ESCOLHE AS SEIS CIDADES
11
(Josué 20:7-8) - Então designaram a
1. Quedes na Galiléia, na montanha de Naftali,
2. e a Siquém, na montanha de Efraim,
3. e a Quiriate-Arba (esta é Hebrom), na montanha de Judá.
4. E, além do Jordão, na direção de Jericó para o oriente,
designaram a Bezer, no deserto, na campina da tribo de Rúben,
5. e a Ramote, em Gileade da tribo de Gade,
6. e a Golã, em Basã da tribo de Manassés.
13. CIDADES DE REFUGIO-JOSUÉ ESCOLHE AS SEIS CIDADES
13
01. QUEDES (OU CADES) – Lugar Santo –Santificação
para o impuro.
- (Zacarias 13:9) - E farei passar esta terceira parte pelo
fogo, e a purificarei, como se purifica a prata, e a provarei,
como se prova o ouro. Ela invocará o meu nome, e eu a
ouvirei; direi: É meu povo; e ela dirá: O SENHOR é o meu
Deus.
02. SIQUÉM – Ombro – Refúgio para o cansado
- (Mateus 11:28) - Vinde a mim, todos os que estais
cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
03. HEBROM – Comunhão –Lugar de Comunhão
(1 Coríntios 1:9) - Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados
para a COMUNHÃO de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor.
14. CIDADES DE REFUGIO-JOSUÉ ESCOLHE AS SEIS CIDADES
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04. BEZER – Fortaleza – Refúgio para o Fraco
- (2 Timóteo 2:1) - TU, pois, meu filho, fortifica-te na graça
que há em Cristo Jesus.
05. RAMOTE – Exaltado – Refúgio para o humilhado.
- (Lucas 14:11) - Porquanto qualquer que a si mesmo se
EXALTAR será humilhado, e aquele que a si mesmo se
humilhar será exaltado. (Tiago 4:10) - Humilhai-vos perante
o Senhor, e ele vos EXALTARÁ.
06. GOLAM – Separado – Refúgio
para os tristes – Que está sendo
envolvido pelo mundo.
- (João 17:14) - Dei-lhes a tua palavra, e o
mundo os odiou, porque NÃO SÃO DO
MUNDO, assim como eu não sou do
mundo.
15. CIDADES DE REFUGIO - PROCEDIMENTO LEGAL
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Chegando à cidade de refúgio, o fugitivo devia expor
seu caso aos anciãos junto ao portão da cidade, e devia
ser recebido hospitaleiramente.
Para impedir que assassinos deliberados se
aproveitassem desta provisão, o fugitivo, depois de ter
entrado na cidade de refúgio, tinha de ser julgado junto
aos portões da cidade que tinha jurisdição sobre o lugar
onde ocorreu o homicídio, para provar a sua inocência.
Quando julgado inocente, era devolvido à cidade de refúgio.
Todavia, sua segurança só podia ser garantida se permanecesse na cidade
pelo resto da sua vida, ou até a morte do sumo sacerdote.
Não se podia aceitar nenhum resgate para alterar esses termos. Nem
mesmo o altar sagrado de Jeová, Deus provia proteção aos assassinos,
como foi ilustrado no caso de Joabe.
16. CIDADES DE REFUGIO - PROCEDIMENTO LEGAL
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Além das seis cidades de refúgio, havia ainda o santuário, no qual um
criminoso poderia se refugiar agarrando-se aos chifres do altar.
Quando Adonias soube que Salomão havia sido
escolhido para rei em lugar de seu pai Davi,
temendo a Salomão, foi agarrar-se com os chifres
do altar e lá ficou até que Salomão prometeu
poupar-lhe a vida (1Reis 1.5053).
Eram modos de poupar a vida de possíveis inocentes. Alguns juristas
têm visto nessa instituição uma espécie de "Habeas-corpus", medida
jurídica que visa a garantir a vida de quem esteja inocentemente
ameaçado, e, como o instituído é de origem inglesa, é bem possível
que os ingleses se hajam baseado na Bíblia, para instituir esta medida
salvadora dos inocentes.
Numa palavra, DEUS é DEUS de Justiça, e não pode compadecer-se com qualquer forma de injustiça.
17. CIDADES DE REFUGIO - PROCEDIMENTO LEGAL
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"As condições eram:
(1) Não aborrecer a pessoa ferida. Deveria ser averiguado se o
ferido ou morto não era inimigo do criminoso, de modo a darse
o crime.
(2) O crime podia ocorrer mesmo no meio do trabalho, como o
cortar de uma árvore, em que o machado se soltasse do cabo e
ferisse o companheiro.
(3) Evitar que o parente do criminoso, com o "o sangue
esquentado", tentasse vingar a morte do parente morto ou
ferido.
(4) Evitar os crimes de irresponsabilidade,
como os cometido por multidões provocadas.
18. CIDADES DE REFUGIO - PROCEDIMENTO LEGAL
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(5) No caso de ficar provado que houve intenção dolosa, o
criminoso seria retirado da cidade e julgado de acordo com a
Lei, que era a de Talião, "dente por dente e olho por olho", (Êx
21.23-25) Lei esta que JESUS modificou, aplicando-lhe a lei do
amor (Mt 5:38-41), naquilo em que o mesmo amor coubesse.
Israel deveria ser uma nação justa, porque justo é seu DEUS; não
deveria ser nação sanguinária, violenta e eivada de paixões. Deveria
ser povo modelo.
