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Sumário
Apresentação........................................................................................................................................................03
6º A
Pedro e as crianças...............................................................................................................................................05
Malasartes e a árvore de dinheiro I..................................................................................................................07
Pedro e o Uber......................................................................................................................................................09
Pedro Malasartes e o taxista...............................................................................................................................10
Pedro Malasartes e o medalhão........................................................................................................................12
Pedro no Sol Nascente........................................................................................................................................14
Pedro Malasartes em Pirituba............................................................................................................................16
Pedro visita Vera..................................................................................................................................................18
Pedro e suas traquinagens..................................................................................................................................21
Pedro Malasartes e a viagem no tempo ..........................................................................................................23
Pedro no Sol Nascente II....................................................................................................................................25
Pedro Malasartes no pico do Jaraguá...............................................................................................................27
Malasartes e o milagre........................................................................................................................................29
6º B
Pedro Malasartes e o golpe nos mendigos.......................................................................................................32
Pedro Malasartes e Luana...................................................................................................................................34
Pedro e a trapaça malfeita...................................................................................................................................36
Pedro Malasartes e a confusão na rodoviária.................................................................................................38
O golpe perfeito II................................................................................................................................................40
Pedro no Sol Nascente III...................................................................................................................................43
Vou ligar para polícia..........................................................................................................................................45
Não foi dessa vez..................................................................................................................................................47
Pedro no Sol Nascente IV...................................................................................................................................49
O presente.............................................................................................................................................................51
Pedro Malasartes no Jaraguá.............................................................................................................................53
O golpe perfeito II...............................................................................................................................................55
Foi num pé e voltou no outro.............................................................................................................................58
Malasartes e a árvore de dinheiro II.................................................................................................................60
Pedro, o caçador de ladrões................................................................................................................................62
Malasartes e a árvore de dinheiro III................................................................................................................64
Dificuldades em São Paulo................................................................................................................................66
As peraltices de Malasartes................................................................................................................................69
Procurando trabalho............................................................................................................................................71
A Descoberta.........................................................................................................................................................73
Pedro e os vizinhos..............................................................................................................................................75
O interesseiro........................................................................................................................................................77
Referências Bibliográficas.................................................................................................................................80
Autores..................................................................................................................................................................81
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Apresentação
Durante o ano de 2018, nas aulas de língua portuguesa, as turmas dos sexto ano A e B, da EMEF
PROFª Drª Irene Garcia Costa De Souza, assistiram as contações de histórias de Pedro Malasartes,
realizadas pelos atores Cris Miguel e Sergio Serrano. A dupla faz parte do programa Baú de histórias
da Tv Cultura. Além de assistirem as engraçadas histórias do esperto Pedro Malasartes, reescreveram
as histórias assistidas.
Como última etapa das atividades com esse astuto personagem, produziram histórias com
Malasartes, as quais vocês lerão neste livro.
Pedro Malasartes é um personagem bem conhecido, se tornou tradicional na cultura portuguesa
e, posteriormente, na cultura brasileira. Pedro é exemplo de esperteza, de astúcia e de criatividade, sem
sentir culpa ao mentir ou enganar outras pessoas, sempre em proveito próprio.
De acordo com o pesquisador da cultura nacional Câmara Cascudo, "Pedro Malasartes é figura
tradicional nos contos populares da Península Ibérica, como exemplo de burlão invencível, astuto,
cínico, inesgotável em expedientes e de enganos, sem escrúpulos e sem remorsos."(LEMOS, p.24)
Os alunos escreveram e ilustraram suas histórias de acordo com suas vivências, porque, Pedro
Malasartes cansado do pouco lucro que conseguiu com os últimos golpes aplicados nos moradores de
sua vila, resolveu sair em “férias” e aplicar seus golpes em outros lugares...
Pedro embarca em um ônibus com destino à São Paulo, chegando, depois de dias de viagem,
desembarca, sem rumo, diante da multidão o que será de Pedro?
“Bom dia, boa tarde, boa noite meu nome é Pedro Malasartes esperto, astuto, matuto, matreiro,
meio trambiqueiro, mas não faço alarde...”
Boa Leitura!
Professora Eliane
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6º A
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Pedro e as crianças
Pedro desceu do ônibus um ponto antes da rodoviária Barra Funda. No caminho Pedro
encontrou cinco crianças que acabaram lhe conquistando, então ele resolveu ajudá-las. Perguntou os
nomes das crianças:
- O meu nome é Maria, estes são meus irmãos João, Isabel, Enzo e Luan.
Pedro se apresentou a Maria
- “Oia’’ o meu nome é Pedro Malasartes, mas “ocê’’ pode me chamar só de Pedro. Eu vim de
uma cidadezinha lá do interior, mas me fala porque “ocês’’ estão aqui na rua? Por que estão sujos desse
jeito?
- É porque nós moramos aqui na rua seu Pedro. Disse Isabel.
Pedro não entendeu muito bem então ela explicou, falou que eles tinham fugido de casa porque
seu pai batia muito neles desde que sua mãe faleceu, eles não aguentavam mais aquela vida, então eles
decidiram fugir de casa e como não tinham lugar para morar então eles foram morar na rua.
Pedro achou aquilo muito triste então mudou de assunto, pegou as crianças e foi para
rodoviária, na rodoviária as crianças reclamavam de fome, por isso, Pedro decidiu aplicar um de seus
golpes, ele foi à procura da pessoa certa, achou um homem que parecia ser rico e perguntou seu nome:
- Olá, meu senhor, “ocê” pode me falar seu nome?
O senhor estranhou, mas respondeu
- Meu nome é Paulo, mas me fala por que essa pergunta?
- Porque eu gostaria de saber se o senhor pode nos ajudar, minhas crianças estão com fome e eu
não tenho dinheiro para alimentá-las. Disse Pedro
O homem então olhou paras crianças e ficou com dó, mas decidiu ajudar, deu a Pedro R$50,
falou para Pedro ir comprar lanches, ele iria ficar esperando, Pedro voltar com o troco, mas Pedro não
voltou pegou o dinheiro, as crianças, entrou na estação pagou as passagens, pegou o trem e foi até a
estação da lapa.
Na estação de trem Pedro pegou o ônibus que ia para o Jaraguá, no ônibus enganou o motorista,
falou para ele que já tinha pagado as passagens, mas não pagou, o motorista, mesmo sabendo se tratar
de um golpe, mas com pena do caipira e das crianças, os deixou descer.
Pedro agradeceu ao motorista e ficou esperando por outro ônibus, até que um homem em um
carro passou e viu a situação das crianças e resolveu ajudá-las pegou Pedro e as crianças e os pôs no
carro. Pedro apavorado disse:
- Meu senhor o que “ocê” vai fazer conosco, nós somos inocentes, não fizemos nada de errado.
Disse Pedro
O senhor ficou um pouco assustado com a maneira com que Pedro falou, mas ele respondeu.
- Calma, meu senhor, eu não vou fazer nada com o senhor e as crianças eu só quero ajudar, vou
levar vocês para minha casa e lá nós conversamos.
Pedro nada burro aceitou a oferta, que era eles ficarem na casa do homem é só pagar R$100. Na
casa do homem Pedro perguntou por seu nome:
- Meu nome é Luís e eu quero ajudar você e as crianças, quero que você fique aqui na minha
casa por um tempo só que o senhor vai ter que me pagar R$100 reais ok.
- Ok, eu aceito a proposta só que só vou ficar por São Paulo só até sexta-feira, ok. Disse Pedro
Passaram-se cinco semanas, Pedro resolveu ir embora no sábado de manhã, sem o seu Luís
perceber, ele saiu pegou o ônibus, foi para a rodoviária, pegou o ônibus é voltou para o interior, com as
crianças.
Chegando no interior, Pedro tomou a decisão de cria-las, é adivinha, ele encontrou com a Dona
Veia que estava morrendo de saudades dele. Pedro decidiu arrumar um emprego para ter dinheiro para
dar as coisas para as crianças.
Autora: Alany Joelma Pereira Alves dos Santos
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Malasartes e a árvore de dinheiro
Pedro chega na rodoviária Barra funda todo desconfiado por não conhecer absolutamente nada
de São Paulo. Andando sem rumo na rodoviária, encontra um homem e diz:
- Boa tarde meu senhor
- Boa tarde, deseja algo?
Pedro, feliz pela atenção do homem, rapidamente responde:
- Cheguei agora de viagem e vim pra cá sem rumo algum…
- Mas, o senhor não tem familiares por aqui? Perguntou o senhor espantado…
- Bom, não tenho ninguém, vim pra conhecer o Sol Nascente. Um amigo me falou bem desse
bairro.
- Então, o senhor tem que pegar o ônibus terminal lapa e descer no ponto de lá.
Pedro, rapidamente, pensa em seus golpes e ataca!
- O senhor poderia me empresta um trocado pra poder chegar até lá?
O homem pensou bem e falou:
- Empresto sim, mas quando irá devolver?
- Amanhã, nos encontramos nessa mesma hora e te devolvo pode ser?
- Pode sim!
E lá se vai mais um de seus golpes, e o primeiro em São Paulo … Pedro vai andando pedindo
informações até chegar ao seu destino. Ansioso, finalmente chegou ao seu tão esperado Sol Nascente e
conversando com o pessoal de lá conseguiu uma casa pra alugar.
Pedro fez amizades com o pessoal do bairro e ouvindo muito o povo falando sobre o Pico do
Jaraguá decide ir conhecer o lugar! Conversando muito com o pessoal ficou sabendo que estavam se
organizando para irem em grupo na outra semana, ele deseja se enturmar e ir junto …
Chegou o dia, Pedro todo ansioso, acorda cedo e vai se arrumar! Pensou em uns de seus golpes
para aplicar …
- Vocês conhecem a árvore que dá dinheiro?
- Não, nunca ouvi falar dela …
- Chegando lá, mostro ela pra vocês!
O pessoal por saber que Pedro é do interior, acreditando que as pessoas do interior são mais
ingênuas e honestas, acreditaram nessa história de Malasartes.
- Então, essa não é uma árvore qualquer, pois nela brota dinheiro ....
- Uau, como podemos ter dinheiro com essa árvore, Pedro?
- Bom primeiro, cada um coloca a quantidade de dinheiro que queira que a árvore brote!
- Então Pedro pega o dinheiro arrecadado faz um buraco e planta! E conta para o pessoal:
- Porém, vocês só vão recolher o dinheiro daqui a 10 anos!
- Meu Deus!
- Quando o pessoal foi embora, Pedro pegou o dinheiro enterrado
E lá foi mais um de seus golpes em São Paulo …Depois de um mês, Pedro volta para sua
cidadezinha. Contando pra dona Veia as novidades!
Autora: Camilly Alves de Santana
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Pedro e o Uber
Pedro chegava em São Paulo, com várias ideias na cabeça e uma delas era ir para o Jardim
Ipanema o bairro que sua família mora. Para isso tinha que sair da rodoviária Barra Funda, porém ele
não sabia ir para o Jardim Ipanema. Pedro não tinha a mínima ideia de como ir para o Jardim Ipanema,
ele estava passando pela rodoviária e percebeu que todo mundo estava falando de Uber pra lá Uber pra
cá e Pedro descobri o que era esse Uber que todo mundo falava!
- Opa! tudo bem moço? Qual é o seu nome?
- Meu nome é Danilo.
- Você pode me explicar o que é esse tal de Uber?
- É “tipo” um táxi, só que é mais barato, quer dizer depende se a viagem foi por perto. Você
quer que eu chame um Uber para você?
- Uai, na minha terra não tem esse negócio não, como assim chamar um Uber?
- Eu vou chamar por um aplicativo de celular, o motorista vem te pegar aqui, te leva para
qualquer lugar de São Paulo e você pagar quando chegar no seu destino.
- Ai é! então você pode chamar um para mim, por favor moço!
- Posso.
- Obrigado.
Depois de algum tempo o Uber chegou na rodoviária, mas Pedro não tinha dinheiro, surgiu
uma ideia em sua cabeça, ele irá armar mais um de seus golpes.
- Bom dia moço, tudo bem. Disse Pedro
- Eu estou bem.
- Qual é o seu nome?
- João, para onde você deseja ir. Perguntou João.
- Para o Jardim Ipanema, Jaraguá
- Vai custar R$35. Disse João
- Tudo bem, quando a gente chegar no Jardim Ipanema você me deixa no banco mais perto de
lá, para eu sacar um dinheiro para pagar a passagem desse Uber.
- Sim senhor. Disse João
Ao chegar no banco Pedro teve a brilhante ideia de contratar um golpista para falar para o
motorista que irá pagar a passagem do Pedro é aproveitar para ir para a Lapa.
- Olá senhor, você quer ganhar um dinheiro. Disse Pedro
- Opa! isso é comigo mesmo. Disse o garoto
- Você vai entrar naquele Uber, vai falar que vai pagar a minha passagem, que você quer ir para
a Lapa que é bem longe daqui.
Você vai me encontrar no terminal da Lapa e lá eu te dou a recompensa pelo trabalho.
- Negócio fechado.
E assim o garoto meio inocente foi assim mesmo.
Quando chegou lá no terminal não achou Pedro.
- Aquele cara desgraçado me enganou. Disse o garoto
Assim Pedro, com mais um de seus golpes salafrários, conseguiu o que queria, passou suas
férias com sua família e depois sua tia deu o dinheiro dá sua passagem de volta para sua cidadezinha.
Quando ele chegou lá no interior encontrou de cara a Dona Veia, ficou matando a saudade o
dia inteiro e como sempre ele levou a melhor.
Autor: Daniel Ribeiro de Araújo
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Pedro Malasartes e o taxista
Pedro desceu do ônibus na rodoviária Tiete, ficou parado com sua “mala’’ (que na verdade era
uma trouxa) na mão admirando aquele montão de gente, com muita pressa e sem nenhuma paciência,
correndo para entrar e sair de seus ônibus com os celulares nas caras e com as mãos segurando as alças
de suas malas, até que uma voz fez com que Pedro saísse de seu transe de admiração.
- Moço? - Era um Taxista - Tudo bem? Vejo que você não conhece muito bem São Paulo, eu sei
como é! Também sou do interior e quando vim pra cá também me encontrei nessa mesma situação.
O Taxista não deixava Pedro falar
- Sério moço! Que bom que encontrei alguém da minha laia. Sou o Pedro Malasartes!
Finalmente o Taxista deixou o pobre Pedro falar
- Bem, eu sou o Seu Lauro! Sou o Taxista, moro no bairro Sol Nascente. Eu posso te levar pra lá
e te instalar em minha casa, em meu lar - Disse Seu Lauro, o Taxista.
- Nossa obrigada “sô” mas eu só tô de férias.
- Melhor ainda, eu insisto, como sou um homem de palavra, pode ficar o tempo que quiser, mas
você tem que me pagar, ao menos, R$100 por tudo que eu fiz por você - Disse seu Lauro com um ar de
insistência.
Pedro Malasartes pensou, pensou bem, pensou muito enquanto tomava um café com pão de
queijo, que seu Lauro tinha pagado pra ele. Pedro decidiu, topou já que tinha ganhado um “dim dim’’,
um “dim dim’’ bem grande!
- Ok, eu vou com “ocê” para sua casa, pro seu bairro.
Os dois foram conversando da rodoviária até a casa de seu Lauro, conversando sobre o clima
do interior.
- Tô falando que lá, as tardes são de mais de 40 grau! Disse Pedro Malasartes, rindo!
Quando chegaram lá na casa de Seu Lauro o mesmo pediu o seu dinheiro:
- Já que o Senhor Pedro já chegou são e salvo, já almoçou, eu queria sabe e o meu pagamento?
Pedro mudou de assunto, era sempre assim e olha que isso durou uma semana. Sim, Pedro
ficou uma semana lá, Seu Lauro com paciência, pedindo seu dinheiro, Pedro fugindo do assunto sempre
assim, tadinho de Seu Lauro.
Até que, em uma tarde ensolarada, Pedro tinha falado que iria dormir, já que tinha almoçado
bem e estava de barriga cheia. Quando entrou em seu quarto, Pedro arrumou correndo sua trouxa que
agora estava mais cheia, pois tinha “roubado’’ uns pãezinhos, doces do café da manhã e foi embora para
a rodoviária. Lá comprou sua passagem feliz da vida, depois Seu Lauro foi acordar Pedro Malasartes
para o café da tarde e …
- Eu não acredito que aquele malandro se aproveitou da minha bondade, comeu da minha
comida, dormiu em meu quarto de hóspedes e nem se quer deixou o meu dinheiro. Ele fugiu com o
meu dinheiro!!
A essa altura Pedro já estava no meio da estrada dentro do ônibus com seus R$100 intactos, com
sua trouxa cheia de Pães e Doces. O melhor de tudo, estava voltando para sua vida, para a sua vila, para
a sua querida amiga Dona Veia.
Eita! Pedro Malasartes malandro!
Autora: Gabriella Rodrigues Fernandes
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Pedro Malasartes e o medalhão
Pedro veio para São Paulo ao chegar nessa cidade grande sem saber para onde ir, viu um taxista
e logo falou:
- Seu moço, pera aí. Você sabe onde achar um lugar pra eu morar? Sabe eu nunca estive por
aqui!
O taxista respondeu:
- Não sei um lugar para você morar, mas tem um lugar que você pode acabar arranjando um
bico.
Eles entraram no carro e foram. O taxista falou:
- Já chegamos, este é o local que eu te disse. A 25 de março.
- Nossa, seu moço, quanta gente!!
- É aqui você poderá arrumar um bico, o que você sabe fazer?
- De tudo um pouco seu moço.
- Então, você vai se dar bem!
Pedro desceu do carro e começou a andar, com seu jeito bem caipira de falar, pergunta para
um e para outro se teria trabalho. Como não arranjou nada, parou e pensou.
- Já sei, vou me dar bem nesta. Lá vem um jovem, vou ganhar um “dindim” com ela.
Abriu a mala, pegou um medalhão velho, bem antigo que atiraram no lixo tempos atrás.
- Vou dizer que o medalhão é uma herança, deixada pela minha vó, que é muito valioso, mas
com estou precisando de dinheiro, preciso vender…
Logo que a moça se aproximou, ele foi contando a história. Mas ela não queria saber, ele pensou
rápido, essa não vai colocar.
- Moça, moça esse medalhão não é só valioso, minha avó contava que ele tem poderes, que em
noites de lua cheia, ele realiza um dos desejos mais profundo do seu coração, mas para isso, você terá
que estar com ele no seu pescoço.
A moça ficou interessada, depressa perguntou quanto que era o medalhão.
- Custa R$10.000.00. Respondeu
- Mas, seu moço tá muito caro.
- Então, já que eu tô precisando, eu vou fazer por R$5.000.
- Tá, eu fico com o medalhão.
- Vou para a minha vila, antes que ela perceba.
Então Pedro pegou o dinheiro e deu no pé, afinal a dona veia estava morrendo de saudades do
Pedro.
Autora: Helena dos Santos Pessoa
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14
Pedro e no Sol Nascente
Pedro chegou de viagem falando “mineirim" que só, logo que saiu do ônibus já foi fazendo
amizade com o povo.
Ele viu um mapa de São Paulo, no canto da parede, para escolher para onde ele iria, decidiu ir
para o Sol Nascente, por coincidência o pessoal que ele conheceu na rodoviária era de lá. Conversa vai,
conversa vem até que decidem pegar um UBER. Pedro cheio de malandragem decidiu ir junto e com
suas malandragens:
- Gente posso fazer uma mágica?
- Pode Pedro!
- Coloquem dinheiro aqui no meu chapéu.
Um colocou cinquenta, outro vinte e no final cem reais.
- Vamos pegar esse tal de UBER aí e quando chegarmos termino.
- Tá bom, Pedro.
Eles pegaram o UBER e foram. Finalmente, eles chegaram depois de muito tempo, desceram do
UBER e perguntaram sobre o dinheiro para o Pedro.
Pedro nada bobo, falou:
- Putz eu deixei no carro.
E o pessoal começou ficar louco.
- Meu dinheiro Pedro. Alex falou.
- Não adianta ficarmos desesperado. Vamos tentar ligar para o motorista. Falou Maria.
Todo mundo concordo. Eles tentaram ligar e Pedro foi saindo de fininho até que sumir.
- Cadê o Pedro, cadê o Pedro.
Pedro já estava longe.
Pedro Malasartes já estava com quinhentos reais e mais o que já tinha conseguido alugou uma
casa. Pedro conseguiu um emprego, algum tempo depois, decidiu ir embora porque estava com
saudade de Dona Veia.
Pedro, já conhecia a cidade, foi de ônibus para a rodoviária, chegando lá ele embarcou no ônibus
rumo a sua vilazinha, reencontrar a Dona Veia que também estava com saudades dele.
Autor: Jose Ailton Alves Veloso Junior
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16
Pedro Malasartes em Pirituba
Pedro Malasartes, desceu na Barra Funda é foi se informar onde que pega outro ônibus. Pedro
Malasartes perguntou para um homem na rodoviária:
- Olá, tudo bem? Para pegar um ônibus, você deve descer aquela rampinha, lá tem um monte
de ônibus...
Com a informação, Pedro desceu. Quando desceu a rampinha, ele viu um monte de ônibus e não
sabia qual pegar. Como ele não sabia qual pegar, pediu informação para a mulher que estava atrás dele.
- Oi moça, meu nome Pedro Malasartes eu estou procurando um ônibus para Pirituba, Nossa!!
Quero muito conhecer esse bairro, eu ouço as pessoas falando muito de lá.
Escutando Pedro Malasartes a moça respondeu:
- Oi, tudo bem, meu nome é Maria, você tem que pegar o ônibus 8500, depois você vai descer
em frente ao shopping de Pirituba é só você se informar com o motorista. Ah! esqueci de te falar a
passagem é R$ 4.00. Respondeu a Maria:
- Aié? Nossa moça muito obrigada, você pode ir comigo até Pirituba?
Juntos, Pedro Malasartes e Maria foram para Pirituba. Chegando em Pirituba Pedro Malasartes
desceu e Maria ficou no ônibus.
Quando Pedro Malasartes chega em Pirituba ele vai conhecendo as lojas. A primeira loja que
ele foi à loja koisas e Koisinha, olhou, olhou, olhou e encontrou uma mulher.
Essa mulher levou Pedro para sua casa, porque achou ele muito, muito legal e solitário.
Percebendo que ele estava cheio de malas, que ele não tinha lugar para se hospedar. Eles chegaram na
casa, da janela ele viu o pico do Jaraguá e em pensamento falou:
- Nossa! É o famoso pico do Jaraguá, que a dona Veia falava. Nossa! Como ele é lindo? Gostaria
muito de conhecer. No outro dia, ele falou pra a mulher:
- Eu quero conhecer o Pico do Jaraguá.
Chegando no Pico do Jaraguá, fez as trilhas, conheceu a natureza.
- Nossa, o pico do Jaraguá é um espetáculo, adorei muito. Disse Pedro Malasartes.
Passou anos e anos, Pedro Malasartes voltou para o interior, Dona Veia estava com saudades e
esperando ele na rodoviária.
- Dona veia, conheci o pico do Jaraguá, ele é espetacular.
- Aié! Pedro Malasartes. Eu estava com muitas saudades, me dá um abraço.
Enfim eles se abraçaram é Pedro contou como foi a viagem em São Paulo.
Autor: Júlia de Moraes
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18
Pedro visita Vera
Pedro desceu do ônibus e se assustou com tanta gente, perguntou para uma moça que estava
ali perto:
- Moça licença, como eu faço para chegar em Sol Nascente?
- Olha moço, eu não sei como chegar lá, mas você pode pegar um táxi.