Nada mais, nada menos, o que CRISTO, séculos
depois, veio ensinar, quando estabeleceu os
fundamentos de uma sociedade modelar baseada
no respeito e no amor.
19. CIDADES DE REFUGIO-NOSSO REFÚGIO SUPREMO
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1. "DEUS é o nosso refúgio" (SI L16.1).
Não somente este salmo, em foco, fala de DEUS corno sendo "nosso
refúgio", mas outros textos da Bíblia falam a mesma coisa (2 Sm 22.3; SI
9.9; 14.6; 18.2; 59.16; 61.3; 62.8 e ss; Jr 17.17; n 3.16; Hb 6.18).
Neste sentido DEUS é apresentado metaforicamente como sendo um
"lugar de proteção" e "esconderijo". DEUS é o "nosso refúgio" porque sua
"perfeição" e poder incluem todos os atributos, até os mais excelentes:
*Ela "exclui" toda a dependência, toda a
existência, toda a composição, corrupção,
mortalidade, contingência, ignorância,
injustiça, fraqueza, miséria, finalmente todas
as imperfeições.
*Mas ela "inclui" a necessidade da vida,
independência, unidade perfeita,
simplicidade, imensidade, eternidade,
imortalidade. Finalmente, tudo que significa
proteção e segurança em grau supremo!
20. CIDADES DE REFUGIO-NOSSO REFÚGIO SUPREMO
20
2. Em JESUS CRISTO encontramos refúgio.
Os judeus tinham uma tradição mediante a qual o
Messias, quando viesse, adicionaria mais "três cidades
de refúgio" às já existentes, das quais uma seria a
cidade de Sião, ou Jerusalém (cf. Is 14.6), pelo que o
Messias era associado a idéia de "descanso" para os
oprimidos e de segurança para os perseguidos (Hb
6.18).
De acordo com os preceitos do Antigo Testamento, quem tivesse
morto o próximo por acidente, tinha a permissão de fugir para
qualquer uma dentre as seis cidades de refúgio, localizadas em
pontos estratégicos da Palestina, e que envolvia uma geografia
bastante ampla, para conveniência daqueles que tivessem de fugir
(Nm35.9-32: Dt 19.1-13).
Essa prática, portanto, tomou-se "tipo simbólico" do refúgio e
segurança que os pecadores encontram em CRISTO.
21. PALAVRA ALGUMA FALHOU... QUE O
SENHOR FALARA21
Os versículos 43-45do capítulo 21 ressaltam a fidelidade
de Deus em cumprir sua promessa feita aos patriarcas (Gn
24.7; 26.3; 50.24), pois a terra prometida estava agora
entregue aos descendentes de Abraão.
(1) Note que o livro de Josué fala da conquista de Canaã como
estando completa (10.40-42; 11.23; 12.7-24), e ao mesmo
tempo incompleta (13.2-6; 14.12; 17.12-18; 23.5). Deus foi fiel
ao cumprir sua
promessa com os israelitas,
contudo eles tinham que cumprir a
sua parte, obedecendo com
fidelidade ao concerto, caso
contrário, não possuiriam
completamente a terra (1.6-9; 23.6-14).
22. PALAVRA ALGUMA FALHOU... QUE O
SENHOR FALARA
22
(2) Semelhantemente, no novo concerto, Deus cumprirá
fielmente todas as suas promessas dirigidas aos salvos;
todavia, eles têm de cumprir a sua parte, vivendo em
plena obediência, para o pleno cumprimento das
promessas de Deus, e também do seu reino (Lc 12.31).
Se nos faltar alguma coisa no cumprimento das
promessas de Deus, a falha é nossa, e não do nosso
Senhor. O desejo de Deus é dar ao seu povo o reino (Lc
12.32).
24. PROFECIAS
24
Falando em profecias vamos falar sobre as que Jesus cumpriu
Em relação ao NASCIMENTO do Messias cumpridos em JESUS
1. Seria a semente de uma mulher: (Profecia Gn 3.15. Cumprimento Lc 2.7)
2. Seria descendente de Abraão: (Profecia Gn 18.18. Cumprimento Mt 1.1)
3. Seria descendente de Isaque: (Profecia Gn 17.19. Cumprimento Mt 1.2)
4. Seria descendente de Jacó: (Profecia Gn 28.14. Cumprimento Mt 1.2)
5. Descenderia da tribo de Judá: (Profecia Gn 49.10. Cumprimento Mt 1.2-3)
6. Seria o herdeiro do trono de Davi: (Profecia Is 9.7. Cumprimento Mt 1.1;6)
7. Seu lugar de nascimento: (Profecia Mq 5.2. Cumprimento Mt 2.1; Lc 2.4-7)
8. A época de seu nascimento: (Profecia Dn 9.25. Cumprimento Lc 2.1-2; 2.3-7)
9. Nasceria de uma virgem: (Profecia Is 7.14. Cumprimento Mt 1.18)
10. A matança dos meninos: (Profecia Jr 31.15. Cumprimento Mt 2.16; 17-18)
11. A fuga para o Egito. (Profecia Os 11.1. Cumprimento Mt 2.13-15; 19-20)
25. PROFECIAS
25
Em relação ao MINISTÉRIO do Messias cumpridos em JESUS
1. Seu ministério na Galiléia (Profecia: Is 9.1-2. Cumprimento: Mt 4.12-16)
2. Como profeta (Profecia: Dt 18.15. Cumprimento: Jo 6.14; 1.45; At 3.19-
26)
3. Seria sacerdote, como Melquisedeque (Profecia: Sl 110.4. Cumprimento:
Hb 6.20)
4. O desprezo por parte dos Judeus (Profecia: Is 53.3. Cumprimento: Jo
1.11)
5. Algumas de suas características (Profecia: Is 11.2. Cumprimento: Lc 2.52;
4.18)
6. Sua entrada triunfal (Profecia: Zc 9.9; Is 62.11. Cumprimento: Jo 12.13-
14)
26. PROFECIAS
26
Em relação a MORTE do Messias cumpridos em JESUS
As seguintes profecias do Antigo Testamento sobre a traição, o julgamento, a
morte e o sepultamento de nosso Senhor JESUS CRISTO, foram feitas por diferentes
pessoas, em épocas distintas, em um espaço de cinco séculos, de 1000 a 500 a.C.