- Obrigado pela gentileza.
Lá se foi Pedro, perguntando para todo mundo que via pela frente, onde ficava o ponto de táxi
é todo mundo falava para seguir em frente, virar à direita, virar à esquerda, até chegou entrou um táxi
que e falou assim para o motorista:
- Vamos para o Sol Nascente.
- Claro, meu patrão, só me falar o nome da rua é o número da casa.
- Vou ver aqui eu não sei de cor.
- Ok.
- O nome da rua e São Rafael e o número é 135
- Tá bom.
- Como você se chama? Perguntou Pedro
- Eu me chamo Valdisney. Respondeu o taxista
- Eu me chamo Pedro Malasartes, mas pode me chamar de Pedro.
- Ok.
- Valdisney, como foi a sua semana?
- Ah, seu Pedro não foi nada de mais e como foi a sua?
- A minha também não foi nada de mais, mas vai ser tudo de mais.
Eles conversaram até chegar em Sol Nascente
- É aqui seu Pedro.
- Obrigado Valdisney.
- De nada seu Pedro.
- Vera! Gritou Pedro para chamar sua prima.
- Pedro que bom que você chegou, me desculpa não ter ido te buscar, eu estava
fazendo o almoço do bebê e para piorar meu marido foi trabalhar.
- Tudo bem prima.
- Vamos entrar.
- Licença
- Então, eu estava pensando que a gente podia ir no shopping. Vera sugeriu.
- Pode ser, depois a gente pode ir naquele tal de pico do Jaraguá?
- Boa ideia.
No dia seguinte…
- Pedro onde você quer ir primeiro?
- Hum... No pico do Jaraguá.
- Então, vai se arrumar.
Depois de um tempo, eles chegaram no pico.
- Primeiro vamos subir lá na torre, a vista é linda.
Eles subiram e Pedro falou:
- Nossa, a vista é linda mesmo!!!
No final do dia, depois de curtir muito, eles voltaram para casa.
- Nossa, que dia divertido! Exclamou Pedro.
- Está com fome Pedro?
- Não Vera, estou bem comi muito cachorro quente.
- Que bom, porque eu não faço comida, para nós só para o bebê. Quando você estiver com fome
tem pão, bolacha, leite e refri na geladeira.
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-Acho que vou dormir um pouco, boa noite
- Boa noite Pedro.
No dia seguinte, eles decidiram ir ao shopping Cantareira.
- Pedro você quer comprar alguma coisa?
- Sim, vou comprar um presente para a dona Veia também.
- Depois a gente pode ir ao cinema, assistir um filme.
- Pode ser, mas, qual filme?
- A gente pode assistir Venom, me disseram que é legal.
- Pode ser.
Depois das compras, eles foram assistir o filme.
- Nossa que filme bom! Disse Pedro.
- Que pena que amanhã você vai voltar para o interior.
- Que pena mesmo, mas ano que vem eu volto não se preocupe
- Volta mesmo?
- Sim.
Autora: Julia Rodrigues Cordeiro Silva
20
21
Pedro e suas traquinagens
Pedro Malasartes chega em São Paulo, com a intenção de fazer muitas traquinagens.
Na rodoviária, ouve muitas pessoas falando do bairro Sol Nascente e diz que o próximo lugar
a ir é este. Na rodoviária, ele conheceu um homem chamado Alex e começa a conversar com ele
- Olá, meu nome é Pedro Malasartes, tenho 42 anos e vim de viagem de minha vila.
- Olá, meu nome é Alex tenho 31 anos e sou daqui mesmo de São Paulo, o senhor quer
carona?
- Oh! Meu caro homem, quero sim, eu quero carona para o bairro Sol Nascente.
- Nossa, muito longe!
- Me leve lá, quando chegar lá te dou uns trocadinhos…
Depois de uns 45 minutos Pedro chega no Sol Nascente, veio naquele sol de rachar a
cuca, foi aí que ele teve a grande ideia…Hum, vou falar para as pessoas que eu tenho uma água especial
que deixa as pessoas mais nova.
Só que ele precisava de um ajudante; enquanto ele passeava pelas ruas do Sol Nascente,
encontrou um jovem.
- Olá garoto, qual seu nome e quantos anos tem?
- Bom dia, meu nome é Samuel, tenho 16 anos, o que você quer?
- Eu preciso de um ajudante para um trabalho, você aceita?
- Beleza.
Depois, Pedro acha um idoso para fazer sua traquinagem, ele chega no idoso é
pergunta:
- Olá senhor, tudo bem?
- Olá, tudo sim e você?
-Tudo, qual seu nome e sua idade? Disse Pedro
- Meu nome é Sebastião, tenho 64 anos.
-Meu nome é Pedro Malasartes. O senhor quer comprar minha água rejuvenescedora
que te deixa mais novo? Falou Pedro
- Como assim?
- Ela te deixa mais novo, vou te mostrar.
Pedro vestiu o Samuel com uma roupa igualzinha a dele. O garoto ficou atrás do muro,
Pedro tomou a água especial pulo o muro e o menino pulou de volta e disse:
- Viu do que a água é capaz?! Mas tomei só um golinho o efeito já vai passar.
Samuel pula o moro e troca com Pedro novamente, para que ele possa concluir o negócio. Foi o
Pedro falso e voltou o verdadeiro, e perguntou:
-E ai?! Vai querer? Vendo por 350 reais.
- Nossa, tá caro. disse Sebastião.
-Não tá cara, é uma água especial, é a única que existe no mundo. Disse Pedro.
-Então, tá bom.
Sebastião deu o dinheiro para Pedro e ele foi embora com o garoto que disse:
- Caraca, o senhor é esperto, mas quero meus R$30.
- Olha, amanhã, nós encontramos aqui e te dou R$100.
O menino, todo feliz, aceitou a proposta. No outro dia, Pedro não chegava, foi quando
o menino percebeu que tinha sido enganado, do mesmo jeito que o senhor Sebastião.
Só Pedro ficou feliz, com seus 350 reais.
Logo depois, Pedro voltou para sua cidade porque estava com saudades de Dona Veia...
Autor: Luan Rodrigues de Araújo.
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23
Pedro Malasartes e a viagem no tempo
Meu Deus, onde que eu estou?! Parece que eu estou em .... falou Pedro indignado com tudo
aquilo, de repente esbarrou em um moço e falou:
-Ei! você está perdido cara?! Falou o moço muito bravo.
- Eu não sei aonde eu estou, você sabe?
Claro que eu sei, você está na rodoviária da barra funda! Vai me dizer que você não sabia?
- Não, meu senhor, eu vim do interior, eu estou totalmente perdido!
- Me desculpas, eu não sabia, mas para você me perdoar, eu posso te deixar na minha casa, por
alguns dias, você aceita?
Claro que aceito, mas só até eu conseguir um lugar para eu morar.
Duas horas depois
Pedro chega no Jaraguá, na linda casa do moço generoso e Pedro perguntou:
- Mas, como é o seu nome? O meu é Pedro Malasartes.
- O meu nome é Johnny Clayton. Aqui é onde você vai ficar.
Pedro ficou olhando pro quarto, mas não deixou de agradecer.
- Muito obrigado, meu senhor! ou melhor Johnny.
Mas, Pedro quis conhecer o quarto de Johnny, inventou uma história e conseguiu ir ao quarto
de Johnny e viu o tamanho. Ele ficou calado, mas na mente estava “Olha o tamanho do quarto dele, eu
vou fazer um negócio, vou ficar com essa casa toda”.
Pedro chegou no seu quarto, viu uma porta atrás de uma grande cortina branca, teve logo uma
ideia, falar para Johnny que aquela porta era uma passagem para o futuro e que ele ia ficar sabendo o
que aconteceria no seu futuro.
Ele contou para Johnny sobre a porta… Ele não acreditou, depois em silêncio foi ao quarto,
passou pela grande porta atrás da cortina, ficou indignado com tudo que via, sem ele saber que era sua
rua de sempre.
Johnny passou a noite na rua, quando amanheceu, encontrou uma casa igual a dele foi lá, bateu
na porta, ninguém atendeu, ele bateu de novo, Pedro ouviu e foi atender, fingiu está assustado.
- Johnny, você por aqui, mas você não está morto?
Johnny não conseguiu responder e continuou ouvindo o que Pedro dizia.
- Você morreu, já faz cinco meses e deixou todos os seus bens para mim… Eu fiquei chateado
ao saber da sua morte, mas com tudo que seu advogado disse, eu entendi que era para mim, muito
obrigado por tudo que você fez por mim!!!
- De nada Pedro, eu queria só o seu bem, porque eu sabia que quando eu morresse você ia ficar
sem lugar para morar, então, foi isso.
Mas lá no fundo havia uma voz dizendo: “eu acho que é isso, não sei “.
Johnny ficou muito triste ao saber do futuro dele, pois ele achava que ia ser um futuro de glória que ia
crescer nos seus negócios.
Autora: Mariana Melo Lisboa
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Pedro Malasartes no Sol nascente II
Após Pedro descer do ônibus, Pedro viu aquele tanto de pessoas que se assustou Pedro, mas
não demorou muito e decidiu aplicar mais uns de seus golpes, mas antes de aplicar seus golpes,
precisava de informações, chega até a terminal lapa, mas se perde novamente. Observa um moço
conversando no celular e depois que ele desliga pede ajuda:
- O moço você sabe onde que eu tô, uai?
- Ah! você está no terminal da lapa. Mário respondeu.
- Uai que diacho de lapa é essa?
- Eu tô meio ocupado, toma aqui esse dinheiro. Mário falou
- Então tá bom. Pedro respondeu.
- Tchau. Ah! Qual é o seu nome? Mário perguntou.
- A o meu nome Pedro Malasartes.
- Obrigado, esse dinheiro é para você comprar o que você quiser. Mário disse.
- Ah! Tá bom.
- Tchau. Mário respondeu.
- Tchau. Pedro respondeu.
Nem passou 10 segundos, Pedro perseguiu Mario com agilidade meteu a mão no bolso dele e
pegou a carteira de Mário, correu muito muito muito, mas Mário não percebeu nada e foi embora.
Pedro pensou o que vai fazer com o dinheiro: pensou em chegar no Sol nascente, pois um amigo
da vila havia contado que morou este bairro e dizia ser um lugar muito legal. Pedro se informou com
algumas pessoas e já no terminal pegou o ônibus Sol Nascente 8040, Pedro se admira com os prédios
que vê pelo caminho, o ônibus passa pela Anhanguera, Paulo Zingg, pela estrada Turística, pela Chica
Luiza e finalmente Pedro chega ao Sol nascente e resolve aplicar golpes.
Andando pelo bairro resolve entrar no mercado, para saber se ele é chato ou legal.
- Bom dia senhor!
- Oi, acho melhor falar baixo. Disse Luís
- Tá bom. Disse Pedro.
- Você pode me dar comida? Pedro perguntou.
- Não. Luís respondeu.
Pedro saiu do mercado para pensar como ia aplicar o seu golpe.
- Oh moço do mercado, sou eu de novo. Pedro falou.
- Você de novo!
- Moço sua esposa foi atropelada! Pedro falou.
- Ai, ai, aí! Meu Deus!
Luís saiu do mercado correndo. Agora, Pedro vai aplicar seu golpe, ele resolveu roubar o
mercado, levou muita coisa, Pedro está morrendo de fome, mas o dono do mercado estava chegando,
Pedro saiu correndo, se escondeu bem.
Para Luís não achá-lo, Pedro foi andando sem ninguém perceber, Pedro com muita fome decide
comer a comida que roubou.
Cansado e exausto Pedro resolveu voltar para casa no mesmo dia, aliás ele já estava morrendo
de saudades da Dona Veia. Então, pegou o ônibus e voltou para casa.
Autor: Mateus Costa Venceslau
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Pedro Malasartes no pico do Jaraguá
Pedro Malasartes desce na rodoviária da Barra Funda, pegar o trem, vai para o terminal da lapa
chegando lá Pedro Malasartes diz:
- Eita lugar grande, meu deus! Para onde eu vou agora?
Pedro vê um ônibus passando escrito na frente Jaraguá e se lembra que a Dona Veia disse sobre
um tal de Pico do Jaraguá e pensou que já que não tinha lugar certo para ir poderia ser lá mesmo!
- Mas, em que lugar eu pego o ônibus para ir pro pico do Jaraguá?
Pedro Malasartes chega em um moço e pergunta:
- Moço, qual é o ônibus para eu ir para o pico do Jaraguá?
- É este ônibus mesmo senhor, o senhor está em frente ao ponto.
Pedro se lembra que não tinha dinheiro e fala:
- Motorista, eu não tenho dinheiro, acabei de chegar do interior e preciso ir ao Pico do Jaraguá
e agora?
- Pode subir moço.
- Brigado motorista.
Pedro Malasartes pega o ônibus e desce no Pico do Jaraguá e fala:
- Vou dar um golpe naquele senhor, vai ser fácil, fácil.
Pedro Malasartes vai mancando até o senhor e fala
- Moço me ajuda!! Me assaltaram e deram um chute muito forte na minha perna, ela quebrou,
me empresta um dinheiro para eu ir ao hospital.
O senhor apavorado empresta R$100 e fala:
- Toma moço esse dinheiro.
- Obrigado moço, eu vou agora para o hospital.
Pedro Malasartes sai rindo e fala
- Essa foi fácil, fácil. Pedro segue assim por alguns, mesmo com seu jeitinho caipira, inocente,
aplicando golpes nas pessoas. Mas, Pedro Malasartes, fica com saudades da Dona Veia e pensa:
- Acho que vou voltar para vila.
Pedro pega um Uber até a rodoviária, lá pega um ônibus para sua vila e chega e volta para casa,
para matar as saudades de Dona Veia e continuar fazendo seus golpes.
Autor: Mykael Vinicius Nunes Castro
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Malasartes e o milagre
Pedro estava chegando ansiosamente a rodoviária Barra funda! Então ele chegou na cidade
admirando a paisagem, ele achou tudo diferente, fico meio perdido, ao descer do ônibus e foi pedir
informação para o funcionário da rodoviária.
- Oi boa tarde, eu quero saber como faz para pega ônibus para a terminal lapa.
- Boa tarde, você vai para a plataforma 2, vai até o penúltimo ônibus e pronto.
- Obrigado pela ajuda! Você trabalha aqui a quanto tempo?
- É… estão me chamando ali, licença...
Pedro segui em sua viagem, e como sempre tentando juntar mais umas de suas peças.
- Está muito longe do terminal!? Pergunta Pedro ao cobrador.
E o cobrador responde:
- Ah! tá chegando.
- Ufa! Quero chegar na terminal lapa, e pegar o outro ônibus para conhecer logo esse tal Sol
nascente.
- Chegamos! Respondeu o cobrador.
- Obrigado! Respondeu Malasartes.
Ele desceu e foi em direção ao ônibus, aí ele viu duas senhoras olhando para ele e dando risada.
Pedro ficou meio incomodado e foi falar com as senhoras!
- Oi, eu percebi que vocês estão falando de mim e dando risada.
Ninguém respondeu.
Pedro pensou, pensou e falou, agora a hora da “zoeira”! Sabe o que é, minhas senhoras, eu sou
um DEUS! E nem todos podem me ver.
- Nossa! Respondeu as senhoras.
- Eu vou contar um segredo para vocês!
- Se vocês ficarem desse mesmo jeito que estão agora até um pombo pousar em vocês, vocês
iram conhecer o paraíso.
- Sério? Então iremos ficar assim até acontecer.
Tchau senhoras, boa sorte. Disse Pedro, seguindo em sua viagem para o SOL NASCENTE!
Tempos depois… chegou Pedro em seu destino. ele desceu do ônibus e foi andando, andando,
até a casa de um amigo.
Se passaram três meses… Pedro estava com condições financeiras bem melhores! E quando
Pedro conseguiu o que queria foi embora de novo para a roça.
E VIVEU FELIZ PARA SEMPRE…
E ainda a boatos que as senhoras estão lá esperando por um milagre…
Autora: Natália Keny Carneiro de Sousa
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6º b
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Pedro Malasartes e o golpe nos mendigos
Pedro desembarcou do ônibus, na Barra Funda, andou, andou...Chegou na Lapa!
Começou a ler as placas de endereço, mas não tinha para onde ir, então resolveu sentar perto
de alguns mendigos próximos.
Quando chegou perto dos mendigos ficou com um pouco de medo, mas começou a puxar papo.
Contou sua história desde à chegada em São Paulo.
Ele passou à noite na rua, com frio e fome…
Na manhã seguinte, os mendigos arranjaram um “trabalho” e ganhavam R$50, Pedro nem bobo
nem nada, ficou de olho no dinheiro dos mendigos!!!
Havia um homem passando na rua e Pedro teve uma ideia. Ele disse para os mendigos:
-“Oia” aquele homem está procurando algumas pessoas para contratar e vocês podem falar
com ele!!
Os mendigos acreditaram e foram...Eles deixaram o dinheiro lá no beco.
Chegando lá perguntou um dos mendigos:
- Moço, eu quero ser contratado!
E o moço respondeu:
-Han? Contratar? Como assim?!!
Enquanto isso…
Pedro Malasartes pegou o dinheiro dos mendigos e saiu correndo!!!
Os mendigos e o moço discutiram muito, muito mesmo até perceberam que era tudo culpa do
Pedro! Viram ele correndo e se deram conta que era “MARMELADA”!!
O moço chamou a polícia!!!
A polícia foi atrás de Pedro, enfim ele foi preso…
Alguns dias depois o “BRASIL “estava sabendo que ele foi preso. Dona Veia ficou preocupada
e foi visitá-lo… Quando ele a viu ficou muito feliz e disse:
-Dona Veia! O que “ocê” tá fazendo aqui?!!
- Pedro, estou decepcionada com “ocê”. De tudo que “ocê” já fez, isso foi o mais grave! Vou
pagar a fiança pra “ocê” sair daqui e voltar pro interior …
Pedro respondeu com tristeza:
- Dona Veia me desculpe por isso, mas por que a senhora vai pagar a fiança pra mim?
- Você é como um filho pra mim, eu amo “ocê”...
Eles começaram a chorar…
E juntos foram embora para o interior e Dona Veia decidiu que Pedro moraria com ela, como
um filho.
Autora: Alice Aguiar Costa
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Pedro Malasartes e Luana
Quando Pedro Malasartes chega em São Paulo, fica impressionado com tanta gente envolta
dele. Logo percebe que tinha um problema, coloca a mão no bolso e vê que gastou todo o dinheiro, só
para vir para São Paulo,
Pedro vê uma mulher bonita, resolve dar um golpe nela.
- Oi moça, qual é o seu nome?
- Oi, me chamo Luana, por que a pergunta?
- Eu conheço sua mãe.
- Sério, nunca vi você, minha mãe está viajando.
- Sou um amigo dela de infância.
- Legal, mas você quer alguma coisa comigo.
- Sua mãe falou que eu poderia ficar na sua casa, por uma semana, até eu voltar pra minha casa.
- Ok, vamos para casa.
- Vamos.
Depois de uma semana.
- Pedro, já que você vai voltar pra sua casa, minha mãe ligou e falou que vai ficar um mês lá na
casa da minha tia, você mora perto da casa dela, você pode levar esse dinheiro para ela, eu esqueci de
falar de você para ela.
- Sim, eu posso, mas tenho que ir embora, estou atrasado.
- Ok, tchau Pedro.
- Tchau.
Pedro voltou para sua cidade, conseguiu dar um golpe em Luana, ficou com o dinheiro de
Luana.
Autora: Ana Kelly Lima Ferreira.
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Pedro e a trapaça malfeita
Pedro chegou na rodoviária de São Paulo, desceu do ônibus é desorientado perguntou para a
recepcionista:
- “Ocê” sabe onde “nóis” “tamo”?
-Sim, nós estamos na estação Luz, moço.
- “Ocê “sabe como chegar no Jaraguá?
A recepcionista deu um mapa para o Pedro. Ele foi vagando por aí, até que achou um velho
conhecido, seu primo que tinha se mudado para São Paulo há dois anos atrás.
Pedro o reconheceu na hora em que o viu, gritou mais de uma vez, mas o primo não o escutou,
então decidiu ir atrás do primo, quando o alcançou Pedro disse:
- Oi, “ocê” não me reconheceu não, sou Pedro, sou seu primo lembra de mim.
- Ah! Oi, lembro sim, meu primo, quanto tempo não nos vemos, meu amigo tava, morrendo de
saudades de você, meu primo querido.
Depois de um bom tempo conversando, os dois decidiram ir pra casa. Pedro contou uma
história para o seu primo, que estava passando necessidade, sem dinheiro e quis “encontrar um
trabalho”, pensou que aqui teria mais trabalho, mas até agora não achou nada.
Pedro decidiu sair de casa para encontrar um “trabalho”, encontrou um moço e resolver dar
um de seus golpes antigos:
- Bom dia, “ocê” sabe que tem como fazer uma árvore de dinheiro? É só pegar umas moedas,
enterrar e regar todo dia. A minha está cheia de dinheiro, mas você não vai acreditar em mim.
O moço queria saber mais sobre a tal árvore de dinheiro e pediu para o Pedro explicar mais
sobre o assunto e Pedro foi explicar:
- É simples moço, você só tem que enterrar e regar todo dia.
O moço não acreditou muito, mais continuo a perguntar:
- O que mais?
- Mais nada, é que demora para crescer, mas eu posso te vender a minha por R$50.
- O moço achou barato e comprou.
Pedro achou que enganou o moço, mas acabou que o moço chamou a polícia e Pedro foi preso,
porque a o Pedro estava vendendo sem autorização.
O Pedro pediu para seu primo pagar sua fiança que depois ele “pagava”, decidiu ir embora
para não causar mais problemas para seu primo e também porque estava com saudades de enganar a
Dona Veia.
Autora: Beatriz Soares Camargo.
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Pedro Malasartes e a confusão na rodoviária
Pedro Malasartes desembarca em São Paulo, com muita fome foi em uma lanchonete, comeu e foi
embora. Na saída Pedro olhou, viu aquela multidão, ficou assustado, não tinha visto a multidão antes
porque estava comendo.
Pedro Malasartes, muito curioso para ver a cidade, andou um pouco mais. Achou a saída da
rodoviária, quando saiu encontrou duas barracas: uma de cachorro quente e outra de sorvete. Ele
pensou em uma traquinagem, pegou escondido um pouco purê, um pouco de sorvete e jogou nas
pessoas. Logo começou a voar comida pra cá é pra lá é Pedro Malasartes só rindo até que os guardas
viram o Pedro e correram atrás dele.
Pedro correu até o ponto de ônibus, entrou no primeiro que viu na frente, com o resto do
dinheiro que tinha, pagou a passagem, chegou no ponto final achou o lugar muito interessante, decidiu
ficar por lá, Pedro desce do ônibus e perguntou para uma moça que estava passando por ali:
- Licença, moça, meu nome é Pedro Malasartes, você pode me dizer qual o nome desse lugar?
- Claro, aqui é o Sol Nascente.
- Ok, moça muito obrigado.
Pedro anda muito, vê uma loja e lembrou que o aniversário da Dona Veia estava chegando.
Entrou na loja, viu que não tinha ninguém, pegou umas roupas e aproveita para pegar uma grande
quantia de dinheiro escondido e saiu sem ninguém ver.
Começou a andar rapidamente até um ponto de ônibus, pega um ônibus para voltar para
rodoviária. Chegando na rodoviária, vê tudo sujo de comida, continuou andando, entrou no ônibus de
volta para o interior, encontrou Dona Veia e agora está planejando quando irá voltar para São Paulo.