Todas se cumpriram, literalmente. Tudo isto, porém, aconteceu para que se
cumprissem as Escrituras dos profetas. Mt 26.56a.
1. Seria traído por um amigo: (Profecia Sl 41.9. Cumprimento Mc 14.10; 43-45)
2. Seu preço 30 moedas de prata: (Profecia Zc 11.12,13. Cumprimento Mt 26.15)
3. O traidor não usaria as 30 moedas: (Profecia Zc 11.13. Cumprimento Mt 27.6-7)
4. O traidor seria substituído: (Profecia Sl 109.7-8. Cumprimento At 1.18-20)
5. Testemunhas falsas o acusariam: (Profecia Sl 27.12. Cumprimento Mt 26.60-61)
6. Acusado ficaria em silêncio: (Profecia Is 53.7. Cumprimento Mt 26.62-63)
27. PROFECIAS
27
7. Seria golpeado e cuspido: (Profecia Is 50.6. Cumprimento Mc
14.65; Jo 19.1-3)
8. Seria odiado sem motivo: (Profecia Sl 69.4; 109.3-5.
Cumprimento Jo 15.23-25)
9. Sofreria em substituição a nós: (Profecia Is 53.4-5.
Cumprimento Mt 8.16-17)
10. Seria crucificado com pecadores: (Profecia Is 53.12.
Cumprimento Mt 27.38)
11. Suas mãos e pés seriam transpassados: (Profecia Sl 22.16. Cumprimento Jo 20.27
12. Seria escarnecido e insultado: (Profecia Sl 22.6-8. Cumprimento Mt 27.39-40)
13. Dariam a ele fel e vinagre: (Profecia Sl 69.21. Cumprimento Jo 19.29)
14. Ouviria palavras com zombaria: (Profecia Sl 22.8. Cumprimento Mt 27.43)
15. Oraria por seus inimigos: (Profecia Is 53.12. Cumprimento Lc 23.34)
28. PROFECIAS
28
16. Seu lado seria transpassado: (Profecia Zc 12.10. Cumprimento Jo 19.34)
17. Lançariam sortes sobre suas roupas: (Profecia Sl 22.18. Cumprimento Jo 19.24)
18. Seus ossos não seriam quebrados: (Profecia Sl 34.20. Cumprimento Jo 19.33)
19. Seria sepultado com os ricos: (Profecia Is 53.9. Cumprimento Mt 27.57-60)
20. Os discípulos O abandonaram: (Profecia Zc 13.7. Cumprimento Mt 26.56)
21. Acusado por falsas testemunhas: (Profecia Sl 35.11. Cumprimento Mt 26.59-61)
29. PROFECIAS
29
22. Ele sucumbiu sob o peso da cruz: (Profecia Sl 109.24. Cumprimento
Jo 19.17)
23. Crucificado com malfeitores: (Profecia Is 53.12. Cumprimento Mc
15.27-28)
24. Foi abandonado: (Profecia Sl 22.1. Cumprimento Mt 27.46)
25. Seus amigos ficaram de longe: (Profecia Sl 38.11.
Cumprimento Lc 23.49)
26. Seu coração parou: (Profecia Sl 22.14.
Cumprimento Jo 19.34)
27. Trevas sobre a terra: (Profecia Am 8.9.
Cumprimento Mt 27.45).
30. PROFECIAS
30
Em relação à RESSURREIÇÃO do Messias cumpridos em JESUS
JESUS disse, "Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-
la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a
dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai". Jo
10.17-18.
Paulo argumenta, "E, se não há ressurreição de mortos, também
CRISTO não ressuscitou. E, se CRISTO não ressuscitou, logo é vã a
nossa pregação, e também é vã a vossa fé. E assim somos
também considerados como falsas testemunhas de DEUS, pois
testificamos de DEUS, que ressuscitou a CRISTO, ao qual, porém,
não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam.
Porque, se os mortos não ressuscitam, também CRISTO não
ressuscitou. E, se CRISTO não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda
permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em
CRISTO estão perdidos. Se esperamos em CRISTO só nesta vida,
somos os mais miseráveis de todos os homens". I Co 15.13-19.
A realidade e historicidade da ressurreição são os pilares mais
importantes do Cristianismo. Ao ressuscitar dos mortos JESUS
provou ser o poderoso Filho de DEUS, com a natureza anta do
próprio DEUS. Rm 1.4.
31. PROFECIAS
31
Observe a profecia e o cumprimento literal da ressurreição de CRISTO.