Autora: Bruna Vitoria Lima Silva
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O golpe perfeito
Pedro estava cansado de enganar as pessoas da vila, por isso decidiu viajar, mas para onde?
Andou, andou até que viu um ônibus e entrou. Pedro dormiu muito parecia que tinha dormido
por dia. Quando acordou, saiu do ônibus, deu de cara em uma multidão. Pedro ficou confuso e pensou
quem iria enganar. Pedro tentou falar com uma senhora:
- Olá, eu sou o Pedro Malasartes, poderia me ajudar?
- S-sim eu, eu posso, mas no q-que eu posso te ajudar. Mas você também pode me ajudar?
- Combinado. Onde eu estou?
- Em uma rodovia
- Eu não tenho casa e nem lugar para ficar poderia me abrigar na sua casa?
- O-ok, mas pode levar as minhas compras, eu deixo você morar lá por alguns dias.
As compras eram enormes, mas Pedro achou uma boa ideia.
- Ok, eu vou carregar as compras.
- Oh, meu querido.
- Ao seu dispor
Pedro levou as compras até a casa da senhora, ao chegar, ela abriu o portão, tinha um cachorro
pequeno e raivoso.
- Oh! meu bebê.
Logo o cachorrinho se-acalmou. Pedro viu que ele era o cachorro protetor da casa e não deixaria
Pedro fazer suas travessuras com a senhora.
- Olha, esse é o seu quarto, está meio bagunçado, mas dá para dormir?
- Dá para dormir sim, pode deixar.
Pedro cansado, foi deitar, não pensou duas vezes, foi andar pela casa. Viu todos cômodos, viu
a cozinha, olhou a casa inteira, viu um cofre meio grandinho, olhou para um lado, olhou para o outro,
porém quando ia mexer no cofre, o cachorro começou a latir.
- Au! au! au! au! au! au! au! au! au! au!
- shiiiiiiiii...
- Au! au! au! au! au! au! Grrrrrrrr. Começou a rosnar, a senhora saiu correndo para ver o que
foi. Pedro saiu correndo para o seu quarto, para se esconder, a senhora chamou o Pedro, falando que
era hora do jantar. Pedro foi “inocentemente” jantar, comeu e elogiou a comida.
- Que comida boa.
- Obrigada
- Foi a senhora que fez?
- Claro.
Depois chegou a hora de dormir. Pedro esperou a senhora adormecer, foi ver o que tinha dentro
do cofre. Quando chegou à sala onde estava o cofre, viu que o cachorro estava dormindo no lado do
cofre. Pedro estava com medo do cachorro acordar, abriu o cofre, ele era antigo e fez muito barulho,
mas o cachorro não acordou. Pedro viu o que tinha dentro do cofre, tinha muitas moedas, os olhos dele
brilhavam, fechou o cofre é foi dormir.
No outro dia, Pedro, ficou sabendo que a senhora foi passear com o cachorro, foi pegar o um
pouco dinheiro, pegou algumas moedas para a senhora não desconfiar, pegou papel e uma caneta
falando assim:
Olá dona, eu irei lá fora pegar um pouco de ar e ir até uma sorveteria.
Guardou as moedas na cama, bem escondido. Foi até em uma sorveteria falou que era provador
de sorvetes profissional :
- O-Ok, sendo assim, experimente nossos sorvestes por conta da casa.
- Obrigado, falam tão bem dessa sorveteria no meu trabalho.
- Muito obrigado.
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- Disponha.
O rapaz preparou o melhor sorvete da loja é disse:
- Esse é o melhor da casa eu amigo
- Hummmmm, ótimo, está muito mais muito bom, nota 10.
- Muito obrigado.
- Seu nome.
- Jorge.
- Ótimo, estava muito bom.
Já estava escurecendo quando Pedro decidiu ir embora para sua. Foi até a rodoviária e pegou
um ônibus de volta. No ônibus havia um mágico, mas as pessoas não davam muita atenção a ele. Pedro
se aproximou e puxou conversa:
- Ei! Eu sou Pedro Malasartes.
- Olá, eu sou Joaquim.
- Eu vi que você está meio triste, não é?
- Sim, ninguém me dá atenção.
- Sim, as pessoas, hoje em dia, são complicadas.
- Não é né?
- Que tal assim, vamos fazer uma dupla de mágica, o que você acha?
- Hmmmmmmmm…
O homem pensou por um tempo
- Ok, eu aceito, mas vamos dividir o dinheiro, não é?
- Sim, claro, claro.
- Ok, mas o que iremos fazer?
- MÁGICAS ! ! !
- Ok.
Não deu outra os dois começaram a fazer muitas mágicas, ganharam muito dinheiro, mas
Pedro, enganando as pessoas como sempre. Quase no final da viagem Pedro viu que ele estava
chegando em sua vila, Pedro se despede de Joaquim e finalmente retorna pra sua via.
Autor: Bruno Ramos de Lima
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Pedro no Sol Nascente III
Pedro, depois de um tempo não conseguia mais aplicar seus golpes, então decidiu sair se sua
cidade e vir para São Paulo, quando chegou e desceu do ônibus, sentiu a mudança de clima, sua vila é
um pouco mais quente do que São Paulo, ficou olhando a sua volta, até que alguém esbarrou nele e
disse:
- Desculpe estava muito distraída. Falou a moça.
- Não tem problema, foi eu que fiquei no meio da passagem. Respondeu Pedro.
- Qual é seu nome?
- Meu nome e Grey.
Os dois sentaram, começaram falar sobre a suas vidas, então moça falou:
- Pedro, você precisa de um lugar para morar.
- Porém, onde vou morar? Não conheço a cidade.
- Olha, no bairro, Sol Nascente, tem bastante casa para alugar, você quer morar lá!
- Mas, como chego lá?
- Eu te levo lá, Pedro
- Então tá bom.
Os dois pegaram suas coisas e foram para o Sol Nascente, embarcaram no metrô, pegaram um
ônibus, até que chegaram no bairro.
- Nossa, até que esse bairro é bonitinho. Falou Pedro.
- Olha na rua Janaúba tem uma casa para alugar, quer que eu te mostre? Perguntou Gre .
- Pode ser.
- Então vamos lá.
Foram caminhando até chegar na casa.
- Nossa que casa grande.
- É verdade, e bem grande mesmo.
- Eu tenho que ir Pedro, até qualquer dia.
- Tchau Grey.
Pedro, conheceu algumas pessoas pelo bairro, fez amigos, tentou fazer alguns golpes, mas na
cidade grande as pessoas não confiam em estranhos. Então decidiu voltar para sua cidadezinha, fez
uma longa viagem, porém, antes se despediu de Grey e das pessoas que conheceu foi legal, contudo
sentia falta das pessoas de sua cidade natal, então voltou.
Quando chegou Dona Veia estava morrendo de saudades de Pedro.
- Uai, por que você foi sem avisar, Pedro.
- Pensei que não sentiriam minha falta.
- Mas, é claro que senti.
- Mas, eu já voltei.
- Para me fazer companhia.
Pedro e Dona Veia começaram a conversar e Pedro falou sobre a cidade grande que lá tem
bastante lojas e bastante casas. Então, Pedro não quis mais ir à cidade grande.
Autora: Cecília Ribeiro Pires de Almeida
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Vou ligar para polícia
Então Pedro Malasartes chega em São Paulo na rodoviária da Barra Funda. Olhou todos os
ônibus e percebeu que tinha um ônibus que várias pessoas embarcam, tanta gente que ele poderia dar
golpes, viu para onde o ônibus ia, entrou no ônibus e vazou.
O ônibus ia para o Parque Ibirapuera. Chegando lá ele achou seu alvo de golpes, uma velha
que ficava jogando pedaços de pão. Ele nem viu que era para os pato, ele chegou nela é disse:
- Olá bela senhora, prazer Pedro Malasartes qual é o nome da senhorita?
- Oi moço meu nome Francicleide, bom dia.
- Moça você pode me ajudar? Eu venho lá de uma cidadezinha pequena é vim encontrar uma
moça que me deve um dinheiro.
- Oh pobre rapaz o que eu posso fazer para você?
- Uai moça, me ajuda a encontrar a moça que me deve, ela tem o mesmo nome que a senhora,
também é bem parecida com a senhorita, é bem bonita “soh”.
- Ah moço obrigado, mas eu não sei o que eu posso fazer para eu te ajudar. Legal que ela tenha
o mesmo nome que eu.
- Me ajudar a achar a mulher que me deve. Oh! moça a senhorita poderia me dizer seu nome
completo, e sua idade?
- Meu nome é Francicleide de França Batista e tenho 67 anos
- Meu Deus senhor obrigado a senhora é a mulher que me deve. É moça! Eu vim aqui pegar o
dinheiro que você pegou emprestado comigo, lá na minha cidadezinha, você estava sem dinheiro e eu
te ajudei.
- Espera ai, eu sou a moça que te deve?
- Ah para moça, se você não me devolver meu dinheiro eu vou te processar.
- Mas, eu não sei de nenhum dinheiro moço?
E Pedro Malasartes pegou seu celular para ligar para a polícia e a moça disse:
- Tá bom então moço, eu te pago, mas quanto eu te devo?
- A senhora me deve R$1.400,00.
- Meu Deus é tudo isso!?
- É “soh”, e se a senhora não pagar, vou na polícia.
- Tá bom, tá bom, vamos no banco que eu te dou o dinheiro
E eles foram pegar o dinheiro, depois Pedro voltou para sua cidadezinha com uma boa grana
e voltou para dar mais golpes em Dona Veia.
Autor: Gabriel dos Santos Martins Oliveira
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Não foi dessa vez
Pedro Malasartes desembarcou na rodoviária da Barra funda, não sabendo onde está, Pedro sai
perguntando às pessoas onde ele se encontra e as pessoas dizem:
- Você se encontra na rodoviária da Barra Funda.
Pedro finge que entende e diz:
- Entendi, obrigado!
Mas na verdade não entende nada e sai ao mundo a fora. Em um certo momento, ele vê um
restaurante e pensa em entrar para comer, mas de dinheiro, não tem nada.
Mesmo não tendo dinheiro, ele entra, dá de cara com um homem bem vestido, com roupa de
“grife”, com um relógio de um “tostão” e com botinas “caríssimas”.
O homem foi sentar em uma mesa, Pedro Malasartes, que não é nada besta foi se sentando ao
lado dele e falando:
- Oiii! Eu sou Pedro Malasartes, e o senhor?!
-Oi?! E-eu sou o-o-o Si-Silvandro.
- “Num” precisa ficar com medo não “sô”! Eu sou gente boa, o senhor também deve ser, “num”
é ?
- Que bom Pedro que você é uma pessoa boa e sim eu também sou bom.
- Que bom! Já que o senhor é uma pessoa boa, “num” tem como você pagar um lanchinho pra
eu não?
- Eu não tenho dinheiro nem pra …
Pedro interrompeu Silvandro e disse:
- Deixa que eu pego sua carteira, pra você poder pagar, lá no balcão.
Ele pegou a carteira do homem que estava em cima da mesa e foi ao balcão. Quando chegou lá
falou para moça que estava atendendo:
- Me vê um X-salada, “prô” favor.
A moça anotou o pedido e Pedro esperou. Quando foi a hora do pagamento a moça falou:
- Moço o X-salada e o acompanhamento foi R$34,77.
Pedro pegou a carteira e procurou o dinheiro, mas não havia dinheiro nenhum, procurou,
procurou, mas não achou. Pedro ouviu uma gargalhada bem alta e perguntou:
- De quem é essa bendita gargalhada?
Era do Silvandro, Pedro foi a mesa onde ele estava e perguntou:
- Por que não tem nenhum dinheiro aqui?
- Porque eu sou pobre!
- Pobre!? Pensei que “ocê” era rico.
- Por que você achou que eu era rico?
- Por causa que “ocê” é bem vestido.
Silvandro riu e disse:
- Na verdade essas roupas são de um brechó lá da minha rua. Eu sou pobre e ganho dinheiro de
doações.
-Ah tá, Pedro falou baixinho. Dessa vez foi eu que fui enganado. Até acho melhor voltar pra casa
porque em São Paulo é um lugar difícil de enganar as pessoas!
Pedro foi embora de ônibus para casa, se perdeu um pouco até chegar. Quando chegou encontrou
Dona Veia que deu um abraço muito forte nele, pois estava com muita saudade e Pedro também devia
estar com muita saudade dela!!!
Autora: Geovanna dos Santos Freitas
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Pedro no Sol Nascente IV
Cansado de pouco lucro nos últimos golpes em regiões onde mora Pedro está disposto a
descansar e também aplicar outros golpes em pessoas de regiões onde ninguém o conhece. Então, ele
pega um mapa fecha os olhos é aponta para uma cidade ao abrir os olhos fica feliz pela escolha, então
diz:
- São Paulo, estou chegando.
Pedro pega o ônibus com destino a São Paulo, algumas horas se passaram e Pedro chega a tão
esperada São Paulo. Sem conhecer ninguém, sem saber para onde ir, ele avista um senhor sentado,
numa cadeira lendo jornal e diz:
- Olá, meu nome é Pedro.
O senhor então responde.
- Olá, precisa de algo?
- Sim, cheguei hoje na cidade, não conheço ninguém e não sei onde posso me hospedar. Pode
me ajudar, com alguma informação de um lugar bom e calmo. Mas Pedro estava com outras intenções,
queria saber onde havia pessoas que pudessem cair em seus golpes.
O senhor responde
- Meu filho, posso ajudá-lo sim, moro em um lugar chamado sol nascente, é um lugar muito
calmo. Vire à direita e no fim do corredor há um ônibus que vai direto para lá, o nome é Sol Nascente,
8040.
- Obrigado, o senhor me ajudou muito.
Pedro corre pra não perder o ônibus, passa-se, mais o menos, uma hora e Pedro, finalmente,
chega ao bairro tão desejado. Chegando lá, Pedro dá de cara com uma placa de aluga-se um cômodo,
ele se interessa, mas não tem dinheiro.
Pedro avista a dona da casa, vê que se trata de uma idosa e tem a ideia de aplicar um golpe na
senhora:
- Alugo a casa dela, descanso, conheço o bairro e no final vou embora sem pagá-la.
Então com toda sua simpatia, ele chamou a velha.
- Ei senhora, venha cá, gostaria de alugar sua casa, mas meu amigo está trazendo meu dinheiro,
posso pagá-la quando for embora.
A senhora muito inocente, convencida pela simpatia de Pedro, aceitou a proposta.
Claro, gostei muito de você, pode ficar e pagar quando sair.
Pedro passou dias e dias desfrutando de passeios pela cidade, da comida da velhinha e depois
de um mês, decidiu voltar para a sua cidade. Saiu de fininho, pegou o ônibus e foi para casa, pois dona
veia devia estar com muita saudade.
Autor: Henrique Jose Marques Pinheiro
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O presente
Pedro Malasartes desceu do ônibus, viu a marginal tietê, percebeu que fedia muito forte, viu o
rio sujo, viu também pessoas, lojas. Pedro pensou e decidiu que iria nas lojas fazer golpes com as
pessoas. Ele entra uma loja de presente, para Dona veia.
- Olá boa tarde senhor, você quer comprar algum presente?
- Sim claro.
- Hoje é seu dia de sorte, porque a gente tem promoção!
- Que legal e qual a promoção?
- Bem é um celular que tem câmera, jogos é aplicativo!
- Mais, mais o que é um celular?
- Mas o que! Você não sabe o que é um celular! Onde você mora?
- Eu não quero falar onde eu moro, mais o que é isso?
- Tá bom me desculpa, celular é uma coisa retangular que tem aplicativos e tira foto.
- Ah! mais é caro?
- Bem, como eu disse tá em promoção, tá cem reais.
- Mas o quê!?? cem reais, mas quanto é o preço dele mesmo?
- Mil reais, mas você pode parcelar em doze vezes.
Pedro Malasartes viu que tava muito caro, ele não tinha todo aquele dinheiro, então ele pensou
como poderia pagar esse celular.
- Eu posso pagar vinte cinco reais?
- O quê??!! Vinte cinco reais, você tá brincando né?!
- Não, eu não tô de brincadeira.
- Olha moço, você vai comprar alguma coisa ou não?
- Sim eu vou comprar aquele relógio.
- Certo, tá vinte reais, tá bom vamos no caixa para pagar.
- Tá bom, vamos lá.
Pedro Malasartes pagou o relógio só que ele saiu da aloja triste porque não conseguiu comprar
o que ele queria, não conseguiu fazer golpes nas pessoas. Ele então voltou pra casa dele, deu o presente
pra Dona veia, ela gostou do presente e o Pedro nunca mais fez um golpe.
Autora: Julia Souza Matioli
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Pedro Malasartes no Jaraguá
Pedro Malasartes desembarcou na Rodoviária do Rio Tietê, sentou no banquinho, tinha uma
mulher que estava de óculos escuros, camisa verde, calça jeans e sapato preto. Pedro disse:
- Oi tudo bem? Meu nome é Pedro.
- Oi tudo é você? Meu nome é Fátima
- Mais ou menos
- Por quê?
- Porque eu não sei pra onde ir, eu não tenho nenhum familiar aqui em São Paulo. Eu sai de lá
do interior, eu trabalhava de algumas coisas.
- Ah! Eu deixei minha casa aqui no Jaraguá, para ver meus pais lá no interior, você queria passar
uns dias lá em casa?
-Sim
- Você é perigoso? É ladrão? Rouba coisa da casa dos outros?
- “Não sou”
- Você quer ficar alguns dias lá em casa?
- Eu quero, eu vou tentar arrumar um trabalho bom, depois te dou um pouco de dinheiro.
- Tá bom, vamos pegar o Jaraguá, eu moro lá perto do pico do Jaraguá.
- Tá bom.
- Depois de uma hora, eles chegaram no Jaraguá,
Pedro entrou na casa da mulher e falou:
- Nossa que casa linda.
- Obrigada, você dorme no sofá.
No outro dia, Pedro foi entregar o currículo, depois de dez dias, encontrou um trabalho de
cozinheiro.
Pedro Malasartes pediu emprestado uma quantia em dinheiro para a moça, ele falou que ia dar
o dinheiro de volta, demorou alguns dias e a moça falou:
- Pedro Malasartes, você vai dar quando o dinheiro?
- Vou dar quando eu receber meu salário!
- Ok.
Demorou alguns dias, Pedro Malasartes não voltava para a casa, a moça ligou para ele e disse:
- Cadê você seu safado!?
- Estou na rodoviária pegando o ônibus para ir para casa.
Eu vou te processar seu #%!$&*!
- Sabe de nada inocente.
Pedro foi para casa cheio da grana e com saudade de Dona Veia.
Autor: Kaique França Batista
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O golpe perfeito II
Após Pedro desembarcar perdido na rodovia, queria um lugar para dar seus golpes, foi quando
um jornal bateu na cara dele, estava escrito: “Venha para lapa vários mercados, lugar muito
movimentado, pegue o ônibus lapa e venha para cá”. Pedro achou interessante e foi procurar aquele
ônibus lapa...
Quando encontrou o ônibus não tinha dinheiro pra pagar, então teve que seguir o ônibus a pé.
Quando chegou na lapa já estava muito cansado, aparece um vendedor e fala para Pedro:
- Ei, pode cuidar da minha loja?!
Pedro já pensou num golpe é aceita.
- Mas, é claro!
Pedro entrou, guardou tudo que tinha na loja, a loja era pequena, numa carroça ao lado, quando
o vendedor chega:
- Onde estão minhas coisas?!
- Infelizmente veio um ladrão e roubou tudo.
E o senhor expulsou ele da loja quando veio outro senhor e fala:
- Cuida da minha loja que eu já volto.
- Hoje é meu dia de sorte. Pedro falou baixinho.
Entra na lojinha, coloca tudo na carroça, quando o senhor chega e diz:
- Cadê todas as minhas coisas?!
- Infelizmente, um ladrão pegou tudo.
O senhor também expulsa Pedro Malasartes.
Pedro continua o golpe, quando passa alguns dias, com a carroça cheia, vê um dos donos das
lojas falando com a polícia.
Pedro pega a carroça é vai rumo a casa dele fala:
- Ah, ah, ah tenho uma carroça cheia de coisas, mas tenho que voltar casa, a dona veia deve tá
com saudades
E assim, Pedro Malasartes volta para casa.
Autor: Kauan Jesus
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Foi num pé e voltou no outro...
Depois que Pedro desceu do ônibus ficou olhando ao redor, todo perdido, sem saber para onde
ir, pegou suas malas, foi em direção a saída, olhando ao redor avistou um ponto de ônibus, pegou uns
trocados que tinha no seu bolso e foi pegar o ônibus. Esperou, esperou e falou:
- Para onde eu vou?
Quando de repente, se lembrou que a Dona Veia comentou sobre um lugar chamado Sol
Nascente.
Ele perguntou para uma senhora que passava lá por perto.
- A senhora sabe me dizer onde fica o bairro Sol Nascente?
A senhora respondeu:
- Sei sim, o senhor deve pegar o ônibus do Sol Nascente, ele deve passar daqui a pouco.
- Obrigado.
Pedro esperou o ônibus, depois de duas boas horas, finalmente, o ônibus chegou. Pedro entrou
no ônibus, depois de aproximadamente uma hora, chegou no Sol Nascente, desceu do ônibus e pediu
uma informação para um senhor que passava por lá.
- Licença, o senhor sabe me dizer onde fica a Rua Margarida Alves?
- O senhor já está na Rua Margarida Alves.
- Ah! Obrigado, poderia me dar outra informação?
- Claro.
- O senhor conhece uma mulher chamada Clotilde?
- Não senhor, agora eu tenho que ir estou atrasado.
- Obrigado do mesmo jeito
Pedro saiu andando perguntando para todo mundo que via sobre o endereço. Finalmente Pedro
chegou na rua não tinha ninguém na rua, então ele chamou na primeira casa que viu por lá.
- Oh de casa!
Uma senhora atendeu Pedro e disse:
- Bom dia a senhora conhece uma senhora chamada Clotilde?
- Sim ela mora lá na casa 76.
Pedro agradeceu e seguiu em frente até a casa de Clotilde, sua tia, quando Pedro chegou na
casa, chamou, uma senhora atendeu e ele falou:
- Quanto tempo minha tia
- Pedro que você tá fazendo aqui?
- Eu vim te fazer uma visita, nessas minhas férias.
- Que bom, entre vamos tomar um café e conversar.
Eles tomaram umas quatro xícaras de café, conversaram bastante e Pedro disse:
- Minha tia, posso passar uns dias aqui?
- Claro meu filho, quanto tempo pretende passar aqui em São Paulo?
- Pouco tempo tia, não gosto muito de ficar longe da minha família.
- Te entendo meu filho!
Pedro pegou umas cobertas e um travesseiro com sua tia, dormiu no sofá. no dia seguinte Pedro
levantou cedo, como de costume, sua tia já havia acordado e estava de bom humor naquela manhã.
- Bom dia, minha tia.
- Bom dia, meu filho, senta e come um pouco.
Pedro comeu até não aguentar mais e comentou com sua tia:
- Tia acho que não vou ficar o dia inteiro, tô com saudade da Dona Veia.
- Tudo bem meu filho, pode ir, mas você tem a passagem?
- Tia esse é um dos meus problemas, não tenho dinheiro para a passagem de volta.
- Tudo bem meu filho, eu tenho um dinheiro sobrando, eu posso pagar a passagem.
- Obrigado minha tia.
Sua tia se arrumou, eles foram comprar a passagem, ao chegar no local descobriram que tinha
um ônibus que sairia no mesmo dia de tarde. Pedro e a tia compraram as passagens, voltaram casa,
Pedro arrumou suas poucas coisas e foi para rodoviária pegar seu ônibus.