1. Como profetizada. SI 16.9,10
2. Como ensinada por Ele mesmo. Mt 12.40; 26.32; Mc 9.9; Jo 2.19,21
3. Como testemunhada pelo anjo. Mt 28.6
4. Como ensinada pelos apóstolos
4.1. Foi a grande ênfase nos relatos de Atos. 2.24,32;
17.31
4.2. Nas cartas de Paulo. Rm 4.24-25; II Tm 2.8
4.3. E nas demais cartas. I Pe 1.21; Apoc 2.8
32. PROFECIAS
32
5. É importantíssima, porque é indispensável
5.1. Para nosso crescimento. Rm 5.8-10
5.2. Na revelação do poder de DEUS. Ef 1.19-20
5.3. Na atestação da divindade de CRISTO. Rm 1.4
5.4. Na prova de que o sacrifício foi aceito. Rm 4.25
6. Esta é a doutrina fundamental do Cristianismo. I Co 15.12-19
33. PROFECIAS
33
O grandioso evento que separa JESUS de todos os outros é o fato que Ele
ressuscitou e hoje vive. Ele intercede à direita do Pai por aqueles que O seguem,
Hb 7.25.
No silencioso oásis em volta do Sepulcro do Jardim, o túmulo vazio prega um
sermão para nós. Entramos solenemente na gruta escavada na rocha que uma vez
serviu de sepulcro. Sim, ele está vazio, graças a DEUS! Na parte de dentro alguém
escreveu:
"He is not here – He is risen" ("Ele não está aqui – Ele ressuscitou").
Foi isso que o anjo anunciou às mulheres na manhã da Páscoa. E o apóstolo Pedro
testemunhou triunfalmente às pessoas que haviam se reunido no Pentecoste: "ao
qual, porém, DEUS ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não
era possível fosse ele retido por ela". At 2.24.
Por que a morte não conseguiu reter a JESUS? Justamente porque DEUS o
ressuscitou!
35. PROFECIAS
35
Para o crente em JESUS, não são necessárias provas
históricas/geográficas/físicas/arqueológicas/literárias... As
experiências da vida cristã são suficientes para carimbar a
bíblia com um selo de autenticidade.
Mas, como DEUS é perfeito e quer revelar a sua verdade
(que é diferente da busca incansável de Sócrates, Epicuro,
Hegel, Kant, Max... pelo "real") a todos, existem evidências
de que CRISTO venceu a morte capazes de satisfazer os
mais céticos intelectuais.
36. PROFECIAS
36
Em relação à ASCENSÃO (subida ou
elevação) do Messias cumpridos em JESUS
1. Como profetizada. SI 68.18
2. Como ensinada por Ele mesmo. Jo 6.62
3. Como recordada pelo escritor evangélico.
Mc 16.19
4. Como recordada pelo historiador
inspirado. At 1.9
5. Como declarada pelos apóstolos. At 3.21;
Ef 1.20; 4.8; I Tm 3.16
6. Como provada por sua presença a destra
do Pai. At 7.56.
37. PROFECIAS
37
Temos ainda a promessa dada ao rei Davi, de que
o Messias deveria ser um dos seus descendentes,
como o Rei eterno, aquele de quem DEUS disse:
"eu estabelecerei para sempre o trono do seu
reino". II Sm 7.13.
Isaias disse, "então brotará um rebento do tronco
de Jessé (que é o pai do rei Davi), e das suas raízes
um renovo frutificará". Is 11.1.
Este é mais um título do Messias, e indica que,
ainda que a árvore da família de Jessé fosse
cortada, um Renovo surgiria das raízes.
Evidentemente, o último desta linhagem que
poderia ser reconhecido como pertencente a ela,
provaria ser o verdadeiro Messias!
38. PROFECIAS
38
Isso se cumpriu somente em JESUS.
Seu pai legal, José, era da descendência
real de Davi e, por isso, detinha o direito
ao trono. Mt 1.1-16.
Maria, sua mãe, também era descendente
de Davi, como vemos em sua genealogia,
em Lucas 3.23-31.
Mas após a época de JESUS, seria
impossível estabelecer a linhagem legal e
biológica de qualquer candidato ao trono
de Davi, pois todos os antigos registros
genealógicos logo depois foram
destruídos.
39. PROFECIAS
39
É óbvio que ninguém, além de JESUS, poderia ter cumprido estas
profecias.
As profecias tornam totalmente impossível qualquer futuro
Messias, senão que essa mesma esperança também encontrará o
seu cumprimento na segunda vinda de CRISTO.
A probabilidade de que centenas dessas profecias específicas, cada
uma independente umas das outras, pudessem ser totalmente
cumpridas concomitantemente numa só
pessoa, apresenta o mais alto grau de
improbabilidade, levando-se em conta,
especialmente, a natureza milagrosa de
muitas delas (p.ex.: o nascimento virginal, a
ressurreição, etc.).
Nenhuma outra conclusão racional parece
ser possível; exceto a de que JESUS é tudo o
que Ele afirma ser - Messias, Salvador, Senhor
40. PROFECIAS
40
Evidentemente os judeus como nação, ainda rejeitam JESUS como o
Messias, mas, individualmente milhares de judeus creram nEle.
Afinal, os evangelistas eram judeus, os 3 mil primeiros convertidos pela
pregação de Pedro (Atos 2) eram judeus, Paulo era judeu e a Igreja teve
início entre a comunidade de judeus e prosélitos (gentios convertidos ao
judaísmo) espalhada pelo mundo de então.
Somente a partir de Atos 10 o Evangelho
passou também para as nações, quando
Cornélio e sua casa se converteram em
Cesaréia.