- Tchau meu filho, eu espero ver você em breve.
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- Também minha tia, só que na próxima vez venho com a Dona Veia.
Ao chegar Pedro deu um grande abraço na Dona Veia.
Autora: Laura Marques dos Santos
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Malasartes e a árvore de dinheiro II
Pedro desembarcou na cidade de São Paulo, ele tinha um primo em São Paulo que se chamava
Mateus, mas seu apelido era Baiano, o primo estava esperando Pedro chegar. O ônibus chegou, ele
desceu do ônibus e encontrou seu primo:
- Baiano, que bom primo, tudo bem?
- Primo Pedro, tá tudo bem? O ônibus de viagem era grande?
- Sim, era de dois andares, eu dormi a viagem toda.
- Tá, vamos.
Pegaram o trem, depois embarcaram no ônibus, quando chegaram na lapa pegaram o ônibus
para o Jaraguá, desceram na rua para casa do Baiano.
No outro dia, Pedro resolveu enganar o primo, viu uma árvore e falou:
- Vou enrolar o Baiano.
Colou na árvore umas moedas que tinha no bolso e as colocou na árvore e falou:
- Oi Baiano, tudo bem?
- Oi primo, tudo bem.
- Oh primo, eu plantei algumas moedas é passou um tempo e cresceu uma árvore, lá na minha
casa.
Você tem algumas notas de dez reais e cinquentas reais pra que eu plante uma árvore de
dinheiro para você?
- Eu vou te dar algumas notas que eu tenho.
Pedro, pegou o dinheiro, depois ele cavou, quando o primo dele foi embora ele guardou o
dinheiro no bolso, falou que ele iria embora, pegou o dinheiro e pagou a passagem pra cidade dele.
Autor: Leonardo Martins
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Pedro, o caçador de ladrões
Pedro acabou de sair do ônibus, chamou o táxi que estava passando entrou foi para o Jaraguá.
Falou para o motorista
- Você sabe algum lugar alugando casas por aqui?
- Lá na Chica Luísa tem uma casa de dois cômodos alugando por R$400.
- Ui!! Então, me leve pra essa chica Luísa.
- Mas, lá tem muito roubo.
- Não importa, vou ficar lá.
Pedro chegou, ligou para dona da casa, ela deixou Pedro ficar lá. Ele entrou, dentro da sua mala
tinha umas cobertas, ele colocou no chão e foi dormir. Quando acordou foi dar um passeio na
comunidade da Chica Luísa. Ele andou, andou é andou até que chegou num beco sem saída, virou é viu
dois homens vestidos de preto, eles falaram:
- Aeh! Seu caipira, dá alguma coisa de valor pra “nois”.
Pedro respondeu:
- Eu só tenho um celular.
- Dá ele.
Bem na hora, Pedro teve uma ideia:
- Mas, eu só tenho um celular, quem vai ficar com ele?
Um deles respondeu:
- É lógico que sou eu.
O outro retrucou:
- Não! Sou eu que vou ficar com o celular
Enquanto os dois estavam brigando, Pedro foi embora, com o celular, correu até em casa e foi
dormir.
No outro dia, Pedro acordou foi ao mercado, no mercado ele viu os dois ladrões que tentaram
o assaltar, Pedro seguiu os ladrões, entrou no carro deles escondido, agachou e ficou quietinho. Quando
chegou na casa dos ladrões, eles estavam conversando e o Pedro saiu do carro:
- Qual de vocês vai ficar com o dinheiro?
Eles começaram a brigar, falando que cada um deles iria ficar com o dinheiro, é enquanto eles
estavam discutindo, Pedro pegou o dinheiro, foi até a delegacia devolveu o dinheiro e falou para os
policiais onde os ladrões estavam. A polícia foi atrás deles e os prendeu.
Pedro foi para casa dele na casa dele, ele estava deitado na cama, quando o celular começou a
tocar, era a dona veia falando que estava com saudade dele. Pedro, pegou suas coisas colocou na mala
foi para sua vila, longe de São Paulo e contou pros seus amigos a sua grande aventura.
Autor: Luan Gabriel Oliveira Souza
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Malasartes e a árvore de dinheiro III
Pedro Malasartes pegou o ônibus na rodoviária de sua cidadezinha e desembarcou na
rodoviária de São Paulo na Barra Funda. Saindo da Barra funda foi para o Jaraguá, ficou hospedado em
uma casa pequena na décima, rua Pedro de Pastrana. Chegando em casa, deixou as malas na sala, foi
dormir um pouco, depois acordou e foi se apresentar aos vizinhos.
- Boa tarde, me chamo Pedro Malasartes.
- Boa tarde Pedro Malasartes, tudo bom com você?
- Tudo sim, “ocê “tem um sotaque meio estranho!
- Você também Pedro Malasartes.
Depois de um bom tempo conversando com a vizinhança, Pedro decidiu passear pelas ruas de
São Paulo, foi andando, acabou até chegar no shopping Tietê Plaza, foi ao cinema, tomou sorvete, comeu
no restaurante e decidiu voltar para casa. No caminho, avistou um morador de rua e decidiu dar seu
golpe. Foi falar com o homem, como quem não queria nada e disse:
- Oh moço! “ocê” não sabe da melhor, tem uma árvore de dinheiro ali na esquina.
O homem arregalou o olhou e disse assim:
- Não acredito nisso não, mas vamos lá ver comigo.
-Tá bom, mas ela tá bem pequena, não dá pra ver o dinheiro.
- Não estou acreditando em você não, meu senhor -
- Pode acreditar moço, sou um homem de palavra
- Então vamos lá, pro senhor ver isso agora.
Chegando lá tinha uma árvore com umas notas de dois reais falsas, coladas com fita adesiva, o
moço disse assim:
-Você acha que sou idiota senhor. O homem falou bem bravo.
- Não moço, o senhor não acredita em mim, logo eu, Pedro Malasartes, que não minto. Pedro
disse isso rindo baixo
- Você acha que sou burro é moço, seu burro.
- Se você não acredita em mim, vou embora.
-Tchau moço.
Pedro foi embora com uma cara de bobo e decidiu que queria voltar para sua casa porque estava
com saudades de enganar a Dona Veia.
Quando chegou abraçou a Dona Veia e fez um plano para enganar o povo de sua cidadezinha.
É decidiu nunca mais enganar o povo de São Paulo.
Autora: Luiza Medeiros Silva
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Dificuldades em São Paulo
Depois de desembarcar do ônibus, Pedro perguntou para uma Moça chamada Luiza que estava
passando na hora se ela sabia de um bom lugar para ele passar essa noite?
- Olha na lapa tem vários lugares, mas acho que lá não é um bom lugar, tem no Sol Nascente,
que tal?
Pedro balançou a cabeça fazendo o sinal que sim e a Luiza falou:
Se você quiser vir metade do caminho comigo tudo bem.
- Muito obrigado
- Vamos?
- Vamos.
Pedro entrou no ônibus, pagou o cobrador do ônibus, depois perguntou pra ela:
- Dá onde você é?
- Eu sou do interior, eu tô meio perdido nesse mundaréu de gente.
- Bom, aqui é o Sol Nascente, eu não vou descer aqui.
- Muito obrigado moça, tchau.
Pedro desceu do ônibus, foi para posto de gasolina pedir informação.
- Olá moço, onde fica a décima segunda?
- Fica logo ali, só você indo seguindo a pizzaria, vai ter duas entradas, você vai entrar à direita
de novo e pronto.
- Muito obrigado moço.
Pedro saiu de onde ele estava e seguiu por onde o moço falou. Quando chegou na décima
segunda, viu que onde pega o ônibus, estava muito cheio, ele decidiu praticar um de seus golpes, ele
tinha um microfone na sua mala pegou o microfone e…
- Boa tarde, gente eu sou o Pedro vim lá do interior...
Quando de repente o celular dele toca
- Desculpa gente, vou ter que atender o celular.
- Alô, quem é?
- Dona veia.
- Sou eu, Pedro .
- Pedro, onde que “ocê” tá?
- Em São Paulo Dona Veia.
- Eu acho melhor você voltar, tá todo mundo com saudade de você.
- Oh! Dona Véia, vou ver o que faço aqui.
Depois que ele desligou o celular voltou a apresentação, mas quando a apresentação terminou,
quase ninguém deu dinheiro. Ele foi procurar um hotel, mas não tinha nem um, por isso decidiu voltar
para o interior. Pedro viu que não ia dar certo a vida em São Paulo é muito difícil.
Então, pegou o ônibus de volta, a viagem foi longa, mas quando ele chegou lá…
- Pedro!!
- Dona veia
Ele recebeu um belo abraço
Autora: Maria Luiza Gonçalves da Silva
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As peraltices de Malasartes
Você está pronto para ver Pedro Malasartes desembarcando em...São Paulo?! Mas ele não está
indo para passear …Ele irá aplicar seus golpes, mas tem tanta gente não consegue na rodoviária que ele
não consegue dar um passo…Ele anda, anda e dá de cara com um moço, com uma cara de bravo, vestido
com uma camiseta escrito “Posso ajudar?”.
O homem logo disse:
- Olá moço, precisa de ajuda?
Pedro resolveu que ia chegar a algum lugar, mas sozinho!!! Foi olhando nos mapas e ao ler
achava “cada lugar louco”, “ia ser difícil chegar a algum lugar”. Pedro jogou a toalha, resolveu
perguntar às pessoas, pessoa que vem pessoas que vão.
Pedro bem confuso, perguntou a uma mocinha que estava sentada em um banco. Ele começou
falando que vinha de uma cidadezinha e não conhecia nada absolutamente nada em São Paulo.
A moça parecia bem legal, ela se preocupou, ajudou bastante: eles olharam nos mapinhas das
estações, a moça, que aliás estava um pouco atrasada, mas perguntou ao Pedro:
- Seu Pedro você tem parente aqui em São Paulo?
- “Oia” moça, eu tenho uma prima...Que mora num tal de Jaraguá.
A moça deu as informações necessárias para chegar lá:
- Entendeu seu Pedro?
- Na dúvida eu posso ir pedindo informação, “num” é não?!
- Claro seu Pedro!!!
- Pedro, você tem dinheiro para chegar no Jaraguá?
Pedro tinha uns trocadinhos, mas:
- Tenho quase nada...
- Então, toma aqui R$100, com esse dinheiro o senhor chega lá.
A moça se despediu do Pedro.
Com muita dificuldade...Pedro conseguiu chegar no Jaraguá!
Ele lembra o nome da rua em que sua prima mora: Rua Santo Antônio, número 211. Ele chegou
na casa da sua prima e chamou:
- Ohhhhhhhh, Claudete !
A prima dele saiu no portão:
- Oi Pedro!!!! Que felicidade!!! Não tava te esperando.
Ela abriu o portão, eles entraram é conversaram a bom tempão!!
Pedro foi tomar um banho, aliás a viagem foi longa e ele estava muito cansado!
Após o banho Pedro, deu uma espiadinha pela janela, olhou e viu um casarão!! muito bonito!
Nesse exato momento saiu uma moça da casa, com um jeito de bem chatinha, Pedro não vai ficar só
olhando, resolveu agir, desceu para falar com ela.
- Oi moça, meu nome é Pedro, e o seu?
A moça com voz bem enjoada
- Meu nome é Stefany, desculpa, mas estou atrasada, bye, bye!!!!!
- Espera a senhora gostaria de um jardineiro???
- Acho que meu jardim precisa de uma aparada ...Pode ir, a Juliana irá ajudá-lo, quando eu
voltar te pago, ok?
--Tá “bão”.
Juliana ajudou o Pedro a chegar no jardim, casa era tão grande!! Quando a Juliana se afastou
Pedro resolveu dar uma olhada na casa, mas fez besteira, ele estava com o pé na terra e saiu sujando a
casa!
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Bateu a fome, Pedro foi assaltar a geladeira, comeu tudo. Juliana entrou, viu aquela sujeira toda
e ficou muito brava:
- Pedro que bagunça, vai ter que limpar tudo isso! Vem cá!
Pedro deu no pé, saiu correndo!
Pedro ficou uma semana na casa dá Claudete, nesse período a prima o levou no Shopping!
AHHHH, a história já muito longa, você já pode imaginar né... senhor Pedro no Shopping!!
Já tava na hora de Pedro ir embora, ele já tava com saudade de aprontar um monte com a Dona
Veia ….
Autora: Paloma Nathalia Soares Ferreira
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Procurando trabalho
Pedro Malasartes desembarcou em São Paulo na rodoviária, ele acabou esbarrando em Maria,
Pedro Malasartes falou:
- Oi, desculpa eu estou meio perdido.
- Oi! Quer ajuda?
- Quero sim, você pode me mostrar qual é ônibus que vai pra Pirituba.
- Posso sim, eu moro lá.
- Que legal! É que eu não sou daqui de São Paulo, vim do interior.
- Olha! O ônibus, vamos lá.
- Vamos!
Eles entraram no ônibus, se sentaram depois de alguns pontos eles desceram.
- Muito obrigado, mas qual é seu nome?
- Meu nome é Maria e o seu?
- O meu nome é Pedro. Você sabe onde fica essa rua?
- Sei sim, eu moro nela, com a minha família.
- Legal.
- É.
- Vamos.
Então, eles chegaram, Pedro agradeceu Maria, eles se despediram , cada um entrou na sua casa
, a família de Pedro tinha uma casa em Pirituba, mas Pedro estava pensando como que ele ia aplicar
seus golpes, ele estava com fome e decidiu aplicar um golpe na Maria, ele foi até casa dela e a chamou.
_ Mariaaaaaaaaa!!!
- Oi, quem é?
- É o Pedro.
- Pera aí, já estou indo.
- Maria será que você podia arrumar algum serviço pra mim?
- Olha Pedro aqui está muito difícil de arrumar emprego, mas aqui tem um mercado, eu
trabalho lá, acho que consigo arrumar um trabalho pra você!
- Ah! Tá bom.
- Vamos lá, você vai ver como e você já conversa com o patrão.
- Tá bom, vamos.
Então Pedro e Maria, chegaram ao mercado, Pedro e o patrão conversaram por muito tempo,
até que o patrão resolveu dar um serviço pro Pedro, ele ia trabalhar no caixa do mercado o salário ia ser
de R$1000, Pedro agradeceu pelo serviço e aceitou o trabalho.
No outro dia ...
Pedro acordou, foi até o mercado, chegando lá colocou o uniforme, Pedro teve um pouco de
dificuldade, mas ele teve ajuda. Depois de alguns dias de trabalho Pedro começou a trapacear as
pessoas, pegava metade do troco e, o dinheiro que era pra ir pro caixa, pegava também.
O patrão descobriu, demitiu o Pedro e a Maria se prejudicou por causa do Pedro.
Pedro fez sua mala e volto pra sua cidade, pois Dona Veia estava com saudades de Pedro.
Autora: Sofia do Carmo Santana
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A Descoberta
Pedro desembarcou na Rodoviária Do Tietê, em São Paulo. Ele ficou perdido no mundaréu de
pessoas que tem na rodoviária, pessoas esperando seus parentes ou amigos, que chegam das viagens
ou que vão viajar.
Mas, Pedro não estava esperando ninguém, pediu informações para sair da rodoviária e
conseguiu, depois de muito tempo. Ele viu uma mulher muito bonita foi até ela e falou:
- Oi, tudo bem com a senhorita?
- Tudo bem sim, quem é o senhor?
Ele pensou que poderia aplicar um dos seus golpes naquela moça e disse:
- Eu me chamo Pedro Malasartes e estou procurando pelos meus primos que não apareceram!
- Sério!
Pedro não acreditou que a moça estava caindo no seu golpe, mas ele ainda não sabia qual era o
nome da mulher e perguntou:
- Qual é seu nome?
- Meu nome é Jasmine.
- Nossa que nome mais lindo, queria que o meu fosse melhor do que Pedro.
- Eu acho que Pedro é bem mais bonito, porque era um apóstolo de Jesus.
Pedro achava que aquela mulher era muito esperta, vaidosa, por isso ele trocou de assunto:
- Você poderia me levar para algum lugar?
- Claro, será um prazer!
Ela o levou para a casa dela e mostrou o quarto de hóspedes. Pedro se acomodou e dormiu até
de manhã.
Ele acordou morrendo de fome!
- Oi como foi a sua estadia aqui em São Paulo?
- Foi ótima!
- Que bom, você quer ir dar um passeio no pico do Jaraguá!
- Sério que legal, vamos!
Eles foram ao Pico, mas Pedro percebeu que aquela mulher cai muito rápido no seu golpe,
pensou que talvez ela soubesse, fico meio preocupado, pensou em falar com a mulher, dizer tudo e
assim o fez.
A Jasmine ficou paralisada, pois estava começando a ter um afeto pelo Pedro que também
estava tendo um afeto por ela!
Então ela decidiu contar a ele o que sentia:
- Pedro!!
- Sim.
- Eu acho que estou gostando de você!!
- Sério eu também! Você que namorar comigo?
- SIM!!
Assim, Pedro desistiu do golpe e viveram felizes....
Autora: Tália Lima Da Silva
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Pedro e os vizinhos
Pedro foi para São Paulo, mas não conhecia ninguém na cidade. Pedro desceu do ônibus, viu
aquelas pessoas e não estava entendendo nada.
Não conhecia ninguém, mas acabou se virando, ele conseguiu alugar uma casa bem pequena,
os vizinhos dele eram muitos chatos. Malasartes era esperto demais, mas os vizinhos não sabiam, todos
os dias eles arrumavam um jeito de prejudicar Malasartes, qualquer coisa eles chamavam a polícia para
Pedro.
Os vizinhos não gostavam dele porque ele era da roça, eles tinham preconceito.
Em uma noite Pedro ouviu os vizinhos falando dele que ia prejudicá-lo muito, queriam mandá-
lo de volta pra roça, só que ele era esperto.
Os dias passavam e nada dos vizinhos aprontarem. Em um belo dia, o vizinho foi falar com
Pedro:
- Oh de casa.
- Já vou.
- Oi senhor.
- Se você continuar fazendo barulho, eu vou chamar a polícia, entendido.
Malasartes fico sem entender nada e se perguntou:
- Mas, que barulho eu faço?
Pedro não fazia nenhum barulho. No dia seguinte, de manhã a polícia foi atrás do Pedro.
- Bom dia!
- Você é Pedro Malasartes?
- Por que vocês estão aqui?
- Recebemos uma reclamação dos seus vizinhos de barulho.
- Eu não faço nenhum barulho.
- Vamos direto ao ponto, se você continuar fazendo barulho, vamos fazer boletim de ocorrência.
- Tá bom.
Numa noite, Pedro ouviu os vizinhos falando que iam fazê-lo voltar na roça, mas Pedro que
não é bobo, pegou um gravador, começou a gravar os vizinhos planejando a maldade.
No outro dia, Pedro foi na casa do vizinho e falou:
- Oh de casa.
- Já vai!
- Eu gravei você falando que ia fazer eu voltar na roça?
- Nossa!
- Se você continuar fazendo essas coisas, eu vou levar o áudio para polícia.
- Por favor! não fala pra polícia
- Tá bom, então me dá um pouco de dinheiro que eu não falo pra ninguém.
- Tá bom, mas não fala para ninguém.
Então, Pedro voltou para onde ele morava, na roça, com muito dinheiro.
Autor: Victor Ribeiro de Santana
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O interesseiro
Pedro desembarcou do ônibus e sentou em um banco, onde tinha um senhor é diz:
- Olá meu bom “sinhô”!
- O homem olhou de canto, com cara de bravo.
- Esse aí, eu vou enganar “faci”, “faci”.
Pedro se levanta, procura um banheiro, pega dentro da mala um óculos escuro, um casaco,
sentou novamente ao lado do senhor e perguntou:
- Você aguarda alguém?
Dessa vez ele olhou ainda bravo e respondeu:
- Sim minha filha.
Ele tinha uma cara de deboche enquanto dizia
- Moço, sabe é “difici” “se” “famosu”.
A expressão dele muda, na hora.
- O senhor é famoso?!
- Sô, sô sim…
- Por que o senhor está com essas roupas esfarrapadas?
- Eu tava aqui com duas malas...
- Tá, por que você só está com uma de suas bagagens?
- Eu vinha “di” avião, mas fui assaltado e levaram minha mala e deixaram só essa mala reserva.
- Agora você vai para onde?
- “Oia” meu “sinhô” eu “num” sei não, perdi meu voo para a Califórnia.
- Nossa! Você sabe falar inglês!
- Sim, sei sim.
- Ótimo que você saiba falar outras línguas! Mas vem cá qual é seu nome?
- Meu nome é Pedro, Pedro Malasartes!
- Prazer Pedro! Meu nome é Marcello!
- É um “prazê” seu Marcello!
- Bom Pedro, eu não sou de fazer isso, mas você pode ficar um tempo na minha casa!
- É verdade isso?
- É sim, Pedro!
- Não disse que esse aí seria fácil de enganar.
Depois de duas horas e meia a filha do Marcello chegou e todos foram embora.
As semanas passaram e as únicas notícias que se tinham de Pedro é que ele tava sempre saindo
para comprar roupas, entre outras coisas…
- Seu Marcello, eu tô precisando de dinheiro…
- Mas para que Pedro? Você já comprou tantas coisas… Já tem duas malas a mais!
- Ah! Seu Marcello eu preciso comprar minha passagem de volta para casa.
- Ok Pedro, toma vinte reais!
- Mas só…
- Verdade, vinte não dá para nada, toma sessenta reais!
- Mas só…
- Tá, pegue então mil reais!
Depois dessa conversa um tanto estressante Marcello decidiu pesquisar quanto ficaria a
passagem de ônibus que Pedro queria, acabou dando mil e quinhentos reais para Pedro.
- Seu Marcello, cheguei!
- Que bom Pedro queria lhe fazer uma pergunta!
- Faça!!
- Você trabalha com o que para ser famoso?
- Eu não sou “famosu” não.
- - Mas você disse que era!
- É só! na minha terrinha ‘’natar’’ eu sô ‘’famosu’’ em aprontar, ‘’homi’’ interesseiro que nem o
senhor merece é uma lição!
- M-m-m-m.
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E lá se foi Pedro, pegou um táxi que Marcello pagou até a rodoviária.
- Um dia eu vou voltar para São Paulo e aprontar mais uma das travessuras...
Autora: Yasmim Amaral Da Silva.
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80
Referências Bibliográficas
LEMOS, Maria Teresa Toríbio Brittes, MORAES, Nilson Alves de (Org.).Memória e construções de
identidades. Rio de Janeiro: Viveiro do Castro Editora LTDA, 2001.