Então após a formação da Igreja, DEUS
passou a enxergar três classes de pessoas
no mundo: gentios, judeus e igreja.
"Não vos torneis causa de tropeço nem a
judeus, nem a gregos, nem a igreja de
DEUS" I Co 10.32.
41. PROFECIAS
41
Quanto à incredulidade dos judeus como povo (lembre-se, porém, que é
a fé individual que salva), isso não é uma contradição da Bíblia, mas do
judeu, pois os profetas do AT deixaram claro que o Messias viria, seria
rejeitado pelos Seus, seria crucificado sem ter seus ossos quebrados etc.Sl
22.
H. Bender escreveu sobre JESUS:
Em meio à história do mundo encontra-se uma figura, inserida
nessa história em todos os seus aspectos, mas que a tudo
sobrepuja. É JESUS CRISTO. Ele é completamente diferente, Ele é
singular. Ele é o único que podia ousar colocar-se diante de uma
multidão hostil e fazer-lhe a pergunta:
"Quem dentre vós me convence de pecado"?
A única resposta foi o silêncio da plateia, uma resposta eloquente.
Sua vontade estava plenamente inserida na vontade de DEUS. Sua
postura era completamente dirigida por DEUS e direcionada para
DEUS. Nele não havia discrepância, não havia imperfeição alguma.
JESUS é Inigualável
43. PROFECIAS
43
PARA ENTENDER MELHOR AS SEGUINTES
PROFECIAS ...
Precisamos fazer uma viagem na história para
entender o que Israel tem a ver com os eventos
relacionados ao final dos tempos.
44. São três grupos de pessoas na profecia bíblica
“Não vos torneis causa de tropeço nem para judeus, nem para gentios, nem
tão pouco para a igreja de Deus.”
1 Coríntios 10:31
PROFECIAS
48. PROFECIAS – JESUS
48
Em Mateus 24, Jesus usa seis expressões que são muito
úteis na subdivisão do capítulo e para sua melhor
compreensão:
1. Ainda não é o fim (Mt 24.6).
2. O princípio das dores (v.8).
3. A tribulação (v.9).
4. O fim (v.14).
5. O abominável da desolação (v.15).
6. Em seguida à tribulação (v.29).
Essas seis expressões servem de marcos referenciais, uma
vez que cada uma delas delimita um tempo específico e
introduz uma nova fase nos acontecimentos proféticos.
49. PROFECIAS – JESUS
49
Primeiro marco: ainda não é o fim
“E ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos
engane. Porque muitos virão em meu nome,
dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. E,
certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de
guerras; vede, não vos assusteis, porque é
necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim”
(Mt 24.4-6).
Aqui Jesus fala de um tempo que ainda não é o fim,
mas que é uma condição imediatamente anterior a
ele, ou seja, que conduz ao fim lenta mas
inexoravelmente (Que não pode ser evitado, mudado).
Nos versículos 4 e 5 o Senhor Jesus menciona a
primeira onda de enganos dos tempos finais, a
sedução em nível político, ideológico e religioso.
50. PROFECIAS – JESUS
50
Marx, Lenin e Engels, do socialismo surgiu o comunismo
(1917).
Depois que o cristianismo havia se firmado e expandido na
Ásia Menor e na Europa (até a Reforma), veio o grande
engano.
Novos arautos da salvação começaram a se manifestar e
toda a Europa foi seduzida pelo engano.
Alguns tópicos desse processo enganoso: o Iluminismo, o tempo dos
grandes filósofos, a teoria da evolução, as muitas seitas, a teologia do
“Deus está morto”.
Então veio o marxismo-leninismo; do socialismo surgiu o comunismo
(1917).
A partir de 1932, quando o nacional-socialismo se levantou na Alemanha,
homens como Hitler, Goebbels e Himmler foram os novos salvadores
(messias), e na Itália o falso salvador foi Mussolini.
Esse levante generalizado, oriundo do reino das trevas, do Iluminismo ao
comunismo e ao nacional-socialismo (nazismo), intensificou-se no
período em que os judeus voltaram para sua terra, a partir de 1882.
51. PROFECIAS – JESUS
51
“E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras...” (Mt
24.6).
A Primeira e a Segunda Guerra foram chamadas de
guerras mundiais porque, até então, nada semelhante
havia sucedido na História da humanidade.
Ambas foram devastadoras: a Primeira Guerra Mundial
ceifou a vida de 10 milhões de pessoas, a Segunda
Guerra Mundial custou a vida de 55 milhões.
Na verdade, elas tiveram de acontecer, mas ainda não
significavam o fim: “porque é necessário assim
acontecer, mas ainda não é o fim” (v.6).
Certamente elas se originaram no reino das trevas, porém, por
direcionamento divino foram fatores-chave para a fundação do Estado de
Israel.
A Primeira Guerra Mundial preparou uma terra para um povo*; a
Segunda Guerra Mundial preparou um povo para essa mesma terra.
É impossível frustrar os desígnios divinos!
52. PROFECIAS – JESUS
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Segundo marco: o princípio das
dores
“Porquanto se levantará nação contra nação,
reino contra reino, e haverá fomes e
terremotos em vários lugares; porém tudo isto
é o princípio das dores” (Mt 24.7-8).
Com essas palavras,provavelmente, o Senhor
Jesus descreve o tempo imediatamente anterior
ao Arrebatamento, que prenuncia e introduz a
época da Tribulação.
“...se levantará nação contra nação, reino contra reino...”