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Autores e histórias
Autores
Alany Joelma Pereira Alves dos Santos...................................................................................................................05
Alice Aguiar Costa...................................................................................................................................................32
Ana Kelly Lima Ferreira..........................................................................................................................................34
Beatriz Soares Camargo...........................................................................................................................................36
Bruna Vitoria Lima Silva.........................................................................................................................................38
Bruno Ramos de Lima.............................................................................................................................................40
Camilly Alves de Santana........................................................................................................................................07
Cecília Ribeiro Pires de Almeida.............................................................................................................................43
Daniel Ribeiro de Araújo.........................................................................................................................................09
Gabriel dos Santos Martins Oliveira........................................................................................................................45
Gabriella Rodrigues Fernandes................................................................................................................................10
Geovanna dos Santos Freitas...................................................................................................................................47
Helena dos Santos Pessoa........................................................................................................................................12
Henrique Jose Marques Pinheiro.............................................................................................................................49
José Ailton Alves Veloso Junior..............................................................................................................................14
Júlia de Moraes........................................................................................................................................................16
Júlia Rodrigues Cordeiro Silva................................................................................................................................18
Júlia Souza Matioli..................................................................................................................................................51
Kaique França Batista..............................................................................................................................................53
Kauan Jesus.............................................................................................................................................................55
Laura Marques dos Santos.......................................................................................................................................58
Leonardo Martins....................................................................................................................................................60
Luan Gabriel Oliveira Souza...................................................................................................................................62
Luan Rodrigues de Araújo.......................................................................................................................................21
Luiza Medeiros Silva...............................................................................................................................................64
Maria Luiza Gonçalves da Silva..............................................................................................................................66
Mariana Melo Lisboa...............................................................................................................................................23
Mateus Costa Venceslau..........................................................................................................................................25
Mykael Vinicius Nunes Castro................................................................................................................................27
Natália Keny carneiro de Sousa...............................................................................................................................29
Paloma Nathalia Soares Ferreira..............................................................................................................................69
Sofia do Carmo Santana...........................................................................................................................................71
Tália Lima Da Silva.................................................................................................................................................73
Victor Ribeiro de Santana .......................................................................................................................................75
Yasmim Amaral Da Silva........................................................................................................................................77

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Pedro aplica golpe para alimentar crianças

  • 1.
  • 2. 2 Sumário Apresentação........................................................................................................................................................03 6º A Pedro e as crianças...............................................................................................................................................05 Malasartes e a árvore de dinheiro I..................................................................................................................07 Pedro e o Uber......................................................................................................................................................09 Pedro Malasartes e o taxista...............................................................................................................................10 Pedro Malasartes e o medalhão........................................................................................................................12 Pedro no Sol Nascente........................................................................................................................................14 Pedro Malasartes em Pirituba............................................................................................................................16 Pedro visita Vera..................................................................................................................................................18 Pedro e suas traquinagens..................................................................................................................................21 Pedro Malasartes e a viagem no tempo ..........................................................................................................23 Pedro no Sol Nascente II....................................................................................................................................25 Pedro Malasartes no pico do Jaraguá...............................................................................................................27 Malasartes e o milagre........................................................................................................................................29 6º B Pedro Malasartes e o golpe nos mendigos.......................................................................................................32 Pedro Malasartes e Luana...................................................................................................................................34 Pedro e a trapaça malfeita...................................................................................................................................36 Pedro Malasartes e a confusão na rodoviária.................................................................................................38 O golpe perfeito II................................................................................................................................................40 Pedro no Sol Nascente III...................................................................................................................................43 Vou ligar para polícia..........................................................................................................................................45 Não foi dessa vez..................................................................................................................................................47 Pedro no Sol Nascente IV...................................................................................................................................49 O presente.............................................................................................................................................................51 Pedro Malasartes no Jaraguá.............................................................................................................................53 O golpe perfeito II...............................................................................................................................................55 Foi num pé e voltou no outro.............................................................................................................................58 Malasartes e a árvore de dinheiro II.................................................................................................................60 Pedro, o caçador de ladrões................................................................................................................................62 Malasartes e a árvore de dinheiro III................................................................................................................64 Dificuldades em São Paulo................................................................................................................................66 As peraltices de Malasartes................................................................................................................................69 Procurando trabalho............................................................................................................................................71 A Descoberta.........................................................................................................................................................73 Pedro e os vizinhos..............................................................................................................................................75 O interesseiro........................................................................................................................................................77 Referências Bibliográficas.................................................................................................................................80 Autores..................................................................................................................................................................81
  • 3. 3 Apresentação Durante o ano de 2018, nas aulas de língua portuguesa, as turmas dos sexto ano A e B, da EMEF PROFª Drª Irene Garcia Costa De Souza, assistiram as contações de histórias de Pedro Malasartes, realizadas pelos atores Cris Miguel e Sergio Serrano. A dupla faz parte do programa Baú de histórias da Tv Cultura. Além de assistirem as engraçadas histórias do esperto Pedro Malasartes, reescreveram as histórias assistidas. Como última etapa das atividades com esse astuto personagem, produziram histórias com Malasartes, as quais vocês lerão neste livro. Pedro Malasartes é um personagem bem conhecido, se tornou tradicional na cultura portuguesa e, posteriormente, na cultura brasileira. Pedro é exemplo de esperteza, de astúcia e de criatividade, sem sentir culpa ao mentir ou enganar outras pessoas, sempre em proveito próprio. De acordo com o pesquisador da cultura nacional Câmara Cascudo, "Pedro Malasartes é figura tradicional nos contos populares da Península Ibérica, como exemplo de burlão invencível, astuto, cínico, inesgotável em expedientes e de enganos, sem escrúpulos e sem remorsos."(LEMOS, p.24) Os alunos escreveram e ilustraram suas histórias de acordo com suas vivências, porque, Pedro Malasartes cansado do pouco lucro que conseguiu com os últimos golpes aplicados nos moradores de sua vila, resolveu sair em “férias” e aplicar seus golpes em outros lugares... Pedro embarca em um ônibus com destino à São Paulo, chegando, depois de dias de viagem, desembarca, sem rumo, diante da multidão o que será de Pedro? “Bom dia, boa tarde, boa noite meu nome é Pedro Malasartes esperto, astuto, matuto, matreiro, meio trambiqueiro, mas não faço alarde...” Boa Leitura! Professora Eliane
  • 5. 5 Pedro e as crianças Pedro desceu do ônibus um ponto antes da rodoviária Barra Funda. No caminho Pedro encontrou cinco crianças que acabaram lhe conquistando, então ele resolveu ajudá-las. Perguntou os nomes das crianças: - O meu nome é Maria, estes são meus irmãos João, Isabel, Enzo e Luan. Pedro se apresentou a Maria - “Oia’’ o meu nome é Pedro Malasartes, mas “ocê’’ pode me chamar só de Pedro. Eu vim de uma cidadezinha lá do interior, mas me fala porque “ocês’’ estão aqui na rua? Por que estão sujos desse jeito? - É porque nós moramos aqui na rua seu Pedro. Disse Isabel. Pedro não entendeu muito bem então ela explicou, falou que eles tinham fugido de casa porque seu pai batia muito neles desde que sua mãe faleceu, eles não aguentavam mais aquela vida, então eles decidiram fugir de casa e como não tinham lugar para morar então eles foram morar na rua. Pedro achou aquilo muito triste então mudou de assunto, pegou as crianças e foi para rodoviária, na rodoviária as crianças reclamavam de fome, por isso, Pedro decidiu aplicar um de seus golpes, ele foi à procura da pessoa certa, achou um homem que parecia ser rico e perguntou seu nome: - Olá, meu senhor, “ocê” pode me falar seu nome? O senhor estranhou, mas respondeu - Meu nome é Paulo, mas me fala por que essa pergunta? - Porque eu gostaria de saber se o senhor pode nos ajudar, minhas crianças estão com fome e eu não tenho dinheiro para alimentá-las. Disse Pedro O homem então olhou paras crianças e ficou com dó, mas decidiu ajudar, deu a Pedro R$50, falou para Pedro ir comprar lanches, ele iria ficar esperando, Pedro voltar com o troco, mas Pedro não voltou pegou o dinheiro, as crianças, entrou na estação pagou as passagens, pegou o trem e foi até a estação da lapa. Na estação de trem Pedro pegou o ônibus que ia para o Jaraguá, no ônibus enganou o motorista, falou para ele que já tinha pagado as passagens, mas não pagou, o motorista, mesmo sabendo se tratar de um golpe, mas com pena do caipira e das crianças, os deixou descer. Pedro agradeceu ao motorista e ficou esperando por outro ônibus, até que um homem em um carro passou e viu a situação das crianças e resolveu ajudá-las pegou Pedro e as crianças e os pôs no carro. Pedro apavorado disse: - Meu senhor o que “ocê” vai fazer conosco, nós somos inocentes, não fizemos nada de errado. Disse Pedro O senhor ficou um pouco assustado com a maneira com que Pedro falou, mas ele respondeu. - Calma, meu senhor, eu não vou fazer nada com o senhor e as crianças eu só quero ajudar, vou levar vocês para minha casa e lá nós conversamos. Pedro nada burro aceitou a oferta, que era eles ficarem na casa do homem é só pagar R$100. Na casa do homem Pedro perguntou por seu nome: - Meu nome é Luís e eu quero ajudar você e as crianças, quero que você fique aqui na minha casa por um tempo só que o senhor vai ter que me pagar R$100 reais ok. - Ok, eu aceito a proposta só que só vou ficar por São Paulo só até sexta-feira, ok. Disse Pedro Passaram-se cinco semanas, Pedro resolveu ir embora no sábado de manhã, sem o seu Luís perceber, ele saiu pegou o ônibus, foi para a rodoviária, pegou o ônibus é voltou para o interior, com as crianças. Chegando no interior, Pedro tomou a decisão de cria-las, é adivinha, ele encontrou com a Dona Veia que estava morrendo de saudades dele. Pedro decidiu arrumar um emprego para ter dinheiro para dar as coisas para as crianças. Autora: Alany Joelma Pereira Alves dos Santos
  • 6. 6
  • 7. 7 Malasartes e a árvore de dinheiro Pedro chega na rodoviária Barra funda todo desconfiado por não conhecer absolutamente nada de São Paulo. Andando sem rumo na rodoviária, encontra um homem e diz: - Boa tarde meu senhor - Boa tarde, deseja algo? Pedro, feliz pela atenção do homem, rapidamente responde: - Cheguei agora de viagem e vim pra cá sem rumo algum… - Mas, o senhor não tem familiares por aqui? Perguntou o senhor espantado… - Bom, não tenho ninguém, vim pra conhecer o Sol Nascente. Um amigo me falou bem desse bairro. - Então, o senhor tem que pegar o ônibus terminal lapa e descer no ponto de lá. Pedro, rapidamente, pensa em seus golpes e ataca! - O senhor poderia me empresta um trocado pra poder chegar até lá? O homem pensou bem e falou: - Empresto sim, mas quando irá devolver? - Amanhã, nos encontramos nessa mesma hora e te devolvo pode ser? - Pode sim! E lá se vai mais um de seus golpes, e o primeiro em São Paulo … Pedro vai andando pedindo informações até chegar ao seu destino. Ansioso, finalmente chegou ao seu tão esperado Sol Nascente e conversando com o pessoal de lá conseguiu uma casa pra alugar. Pedro fez amizades com o pessoal do bairro e ouvindo muito o povo falando sobre o Pico do Jaraguá decide ir conhecer o lugar! Conversando muito com o pessoal ficou sabendo que estavam se organizando para irem em grupo na outra semana, ele deseja se enturmar e ir junto … Chegou o dia, Pedro todo ansioso, acorda cedo e vai se arrumar! Pensou em uns de seus golpes para aplicar … - Vocês conhecem a árvore que dá dinheiro? - Não, nunca ouvi falar dela … - Chegando lá, mostro ela pra vocês! O pessoal por saber que Pedro é do interior, acreditando que as pessoas do interior são mais ingênuas e honestas, acreditaram nessa história de Malasartes. - Então, essa não é uma árvore qualquer, pois nela brota dinheiro .... - Uau, como podemos ter dinheiro com essa árvore, Pedro? - Bom primeiro, cada um coloca a quantidade de dinheiro que queira que a árvore brote! - Então Pedro pega o dinheiro arrecadado faz um buraco e planta! E conta para o pessoal: - Porém, vocês só vão recolher o dinheiro daqui a 10 anos! - Meu Deus! - Quando o pessoal foi embora, Pedro pegou o dinheiro enterrado E lá foi mais um de seus golpes em São Paulo …Depois de um mês, Pedro volta para sua cidadezinha. Contando pra dona Veia as novidades! Autora: Camilly Alves de Santana
  • 8. 8
  • 9. 9 Pedro e o Uber Pedro chegava em São Paulo, com várias ideias na cabeça e uma delas era ir para o Jardim Ipanema o bairro que sua família mora. Para isso tinha que sair da rodoviária Barra Funda, porém ele não sabia ir para o Jardim Ipanema. Pedro não tinha a mínima ideia de como ir para o Jardim Ipanema, ele estava passando pela rodoviária e percebeu que todo mundo estava falando de Uber pra lá Uber pra cá e Pedro descobri o que era esse Uber que todo mundo falava! - Opa! tudo bem moço? Qual é o seu nome? - Meu nome é Danilo. - Você pode me explicar o que é esse tal de Uber? - É “tipo” um táxi, só que é mais barato, quer dizer depende se a viagem foi por perto. Você quer que eu chame um Uber para você? - Uai, na minha terra não tem esse negócio não, como assim chamar um Uber? - Eu vou chamar por um aplicativo de celular, o motorista vem te pegar aqui, te leva para qualquer lugar de São Paulo e você pagar quando chegar no seu destino. - Ai é! então você pode chamar um para mim, por favor moço! - Posso. - Obrigado. Depois de algum tempo o Uber chegou na rodoviária, mas Pedro não tinha dinheiro, surgiu uma ideia em sua cabeça, ele irá armar mais um de seus golpes. - Bom dia moço, tudo bem. Disse Pedro - Eu estou bem. - Qual é o seu nome? - João, para onde você deseja ir. Perguntou João. - Para o Jardim Ipanema, Jaraguá - Vai custar R$35. Disse João - Tudo bem, quando a gente chegar no Jardim Ipanema você me deixa no banco mais perto de lá, para eu sacar um dinheiro para pagar a passagem desse Uber. - Sim senhor. Disse João Ao chegar no banco Pedro teve a brilhante ideia de contratar um golpista para falar para o motorista que irá pagar a passagem do Pedro é aproveitar para ir para a Lapa. - Olá senhor, você quer ganhar um dinheiro. Disse Pedro - Opa! isso é comigo mesmo. Disse o garoto - Você vai entrar naquele Uber, vai falar que vai pagar a minha passagem, que você quer ir para a Lapa que é bem longe daqui. Você vai me encontrar no terminal da Lapa e lá eu te dou a recompensa pelo trabalho. - Negócio fechado. E assim o garoto meio inocente foi assim mesmo. Quando chegou lá no terminal não achou Pedro. - Aquele cara desgraçado me enganou. Disse o garoto Assim Pedro, com mais um de seus golpes salafrários, conseguiu o que queria, passou suas férias com sua família e depois sua tia deu o dinheiro dá sua passagem de volta para sua cidadezinha. Quando ele chegou lá no interior encontrou de cara a Dona Veia, ficou matando a saudade o dia inteiro e como sempre ele levou a melhor. Autor: Daniel Ribeiro de Araújo
  • 10. 10 Pedro Malasartes e o taxista Pedro desceu do ônibus na rodoviária Tiete, ficou parado com sua “mala’’ (que na verdade era uma trouxa) na mão admirando aquele montão de gente, com muita pressa e sem nenhuma paciência, correndo para entrar e sair de seus ônibus com os celulares nas caras e com as mãos segurando as alças de suas malas, até que uma voz fez com que Pedro saísse de seu transe de admiração. - Moço? - Era um Taxista - Tudo bem? Vejo que você não conhece muito bem São Paulo, eu sei como é! Também sou do interior e quando vim pra cá também me encontrei nessa mesma situação. O Taxista não deixava Pedro falar - Sério moço! Que bom que encontrei alguém da minha laia. Sou o Pedro Malasartes! Finalmente o Taxista deixou o pobre Pedro falar - Bem, eu sou o Seu Lauro! Sou o Taxista, moro no bairro Sol Nascente. Eu posso te levar pra lá e te instalar em minha casa, em meu lar - Disse Seu Lauro, o Taxista. - Nossa obrigada “sô” mas eu só tô de férias. - Melhor ainda, eu insisto, como sou um homem de palavra, pode ficar o tempo que quiser, mas você tem que me pagar, ao menos, R$100 por tudo que eu fiz por você - Disse seu Lauro com um ar de insistência. Pedro Malasartes pensou, pensou bem, pensou muito enquanto tomava um café com pão de queijo, que seu Lauro tinha pagado pra ele. Pedro decidiu, topou já que tinha ganhado um “dim dim’’, um “dim dim’’ bem grande! - Ok, eu vou com “ocê” para sua casa, pro seu bairro. Os dois foram conversando da rodoviária até a casa de seu Lauro, conversando sobre o clima do interior. - Tô falando que lá, as tardes são de mais de 40 grau! Disse Pedro Malasartes, rindo! Quando chegaram lá na casa de Seu Lauro o mesmo pediu o seu dinheiro: - Já que o Senhor Pedro já chegou são e salvo, já almoçou, eu queria sabe e o meu pagamento? Pedro mudou de assunto, era sempre assim e olha que isso durou uma semana. Sim, Pedro ficou uma semana lá, Seu Lauro com paciência, pedindo seu dinheiro, Pedro fugindo do assunto sempre assim, tadinho de Seu Lauro. Até que, em uma tarde ensolarada, Pedro tinha falado que iria dormir, já que tinha almoçado bem e estava de barriga cheia. Quando entrou em seu quarto, Pedro arrumou correndo sua trouxa que agora estava mais cheia, pois tinha “roubado’’ uns pãezinhos, doces do café da manhã e foi embora para a rodoviária. Lá comprou sua passagem feliz da vida, depois Seu Lauro foi acordar Pedro Malasartes para o café da tarde e … - Eu não acredito que aquele malandro se aproveitou da minha bondade, comeu da minha comida, dormiu em meu quarto de hóspedes e nem se quer deixou o meu dinheiro. Ele fugiu com o meu dinheiro!! A essa altura Pedro já estava no meio da estrada dentro do ônibus com seus R$100 intactos, com sua trouxa cheia de Pães e Doces. O melhor de tudo, estava voltando para sua vida, para a sua vila, para a sua querida amiga Dona Veia. Eita! Pedro Malasartes malandro! Autora: Gabriella Rodrigues Fernandes
  • 11. 11
  • 12. 12 Pedro Malasartes e o medalhão Pedro veio para São Paulo ao chegar nessa cidade grande sem saber para onde ir, viu um taxista e logo falou: - Seu moço, pera aí. Você sabe onde achar um lugar pra eu morar? Sabe eu nunca estive por aqui! O taxista respondeu: - Não sei um lugar para você morar, mas tem um lugar que você pode acabar arranjando um bico. Eles entraram no carro e foram. O taxista falou: - Já chegamos, este é o local que eu te disse. A 25 de março. - Nossa, seu moço, quanta gente!! - É aqui você poderá arrumar um bico, o que você sabe fazer? - De tudo um pouco seu moço. - Então, você vai se dar bem! Pedro desceu do carro e começou a andar, com seu jeito bem caipira de falar, pergunta para um e para outro se teria trabalho. Como não arranjou nada, parou e pensou. - Já sei, vou me dar bem nesta. Lá vem um jovem, vou ganhar um “dindim” com ela. Abriu a mala, pegou um medalhão velho, bem antigo que atiraram no lixo tempos atrás. - Vou dizer que o medalhão é uma herança, deixada pela minha vó, que é muito valioso, mas com estou precisando de dinheiro, preciso vender… Logo que a moça se aproximou, ele foi contando a história. Mas ela não queria saber, ele pensou rápido, essa não vai colocar. - Moça, moça esse medalhão não é só valioso, minha avó contava que ele tem poderes, que em noites de lua cheia, ele realiza um dos desejos mais profundo do seu coração, mas para isso, você terá que estar com ele no seu pescoço. A moça ficou interessada, depressa perguntou quanto que era o medalhão. - Custa R$10.000.00. Respondeu - Mas, seu moço tá muito caro. - Então, já que eu tô precisando, eu vou fazer por R$5.000. - Tá, eu fico com o medalhão. - Vou para a minha vila, antes que ela perceba. Então Pedro pegou o dinheiro e deu no pé, afinal a dona veia estava morrendo de saudades do Pedro. Autora: Helena dos Santos Pessoa
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  • 14. 14 Pedro e no Sol Nascente Pedro chegou de viagem falando “mineirim" que só, logo que saiu do ônibus já foi fazendo amizade com o povo. Ele viu um mapa de São Paulo, no canto da parede, para escolher para onde ele iria, decidiu ir para o Sol Nascente, por coincidência o pessoal que ele conheceu na rodoviária era de lá. Conversa vai, conversa vem até que decidem pegar um UBER. Pedro cheio de malandragem decidiu ir junto e com suas malandragens: - Gente posso fazer uma mágica? - Pode Pedro! - Coloquem dinheiro aqui no meu chapéu. Um colocou cinquenta, outro vinte e no final cem reais. - Vamos pegar esse tal de UBER aí e quando chegarmos termino. - Tá bom, Pedro. Eles pegaram o UBER e foram. Finalmente, eles chegaram depois de muito tempo, desceram do UBER e perguntaram sobre o dinheiro para o Pedro. Pedro nada bobo, falou: - Putz eu deixei no carro. E o pessoal começou ficar louco. - Meu dinheiro Pedro. Alex falou. - Não adianta ficarmos desesperado. Vamos tentar ligar para o motorista. Falou Maria. Todo mundo concordo. Eles tentaram ligar e Pedro foi saindo de fininho até que sumir. - Cadê o Pedro, cadê o Pedro. Pedro já estava longe. Pedro Malasartes já estava com quinhentos reais e mais o que já tinha conseguido alugou uma casa. Pedro conseguiu um emprego, algum tempo depois, decidiu ir embora porque estava com saudade de Dona Veia. Pedro, já conhecia a cidade, foi de ônibus para a rodoviária, chegando lá ele embarcou no ônibus rumo a sua vilazinha, reencontrar a Dona Veia que também estava com saudades dele. Autor: Jose Ailton Alves Veloso Junior
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  • 16. 16 Pedro Malasartes em Pirituba Pedro Malasartes, desceu na Barra Funda é foi se informar onde que pega outro ônibus. Pedro Malasartes perguntou para um homem na rodoviária: - Olá, tudo bem? Para pegar um ônibus, você deve descer aquela rampinha, lá tem um monte de ônibus... Com a informação, Pedro desceu. Quando desceu a rampinha, ele viu um monte de ônibus e não sabia qual pegar. Como ele não sabia qual pegar, pediu informação para a mulher que estava atrás dele. - Oi moça, meu nome Pedro Malasartes eu estou procurando um ônibus para Pirituba, Nossa!! Quero muito conhecer esse bairro, eu ouço as pessoas falando muito de lá. Escutando Pedro Malasartes a moça respondeu: - Oi, tudo bem, meu nome é Maria, você tem que pegar o ônibus 8500, depois você vai descer em frente ao shopping de Pirituba é só você se informar com o motorista. Ah! esqueci de te falar a passagem é R$ 4.00. Respondeu a Maria: - Aié? Nossa moça muito obrigada, você pode ir comigo até Pirituba? Juntos, Pedro Malasartes e Maria foram para Pirituba. Chegando em Pirituba Pedro Malasartes desceu e Maria ficou no ônibus. Quando Pedro Malasartes chega em Pirituba ele vai conhecendo as lojas. A primeira loja que ele foi à loja koisas e Koisinha, olhou, olhou, olhou e encontrou uma mulher. Essa mulher levou Pedro para sua casa, porque achou ele muito, muito legal e solitário. Percebendo que ele estava cheio de malas, que ele não tinha lugar para se hospedar. Eles chegaram na casa, da janela ele viu o pico do Jaraguá e em pensamento falou: - Nossa! É o famoso pico do Jaraguá, que a dona Veia falava. Nossa! Como ele é lindo? Gostaria muito de conhecer. No outro dia, ele falou pra a mulher: - Eu quero conhecer o Pico do Jaraguá. Chegando no Pico do Jaraguá, fez as trilhas, conheceu a natureza. - Nossa, o pico do Jaraguá é um espetáculo, adorei muito. Disse Pedro Malasartes. Passou anos e anos, Pedro Malasartes voltou para o interior, Dona Veia estava com saudades e esperando ele na rodoviária. - Dona veia, conheci o pico do Jaraguá, ele é espetacular. - Aié! Pedro Malasartes. Eu estava com muitas saudades, me dá um abraço. Enfim eles se abraçaram é Pedro contou como foi a viagem em São Paulo. Autor: Júlia de Moraes
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  • 18. 18 Pedro visita Vera Pedro desceu do ônibus e se assustou com tanta gente, perguntou para uma moça que estava ali perto: - Moça licença, como eu faço para chegar em Sol Nascente? - Olha moço, eu não sei como chegar lá, mas você pode pegar um táxi. - Obrigado pela gentileza. Lá se foi Pedro, perguntando para todo mundo que via pela frente, onde ficava o ponto de táxi é todo mundo falava para seguir em frente, virar à direita, virar à esquerda, até chegou entrou um táxi que e falou assim para o motorista: - Vamos para o Sol Nascente. - Claro, meu patrão, só me falar o nome da rua é o número da casa. - Vou ver aqui eu não sei de cor. - Ok. - O nome da rua e São Rafael e o número é 135 - Tá bom. - Como você se chama? Perguntou Pedro - Eu me chamo Valdisney. Respondeu o taxista - Eu me chamo Pedro Malasartes, mas pode me chamar de Pedro. - Ok. - Valdisney, como foi a sua semana? - Ah, seu Pedro não foi nada de mais e como foi a sua? - A minha também não foi nada de mais, mas vai ser tudo de mais. Eles conversaram até chegar em Sol Nascente - É aqui seu Pedro. - Obrigado Valdisney. - De nada seu Pedro. - Vera! Gritou Pedro para chamar sua prima. - Pedro que bom que você chegou, me desculpa não ter ido te buscar, eu estava fazendo o almoço do bebê e para piorar meu marido foi trabalhar. - Tudo bem prima. - Vamos entrar. - Licença - Então, eu estava pensando que a gente podia ir no shopping. Vera sugeriu. - Pode ser, depois a gente pode ir naquele tal de pico do Jaraguá? - Boa ideia. No dia seguinte… - Pedro onde você quer ir primeiro? - Hum... No pico do Jaraguá. - Então, vai se arrumar. Depois de um tempo, eles chegaram no pico. - Primeiro vamos subir lá na torre, a vista é linda. Eles subiram e Pedro falou: - Nossa, a vista é linda mesmo!!! No final do dia, depois de curtir muito, eles voltaram para casa. - Nossa, que dia divertido! Exclamou Pedro. - Está com fome Pedro? - Não Vera, estou bem comi muito cachorro quente. - Que bom, porque eu não faço comida, para nós só para o bebê. Quando você estiver com fome tem pão, bolacha, leite e refri na geladeira.
  • 19. 19 -Acho que vou dormir um pouco, boa noite - Boa noite Pedro. No dia seguinte, eles decidiram ir ao shopping Cantareira. - Pedro você quer comprar alguma coisa? - Sim, vou comprar um presente para a dona Veia também. - Depois a gente pode ir ao cinema, assistir um filme. - Pode ser, mas, qual filme? - A gente pode assistir Venom, me disseram que é legal. - Pode ser. Depois das compras, eles foram assistir o filme. - Nossa que filme bom! Disse Pedro. - Que pena que amanhã você vai voltar para o interior. - Que pena mesmo, mas ano que vem eu volto não se preocupe - Volta mesmo? - Sim. Autora: Julia Rodrigues Cordeiro Silva
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  • 21. 21 Pedro e suas traquinagens Pedro Malasartes chega em São Paulo, com a intenção de fazer muitas traquinagens. Na rodoviária, ouve muitas pessoas falando do bairro Sol Nascente e diz que o próximo lugar a ir é este. Na rodoviária, ele conheceu um homem chamado Alex e começa a conversar com ele - Olá, meu nome é Pedro Malasartes, tenho 42 anos e vim de viagem de minha vila. - Olá, meu nome é Alex tenho 31 anos e sou daqui mesmo de São Paulo, o senhor quer carona? - Oh! Meu caro homem, quero sim, eu quero carona para o bairro Sol Nascente. - Nossa, muito longe! - Me leve lá, quando chegar lá te dou uns trocadinhos… Depois de uns 45 minutos Pedro chega no Sol Nascente, veio naquele sol de rachar a cuca, foi aí que ele teve a grande ideia…Hum, vou falar para as pessoas que eu tenho uma água especial que deixa as pessoas mais nova. Só que ele precisava de um ajudante; enquanto ele passeava pelas ruas do Sol Nascente, encontrou um jovem. - Olá garoto, qual seu nome e quantos anos tem? - Bom dia, meu nome é Samuel, tenho 16 anos, o que você quer? - Eu preciso de um ajudante para um trabalho, você aceita? - Beleza. Depois, Pedro acha um idoso para fazer sua traquinagem, ele chega no idoso é pergunta: - Olá senhor, tudo bem? - Olá, tudo sim e você? -Tudo, qual seu nome e sua idade? Disse Pedro - Meu nome é Sebastião, tenho 64 anos. -Meu nome é Pedro Malasartes. O senhor quer comprar minha água rejuvenescedora que te deixa mais novo? Falou Pedro - Como assim? - Ela te deixa mais novo, vou te mostrar. Pedro vestiu o Samuel com uma roupa igualzinha a dele. O garoto ficou atrás do muro, Pedro tomou a água especial pulo o muro e o menino pulou de volta e disse: - Viu do que a água é capaz?! Mas tomei só um golinho o efeito já vai passar. Samuel pula o moro e troca com Pedro novamente, para que ele possa concluir o negócio. Foi o Pedro falso e voltou o verdadeiro, e perguntou: -E ai?! Vai querer? Vendo por 350 reais. - Nossa, tá caro. disse Sebastião. -Não tá cara, é uma água especial, é a única que existe no mundo. Disse Pedro. -Então, tá bom. Sebastião deu o dinheiro para Pedro e ele foi embora com o garoto que disse: - Caraca, o senhor é esperto, mas quero meus R$30. - Olha, amanhã, nós encontramos aqui e te dou R$100. O menino, todo feliz, aceitou a proposta. No outro dia, Pedro não chegava, foi quando o menino percebeu que tinha sido enganado, do mesmo jeito que o senhor Sebastião. Só Pedro ficou feliz, com seus 350 reais. Logo depois, Pedro voltou para sua cidade porque estava com saudades de Dona Veia... Autor: Luan Rodrigues de Araújo.
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  • 23. 23 Pedro Malasartes e a viagem no tempo Meu Deus, onde que eu estou?! Parece que eu estou em .... falou Pedro indignado com tudo aquilo, de repente esbarrou em um moço e falou: -Ei! você está perdido cara?! Falou o moço muito bravo. - Eu não sei aonde eu estou, você sabe? Claro que eu sei, você está na rodoviária da barra funda! Vai me dizer que você não sabia? - Não, meu senhor, eu vim do interior, eu estou totalmente perdido! - Me desculpas, eu não sabia, mas para você me perdoar, eu posso te deixar na minha casa, por alguns dias, você aceita? Claro que aceito, mas só até eu conseguir um lugar para eu morar. Duas horas depois Pedro chega no Jaraguá, na linda casa do moço generoso e Pedro perguntou: - Mas, como é o seu nome? O meu é Pedro Malasartes. - O meu nome é Johnny Clayton. Aqui é onde você vai ficar. Pedro ficou olhando pro quarto, mas não deixou de agradecer. - Muito obrigado, meu senhor! ou melhor Johnny. Mas, Pedro quis conhecer o quarto de Johnny, inventou uma história e conseguiu ir ao quarto de Johnny e viu o tamanho. Ele ficou calado, mas na mente estava “Olha o tamanho do quarto dele, eu vou fazer um negócio, vou ficar com essa casa toda”. Pedro chegou no seu quarto, viu uma porta atrás de uma grande cortina branca, teve logo uma ideia, falar para Johnny que aquela porta era uma passagem para o futuro e que ele ia ficar sabendo o que aconteceria no seu futuro. Ele contou para Johnny sobre a porta… Ele não acreditou, depois em silêncio foi ao quarto, passou pela grande porta atrás da cortina, ficou indignado com tudo que via, sem ele saber que era sua rua de sempre. Johnny passou a noite na rua, quando amanheceu, encontrou uma casa igual a dele foi lá, bateu na porta, ninguém atendeu, ele bateu de novo, Pedro ouviu e foi atender, fingiu está assustado. - Johnny, você por aqui, mas você não está morto? Johnny não conseguiu responder e continuou ouvindo o que Pedro dizia. - Você morreu, já faz cinco meses e deixou todos os seus bens para mim… Eu fiquei chateado ao saber da sua morte, mas com tudo que seu advogado disse, eu entendi que era para mim, muito obrigado por tudo que você fez por mim!!! - De nada Pedro, eu queria só o seu bem, porque eu sabia que quando eu morresse você ia ficar sem lugar para morar, então, foi isso. Mas lá no fundo havia uma voz dizendo: “eu acho que é isso, não sei “. Johnny ficou muito triste ao saber do futuro dele, pois ele achava que ia ser um futuro de glória que ia crescer nos seus negócios. Autora: Mariana Melo Lisboa
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  • 25. 25 Pedro Malasartes no Sol nascente II Após Pedro descer do ônibus, Pedro viu aquele tanto de pessoas que se assustou Pedro, mas não demorou muito e decidiu aplicar mais uns de seus golpes, mas antes de aplicar seus golpes, precisava de informações, chega até a terminal lapa, mas se perde novamente. Observa um moço conversando no celular e depois que ele desliga pede ajuda: - O moço você sabe onde que eu tô, uai? - Ah! você está no terminal da lapa. Mário respondeu. - Uai que diacho de lapa é essa? - Eu tô meio ocupado, toma aqui esse dinheiro. Mário falou - Então tá bom. Pedro respondeu. - Tchau. Ah! Qual é o seu nome? Mário perguntou. - A o meu nome Pedro Malasartes. - Obrigado, esse dinheiro é para você comprar o que você quiser. Mário disse. - Ah! Tá bom. - Tchau. Mário respondeu. - Tchau. Pedro respondeu. Nem passou 10 segundos, Pedro perseguiu Mario com agilidade meteu a mão no bolso dele e pegou a carteira de Mário, correu muito muito muito, mas Mário não percebeu nada e foi embora. Pedro pensou o que vai fazer com o dinheiro: pensou em chegar no Sol nascente, pois um amigo da vila havia contado que morou este bairro e dizia ser um lugar muito legal. Pedro se informou com algumas pessoas e já no terminal pegou o ônibus Sol Nascente 8040, Pedro se admira com os prédios que vê pelo caminho, o ônibus passa pela Anhanguera, Paulo Zingg, pela estrada Turística, pela Chica Luiza e finalmente Pedro chega ao Sol nascente e resolve aplicar golpes. Andando pelo bairro resolve entrar no mercado, para saber se ele é chato ou legal. - Bom dia senhor! - Oi, acho melhor falar baixo. Disse Luís - Tá bom. Disse Pedro. - Você pode me dar comida? Pedro perguntou. - Não. Luís respondeu. Pedro saiu do mercado para pensar como ia aplicar o seu golpe. - Oh moço do mercado, sou eu de novo. Pedro falou. - Você de novo! - Moço sua esposa foi atropelada! Pedro falou. - Ai, ai, aí! Meu Deus! Luís saiu do mercado correndo. Agora, Pedro vai aplicar seu golpe, ele resolveu roubar o mercado, levou muita coisa, Pedro está morrendo de fome, mas o dono do mercado estava chegando, Pedro saiu correndo, se escondeu bem. Para Luís não achá-lo, Pedro foi andando sem ninguém perceber, Pedro com muita fome decide comer a comida que roubou. Cansado e exausto Pedro resolveu voltar para casa no mesmo dia, aliás ele já estava morrendo de saudades da Dona Veia. Então, pegou o ônibus e voltou para casa. Autor: Mateus Costa Venceslau
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  • 27. 27 Pedro Malasartes no pico do Jaraguá Pedro Malasartes desce na rodoviária da Barra Funda, pegar o trem, vai para o terminal da lapa chegando lá Pedro Malasartes diz: - Eita lugar grande, meu deus! Para onde eu vou agora? Pedro vê um ônibus passando escrito na frente Jaraguá e se lembra que a Dona Veia disse sobre um tal de Pico do Jaraguá e pensou que já que não tinha lugar certo para ir poderia ser lá mesmo! - Mas, em que lugar eu pego o ônibus para ir pro pico do Jaraguá? Pedro Malasartes chega em um moço e pergunta: - Moço, qual é o ônibus para eu ir para o pico do Jaraguá? - É este ônibus mesmo senhor, o senhor está em frente ao ponto. Pedro se lembra que não tinha dinheiro e fala: - Motorista, eu não tenho dinheiro, acabei de chegar do interior e preciso ir ao Pico do Jaraguá e agora? - Pode subir moço. - Brigado motorista. Pedro Malasartes pega o ônibus e desce no Pico do Jaraguá e fala: - Vou dar um golpe naquele senhor, vai ser fácil, fácil. Pedro Malasartes vai mancando até o senhor e fala - Moço me ajuda!! Me assaltaram e deram um chute muito forte na minha perna, ela quebrou, me empresta um dinheiro para eu ir ao hospital. O senhor apavorado empresta R$100 e fala: - Toma moço esse dinheiro. - Obrigado moço, eu vou agora para o hospital. Pedro Malasartes sai rindo e fala - Essa foi fácil, fácil. Pedro segue assim por alguns, mesmo com seu jeitinho caipira, inocente, aplicando golpes nas pessoas. Mas, Pedro Malasartes, fica com saudades da Dona Veia e pensa: - Acho que vou voltar para vila. Pedro pega um Uber até a rodoviária, lá pega um ônibus para sua vila e chega e volta para casa, para matar as saudades de Dona Veia e continuar fazendo seus golpes. Autor: Mykael Vinicius Nunes Castro
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  • 29. 29 Malasartes e o milagre Pedro estava chegando ansiosamente a rodoviária Barra funda! Então ele chegou na cidade admirando a paisagem, ele achou tudo diferente, fico meio perdido, ao descer do ônibus e foi pedir informação para o funcionário da rodoviária. - Oi boa tarde, eu quero saber como faz para pega ônibus para a terminal lapa. - Boa tarde, você vai para a plataforma 2, vai até o penúltimo ônibus e pronto. - Obrigado pela ajuda! Você trabalha aqui a quanto tempo? - É… estão me chamando ali, licença... Pedro segui em sua viagem, e como sempre tentando juntar mais umas de suas peças. - Está muito longe do terminal!? Pergunta Pedro ao cobrador. E o cobrador responde: - Ah! tá chegando. - Ufa! Quero chegar na terminal lapa, e pegar o outro ônibus para conhecer logo esse tal Sol nascente. - Chegamos! Respondeu o cobrador. - Obrigado! Respondeu Malasartes. Ele desceu e foi em direção ao ônibus, aí ele viu duas senhoras olhando para ele e dando risada. Pedro ficou meio incomodado e foi falar com as senhoras! - Oi, eu percebi que vocês estão falando de mim e dando risada. Ninguém respondeu. Pedro pensou, pensou e falou, agora a hora da “zoeira”! Sabe o que é, minhas senhoras, eu sou um DEUS! E nem todos podem me ver. - Nossa! Respondeu as senhoras. - Eu vou contar um segredo para vocês! - Se vocês ficarem desse mesmo jeito que estão agora até um pombo pousar em vocês, vocês iram conhecer o paraíso. - Sério? Então iremos ficar assim até acontecer. Tchau senhoras, boa sorte. Disse Pedro, seguindo em sua viagem para o SOL NASCENTE! Tempos depois… chegou Pedro em seu destino. ele desceu do ônibus e foi andando, andando, até a casa de um amigo. Se passaram três meses… Pedro estava com condições financeiras bem melhores! E quando Pedro conseguiu o que queria foi embora de novo para a roça. E VIVEU FELIZ PARA SEMPRE… E ainda a boatos que as senhoras estão lá esperando por um milagre… Autora: Natália Keny Carneiro de Sousa
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  • 32. 32 Pedro Malasartes e o golpe nos mendigos Pedro desembarcou do ônibus, na Barra Funda, andou, andou...Chegou na Lapa! Começou a ler as placas de endereço, mas não tinha para onde ir, então resolveu sentar perto de alguns mendigos próximos. Quando chegou perto dos mendigos ficou com um pouco de medo, mas começou a puxar papo. Contou sua história desde à chegada em São Paulo. Ele passou à noite na rua, com frio e fome… Na manhã seguinte, os mendigos arranjaram um “trabalho” e ganhavam R$50, Pedro nem bobo nem nada, ficou de olho no dinheiro dos mendigos!!! Havia um homem passando na rua e Pedro teve uma ideia. Ele disse para os mendigos: -“Oia” aquele homem está procurando algumas pessoas para contratar e vocês podem falar com ele!! Os mendigos acreditaram e foram...Eles deixaram o dinheiro lá no beco. Chegando lá perguntou um dos mendigos: - Moço, eu quero ser contratado! E o moço respondeu: -Han? Contratar? Como assim?!! Enquanto isso… Pedro Malasartes pegou o dinheiro dos mendigos e saiu correndo!!! Os mendigos e o moço discutiram muito, muito mesmo até perceberam que era tudo culpa do Pedro! Viram ele correndo e se deram conta que era “MARMELADA”!! O moço chamou a polícia!!! A polícia foi atrás de Pedro, enfim ele foi preso… Alguns dias depois o “BRASIL “estava sabendo que ele foi preso. Dona Veia ficou preocupada e foi visitá-lo… Quando ele a viu ficou muito feliz e disse: -Dona Veia! O que “ocê” tá fazendo aqui?!! - Pedro, estou decepcionada com “ocê”. De tudo que “ocê” já fez, isso foi o mais grave! Vou pagar a fiança pra “ocê” sair daqui e voltar pro interior … Pedro respondeu com tristeza: - Dona Veia me desculpe por isso, mas por que a senhora vai pagar a fiança pra mim? - Você é como um filho pra mim, eu amo “ocê”... Eles começaram a chorar… E juntos foram embora para o interior e Dona Veia decidiu que Pedro moraria com ela, como um filho. Autora: Alice Aguiar Costa
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  • 34. 34 Pedro Malasartes e Luana Quando Pedro Malasartes chega em São Paulo, fica impressionado com tanta gente envolta dele. Logo percebe que tinha um problema, coloca a mão no bolso e vê que gastou todo o dinheiro, só para vir para São Paulo, Pedro vê uma mulher bonita, resolve dar um golpe nela. - Oi moça, qual é o seu nome? - Oi, me chamo Luana, por que a pergunta? - Eu conheço sua mãe. - Sério, nunca vi você, minha mãe está viajando. - Sou um amigo dela de infância. - Legal, mas você quer alguma coisa comigo. - Sua mãe falou que eu poderia ficar na sua casa, por uma semana, até eu voltar pra minha casa. - Ok, vamos para casa. - Vamos. Depois de uma semana. - Pedro, já que você vai voltar pra sua casa, minha mãe ligou e falou que vai ficar um mês lá na casa da minha tia, você mora perto da casa dela, você pode levar esse dinheiro para ela, eu esqueci de falar de você para ela. - Sim, eu posso, mas tenho que ir embora, estou atrasado. - Ok, tchau Pedro. - Tchau. Pedro voltou para sua cidade, conseguiu dar um golpe em Luana, ficou com o dinheiro de Luana. Autora: Ana Kelly Lima Ferreira.
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  • 36. 36 Pedro e a trapaça malfeita Pedro chegou na rodoviária de São Paulo, desceu do ônibus é desorientado perguntou para a recepcionista: - “Ocê” sabe onde “nóis” “tamo”? -Sim, nós estamos na estação Luz, moço. - “Ocê “sabe como chegar no Jaraguá? A recepcionista deu um mapa para o Pedro. Ele foi vagando por aí, até que achou um velho conhecido, seu primo que tinha se mudado para São Paulo há dois anos atrás. Pedro o reconheceu na hora em que o viu, gritou mais de uma vez, mas o primo não o escutou, então decidiu ir atrás do primo, quando o alcançou Pedro disse: - Oi, “ocê” não me reconheceu não, sou Pedro, sou seu primo lembra de mim. - Ah! Oi, lembro sim, meu primo, quanto tempo não nos vemos, meu amigo tava, morrendo de saudades de você, meu primo querido. Depois de um bom tempo conversando, os dois decidiram ir pra casa. Pedro contou uma história para o seu primo, que estava passando necessidade, sem dinheiro e quis “encontrar um trabalho”, pensou que aqui teria mais trabalho, mas até agora não achou nada. Pedro decidiu sair de casa para encontrar um “trabalho”, encontrou um moço e resolver dar um de seus golpes antigos: - Bom dia, “ocê” sabe que tem como fazer uma árvore de dinheiro? É só pegar umas moedas, enterrar e regar todo dia. A minha está cheia de dinheiro, mas você não vai acreditar em mim. O moço queria saber mais sobre a tal árvore de dinheiro e pediu para o Pedro explicar mais sobre o assunto e Pedro foi explicar: - É simples moço, você só tem que enterrar e regar todo dia. O moço não acreditou muito, mais continuo a perguntar: - O que mais? - Mais nada, é que demora para crescer, mas eu posso te vender a minha por R$50. - O moço achou barato e comprou. Pedro achou que enganou o moço, mas acabou que o moço chamou a polícia e Pedro foi preso, porque a o Pedro estava vendendo sem autorização. O Pedro pediu para seu primo pagar sua fiança que depois ele “pagava”, decidiu ir embora para não causar mais problemas para seu primo e também porque estava com saudades de enganar a Dona Veia. Autora: Beatriz Soares Camargo.