Isso significa revoluções, conflitos bélicos e terrorismo, assim como
vimos acontecer após o fim da Guerra Fria (depois do conflito entre
o Ocidente e o Oriente e da queda do Muro de Berlim) e como hoje
acontece mundialmente (veja Lc 21.10).
53. PROFECIAS – JESUS
53
Um jornal suíço noticiou: Na verdade, a Primeira e a
Segunda Guerra Mundial tiveram de acontecer, mas ainda
não significavam o fim: “porque é necessário assim
acontecer, mas ainda não é o fim” (v.6).
Que o mundo seja pacífico e estável é refutado pelos fatos.
Segundo levantamento de um renomado instituto de Hamburgo, no ano
de 2004 houve 42 guerras e conflitos armados no mundo, e conforme os
dados de um instituto estratégico de Pequim, após o término da Guerra
Fria eclodiram em média dez novas guerras por ano.
A Índia e o Paquistão são duas novas potências atômicas, e a
disseminação de armas de destruição em massa e de mísseis estratégicos
avança.
Em tempo previsível, de 30 a 40 países disporão desses artefatos de
guerra.
O mundo tornou-se instável e imprevisível.
Estabilidade pacífica é uma exceção...” (Neue Zürcher Zeitung)
54. PROFECIAS – JESUS
54
“...e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o
princípio das dores” (Mt 24.7-8).
Fomes, epidemias (Lc 21.11) e terremotos são elementos que
caracterizam de modo especial a atual situação mundial; eles são como
que seu selo, sua marca registrada.
Pela mídia somos confrontados com a miséria da fome.
A epidemia da AIDS, os terremotos, os pavores, os maremotos e os atos
de terrorismo não se concentram mais apenas em algumas regiões, mas
se manifestam pelo mundo inteiro.
Esse é o “princípio das dores”.
Dessa forma, o tempo da Tribulação está cada vez
mais próximo do nosso mundo.
Portanto, aproxima-se também o momento do
Arrebatamento (que se dará antes da Tribulação).
55. PROFECIAS – JESUS
55
Terceiro marco: a Tribulação
“Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as
nações, por causa do meu nome.
Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos
outros; levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos.
E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos.
Aquele, porém, que perseverar até o fim, será salvo.
E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para
testemunho a todas as nações.
Então, virá o fim.
Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta
Daniel, no lugar santo (quem lê entenda)...” (vv.9-15).
Esse texto descreve a primeira metade da Grande Tribulação, e
essas características perdurarão até seu final.
56. PROFECIAS – JESUS
56
Fomes, epidemias (Lc 21.11) e terremotos são elementos
que caracterizam de modo especial a atual situação
mundial; eles são como que seu selo, sua marca registrada.
Nessa ocasião o Arrebatamento da Igreja já terá acontecido,
pois está escrito que “...aquele que perseverar até o fim, será salvo”.
Isso quer dizer: quem ainda estiver sobre a terra, terá de perseverar até o fim
da Tribulação ou morrerá como mártir
Isso não pode se referir à Igreja, pois na época de Mateus 24-25 ela ainda era
um mistério, não sendo mencionada nesses capítulos.
Somente dois dias após proferir Seu Sermão Profético Jesus falou dela a Seus
discípulos (veja Jo 14.2-3).
“Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações,
por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e
odiar uns aos outros” (vv.9-10).
A aliança de Israel com o Anticristo e o último ditador mundial provavelmente
será firmada nesse momento, quando então começará a perseguição daqueles
que não aderirem a esse acordo.
57. PROFECIAS – JESUS
57
“Levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos”.
Agora se chega a mais um patamar de engano e sedução (veja o v.4). É a segunda
onda de enganos nos tempos finais.
O fator desencadeante poderia ser o recém-sucedido Arrebatamento da Igreja.
Esse engano consistirá da humanidade toda unindo-se numa única comunidade
mundial.
Haverá uma indescritível solidariedade entre os homens sob o poderio do
Anticristo, que provavelmente conduzirá a um governo mundial único, a uma
unificação política e religiosa.
Tratar-se-á, assim, sem dúvida, do cumprimento de Apocalipse 3.10:
“Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu
te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo
inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra”.
“E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase
todos” (Mt 24.12).
As leis serão mudadas, a Lei de Deus será completamente ignorada,
a Bíblia será rejeitada e a consequência será uma apostasia
indescritível.
58. PROFECIAS – JESUS
58
“E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para
testemunho a todas as nações...” (v.14).
Nada nem ninguém pode barrar essa marcha vitoriosa do
Evangelho de Jesus.
Por mais de dois mil anos não foi possível impedi-lo de se espalhar,
e isso também não acontecerá no tempo da Tribulação.
O Evangelho foi rejeitado, odiado e combatido, mas mesmo na
segunda metade da Tribulação ele será proclamado até a volta de
Jesus em glória.
59. PROFECIAS – JESUS
59
Quarto marco: o fim
“...Então, virá o fim” (v.14).
O termo “o fim” significa provavelmente as últimas e mais fortes
dores de parto antes que a nova vida irrompa e Jesus volte.
Quinto marco: o abominável da desolação
“Quando, pois, virdes o abominável da
desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar
santo...” (v.15).
Aqui é descrita a metade dos sete últimos anos e
o fator desencadeante dos últimos três anos e
meio.
O abominável da desolação consistirá do
Anticristo se assentando no novo templo
reconstruído em Jerusalém (veja 2 Ts 2.3-4).