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  • 38. 38 Pedro Malasartes e a confusão na rodoviária Pedro Malasartes desembarca em São Paulo, com muita fome foi em uma lanchonete, comeu e foi embora. Na saída Pedro olhou, viu aquela multidão, ficou assustado, não tinha visto a multidão antes porque estava comendo. Pedro Malasartes, muito curioso para ver a cidade, andou um pouco mais. Achou a saída da rodoviária, quando saiu encontrou duas barracas: uma de cachorro quente e outra de sorvete. Ele pensou em uma traquinagem, pegou escondido um pouco purê, um pouco de sorvete e jogou nas pessoas. Logo começou a voar comida pra cá é pra lá é Pedro Malasartes só rindo até que os guardas viram o Pedro e correram atrás dele. Pedro correu até o ponto de ônibus, entrou no primeiro que viu na frente, com o resto do dinheiro que tinha, pagou a passagem, chegou no ponto final achou o lugar muito interessante, decidiu ficar por lá, Pedro desce do ônibus e perguntou para uma moça que estava passando por ali: - Licença, moça, meu nome é Pedro Malasartes, você pode me dizer qual o nome desse lugar? - Claro, aqui é o Sol Nascente. - Ok, moça muito obrigado. Pedro anda muito, vê uma loja e lembrou que o aniversário da Dona Veia estava chegando. Entrou na loja, viu que não tinha ninguém, pegou umas roupas e aproveita para pegar uma grande quantia de dinheiro escondido e saiu sem ninguém ver. Começou a andar rapidamente até um ponto de ônibus, pega um ônibus para voltar para rodoviária. Chegando na rodoviária, vê tudo sujo de comida, continuou andando, entrou no ônibus de volta para o interior, encontrou Dona Veia e agora está planejando quando irá voltar para São Paulo. Autora: Bruna Vitoria Lima Silva
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  • 40. 40 O golpe perfeito Pedro estava cansado de enganar as pessoas da vila, por isso decidiu viajar, mas para onde? Andou, andou até que viu um ônibus e entrou. Pedro dormiu muito parecia que tinha dormido por dia. Quando acordou, saiu do ônibus, deu de cara em uma multidão. Pedro ficou confuso e pensou quem iria enganar. Pedro tentou falar com uma senhora: - Olá, eu sou o Pedro Malasartes, poderia me ajudar? - S-sim eu, eu posso, mas no q-que eu posso te ajudar. Mas você também pode me ajudar? - Combinado. Onde eu estou? - Em uma rodovia - Eu não tenho casa e nem lugar para ficar poderia me abrigar na sua casa? - O-ok, mas pode levar as minhas compras, eu deixo você morar lá por alguns dias. As compras eram enormes, mas Pedro achou uma boa ideia. - Ok, eu vou carregar as compras. - Oh, meu querido. - Ao seu dispor Pedro levou as compras até a casa da senhora, ao chegar, ela abriu o portão, tinha um cachorro pequeno e raivoso. - Oh! meu bebê. Logo o cachorrinho se-acalmou. Pedro viu que ele era o cachorro protetor da casa e não deixaria Pedro fazer suas travessuras com a senhora. - Olha, esse é o seu quarto, está meio bagunçado, mas dá para dormir? - Dá para dormir sim, pode deixar. Pedro cansado, foi deitar, não pensou duas vezes, foi andar pela casa. Viu todos cômodos, viu a cozinha, olhou a casa inteira, viu um cofre meio grandinho, olhou para um lado, olhou para o outro, porém quando ia mexer no cofre, o cachorro começou a latir. - Au! au! au! au! au! au! au! au! au! au! - shiiiiiiiii... - Au! au! au! au! au! au! Grrrrrrrr. Começou a rosnar, a senhora saiu correndo para ver o que foi. Pedro saiu correndo para o seu quarto, para se esconder, a senhora chamou o Pedro, falando que era hora do jantar. Pedro foi “inocentemente” jantar, comeu e elogiou a comida. - Que comida boa. - Obrigada - Foi a senhora que fez? - Claro. Depois chegou a hora de dormir. Pedro esperou a senhora adormecer, foi ver o que tinha dentro do cofre. Quando chegou à sala onde estava o cofre, viu que o cachorro estava dormindo no lado do cofre. Pedro estava com medo do cachorro acordar, abriu o cofre, ele era antigo e fez muito barulho, mas o cachorro não acordou. Pedro viu o que tinha dentro do cofre, tinha muitas moedas, os olhos dele brilhavam, fechou o cofre é foi dormir. No outro dia, Pedro, ficou sabendo que a senhora foi passear com o cachorro, foi pegar o um pouco dinheiro, pegou algumas moedas para a senhora não desconfiar, pegou papel e uma caneta falando assim: Olá dona, eu irei lá fora pegar um pouco de ar e ir até uma sorveteria. Guardou as moedas na cama, bem escondido. Foi até em uma sorveteria falou que era provador de sorvetes profissional : - O-Ok, sendo assim, experimente nossos sorvestes por conta da casa. - Obrigado, falam tão bem dessa sorveteria no meu trabalho. - Muito obrigado.
  • 41. 41 - Disponha. O rapaz preparou o melhor sorvete da loja é disse: - Esse é o melhor da casa eu amigo - Hummmmm, ótimo, está muito mais muito bom, nota 10. - Muito obrigado. - Seu nome. - Jorge. - Ótimo, estava muito bom. Já estava escurecendo quando Pedro decidiu ir embora para sua. Foi até a rodoviária e pegou um ônibus de volta. No ônibus havia um mágico, mas as pessoas não davam muita atenção a ele. Pedro se aproximou e puxou conversa: - Ei! Eu sou Pedro Malasartes. - Olá, eu sou Joaquim. - Eu vi que você está meio triste, não é? - Sim, ninguém me dá atenção. - Sim, as pessoas, hoje em dia, são complicadas. - Não é né? - Que tal assim, vamos fazer uma dupla de mágica, o que você acha? - Hmmmmmmmm… O homem pensou por um tempo - Ok, eu aceito, mas vamos dividir o dinheiro, não é? - Sim, claro, claro. - Ok, mas o que iremos fazer? - MÁGICAS ! ! ! - Ok. Não deu outra os dois começaram a fazer muitas mágicas, ganharam muito dinheiro, mas Pedro, enganando as pessoas como sempre. Quase no final da viagem Pedro viu que ele estava chegando em sua vila, Pedro se despede de Joaquim e finalmente retorna pra sua via. Autor: Bruno Ramos de Lima
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  • 43. 43 Pedro no Sol Nascente III Pedro, depois de um tempo não conseguia mais aplicar seus golpes, então decidiu sair se sua cidade e vir para São Paulo, quando chegou e desceu do ônibus, sentiu a mudança de clima, sua vila é um pouco mais quente do que São Paulo, ficou olhando a sua volta, até que alguém esbarrou nele e disse: - Desculpe estava muito distraída. Falou a moça. - Não tem problema, foi eu que fiquei no meio da passagem. Respondeu Pedro. - Qual é seu nome? - Meu nome e Grey. Os dois sentaram, começaram falar sobre a suas vidas, então moça falou: - Pedro, você precisa de um lugar para morar. - Porém, onde vou morar? Não conheço a cidade. - Olha, no bairro, Sol Nascente, tem bastante casa para alugar, você quer morar lá! - Mas, como chego lá? - Eu te levo lá, Pedro - Então tá bom. Os dois pegaram suas coisas e foram para o Sol Nascente, embarcaram no metrô, pegaram um ônibus, até que chegaram no bairro. - Nossa, até que esse bairro é bonitinho. Falou Pedro. - Olha na rua Janaúba tem uma casa para alugar, quer que eu te mostre? Perguntou Gre . - Pode ser. - Então vamos lá. Foram caminhando até chegar na casa. - Nossa que casa grande. - É verdade, e bem grande mesmo. - Eu tenho que ir Pedro, até qualquer dia. - Tchau Grey. Pedro, conheceu algumas pessoas pelo bairro, fez amigos, tentou fazer alguns golpes, mas na cidade grande as pessoas não confiam em estranhos. Então decidiu voltar para sua cidadezinha, fez uma longa viagem, porém, antes se despediu de Grey e das pessoas que conheceu foi legal, contudo sentia falta das pessoas de sua cidade natal, então voltou. Quando chegou Dona Veia estava morrendo de saudades de Pedro. - Uai, por que você foi sem avisar, Pedro. - Pensei que não sentiriam minha falta. - Mas, é claro que senti. - Mas, eu já voltei. - Para me fazer companhia. Pedro e Dona Veia começaram a conversar e Pedro falou sobre a cidade grande que lá tem bastante lojas e bastante casas. Então, Pedro não quis mais ir à cidade grande. Autora: Cecília Ribeiro Pires de Almeida
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  • 45. 45 Vou ligar para polícia Então Pedro Malasartes chega em São Paulo na rodoviária da Barra Funda. Olhou todos os ônibus e percebeu que tinha um ônibus que várias pessoas embarcam, tanta gente que ele poderia dar golpes, viu para onde o ônibus ia, entrou no ônibus e vazou. O ônibus ia para o Parque Ibirapuera. Chegando lá ele achou seu alvo de golpes, uma velha que ficava jogando pedaços de pão. Ele nem viu que era para os pato, ele chegou nela é disse: - Olá bela senhora, prazer Pedro Malasartes qual é o nome da senhorita? - Oi moço meu nome Francicleide, bom dia. - Moça você pode me ajudar? Eu venho lá de uma cidadezinha pequena é vim encontrar uma moça que me deve um dinheiro. - Oh pobre rapaz o que eu posso fazer para você? - Uai moça, me ajuda a encontrar a moça que me deve, ela tem o mesmo nome que a senhora, também é bem parecida com a senhorita, é bem bonita “soh”. - Ah moço obrigado, mas eu não sei o que eu posso fazer para eu te ajudar. Legal que ela tenha o mesmo nome que eu. - Me ajudar a achar a mulher que me deve. Oh! moça a senhorita poderia me dizer seu nome completo, e sua idade? - Meu nome é Francicleide de França Batista e tenho 67 anos - Meu Deus senhor obrigado a senhora é a mulher que me deve. É moça! Eu vim aqui pegar o dinheiro que você pegou emprestado comigo, lá na minha cidadezinha, você estava sem dinheiro e eu te ajudei. - Espera ai, eu sou a moça que te deve? - Ah para moça, se você não me devolver meu dinheiro eu vou te processar. - Mas, eu não sei de nenhum dinheiro moço? E Pedro Malasartes pegou seu celular para ligar para a polícia e a moça disse: - Tá bom então moço, eu te pago, mas quanto eu te devo? - A senhora me deve R$1.400,00. - Meu Deus é tudo isso!? - É “soh”, e se a senhora não pagar, vou na polícia. - Tá bom, tá bom, vamos no banco que eu te dou o dinheiro E eles foram pegar o dinheiro, depois Pedro voltou para sua cidadezinha com uma boa grana e voltou para dar mais golpes em Dona Veia. Autor: Gabriel dos Santos Martins Oliveira
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  • 47. 47 Não foi dessa vez Pedro Malasartes desembarcou na rodoviária da Barra funda, não sabendo onde está, Pedro sai perguntando às pessoas onde ele se encontra e as pessoas dizem: - Você se encontra na rodoviária da Barra Funda. Pedro finge que entende e diz: - Entendi, obrigado! Mas na verdade não entende nada e sai ao mundo a fora. Em um certo momento, ele vê um restaurante e pensa em entrar para comer, mas de dinheiro, não tem nada. Mesmo não tendo dinheiro, ele entra, dá de cara com um homem bem vestido, com roupa de “grife”, com um relógio de um “tostão” e com botinas “caríssimas”. O homem foi sentar em uma mesa, Pedro Malasartes, que não é nada besta foi se sentando ao lado dele e falando: - Oiii! Eu sou Pedro Malasartes, e o senhor?! -Oi?! E-eu sou o-o-o Si-Silvandro. - “Num” precisa ficar com medo não “sô”! Eu sou gente boa, o senhor também deve ser, “num” é ? - Que bom Pedro que você é uma pessoa boa e sim eu também sou bom. - Que bom! Já que o senhor é uma pessoa boa, “num” tem como você pagar um lanchinho pra eu não? - Eu não tenho dinheiro nem pra … Pedro interrompeu Silvandro e disse: - Deixa que eu pego sua carteira, pra você poder pagar, lá no balcão. Ele pegou a carteira do homem que estava em cima da mesa e foi ao balcão. Quando chegou lá falou para moça que estava atendendo: - Me vê um X-salada, “prô” favor. A moça anotou o pedido e Pedro esperou. Quando foi a hora do pagamento a moça falou: - Moço o X-salada e o acompanhamento foi R$34,77. Pedro pegou a carteira e procurou o dinheiro, mas não havia dinheiro nenhum, procurou, procurou, mas não achou. Pedro ouviu uma gargalhada bem alta e perguntou: - De quem é essa bendita gargalhada? Era do Silvandro, Pedro foi a mesa onde ele estava e perguntou: - Por que não tem nenhum dinheiro aqui? - Porque eu sou pobre! - Pobre!? Pensei que “ocê” era rico. - Por que você achou que eu era rico? - Por causa que “ocê” é bem vestido. Silvandro riu e disse: - Na verdade essas roupas são de um brechó lá da minha rua. Eu sou pobre e ganho dinheiro de doações. -Ah tá, Pedro falou baixinho. Dessa vez foi eu que fui enganado. Até acho melhor voltar pra casa porque em São Paulo é um lugar difícil de enganar as pessoas! Pedro foi embora de ônibus para casa, se perdeu um pouco até chegar. Quando chegou encontrou Dona Veia que deu um abraço muito forte nele, pois estava com muita saudade e Pedro também devia estar com muita saudade dela!!! Autora: Geovanna dos Santos Freitas
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  • 49. 49 Pedro no Sol Nascente IV Cansado de pouco lucro nos últimos golpes em regiões onde mora Pedro está disposto a descansar e também aplicar outros golpes em pessoas de regiões onde ninguém o conhece. Então, ele pega um mapa fecha os olhos é aponta para uma cidade ao abrir os olhos fica feliz pela escolha, então diz: - São Paulo, estou chegando. Pedro pega o ônibus com destino a São Paulo, algumas horas se passaram e Pedro chega a tão esperada São Paulo. Sem conhecer ninguém, sem saber para onde ir, ele avista um senhor sentado, numa cadeira lendo jornal e diz: - Olá, meu nome é Pedro. O senhor então responde. - Olá, precisa de algo? - Sim, cheguei hoje na cidade, não conheço ninguém e não sei onde posso me hospedar. Pode me ajudar, com alguma informação de um lugar bom e calmo. Mas Pedro estava com outras intenções, queria saber onde havia pessoas que pudessem cair em seus golpes. O senhor responde - Meu filho, posso ajudá-lo sim, moro em um lugar chamado sol nascente, é um lugar muito calmo. Vire à direita e no fim do corredor há um ônibus que vai direto para lá, o nome é Sol Nascente, 8040. - Obrigado, o senhor me ajudou muito. Pedro corre pra não perder o ônibus, passa-se, mais o menos, uma hora e Pedro, finalmente, chega ao bairro tão desejado. Chegando lá, Pedro dá de cara com uma placa de aluga-se um cômodo, ele se interessa, mas não tem dinheiro. Pedro avista a dona da casa, vê que se trata de uma idosa e tem a ideia de aplicar um golpe na senhora: - Alugo a casa dela, descanso, conheço o bairro e no final vou embora sem pagá-la. Então com toda sua simpatia, ele chamou a velha. - Ei senhora, venha cá, gostaria de alugar sua casa, mas meu amigo está trazendo meu dinheiro, posso pagá-la quando for embora. A senhora muito inocente, convencida pela simpatia de Pedro, aceitou a proposta. Claro, gostei muito de você, pode ficar e pagar quando sair. Pedro passou dias e dias desfrutando de passeios pela cidade, da comida da velhinha e depois de um mês, decidiu voltar para a sua cidade. Saiu de fininho, pegou o ônibus e foi para casa, pois dona veia devia estar com muita saudade. Autor: Henrique Jose Marques Pinheiro
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  • 51. 51 O presente Pedro Malasartes desceu do ônibus, viu a marginal tietê, percebeu que fedia muito forte, viu o rio sujo, viu também pessoas, lojas. Pedro pensou e decidiu que iria nas lojas fazer golpes com as pessoas. Ele entra uma loja de presente, para Dona veia. - Olá boa tarde senhor, você quer comprar algum presente? - Sim claro. - Hoje é seu dia de sorte, porque a gente tem promoção! - Que legal e qual a promoção? - Bem é um celular que tem câmera, jogos é aplicativo! - Mais, mais o que é um celular? - Mas o que! Você não sabe o que é um celular! Onde você mora? - Eu não quero falar onde eu moro, mais o que é isso? - Tá bom me desculpa, celular é uma coisa retangular que tem aplicativos e tira foto. - Ah! mais é caro? - Bem, como eu disse tá em promoção, tá cem reais. - Mas o quê!?? cem reais, mas quanto é o preço dele mesmo? - Mil reais, mas você pode parcelar em doze vezes. Pedro Malasartes viu que tava muito caro, ele não tinha todo aquele dinheiro, então ele pensou como poderia pagar esse celular. - Eu posso pagar vinte cinco reais? - O quê??!! Vinte cinco reais, você tá brincando né?! - Não, eu não tô de brincadeira. - Olha moço, você vai comprar alguma coisa ou não? - Sim eu vou comprar aquele relógio. - Certo, tá vinte reais, tá bom vamos no caixa para pagar. - Tá bom, vamos lá. Pedro Malasartes pagou o relógio só que ele saiu da aloja triste porque não conseguiu comprar o que ele queria, não conseguiu fazer golpes nas pessoas. Ele então voltou pra casa dele, deu o presente pra Dona veia, ela gostou do presente e o Pedro nunca mais fez um golpe. Autora: Julia Souza Matioli
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  • 53. 53 Pedro Malasartes no Jaraguá Pedro Malasartes desembarcou na Rodoviária do Rio Tietê, sentou no banquinho, tinha uma mulher que estava de óculos escuros, camisa verde, calça jeans e sapato preto. Pedro disse: - Oi tudo bem? Meu nome é Pedro. - Oi tudo é você? Meu nome é Fátima - Mais ou menos - Por quê? - Porque eu não sei pra onde ir, eu não tenho nenhum familiar aqui em São Paulo. Eu sai de lá do interior, eu trabalhava de algumas coisas. - Ah! Eu deixei minha casa aqui no Jaraguá, para ver meus pais lá no interior, você queria passar uns dias lá em casa? -Sim - Você é perigoso? É ladrão? Rouba coisa da casa dos outros? - “Não sou” - Você quer ficar alguns dias lá em casa? - Eu quero, eu vou tentar arrumar um trabalho bom, depois te dou um pouco de dinheiro. - Tá bom, vamos pegar o Jaraguá, eu moro lá perto do pico do Jaraguá. - Tá bom. - Depois de uma hora, eles chegaram no Jaraguá, Pedro entrou na casa da mulher e falou: - Nossa que casa linda. - Obrigada, você dorme no sofá. No outro dia, Pedro foi entregar o currículo, depois de dez dias, encontrou um trabalho de cozinheiro. Pedro Malasartes pediu emprestado uma quantia em dinheiro para a moça, ele falou que ia dar o dinheiro de volta, demorou alguns dias e a moça falou: - Pedro Malasartes, você vai dar quando o dinheiro? - Vou dar quando eu receber meu salário! - Ok. Demorou alguns dias, Pedro Malasartes não voltava para a casa, a moça ligou para ele e disse: - Cadê você seu safado!? - Estou na rodoviária pegando o ônibus para ir para casa. Eu vou te processar seu #%!$&*! - Sabe de nada inocente. Pedro foi para casa cheio da grana e com saudade de Dona Veia. Autor: Kaique França Batista
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  • 55. 55 O golpe perfeito II Após Pedro desembarcar perdido na rodovia, queria um lugar para dar seus golpes, foi quando um jornal bateu na cara dele, estava escrito: “Venha para lapa vários mercados, lugar muito movimentado, pegue o ônibus lapa e venha para cá”. Pedro achou interessante e foi procurar aquele ônibus lapa... Quando encontrou o ônibus não tinha dinheiro pra pagar, então teve que seguir o ônibus a pé. Quando chegou na lapa já estava muito cansado, aparece um vendedor e fala para Pedro: - Ei, pode cuidar da minha loja?! Pedro já pensou num golpe é aceita. - Mas, é claro! Pedro entrou, guardou tudo que tinha na loja, a loja era pequena, numa carroça ao lado, quando o vendedor chega: - Onde estão minhas coisas?! - Infelizmente veio um ladrão e roubou tudo. E o senhor expulsou ele da loja quando veio outro senhor e fala: - Cuida da minha loja que eu já volto. - Hoje é meu dia de sorte. Pedro falou baixinho. Entra na lojinha, coloca tudo na carroça, quando o senhor chega e diz: - Cadê todas as minhas coisas?! - Infelizmente, um ladrão pegou tudo. O senhor também expulsa Pedro Malasartes. Pedro continua o golpe, quando passa alguns dias, com a carroça cheia, vê um dos donos das lojas falando com a polícia. Pedro pega a carroça é vai rumo a casa dele fala: - Ah, ah, ah tenho uma carroça cheia de coisas, mas tenho que voltar casa, a dona veia deve tá com saudades E assim, Pedro Malasartes volta para casa. Autor: Kauan Jesus
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  • 57. 57 Foi num pé e voltou no outro... Depois que Pedro desceu do ônibus ficou olhando ao redor, todo perdido, sem saber para onde ir, pegou suas malas, foi em direção a saída, olhando ao redor avistou um ponto de ônibus, pegou uns trocados que tinha no seu bolso e foi pegar o ônibus. Esperou, esperou e falou: - Para onde eu vou? Quando de repente, se lembrou que a Dona Veia comentou sobre um lugar chamado Sol Nascente. Ele perguntou para uma senhora que passava lá por perto. - A senhora sabe me dizer onde fica o bairro Sol Nascente? A senhora respondeu: - Sei sim, o senhor deve pegar o ônibus do Sol Nascente, ele deve passar daqui a pouco. - Obrigado. Pedro esperou o ônibus, depois de duas boas horas, finalmente, o ônibus chegou. Pedro entrou no ônibus, depois de aproximadamente uma hora, chegou no Sol Nascente, desceu do ônibus e pediu uma informação para um senhor que passava por lá. - Licença, o senhor sabe me dizer onde fica a Rua Margarida Alves? - O senhor já está na Rua Margarida Alves. - Ah! Obrigado, poderia me dar outra informação? - Claro. - O senhor conhece uma mulher chamada Clotilde? - Não senhor, agora eu tenho que ir estou atrasado. - Obrigado do mesmo jeito Pedro saiu andando perguntando para todo mundo que via sobre o endereço. Finalmente Pedro chegou na rua não tinha ninguém na rua, então ele chamou na primeira casa que viu por lá. - Oh de casa! Uma senhora atendeu Pedro e disse: - Bom dia a senhora conhece uma senhora chamada Clotilde? - Sim ela mora lá na casa 76. Pedro agradeceu e seguiu em frente até a casa de Clotilde, sua tia, quando Pedro chegou na casa, chamou, uma senhora atendeu e ele falou: - Quanto tempo minha tia - Pedro que você tá fazendo aqui? - Eu vim te fazer uma visita, nessas minhas férias. - Que bom, entre vamos tomar um café e conversar. Eles tomaram umas quatro xícaras de café, conversaram bastante e Pedro disse: - Minha tia, posso passar uns dias aqui? - Claro meu filho, quanto tempo pretende passar aqui em São Paulo? - Pouco tempo tia, não gosto muito de ficar longe da minha família. - Te entendo meu filho! Pedro pegou umas cobertas e um travesseiro com sua tia, dormiu no sofá. no dia seguinte Pedro levantou cedo, como de costume, sua tia já havia acordado e estava de bom humor naquela manhã. - Bom dia, minha tia. - Bom dia, meu filho, senta e come um pouco. Pedro comeu até não aguentar mais e comentou com sua tia: - Tia acho que não vou ficar o dia inteiro, tô com saudade da Dona Veia. - Tudo bem meu filho, pode ir, mas você tem a passagem? - Tia esse é um dos meus problemas, não tenho dinheiro para a passagem de volta. - Tudo bem meu filho, eu tenho um dinheiro sobrando, eu posso pagar a passagem. - Obrigado minha tia. Sua tia se arrumou, eles foram comprar a passagem, ao chegar no local descobriram que tinha um ônibus que sairia no mesmo dia de tarde. Pedro e a tia compraram as passagens, voltaram casa, Pedro arrumou suas poucas coisas e foi para rodoviária pegar seu ônibus. - Tchau meu filho, eu espero ver você em breve.