60. PROFECIAS – JESUS
60
A aliança de Israel com o Anticristo e o último ditador mundial
provavelmente será firmada durante a Tribulação, quando então
começará a perseguição daqueles que não aderirem a esse acordo.
“Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do
mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais.
Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por
causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados” (Mt 24.21-22).
Esse período da história mundial será tão terrível como jamais houve na
terra, incomparável em sua magnitude, a maior angústia já
experimentada pelos homens.
Se ele não fosse abreviado, ou seja, limitado a três anos e meio, ninguém
iria sobreviver.
Romanos 9.28 faz alusão(referencia) a um juízo executado de
forma intensa: “Pois o Senhor executará na terra a sua sentença,
rápida e definitivamente”(NVI).
“Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando
grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios
eleitos” (Mt 24.24).
61. PROFECIAS – JESUS
61
Na segunda metade dos sete anos de Tribulação haverá uma terceira e
última onda de engano.
Comparado às duas ondas anteriores, dessa vez o engano virá
acompanhado de milagres e sinais.
Isso levará a um completo endemoninhamento da
humanidade.
Apocalipse 13.13 diz: “Também opera grandes sinais,
de maneira que até fogo do céu faz descer à terra,
diante dos homens.”
Três capítulos adiante, lemos: “porque eles são espíritos
de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis
do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja
do grande Dia do Deus Todo-Poderoso...
Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se
chama Armagedom” (Ap 16.14,16).
Quando Jesus diz: “Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres” (Mt
24.28), penso que Ele está se referindo a Jerusalém, onde será estabelecida a
abominação desoladora e sobre a qual as nações, seduzidas pelos demônios, se
lançarão.
62. PROFECIAS – JESUS
62
Sexto marco: em seguida à Tribulação
Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a
lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e
os poderes dos céus serão abalados.
Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os
povos se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as
nuvens do céu, com poder e muita glória.
E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de trombeta, os
quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a
outra extremidade dos céus” (Mt 24.29-31).
Depois do sofrimento, depois
da Grande Tribulação, o Senhor Jesus
voltará com poder e muita glória.
63. PROFECIAS – JESUS
63
Últimas exortações
“Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus
ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está
próximo o verão.
Assim também vós: quando virdes todas estas coisas,
sabei que está próximo, às portas” (Mt 24.32-33).
A parábola da figueira e as palavras: “Assim
também vós: quando virdes todas estas coisas,
sabei que está próximo, às portas”, significam:
quando as pessoas virem os sinais da Tribulação,
então a vinda de Jesus está às portas.
“Em verdade vos digo que não passará esta
geração sem que tudo isto aconteça” (v.34).
64. PROFECIAS – JESUS
64
Quem é “esta geração”?
A geração dos judeus que vivenciará o começo da Tribulação, que
não perecerá até que Jesus tenha vindo.
“Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão”
(v.35).
Com essa afirmação Jesus confirma tudo o que dissera
anteriormente, tudo o que anunciara, enfatizando que tudo
acontecerá com certeza, que seu cumprimento é mais certo que a
duração da existência do céu e da terra.
A Bíblia e as palavras de Jesus se cumprirão em todas as suas
declarações.
“Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos
dos céus, nem o Filho, senão o Pai” (v.36).
65. PROFECIAS – JESUS
65
Dia e hora ninguém sabe, mas estamos na expectativa de que Ele virá em
breve, pois vivenciamos o cumprimento dos sinais que antecedem os
juízos de Deus!
“Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do
Homem” (v. 37).
Antes da vinda de Jesus a situação será semelhante à dos dias de Noé.
Até que o dilúvio inundasse a terra (Gn 7.17), as pessoas não acreditavam
que o fim estava próximo, e a porta da arca foi irremediavelmente
fechada por Deus (v.16).
Também no que diz respeito à primeira fase da volta de Jesus, o
Arrebatamento, as pessoas dirão que tudo está como sempre foi e que vai
continuar assim. Elas não contarão com o Arrebatamento.
66. PROFECIAS – JESUS
66
“Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não
dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos
céus serão abalados. Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem;
todos os povos se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as
nuvens do céu, com poder e muita glória. E ele enviará os seus anjos, com
grande clangor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos
quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus” (Mt 24.29-31).
“Porque, assim como foi nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam,
casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na
arca”(Mt 24.38).
Sete dias depois que Noé entrou na arca, o dilúvio se derramou (veja Gn
7.1,4,7).
67. PROFECIAS – JESUS
67
Quando o Arrebatamento da Igreja tiver acontecido, em um espaço de
tempo não especificado, mas relativamente curto, a Tribulação sobrevirá
de forma repentina e surpreendente sobre todos os que habitam a terra.
“Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o nosso Senhor.
Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão,
vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa.
Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o
Filho do Homem virá”(Mt 24.42-44).
Não permita que sua “casa” seja
arrombada!
Coloque sua vida à disposição do
Senhor!
Entregue-se completa e totalmente
a Ele, permitindo que Ele seja o
guardião de sua casa!
E mais: permita ser enchido pelo
Espírito Santo (veja Ef 5.18)!
68. PROFECIAS – JESUS
68
“Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a
quem o senhor confiou os seus conservos
para dar-lhes o sustento a seu tempo?
Bem-aventurado aquele servo a quem
seu senhor, quando vier, achar fazendo
assim.
Em verdade vos digo que lhe confiará
todos os seus bens.
Mas, se aquele servo, sendo mau, disser
consigo mesmo: Meu senhor demora-se, e
passar a espancar os seus companheiros e
a comer e beber com ébrios, virá o senhor
daquele servo em dia em que não o
espera e em hora que não sabe e castigá-
lo-á, lançando-lhe a sorte com os
hipócritas; ali haverá choro e ranger de
dentes”(Mt 24.45-51).
Seja um servo prudente, uma serva boa e fiel.
Atente à Palavra Profética, esteja esperando o Senhor Jesus a qualquer
momento e distribua a Palavra como alimento no tempo certo!
69. PROFECIAS – JESUS
69
(Norbert Lieth - http://www.beth-shalom.com.br)
* Pelo fato da Grã-Bretanha ter conquistado a Palestina em 1917 e ter apoiado
a formação de um lar nacional judeu através da Declaração Balfour.
Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, maio de 2007
Norbert Lieth foi um dos preletores do 11º Congresso Internacional Sobre a
Palavra Profética -Águas de Lindóia, 21 a 24/10/2009.
Fonte: http://www.beth-shalom.com.br/artigos/marcos.html
Comentário do editor do blog:
Temos publicado muitos textos sobre o chamado "Tempo do fim"; são artigos de estudiosos da
Palavra de Deus [a Bíblia}.
São opiniões que podemos considerar sérias, pois se baseiam na Palavra Profética de Deus, e não em
"teólogos" estudiosos da Escatologia.
Nas várias vezes em que abordamos esse assunto, sempre fizemos menção às próprias Palavras de
Jesus em relação ao assunto.
Se Jesus falou, em detalhes, o que irá acontecer em breve, não podemos por em "suspeição", pois
não se trata de um teólogo, mas do Deus Filho.
A Ele ouvi!
70. PROFECIAS – JESUS
70
Não é estória da Carochinha!
É a Palavra de Deus, é a Palavra de Jesus; e se Ele disse o que vai acontecer e
como vai acontecer é porque vai mesmo!
Os sinais estão aí cada vez mais presentes e mais claros, mais contundentes!
Por isso é importante estudar as profecias bíblicas e nos abstrairmos das [falsas]
profecias dos falsos profetas, que se possível enganariam os próprios eleitos,
conforme Jesus disse.
Temos que saber distinguir o que é Palavra Profética da parte de Deus, e o que
são falsas profecias de agentes do mal, que a humanidade confia em lê-las e
divulgá-las, como é o caso de Nostradamus, astrólogos, videntes, etc.
Temos que ser nobres, como os cristãos de Bereia (Atos 17. 11), que ouviam,
estudavam a Palavra de Deus que lhes eram transmitidas pelo Apóstolo Paulo,
mas iam checar nas Escrituras se eram mesmo assim [conforme Paulo lhes
ensinava].
Não é porque Edmar está dizendo, também não é porque o
Pastor Haroldo Luís está ensinando, não é porque "fulano"
está pregando, não é porque "beltrano" está anunciando...
71. PROFECIAS – JESUS
71
Tudo tem que ser conferido, examinado, checado na
Palavra de Deus, a Bíblia; e o que não estiver lá, é falso, é
mentira de satanás, é o "engano" se movimentando para
desviar os cristãos da verdadeira Palavra de Deus, ação que
começou lá no Éden, quando o diabo travestido de
serpente enganou a Eva, e esta a seu marido Adão.
Foi aí que entrou o pecado no
mundo, foi aí que todas pecaram [pelo
pecado de um] e destituídos estão da
Glória de Deus.
Quem quiser se salvar [do pecado e
da ira vindoura] precisa, antes,
receber no coração a Cristo Jesus,
como único e suficiente Salvador e
segui-Lo, obedecê-Lo.
72. PROFECIAS – JESUS
72
É hora de fazer discípulos (Mateus 28. 19), é hora de pregar a
Palavra de Deus (Marcos 16. 15), é hora de testemunhar de Jesus
(Atos 1. 8), para que a vontade de Deus, de que nenhum se perca,
se realize em nós e através de nós, a quem Ele comissionou para a
Missão.
O tempo se aproxima, o arrebatamento para o encontro com
Jesus, nos ares, é iminente, e temos que ser encontrados fieis,
sem o que ficaremos para a grande tribulação (Mateus 24. 21-22).
E, se ficarmos, não teremos outra chance, conforme nos
esclarece o texto da carta de II Tessalonicenses 2. 11-12.
É hora de despertarmos do sono, despertar para o cumprimento
do Ministério que Jesus nos deixou, única forma para que a
Palavra de Deus seja pregada e conhecida em todo o mundo,
conforme informado no texto acima, esclarecedor das Palavras
Proféticas de Jesus.
73. PROFECIAS – JESUS
73
Temos ainda a esclarecer que a Tribulação será de três anos e meio
conforme todas as referências bíblicas a respeito que falam em:
-1260 dias
- três anos e meio
- 42 meses
- um tempo, dois tempo e metade de um
tempo
confirmando o que diz Daniel 9. 27.
Daniel 9.27 fala em "acordo" de 7 anos,em cuja metade (3 anos e
meio) será rompido pelo anticristo, o abominável da desolação,
que só aí se manifesta, após o arrebatamento dos salvos; e passa a
operar o mal, sentado no trono como se fora o próprio Deus.
74. PROFECIAS – JESUS
74
Finda a tribulação, Jesus volta à terra, destrói o
anticristo com o sopro de sua boca, e passa a
reinar sobre as Nações, a partir de Jerusalém.
Maranata! Ora vem Senhor Jesus!