  • 58. 58 - Também minha tia, só que na próxima vez venho com a Dona Veia. Ao chegar Pedro deu um grande abraço na Dona Veia. Autora: Laura Marques dos Santos
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  • 60. 60 Malasartes e a árvore de dinheiro II Pedro desembarcou na cidade de São Paulo, ele tinha um primo em São Paulo que se chamava Mateus, mas seu apelido era Baiano, o primo estava esperando Pedro chegar. O ônibus chegou, ele desceu do ônibus e encontrou seu primo: - Baiano, que bom primo, tudo bem? - Primo Pedro, tá tudo bem? O ônibus de viagem era grande? - Sim, era de dois andares, eu dormi a viagem toda. - Tá, vamos. Pegaram o trem, depois embarcaram no ônibus, quando chegaram na lapa pegaram o ônibus para o Jaraguá, desceram na rua para casa do Baiano. No outro dia, Pedro resolveu enganar o primo, viu uma árvore e falou: - Vou enrolar o Baiano. Colou na árvore umas moedas que tinha no bolso e as colocou na árvore e falou: - Oi Baiano, tudo bem? - Oi primo, tudo bem. - Oh primo, eu plantei algumas moedas é passou um tempo e cresceu uma árvore, lá na minha casa. Você tem algumas notas de dez reais e cinquentas reais pra que eu plante uma árvore de dinheiro para você? - Eu vou te dar algumas notas que eu tenho. Pedro, pegou o dinheiro, depois ele cavou, quando o primo dele foi embora ele guardou o dinheiro no bolso, falou que ele iria embora, pegou o dinheiro e pagou a passagem pra cidade dele. Autor: Leonardo Martins
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  • 62. 62 Pedro, o caçador de ladrões Pedro acabou de sair do ônibus, chamou o táxi que estava passando entrou foi para o Jaraguá. Falou para o motorista - Você sabe algum lugar alugando casas por aqui? - Lá na Chica Luísa tem uma casa de dois cômodos alugando por R$400. - Ui!! Então, me leve pra essa chica Luísa. - Mas, lá tem muito roubo. - Não importa, vou ficar lá. Pedro chegou, ligou para dona da casa, ela deixou Pedro ficar lá. Ele entrou, dentro da sua mala tinha umas cobertas, ele colocou no chão e foi dormir. Quando acordou foi dar um passeio na comunidade da Chica Luísa. Ele andou, andou é andou até que chegou num beco sem saída, virou é viu dois homens vestidos de preto, eles falaram: - Aeh! Seu caipira, dá alguma coisa de valor pra “nois”. Pedro respondeu: - Eu só tenho um celular. - Dá ele. Bem na hora, Pedro teve uma ideia: - Mas, eu só tenho um celular, quem vai ficar com ele? Um deles respondeu: - É lógico que sou eu. O outro retrucou: - Não! Sou eu que vou ficar com o celular Enquanto os dois estavam brigando, Pedro foi embora, com o celular, correu até em casa e foi dormir. No outro dia, Pedro acordou foi ao mercado, no mercado ele viu os dois ladrões que tentaram o assaltar, Pedro seguiu os ladrões, entrou no carro deles escondido, agachou e ficou quietinho. Quando chegou na casa dos ladrões, eles estavam conversando e o Pedro saiu do carro: - Qual de vocês vai ficar com o dinheiro? Eles começaram a brigar, falando que cada um deles iria ficar com o dinheiro, é enquanto eles estavam discutindo, Pedro pegou o dinheiro, foi até a delegacia devolveu o dinheiro e falou para os policiais onde os ladrões estavam. A polícia foi atrás deles e os prendeu. Pedro foi para casa dele na casa dele, ele estava deitado na cama, quando o celular começou a tocar, era a dona veia falando que estava com saudade dele. Pedro, pegou suas coisas colocou na mala foi para sua vila, longe de São Paulo e contou pros seus amigos a sua grande aventura. Autor: Luan Gabriel Oliveira Souza
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  • 64. 64 Malasartes e a árvore de dinheiro III Pedro Malasartes pegou o ônibus na rodoviária de sua cidadezinha e desembarcou na rodoviária de São Paulo na Barra Funda. Saindo da Barra funda foi para o Jaraguá, ficou hospedado em uma casa pequena na décima, rua Pedro de Pastrana. Chegando em casa, deixou as malas na sala, foi dormir um pouco, depois acordou e foi se apresentar aos vizinhos. - Boa tarde, me chamo Pedro Malasartes. - Boa tarde Pedro Malasartes, tudo bom com você? - Tudo sim, “ocê “tem um sotaque meio estranho! - Você também Pedro Malasartes. Depois de um bom tempo conversando com a vizinhança, Pedro decidiu passear pelas ruas de São Paulo, foi andando, acabou até chegar no shopping Tietê Plaza, foi ao cinema, tomou sorvete, comeu no restaurante e decidiu voltar para casa. No caminho, avistou um morador de rua e decidiu dar seu golpe. Foi falar com o homem, como quem não queria nada e disse: - Oh moço! “ocê” não sabe da melhor, tem uma árvore de dinheiro ali na esquina. O homem arregalou o olhou e disse assim: - Não acredito nisso não, mas vamos lá ver comigo. -Tá bom, mas ela tá bem pequena, não dá pra ver o dinheiro. - Não estou acreditando em você não, meu senhor - - Pode acreditar moço, sou um homem de palavra - Então vamos lá, pro senhor ver isso agora. Chegando lá tinha uma árvore com umas notas de dois reais falsas, coladas com fita adesiva, o moço disse assim: -Você acha que sou idiota senhor. O homem falou bem bravo. - Não moço, o senhor não acredita em mim, logo eu, Pedro Malasartes, que não minto. Pedro disse isso rindo baixo - Você acha que sou burro é moço, seu burro. - Se você não acredita em mim, vou embora. -Tchau moço. Pedro foi embora com uma cara de bobo e decidiu que queria voltar para sua casa porque estava com saudades de enganar a Dona Veia. Quando chegou abraçou a Dona Veia e fez um plano para enganar o povo de sua cidadezinha. É decidiu nunca mais enganar o povo de São Paulo. Autora: Luiza Medeiros Silva
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  • 66. 66 Dificuldades em São Paulo Depois de desembarcar do ônibus, Pedro perguntou para uma Moça chamada Luiza que estava passando na hora se ela sabia de um bom lugar para ele passar essa noite? - Olha na lapa tem vários lugares, mas acho que lá não é um bom lugar, tem no Sol Nascente, que tal? Pedro balançou a cabeça fazendo o sinal que sim e a Luiza falou: Se você quiser vir metade do caminho comigo tudo bem. - Muito obrigado - Vamos? - Vamos. Pedro entrou no ônibus, pagou o cobrador do ônibus, depois perguntou pra ela: - Dá onde você é? - Eu sou do interior, eu tô meio perdido nesse mundaréu de gente. - Bom, aqui é o Sol Nascente, eu não vou descer aqui. - Muito obrigado moça, tchau. Pedro desceu do ônibus, foi para posto de gasolina pedir informação. - Olá moço, onde fica a décima segunda? - Fica logo ali, só você indo seguindo a pizzaria, vai ter duas entradas, você vai entrar à direita de novo e pronto. - Muito obrigado moço. Pedro saiu de onde ele estava e seguiu por onde o moço falou. Quando chegou na décima segunda, viu que onde pega o ônibus, estava muito cheio, ele decidiu praticar um de seus golpes, ele tinha um microfone na sua mala pegou o microfone e… - Boa tarde, gente eu sou o Pedro vim lá do interior... Quando de repente o celular dele toca - Desculpa gente, vou ter que atender o celular. - Alô, quem é? - Dona veia. - Sou eu, Pedro . - Pedro, onde que “ocê” tá? - Em São Paulo Dona Veia. - Eu acho melhor você voltar, tá todo mundo com saudade de você. - Oh! Dona Véia, vou ver o que faço aqui. Depois que ele desligou o celular voltou a apresentação, mas quando a apresentação terminou, quase ninguém deu dinheiro. Ele foi procurar um hotel, mas não tinha nem um, por isso decidiu voltar para o interior. Pedro viu que não ia dar certo a vida em São Paulo é muito difícil. Então, pegou o ônibus de volta, a viagem foi longa, mas quando ele chegou lá… - Pedro!! - Dona veia Ele recebeu um belo abraço Autora: Maria Luiza Gonçalves da Silva
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  • 68. 68 As peraltices de Malasartes Você está pronto para ver Pedro Malasartes desembarcando em...São Paulo?! Mas ele não está indo para passear …Ele irá aplicar seus golpes, mas tem tanta gente não consegue na rodoviária que ele não consegue dar um passo…Ele anda, anda e dá de cara com um moço, com uma cara de bravo, vestido com uma camiseta escrito “Posso ajudar?”. O homem logo disse: - Olá moço, precisa de ajuda? Pedro resolveu que ia chegar a algum lugar, mas sozinho!!! Foi olhando nos mapas e ao ler achava “cada lugar louco”, “ia ser difícil chegar a algum lugar”. Pedro jogou a toalha, resolveu perguntar às pessoas, pessoa que vem pessoas que vão. Pedro bem confuso, perguntou a uma mocinha que estava sentada em um banco. Ele começou falando que vinha de uma cidadezinha e não conhecia nada absolutamente nada em São Paulo. A moça parecia bem legal, ela se preocupou, ajudou bastante: eles olharam nos mapinhas das estações, a moça, que aliás estava um pouco atrasada, mas perguntou ao Pedro: - Seu Pedro você tem parente aqui em São Paulo? - “Oia” moça, eu tenho uma prima...Que mora num tal de Jaraguá. A moça deu as informações necessárias para chegar lá: - Entendeu seu Pedro? - Na dúvida eu posso ir pedindo informação, “num” é não?! - Claro seu Pedro!!! - Pedro, você tem dinheiro para chegar no Jaraguá? Pedro tinha uns trocadinhos, mas: - Tenho quase nada... - Então, toma aqui R$100, com esse dinheiro o senhor chega lá. A moça se despediu do Pedro. Com muita dificuldade...Pedro conseguiu chegar no Jaraguá! Ele lembra o nome da rua em que sua prima mora: Rua Santo Antônio, número 211. Ele chegou na casa da sua prima e chamou: - Ohhhhhhhh, Claudete ! A prima dele saiu no portão: - Oi Pedro!!!! Que felicidade!!! Não tava te esperando. Ela abriu o portão, eles entraram é conversaram a bom tempão!! Pedro foi tomar um banho, aliás a viagem foi longa e ele estava muito cansado! Após o banho Pedro, deu uma espiadinha pela janela, olhou e viu um casarão!! muito bonito! Nesse exato momento saiu uma moça da casa, com um jeito de bem chatinha, Pedro não vai ficar só olhando, resolveu agir, desceu para falar com ela. - Oi moça, meu nome é Pedro, e o seu? A moça com voz bem enjoada - Meu nome é Stefany, desculpa, mas estou atrasada, bye, bye!!!!! - Espera a senhora gostaria de um jardineiro??? - Acho que meu jardim precisa de uma aparada ...Pode ir, a Juliana irá ajudá-lo, quando eu voltar te pago, ok? --Tá “bão”. Juliana ajudou o Pedro a chegar no jardim, casa era tão grande!! Quando a Juliana se afastou Pedro resolveu dar uma olhada na casa, mas fez besteira, ele estava com o pé na terra e saiu sujando a casa!
  • 69. 69 Bateu a fome, Pedro foi assaltar a geladeira, comeu tudo. Juliana entrou, viu aquela sujeira toda e ficou muito brava: - Pedro que bagunça, vai ter que limpar tudo isso! Vem cá! Pedro deu no pé, saiu correndo! Pedro ficou uma semana na casa dá Claudete, nesse período a prima o levou no Shopping! AHHHH, a história já muito longa, você já pode imaginar né... senhor Pedro no Shopping!! Já tava na hora de Pedro ir embora, ele já tava com saudade de aprontar um monte com a Dona Veia …. Autora: Paloma Nathalia Soares Ferreira
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  • 71. 71 Procurando trabalho Pedro Malasartes desembarcou em São Paulo na rodoviária, ele acabou esbarrando em Maria, Pedro Malasartes falou: - Oi, desculpa eu estou meio perdido. - Oi! Quer ajuda? - Quero sim, você pode me mostrar qual é ônibus que vai pra Pirituba. - Posso sim, eu moro lá. - Que legal! É que eu não sou daqui de São Paulo, vim do interior. - Olha! O ônibus, vamos lá. - Vamos! Eles entraram no ônibus, se sentaram depois de alguns pontos eles desceram. - Muito obrigado, mas qual é seu nome? - Meu nome é Maria e o seu? - O meu nome é Pedro. Você sabe onde fica essa rua? - Sei sim, eu moro nela, com a minha família. - Legal. - É. - Vamos. Então, eles chegaram, Pedro agradeceu Maria, eles se despediram , cada um entrou na sua casa , a família de Pedro tinha uma casa em Pirituba, mas Pedro estava pensando como que ele ia aplicar seus golpes, ele estava com fome e decidiu aplicar um golpe na Maria, ele foi até casa dela e a chamou. _ Mariaaaaaaaaa!!! - Oi, quem é? - É o Pedro. - Pera aí, já estou indo. - Maria será que você podia arrumar algum serviço pra mim? - Olha Pedro aqui está muito difícil de arrumar emprego, mas aqui tem um mercado, eu trabalho lá, acho que consigo arrumar um trabalho pra você! - Ah! Tá bom. - Vamos lá, você vai ver como e você já conversa com o patrão. - Tá bom, vamos. Então Pedro e Maria, chegaram ao mercado, Pedro e o patrão conversaram por muito tempo, até que o patrão resolveu dar um serviço pro Pedro, ele ia trabalhar no caixa do mercado o salário ia ser de R$1000, Pedro agradeceu pelo serviço e aceitou o trabalho. No outro dia ... Pedro acordou, foi até o mercado, chegando lá colocou o uniforme, Pedro teve um pouco de dificuldade, mas ele teve ajuda. Depois de alguns dias de trabalho Pedro começou a trapacear as pessoas, pegava metade do troco e, o dinheiro que era pra ir pro caixa, pegava também. O patrão descobriu, demitiu o Pedro e a Maria se prejudicou por causa do Pedro. Pedro fez sua mala e volto pra sua cidade, pois Dona Veia estava com saudades de Pedro. Autora: Sofia do Carmo Santana
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  • 73. 73 A Descoberta Pedro desembarcou na Rodoviária Do Tietê, em São Paulo. Ele ficou perdido no mundaréu de pessoas que tem na rodoviária, pessoas esperando seus parentes ou amigos, que chegam das viagens ou que vão viajar. Mas, Pedro não estava esperando ninguém, pediu informações para sair da rodoviária e conseguiu, depois de muito tempo. Ele viu uma mulher muito bonita foi até ela e falou: - Oi, tudo bem com a senhorita? - Tudo bem sim, quem é o senhor? Ele pensou que poderia aplicar um dos seus golpes naquela moça e disse: - Eu me chamo Pedro Malasartes e estou procurando pelos meus primos que não apareceram! - Sério! Pedro não acreditou que a moça estava caindo no seu golpe, mas ele ainda não sabia qual era o nome da mulher e perguntou: - Qual é seu nome? - Meu nome é Jasmine. - Nossa que nome mais lindo, queria que o meu fosse melhor do que Pedro. - Eu acho que Pedro é bem mais bonito, porque era um apóstolo de Jesus. Pedro achava que aquela mulher era muito esperta, vaidosa, por isso ele trocou de assunto: - Você poderia me levar para algum lugar? - Claro, será um prazer! Ela o levou para a casa dela e mostrou o quarto de hóspedes. Pedro se acomodou e dormiu até de manhã. Ele acordou morrendo de fome! - Oi como foi a sua estadia aqui em São Paulo? - Foi ótima! - Que bom, você quer ir dar um passeio no pico do Jaraguá! - Sério que legal, vamos! Eles foram ao Pico, mas Pedro percebeu que aquela mulher cai muito rápido no seu golpe, pensou que talvez ela soubesse, fico meio preocupado, pensou em falar com a mulher, dizer tudo e assim o fez. A Jasmine ficou paralisada, pois estava começando a ter um afeto pelo Pedro que também estava tendo um afeto por ela! Então ela decidiu contar a ele o que sentia: - Pedro!! - Sim. - Eu acho que estou gostando de você!! - Sério eu também! Você que namorar comigo? - SIM!! Assim, Pedro desistiu do golpe e viveram felizes.... Autora: Tália Lima Da Silva
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  • 75. 75 Pedro e os vizinhos Pedro foi para São Paulo, mas não conhecia ninguém na cidade. Pedro desceu do ônibus, viu aquelas pessoas e não estava entendendo nada. Não conhecia ninguém, mas acabou se virando, ele conseguiu alugar uma casa bem pequena, os vizinhos dele eram muitos chatos. Malasartes era esperto demais, mas os vizinhos não sabiam, todos os dias eles arrumavam um jeito de prejudicar Malasartes, qualquer coisa eles chamavam a polícia para Pedro. Os vizinhos não gostavam dele porque ele era da roça, eles tinham preconceito. Em uma noite Pedro ouviu os vizinhos falando dele que ia prejudicá-lo muito, queriam mandá- lo de volta pra roça, só que ele era esperto. Os dias passavam e nada dos vizinhos aprontarem. Em um belo dia, o vizinho foi falar com Pedro: - Oh de casa. - Já vou. - Oi senhor. - Se você continuar fazendo barulho, eu vou chamar a polícia, entendido. Malasartes fico sem entender nada e se perguntou: - Mas, que barulho eu faço? Pedro não fazia nenhum barulho. No dia seguinte, de manhã a polícia foi atrás do Pedro. - Bom dia! - Você é Pedro Malasartes? - Por que vocês estão aqui? - Recebemos uma reclamação dos seus vizinhos de barulho. - Eu não faço nenhum barulho. - Vamos direto ao ponto, se você continuar fazendo barulho, vamos fazer boletim de ocorrência. - Tá bom. Numa noite, Pedro ouviu os vizinhos falando que iam fazê-lo voltar na roça, mas Pedro que não é bobo, pegou um gravador, começou a gravar os vizinhos planejando a maldade. No outro dia, Pedro foi na casa do vizinho e falou: - Oh de casa. - Já vai! - Eu gravei você falando que ia fazer eu voltar na roça? - Nossa! - Se você continuar fazendo essas coisas, eu vou levar o áudio para polícia. - Por favor! não fala pra polícia - Tá bom, então me dá um pouco de dinheiro que eu não falo pra ninguém. - Tá bom, mas não fala para ninguém. Então, Pedro voltou para onde ele morava, na roça, com muito dinheiro. Autor: Victor Ribeiro de Santana
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  • 77. 77 O interesseiro Pedro desembarcou do ônibus e sentou em um banco, onde tinha um senhor é diz: - Olá meu bom “sinhô”! - O homem olhou de canto, com cara de bravo. - Esse aí, eu vou enganar “faci”, “faci”. Pedro se levanta, procura um banheiro, pega dentro da mala um óculos escuro, um casaco, sentou novamente ao lado do senhor e perguntou: - Você aguarda alguém? Dessa vez ele olhou ainda bravo e respondeu: - Sim minha filha. Ele tinha uma cara de deboche enquanto dizia - Moço, sabe é “difici” “se” “famosu”. A expressão dele muda, na hora. - O senhor é famoso?! - Sô, sô sim… - Por que o senhor está com essas roupas esfarrapadas? - Eu tava aqui com duas malas... - Tá, por que você só está com uma de suas bagagens? - Eu vinha “di” avião, mas fui assaltado e levaram minha mala e deixaram só essa mala reserva. - Agora você vai para onde? - “Oia” meu “sinhô” eu “num” sei não, perdi meu voo para a Califórnia. - Nossa! Você sabe falar inglês! - Sim, sei sim. - Ótimo que você saiba falar outras línguas! Mas vem cá qual é seu nome? - Meu nome é Pedro, Pedro Malasartes! - Prazer Pedro! Meu nome é Marcello! - É um “prazê” seu Marcello! - Bom Pedro, eu não sou de fazer isso, mas você pode ficar um tempo na minha casa! - É verdade isso? - É sim, Pedro! - Não disse que esse aí seria fácil de enganar. Depois de duas horas e meia a filha do Marcello chegou e todos foram embora. As semanas passaram e as únicas notícias que se tinham de Pedro é que ele tava sempre saindo para comprar roupas, entre outras coisas… - Seu Marcello, eu tô precisando de dinheiro… - Mas para que Pedro? Você já comprou tantas coisas… Já tem duas malas a mais! - Ah! Seu Marcello eu preciso comprar minha passagem de volta para casa. - Ok Pedro, toma vinte reais! - Mas só… - Verdade, vinte não dá para nada, toma sessenta reais! - Mas só… - Tá, pegue então mil reais! Depois dessa conversa um tanto estressante Marcello decidiu pesquisar quanto ficaria a passagem de ônibus que Pedro queria, acabou dando mil e quinhentos reais para Pedro. - Seu Marcello, cheguei! - Que bom Pedro queria lhe fazer uma pergunta! - Faça!! - Você trabalha com o que para ser famoso? - Eu não sou “famosu” não. - - Mas você disse que era! - É só! na minha terrinha ‘’natar’’ eu sô ‘’famosu’’ em aprontar, ‘’homi’’ interesseiro que nem o senhor merece é uma lição! - M-m-m-m.
  • 78. 78 E lá se foi Pedro, pegou um táxi que Marcello pagou até a rodoviária. - Um dia eu vou voltar para São Paulo e aprontar mais uma das travessuras... Autora: Yasmim Amaral Da Silva.
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  • 80. 80 Referências Bibliográficas LEMOS, Maria Teresa Toríbio Brittes, MORAES, Nilson Alves de (Org.).Memória e construções de identidades. Rio de Janeiro: Viveiro do Castro Editora LTDA, 2001.
  • 81. 81 Autores e histórias Autores Alany Joelma Pereira Alves dos Santos...................................................................................................................05 Alice Aguiar Costa...................................................................................................................................................32 Ana Kelly Lima Ferreira..........................................................................................................................................34 Beatriz Soares Camargo...........................................................................................................................................36 Bruna Vitoria Lima Silva.........................................................................................................................................38 Bruno Ramos de Lima.............................................................................................................................................40 Camilly Alves de Santana........................................................................................................................................07 Cecília Ribeiro Pires de Almeida.............................................................................................................................43 Daniel Ribeiro de Araújo.........................................................................................................................................09 Gabriel dos Santos Martins Oliveira........................................................................................................................45 Gabriella Rodrigues Fernandes................................................................................................................................10 Geovanna dos Santos Freitas...................................................................................................................................47 Helena dos Santos Pessoa........................................................................................................................................12 Henrique Jose Marques Pinheiro.............................................................................................................................49 José Ailton Alves Veloso Junior..............................................................................................................................14 Júlia de Moraes........................................................................................................................................................16 Júlia Rodrigues Cordeiro Silva................................................................................................................................18 Júlia Souza Matioli..................................................................................................................................................51 Kaique França Batista..............................................................................................................................................53 Kauan Jesus.............................................................................................................................................................55 Laura Marques dos Santos.......................................................................................................................................58 Leonardo Martins....................................................................................................................................................60 Luan Gabriel Oliveira Souza...................................................................................................................................62 Luan Rodrigues de Araújo.......................................................................................................................................21 Luiza Medeiros Silva...............................................................................................................................................64 Maria Luiza Gonçalves da Silva..............................................................................................................................66 Mariana Melo Lisboa...............................................................................................................................................23 Mateus Costa Venceslau..........................................................................................................................................25 Mykael Vinicius Nunes Castro................................................................................................................................27 Natália Keny carneiro de Sousa...............................................................................................................................29 Paloma Nathalia Soares Ferreira..............................................................................................................................69 Sofia do Carmo Santana...........................................................................................................................................71 Tália Lima Da Silva.................................................................................................................................................73 Victor Ribeiro de Santana .......................................................................................................................................75 Yasmim Amaral Da Silva........................................................................................................................................77